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História Marcas - Braço das cossegas


Escrita por: kauane498

Notas do Autor


Oieeeeeeeeeeeee meus leitores maravilhosos💕
QUANTO TEMPO!!!!!!!!!!!!!
Espero que vocês gostem do capítulo.
Esse é NARRADO pelo SIMÓN💗💗💗
Não se esqueçam de comentar😉
E muito obrigada aos comentários e favoritos do último capítulo, amo vocês💗
Eu sei que o título ficou meio bobo, mas eu achei tão bonitinho que resolvi colocar😄
Bjs e até😘

Capítulo 13 - Braço das cossegas


     Já estava cansado daquilo, suspirou e continuou a preparar o café para seu chefe.

     Trabalhava naquela empresa a exatamente três meses e já não suportava mais acordar cedo em uma segunda de manhã, odiava segundas, principalmente pela manhã.

     Ele não queria ser um secretário, nunca quis, mas ele queria trabalhar pra tomar um rumo na vida.

     Não que ele realmente precisasse do emprego, seu pai era dono de uma das maiores empresas dos Estados Unidos, e já havia deixado bem claro que não queria o próprio filho trabalhando de secretário.

     Mas ele gostava da sensação de ter o próprio trabalho, é aquela mesma sensação que uma criança tem ao ir para a escola sozinha pela primeira vez, era liberdade e responsabilidade, como se o mundo estivesse em suas mãos, não estava, mas ele gostava de acreditar que sim.

     — É normal o café estar transbordando? — ouviu uma voz risonha ao seu lado.

     Olhou para a máquina de espresso em sua frente e viu que o café já estava pingando no chão.

     Se apressou em desligar a máquina e pegar um pano. Quando viu que havia limpado boa parte olhou para o lado e viu que ela continuava ali, o observando.

     — Nossa Delfina, você é uma ótima amiga, nem para me ajudar.

     — Desculpe, mas era você quem estava perdido em pensamentos e não eu — Delfina era a filha do chefe, ela não era mesquinha como ele achou que fosse assim que pôs os olhos nela a três meses atrás, ela era diferente, como se não fizesse parte daquele mundo de pessoas fúteis.

     — Você me parece muito feliz para uma pessoa que se casou com alguém que não ama — ela havia se casado no sábado, pelo menos foi o que ele ficou sabendo. Ela não gostava do tal noivo, ela gostava mesmo era do Pedro, um baterista legal de uma banda legal.

     — Estou feliz desse jeito porque... Eu não me casei — ela disse animada o fazendo arregalar os olhos — Na realidade foi uma confusão, você deveria saber, saiu na maioria dos sites de fofoca — ela revirou os olhos —meus pais não queriam me deixar ficar com o Pedro mas eu e Gastón não nos amamos, não da forma que deveríamos. Meu pai acabou aceitando que eu ficasse com o Pedro com a condição de que ele tomasse jeito na vida, jeito na vida ele quer dizer o Pedro largar a banda — ela soltou um suspiro — mas isso a gente resolve com o tempo. Eu estou preocupada mesmo é com o Gastón, o  pai dele o expulsou de casa, eu não quero que ele fique mal entende? Eu falei com ele ontem e ele me disse que estava na casa de uma amiga. Sabe, ele já me falou dessa amiga algumas vezes e eu tenho quase certeza que ele gosta dela, os olhos dele brilham e ele fica com um sorriso bobo só de pronunciar o nome dela, assim como eu quando estou com o Pedro — agora era ela quem sorria como boba e tinha os olhos brilhando. Simón se limitou a revirar os olhos para ela, sua vida amorosa não estava das melhores, sendo assim, não gostava de ouvir a dos outros — Ele ainda não percebeu, mas ele gosta dela, ele só precisa de um empurrãozinho, e ele já me ajudou tanto que talvez eu posso dar esse empurrãozinho, adoro juntar casais — ela o olhou por um tempo — Falando em casais, eu acho que você precisa de um namorada sabe, você é tão sozin...

     — Eu fico feliz por você Delf — ele disse sincero, a interrompendo antes que ela continuasse a falar — mas eu acho que você deveria parar de se importar com a vida amorosa dos outros e cuidar da sua.

     — E eu acho que você deveria parar com esses achismos todos e preparar outro café, porque daqui a pouco meu pai vem aqui perguntar o que aconteceu.

     — Chata.

     — Otário — ela sorriu e o deixou ali, pensando que deveria agradecer por sua vida tranquila. Casamento arranjado com certeza não era pra ele.

     Colocou mais uma xícara na máquina de expressos e esperou até que o café ficasse pronto, mas dessa vez ele não deixou transbordar.

                                                     ⚫⚫⚫

     Estava chegando no campus da universidade com seus inseparáveis patins e a mochila em um dos ombros.

     Quando se aproximou viu a cena a que era submetido todos os dias úteis da semana, ela estava lá mas beijando outro cara.

     Sempre amou Luna, eram amigos de infância mas por algum motivo o tempo os separou e ela começou a namorar Matteo Balsano, o cara mais metido do universo.

     Suspirou e se sentou em um dos bancos enquanto retirava os patins e colocava os tênis.

     Estava cansado, foi um dia puxado, havia feito mais cafés do que o esperado e atendeu mais ligações do que já havia atendido em uma semana inteira e ainda teve que ouvir Delfina fazendo planos para o futuro.

     Pensando bem, estava tão casando que já havia se arrependido de não ter ido para a universidade de carro, só de pensar que teria que voltar para casa movimentando as pernas o deixava indisposto.

     Levantou-se e se encaminhou até um chafariz que tinha ali perto, ficar observando o próprio reflexo era bem melhor do que olhar Luna aos beijos com Matteo.

     Sentiu pequenas e macias mãos rodearem seus olhos, já imaginando quem seria, sorriu.

     — Eu sei que é você Nina — sentiu as mãos se afastarem.

     — Como é que você sabe? Eu nem falei nada?

     Ela estava indignada, o que só o fazia rir mais.

     — Será que é porque eu reconheço o toque dessas pequenas mãos? — pegou as mãos dela entre as suas e ela corou, ele adorava isso nela, é como se ela não conseguisse prender os sentimentos dentro de sí.

     — Sua resposta não me convenceu — ela disse toda envergonhada enquanto retirava as mãos das dele.

     — É impressão minha ou você está mais feliz que o normal? — mudou de assunto para deixa-la mais avontade.

     — É, aconteceram umas coisas aí — ela olhava para os lados para tentar disfarçar o sorriso que nascia no rosto.

     — E esse sorriso? Senhorita Simonetti trate de me explicar isso direitinho — ela balançou a cabeça em negação com um sorriso maroto no rosto — você não vai me falar? — perguntou com falsa indignação e ela novamente negou com movimentos curtos e rápidos de cabeça — Eu acho que vou ter que pedir ajuda para o "braço da cossegas", me desculpe Nina mas você não me deixou opção.

     — Você não vai fazer o que eu tô pensando né? — ela estava alarmada.

     — Acho melhor você correr Simonetti, o braço das cossegas despertou — fez uma voz grossa e uns movimentos estranhos com o braço.

     Ela correu, correu como se realmente tivesse correndo de um monstro, ele corria atrás e dava altas risadas a cada grito que ela dava quando ele chegava perto demais, todo o campus os olhavam, mas ele não ligava, nunca ligou para opinião dos outros.

     Ele não sabia dizer como e nem quando aquele laço de amizade com Nina Simonetti surgiu, ele só sabia que queria que durasse para sempre, para todo o sempre.

    


Notas Finais


E aí, o que acharam?
Bom? médio? Ruim?
Me respondam nos comentários meus amores.
Me desculpem os erros😅
Bjs e até😘


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