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História Marcas - Algo maior para amar


Escrita por: kauane498

Notas do Autor


Oieeeeeeeeeeeee gente linda do meu core💗
Demorei mas cheguei 😸
Eu agradeço muito aos comentários e favoritos do capítulo anterior, sério, vocês são demais😍
Eu queria conversar um negócio com vocês. É o seguinte, desde o começo da fic eu tinha planos de juntar o Tomás com a Jazmin, mas a minha irmã tá igual loca dizendo que shippa a Jazmin e o Simón. Eu queria muito a opinião de vocês, qual casal vocês preferem? Me respondammmm 💗
Bom capítulo, bjs e até 😘

Capítulo 21 - Algo maior para amar


     Encarou a loira ao seu lado que se mantinha concentrada no celular e suspirou cansado.

Quando aceitou aquela idéia de encontro arranjado, ou encontro de casais como Delfina mesmo gostava de chamar, não imaginou que seria tão entediante.

Só havia aceitado aquilo porque precisava tirar uma certa mexicana da cabeça, imaginou que quando estivesse com outra pessoa ao seu lado, conversando sobre coisas do dia a dia e se divertindo, Luna nem passaria pela sua cabeça, mas era difícil quando a companheira que haviam escolhido para lhe fazer companhia mal lhe dava atenção.

Percebeu que o tal Tomás não tirava os olhos dela também, ele parecia o tipo de cara que Simón não gostaria como amizade.

Passou os olhos na mesa onde viu todos felizes e concentrados em suas próprias conversas. Sorriu ao ver como a amiga estava feliz, era toda sorrisos para o tal Gastón. Sabia que um dia os dois se assumiriam.

Delfina não se encontrava muito diferente, apaixonada e feliz. Aquilo o fazia se perguntar como seria ter um amor correspondido.

— Eles parecem felizes não é? — saiu de seus desvaneios pela voz da garota com cabelos ruivos e nariz arrebitado que estava ao seu lado.

Já havia se esquecido que ela estava ali, no início ela estava de um lado de Âmbar e ele do outro, mas ele começou a brincar com Arthur e âmbar não gostou muito de ficar no meio daquelas risadas de criança e resolveu pedir para que ele trocasse de lugar, assim ela poderia mexer no celular em paz.

— Éh... Realmente parecem — ela o lançou um sorriso singelo enquanto o pequeno Art em seu colo resmungava em meio ao sono.

— Você não me parece tão feliz quanto eles — ela o olhou curiosa e logo sorriu — me desculpe por ser indiscreta dessa forma, as pessoas falam que eu não consigo segurar as palavras na boca. E realmente não consigo.

Ele riu, achou engraçado a sinceridade dela. Deu de ombros e falou:

— Talvez tenha um garota que está tirando o meu sono a um bom tempo e digamos que isso não me deixa muito feliz.

— Amor não correspondido, não é? — depois de um tempo avaliando se deveria falar ou não, concordou com a cabeça, que mal teria? Estava precisando mesmo se abrir um pouco — sei bem como é isso. Mas, se serve de consolo, um dia passa, não o amor, é lógico, mas um dia você aprende a viver com isso e acha algo maior para amar. Quando isso acontecer você vai achar que nunca amou essa garota de fato, mas na verdade você apenas vai ter superado, achado algo maior para amar. Eu achei o Art, e se para estar onde eu estou eu tivesse que passar por tudo de novo — ela olhou para um ponto fixo na parede atrás dele e deu um longo suspiro — eu passaria, choraria de novo, sofreria de novo.

— Mas está demorando demais entende? Já era para mim ter superado, eu gosto dessa garota desde... Faz tanto tempo que eu gosto dela que não consigo me lembrar de uma época que ela não estivesse em meus pensamentos.

— Posso te contar um segredo? Isso realmente leva tempo, bastante tempo, você precisa entender que ainda não achou a pessoa que você vai amar mais, você ainda não encontrou o seu "algo maior". Quando você encontrar você vai saber, aí é só felicidade.

O sorriso dela era tão contagiante que ele não pôde evitar rir junto.

— Foi incrível ter essa conversa com você Jazmin. Prometo que quando eu encontrar o meu algo maior, você será a primeira a saber.

— Eu vou cobrar.

Apenas concordou com a cabeça enquanto voltava seu olhar para o tal Tomás que se encontrava mexendo no celular.

— Parece que nós fomos trocados por aparelhos eletrônicos — olhou para ela que voltou seu olhar para Tomás e logo depois para Âmbar.

— Eu percebi isso a um tempo, mas prefiro acreditar que ele deve estar procurando algum tipo de restaurante para me levar no próximo sábado — ela disse em forma de segredo o que arrancou algumas gargalhadas da parte dele.

— Duvido muito mas se você quer se iludir dessa forma — ela soltou uma risada e quando Art se mexeu em seu colo, reclamando pelo barulho, ela o ninou brevemente enquanto ele voltava a ficar quieto.

— Bem gente — Delfina se levantou enquanto Pedro fazia o mesmo e encarava todos que estavam a mesa — como vocês sabem, eu e o Pedro vamos nos casar — ela sorriu o que levou todos a mesa baterem palmas em direção ao casal — nós reunimos todos vocês aqui porque gostaríamos de convida-los para serem nossos padrinhos e madrinhas de casamento.

Depois disso, Simón não entendeu mais nada. As garotas da mesa começaram a gritar animadas e ir em direção a Delf para um abraço.

— Até eu? — Tomás que até então estava calado se pronunciou.

— Sim. Até você, quero todos lá, e eu já te conheço a um bom tempo Tomás. Você foi até no meu casamento falso com o Gastón. E você também Nina, já á considero uma amiga — Nina sorriu comovida em direção a Delf e se levantou para abraça-la.

— Bem, já que estão todos informados, o par de vocês será esses mesmos — Simón olhou para Âmbar que também o encarava.

— Então nós vamos ser padrinhos de casamento juntos? — assentiu com a cabeça — pois bem, precisaremos nos conhecer melhor se quisermos aparentar um bom par.

— Isso só será possível se você largar o celular — alfinetou ele vendo a face dela se tornar rubra rapidamente, mas não de vergonha e sim de raiva.

— Que audácia — ela continuou o olhando enraivecida enquanto jogou os cabelos para trás com uma das mãos — eu sou Âmbar Smith, não recebo ordens.

— Acontece que para mim o seu sobrenome não tem importância alguma — agora era ele quem se encontrava com raiva, como pode uma garota ser tão cheia de sí dessa forma?

— Ok. Nós precisaremos nos aturar, principalmente no ensaio do casamento. Mas já vou adiantando. Eu não gostei de você — ela deixou o dedo em riste em frente a face dele.

— É recíproco — lhe sorriu falsamente, ela fez o mesmo e se levantou da cadeira e se dirigiu a Delfina dando alguma desculpa para ir embora, sorriu em direção a Jazmin e se foi.

Percebeu então que algumas pessoas também já se despediam, deixando na mesa só Nina e Gastón que conversavam com Delfina e Pedro provavelmente questões do casamento.

Voltou seu olhar para o lado e percebeu que Jazmin conversava com o tal Tomás.

— Você não pode dar pizza para ele a essa hora! Já está tarde e faz mal — ela dizia para o garoto que tinha uma pizza levantada em direção ao pequeno Art que já estava acordado e todo feliz com a possibilidade de comer pizza.

— Ah qual é — Tomás a olhou com puro divertimento — deixa ele ser feliz. É sábado, ninguém segue regras no sábado.

— Mas eu sigo, e meu filho também — ela o olhou severa o que arrancou um pequeno sorriso de Simón, ele tinha em mente que ainda iria rolar alguma coisa entre os dois que pareciam tão diferentes.

— Tá bom garotão, quer vir no colo do titio aqui? Eu te dou pizza — Art pensou por um momento, olhou para mãe, olhou para Tomás, como se estivesse com medo de ir ao colo de um estranho.

— Mamãe, eu posso ir? — ele falou com sua voz rouquinha o que comoveu até mesmo Simón.

— Eu não acredito que eu vou dizer isso — ela sussurrou para sí mesma, mas como Tomás e Simón estavam do lado, ouviram e soltaram pequenos sorrisos — pode, vai comer pizza mas se você passar mal depois, não diga que eu não avisei.

O menino deixou um beijo estalado na bochecha da mãe o que tirou rapidamente a carranca que ela tinha no rosto, dando espaço a um mínimo sorriso.

Ele pulou para o colo de Tomás que o pegou prontamente e começou a fazer palhaçadas com a pizza em direção a Art.

— Minhas pernas estão dormentes — se queixou Jazmin para sí — acho que preciso de pernas novas.

— Como você é dramática — Simón riu da garota que acabou por soltar um pequeno sorriso também — animada para o casamento?

— Até que estou. O Art seria noivinho se não fosse tão tímido. Pra falar a verdade vou ter que achar alguém com quem ele possa ficar na hora do casamento, eu vou estar no lugar onde as madrinhas ficarão e não posso deixa-lo sozinho porq...

— Você achou mesmo alguém para amar — ele a interrompeu o que a deixou confusa — digo, você disse que o Art era seu algo maior e realmente ele é. Você já prestou atenção que quando eu perguntei se você estava animada para o casamento você começou a me falar sobre o Art? — ela sorriu envergonhada — isso é tão bonito de se ver. Sério mesmo, é amor.

— Obrigada, eu acho — ele sorriu pela frase dela — mas e você? não parecia estar se dando muito bem com a Âmbar.

— Ela é só uma garota mesquinha ignorante.

— Tenha paciência com ela. Ela cresceu dessa forma, tendo o que quisesse a hora que quisesse, menos amor, ela nunca teve esse tipo de amor fraternal, entende? Os pais dela trabalham em outro país desde que ela era uma criança. Ela morava com a madrinha que não a dava muita atenção também. Ela é carente, só isso.

Simón ficou pensando no que Jazmin falou sobre a garota loira e arrogante.

Uma parte de sí se comoveu com a história dela, mas tem gente que já sofreu ou que sofre muito mais e não é como ela, seus pensamentos o diziam.

Ele tomou uma decisão, a próxima vez que encontrasse com Âmbar, a chamaria para sair, não sabia ao certo porque faria isso, mas precisava, algo dentro de seu interior pedia por isso, talzes fosse apenas o desejo de ajudar.

— Meu Deus! O que você fez com o meu filho? — perguntou Jazmin alarmada chamando a atenção das outras pessoas da mesa que começaram a rir.

Art estava com resquícios de molho de pizza até na testa e tinha uma cara inocente que o deixava mais fofo.

— Como você é chata. Deixe o garoto se divertir — ela olhou espantada para Tomás pelo que ele falou dela e puxou o filho do colo do mesmo.

— Eu não sou chata! Você que é irresponsável — ela passava um guardanapo pelo rosto do menino tentando tirar a sujeira que pelo que Simón havia percebido, só sairia com água — meu Deus art! Olhe como você está todo melecado.

— Desculpe mamãe — ele abaixou a cabeça cabisbaixo. Ela o abraçou.

— A culpa não é sua filho. A culpa é desse irresponsável.

— Eu não sou irresponsável.

— Sim. Você é.

— Não sou não, você que é certinha demais.

— Bem, eu acho melhor irmos embora. Vamos Tomás — Gastón se pronunciou para evitar brigas — Tchau Delf, Pedro, Simón — ele se despediu levando Nina a fazer o mesmo.


— Nos vemos na segunda Simón — Nina lançou-lhe um sorriso e ele piscou o olho para ela.

— Eu também já vou indo. Tenho que dar um banho em Art — Jazmin se levantou com Art em seu colo e se despediu de Simón, Delfina e Pedro.

Acompanhou Nina e Gastón para fora do estabelecimento, Tomás vinha caminhando ao lado dela e Simón percebeu que os dois ainda discutiam.

Se ele tinha dúvidas de que rolaria algo entre aqueles dois, agora ele tinha certeza.

     Aqueles dois ainda iriam ficar juntos.


Notas Finais


Então, gostaram? Me desculpem os erros, e a demora💗
Não esqueçam de me falar o casal que vocês acham melhor💗


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