1. Spirit Fanfics >
  2. Marcas >
  3. Declarações em meio a... Entregador de comida japonesa?

História Marcas - Declarações em meio a... Entregador de comida japonesa?


Escrita por: kauane498

Notas do Autor


Oieeeeeeeeeeeee povo lindo💚
Sei que demorei muito para atualizar a fic, mas, eu estava em última semana de aulas e últimas provas.
Me desculpem😥
Mas, eu tenho uma notícia boa, ESTOU DE FÉRIAS🙌🙌🙌
Ou seja, capítulos serão atualizados com mais frequência. Ebaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa💚
Muito obrigada pelos comentários e favoritos do capítulo anterior, isso me incentiva muito💚
Espero que gostem do capítulo meus amores, bjs e até😘

Capítulo 18 - Declarações em meio a... Entregador de comida japonesa?


     Eu costumo pensar que quando duas almas se afastam, por mais longe que uma estiver da outra... Elas nunca se separam, nunca põe um fim.

É tudo muito complexo, enquanto você ainda pensar na sua outra metade, enquanto você ainda se lembrar qual era a música preferida dela, ou o jeito louco que ela dançava, você nunca vai se separar dela.

Mas não se iluda, não é como nos filmes que o mocinho vai embora mas no final eles voltam a se encontrar e vivem felizes para sempre.


É diferente, se você tiver sorte, talvez, eu disse talvez, vocês consigam se encontrar novamente no final.

Mas, caso não, não precisa ficar preocupado pois vocês estarão sempre juntos, não fisicamente, corpo a corpo, mas sim, de um jeito sentimental, alma a alma, pensamento a pensamento.

Era nisso que Nina acreditava fielmente, ela sabia que eles poderiam nunca mais se encontrar, mas tinha consciência de que ele nunca foi realmente embora.

Ele ainda estava ali, em cada memória, em cada parte de seu coração.

Ela se lembrava dele quando sentia o cheiro amadeirado de alguém que passava por ela na rua, era o mesmo cheiro de um jeito diferente, em um corpo diferente.

Ela se lembrava dele quando via os cabelos castanhos-claros de uma pessoa qualquer de seu colégio.

Ela se lembrava dele até mesmo quando ía observar o sol se juntando ao mar na hora de se por.


 Ela tinha inveja do sol, que mesmo ficando afastado do mar por tanto tempo, tinha a certeza que no final do dia voltariam a se encontrar.

Gastón com certeza era o sol e ela era o mar.

Um solitário e infeliz... Mar.

Foram esses pensamentos que passaram pela cabeça dela quando sua boca entrou em contato com a de Gastón.

Era tudo muito surreal.

Não que ela nunca houvesse beijado, mas era diferente, ela estava beijando o Gastón, BEIJANDO O GASTÓN.

Era bem melhor do que ela havia imaginado, do que ela havia sonhado, os lábios dele eram tão macios, sem contar nas sensações que eles proporcionavam a ela.

Não queria nunca que aquele contato acabasse, tinha medo que estivesse sonhando, se estivesse, por mais clichê que fosse, não queria acordar.

Mas o ar se fez necessário entre os dois, eles separam os lábios que estavam em contato até então, da forma mais lenta possível.

Nina estava atordoada ainda, não sabia o que falar, não sabia como agir.

— Eu amo você Nina Simonetti, amo, de todas as formas e jeitos possíveis, eu te amo e nunca vou me cansar de dizer isso — ele respirou fundo e abriu os olhos dando a ela uma visão melhor de seus olhos marejados — e só para deixar claro, você é o meu passado, o meu presente e o meu futuro, então não se ache inferior e menos digna, pra falar a verdade, eu quem não sou digno de você.

Ouvir aquilo foi tudo que ela sempre quis, o ouvir dizer que a amava, e por incrível que pareça foi do jeito que ela imaginou, que ela desejou, como se ele soubesse exatamente o que ela queria ouvir, o que ela precisava ouvir.

Antes que ela pudesse continuar com os pensamentos sobre tudo que estava ouvindo, ela sentiu seus lábios sendo puxados pelo dele novamente.

Era como se estivessem se beijando pela primeira vez, sentindo aquelas sensações pela primeira vez.

Quando se separaram novamente daquele choque entre lábios, um sorriso bobo tomou conta dos lábios dos dois.

Mas logo a razão voltou como um balde de água fria para Nina, ela se afastou abruptamente dele.

— Por que fez isso? — ela tocou os próprios lábios com as pontas dos dedos, como se para afirmar sua pergunta.

— Porque... — ele pareceu pensar por um tempo — porque eu amo você, eu amo cada parte sua, e é isso que as pessoas fazem quando amam, demonstram, e esse foi o jeito que eu achei de mostrar que te amo Nina Simonetti, eu Gastón Perida estou completamente apaixonado por você.

— E você descobriu isso do nada, de uma hora para outra? — ela ainda parecia desconfiada, afinal, quem não ficaria? o cara que ela amou a vida inteira, o cara que ela ainda amava estava em sua frente se declarando, não parecia real.

— Não. Pra falar a verdade, eu acho que já sabia desde o começo, mas me negava a acreditar — ele olhou nos olhos dela e tornou a se aproximar — Nina, me perdoa, me perdoa por tudo que eu já tenha te falado um dia, me perdoa pelas vezes que eu fui um imbecil — ele levantou a mão para tocar o rosto dela — e principalmente, me perdoa pelos anos que você passou sofrendo ao meu lado, com um amor que você achava não ser correspondido, um amor que eu me negava a compartilhar com você. 

A cabeça dela começou a trabalhar de forma rápida e inteligente. Como ele poderia saber que a fez sofrer? Ela nunca falou isso para ninguém.

— Gastón, como você sabe que eu gostava de você na adolescência? — ela tornou a se afastar, uma ideia passou por sua cabeça mas se recusava a acreditar que ele houvesse invadido sua privacidade desse jeito.

— Eu... Eu...

Enquanto ele pensava no que iria falar, ela voltou a se afastar e foi direto para o criado mudo que tinha ao lado de sua cama.

Abriu a primeira gaveta e revirou, vendo que não acharia, se virou novamente para ele.

— Você mexeu nas minhas coisas? Você invadiu a minha privacidade? Como pôde? — sob o olhar magoado que ela o lançava, ele respirou fundo e começou a falar.

— Eu não queria, eu só vim pegar o esparadrapo que você pediu e a ví, ela estava endereçada a mim, achei que não tivesse problemas.

Ela se sentou na ponta de sua cama, deu um sorriso triste e deixou as lágrimas caírem.

— Você deve estar me achando uma idiota agora, não é mesmo? — ela passou as mãos pelo rosto tentando espantar as lágrimas que haviam trilhado um caminho ali.

Com todo cuidado para não assusta-la, ele se aproximou e se ajoelhou frente a ela, pegou em uma das mãos dela, e com a mão livre ergueu o rosto dela que observava o chão até então.

— Sim, você é uma idiota, uma grande imbecil por ter continuado ao meu lado mesmo depois de tudo, mesmo depois de eu já ter provado que não merecia o seu amor.

— Não é assim que as coisas funcionam Gastón, eu não poderia simplesmente desgostar de você, eu nem sei se isso é possível.

— Eu nunca me cansarei de te pedir desculpas, todos os dias se for necessário, Nina...

— Gastón, eu não quero que você se esforce para me amar da mesma forma que eu te amo, eu não quero isso, eu quero um amor de verdade. Eu sei que você me ama, mas também sei que não é da mesma forma que eu te amo. Eu não vou mentir para você e dizer que eu posso muito bem deixar de te amar, é impossível, e acredite, eu já tentei, eu só quero que você saiba que eu não te forçaria a nada, eu nem tenho esse direito — ela sorriu por entre as lágrimas — mas saiba, eu não quero perder sua amizade por conta disso. Promete que vai continuar meu amigo?

Ela parecia desesperada com a idéia de nunca mais te-lo por perto, era assustador só de pensar.

— Me perdoe Nina mas eu não vou continuar seu amigo, eu não quero ser apenas o cara com quem você irá falar quando arrumar um namorado ou uma nova amiga. Eu quero ser o cara que te compra flores e que te leva para jantares românticos. Eu quero ser o cara que vai ter o prazer de acordar ao seu lado todos os dias, que vai poder dizer eu te amo de dia, de tarde e de noite. Você está muito errada quando diz que eu não te amo, porque... Eu te amo sim Nina Simonetti, do jeitinho que você quer. — ela o olhou assustada por tudo que ele falava — ou você acha que é normal eu sentir ciúmes de você a todo momento, a todo minuto? Vamos oficializar isso agora mesmo — ele respirou fundo — Nina, você aceita ser a minha namorada? Você aceita ser a futura senhora Perida? Você aceita ser a mãe dos meus futuros filhos?

Ela estava estática, uma mão foi levada a boca em sinal de choque.

Aquilo não poderia estar acontecendo, aquilo não poderia estar acontecendo.

— E então? — ele parecia apreensivo, talvez por medo de ser tarde demais.

— Você tem certeza disso? — ela questionou em um sussurro.

— Certeza do que? Que eu te amo ou de que quero você ao meu lado pelo resto da minha vida? — ela deu um leve sorriso de canto.


 Sim, aquilo estava realmente acontecendo.

— Bem, eu... — foi impedida de falar pela campainha que tocou, franziu o cenho, não estava esperando ninguém.

— Apenas ignore Ok? — ele parecia ansioso pela resposta dela — só me diga se aceita ou não.

— Ok, eu ace...

A campainha tocou novamente, mas dessa vez não parou, como se a pessoa que estivesse do outro lado estivesse a tocando sem parar.

— Não saia daqui, eu já volto — ele levantou-se e se colocou para fora do quarto praguejando alguns nomes que ela preferia não repetir.

Sua cabeça dava voltas e mais voltas, tentando digerir tudo que estava acontecendo, tudo que foi falado.

— Voltei, era só a comida que eu havia pedido — ele entrou no quarto e ficou perto da porta — eu sei que o clima foi totalmente quebrado pelo entregador de comida japonesa — ela riu, o fazendo dar uma leve e contagiante risada — mas será que você poderia me dar sua resposta?

— Eu... Eu... Você ainda acha que eu diria não? — ele levou aquilo como um sim e deu um sorriso que para ela poderia iluminar todas as galáxias existentes no universo.

— Vou levar isso como um sim, senhorita — se aproximou dela, colocou as mãos uma de cada lado do corpo dela que se encontrava ainda sentado na cama e tomou novamente os lábios dela para sí.

Ela nunca se cansaria, o torpor que a tomava cada vez que seus lábios entravam em choque era inebriante, viciante.

Levou as mãos para os cabelos castanhos dele e deixou que se enterrassem naquela maciez. Puxou-o mais para perto como se pudesse fundir o seu corpo ao dele.

Quando o ar se fez novamente necessário, eles se separaram mas permaneceram com a proximidade.

— Eu acho que agora você pode ligar para aquele seu amigo Simón — ele disse em um sussurro tentando recuperar o ar.

— Ligar para o Simón? Por que? — ela parecia confusa, e realmente estava.

— Você precisa dizer a ele que agora você não precisa mais dele — ele fechou os olhos e roçou o nariz na bochecha macia dela — agora você tem um namorado.

— Isso é sério?

— Muito sério, ele precisa saber que agora você é minha, só minha.

— Você não acha que está muito possessivo? Isso não é uma competição Gastón — ela tentou manter o controle mas era quase impossível quando ele distribuía carícias por todo o seu rosto.

 — Geralmente eu sou com o que é meu, e a partir de agora senhorita Simonetti, você é minha, só minha.


Notas Finais


Me desculpem os erros😄
Comentem😉


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...