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História Marcas - Maldito verão


Escrita por: kauane498

Notas do Autor


Como prometido, está aí o capítulo, pequenos mas com muito Gastina pra vocês 💞
Espero que gostem, o próximo vai ser melhor se o nosso bom Deus quiser.
Bjão e até...

Capítulo 25 - Maldito verão


Fanfic / Fanfiction Marcas - Maldito verão

     Se olhou no espelho mais uma vez e respirou fundo, como se dessa forma fosse cessar a inquietação em que se encontrava seu estômago.

Por que o Tomás tinha que falar aquilo? Agora Nina estava estranha com ele, e ele não sabia o que fazer para concertar.

Fechou as mãos em punho e as colocou sobre a parede de forma silenciosa, encostou a testa na mesma e fechou os olhos, só pensando no que poderia fazer e em tudo que já havia se passado.

Tudo bem que ele também já achava que eles estavam demorando demais, mas se para Nina ainda estava cedo, ele esperaria uma eternidade por ela.

Mas ele não pode negar que não sente. Sempre que pode amaldiçoa o clima, por estar tão calor e fazer Nina dormir com um pijamas de short curtíssimos e uma regatas que para ele, beirava a indecência, e o pior de tudo é que para ela parece ser tudo muito normal, a inocência dela as vezes o assustava, cativava e o preenchia de fúria também, talvez, se ela não fosse tão inocente eles já tivessem passado da "próxima fase".

O que ele mais odeia nisso tudo, é quando ela gruda o corpo no dele no meio da noite(sim, agora eles dividem o mesmo quarto e consequentemente a mesma cama), de forma que sua bunda fique empinada na direção de seu... Bem, vocês sabem em que direção.

Ele tem que puxar forças de seu mais profundo interior para não a atacar no meio da noite e fazê-la sua. Não o cupem, coitadinho, apesar de tudo, é homem como todos os outros.

Respirou profundamente uma última vez e saiu de seus devaneios. Colocou a mão sobre o gélido trinco e abriu a porta, desligou o interruptor que ficava do lado da porta e se dirigiu para a o quarto, onde ele tinha certeza que Nina estaria, provavelmente já deitada na cama.

Dito e feito. Ela estava jogada sobre a cama — numa cena que diga-se de passagem, terminou de destruir o psicólogo de Gastón — ela estava abraçada ao travesseiro, com uma das pernas e braço sobre ele, tão linda e... Sexy.

 Isso! Era isso que Gastón diria se tivesse que descreve-la a alguém, não que ele pensasse em fazer isso, pois ela era somente dele e ele não planejava contar o quão linda ela ficava quando ia dormir a alguém, e nem pretendia deixar que outra pessoa a visse dessa forma além dele, é claro.

— Maldito verão — praguejou quando reparou que ela usava mais um de seus curtíssimos pijamas.

— Disse alguma coisa? — olhou para o rosto da garota (já que no momento seus olhos estavam em outro lugar, mas precisamente em outra parte do corpo dela ) e ela o olhava de de forma suave com aqueles grandes olhos iluminados, ela estava sem os óculos, parecia outra pessoa, não de uma forma ruim, mas sim, de uma forma maravilhosamente boa.

— Não, só murmurei comigo mesmo o quanto eu adoro o verão, é tão... Libertador — mentiu enquanto a garota franzia o cenho e o olhava desconfiada — eu achei que você já estivesse dormindo — tentou mudar de assunto enquanto fechava a porta do quarto e se dirigia a cama, onde deitou e esperou ela se virar para ele, deixando o travesseiro de lado, e o olhar nos olhos. Ele já disse como ama os olhos dela? Pois bem, ele ama os olhos dela, mas que qualquer coisa nesse mundo, mesmo naquela escuridão que se encontrava o quarto, apenas com a luz da lua entrando pela janela, ele ainda podia ver os olhos dela e fita-los de forma tão intensa, como se eles fossem uma tábua de salvação para um naufrago perdido no mar.

— Eu estava, mas tenho o sono leve você sabe — ela disse de forma baixa, como se fosse pecado falar mais alto que aquilo — mas... Bem, eu queria conversar com você — ele odiava essa pequena frase, na maioria das vezes nunca vinha acompanhada de coisa boa. Apenas balançou levemente a cabeça indicando que ela podia falar — é sobre o que o Tomás falou hoje — ignorou o incômodo em seu estômago e tento focar na voz dela — eu não quero que você pense que eu não te quero, porque eu quero, eu amo você — ela olhava para algum ponto fixo no forro de cama abaixo deles e novamente ele não pode ver seus olhos, um naufrago perdido, era assim que se sentia — eu só não quero que você desista de mim — sentiu o toque quente da mão dela sobre a sua e a segurou com firmeza —mas se você não me quiser mais, de verdade, eu não me importo e você pod...

— Nem pense em terminar o que ia dizer — com muito esforço, desfez o contato que estava mantendo com a mão dela e tocou o queixo dela com muito cuidado, como se ela fosse quebrar a qualquer momento. Os olhos dela novamente estavam nos seus, já não estava mais perdido — eu amo você e nunca te deixaria, nem se você não me quisesse mais, eu ainda assim seria seu — pode notar um breve sorriso que surgiu nos lábios da garota — eu não vou negar que tenho minhas necessidades como homem, mas por você eu espero a vida inteira se preciso, todos os dias da minha vida. De verdade, Nina, eu estou bem se você também estiver, estamos nessa juntos, então não ligue para o que o Tomás fala, somos apenas eu e você nessa relação, ninguém mais.

Ela pareceu compreender as palavras dele e beijou levemente a mão que ainda estava em seu queixo. Aproximou mais seu rosto do dele deixou um leve beijo sobre os lábios dele. Apenas um encostar de lábios que foi o bastante para o deixar desnorteado e sem rumo, como se ela o fizesse esquecer até o próprio nome.

Desfez o contato com a boca dele e relaxou a cabeça sobre seu peito nu, o abraçando logo em seguida. Ele por sua vez, deixou um suave beijo sobre os cabelos macios dela e passou o braço por suas costas, sentindo ela grudar mais ainda em sí, colocando a perna sobre a dele.

Bem, pelo menos ela não vai dormir com a bunda, redonda e du... Pare de pensar nisso, Gastón. Se controle.

Era o que estava assombrando os pensamentos do nosso pobre Gastón.

Mas não se preocupe, hoje ela irá dormir de frente para você, Gastón. E em compensação, com os seios, cobertos apenas por uma fina camada de tecido, grudados em seu peito.

     — Maldito verão — foi o que disse uma última vez antes de fechar os olhos e tentar imaginar algo que não fosse o corpo da garota com a qual estava abraçado.


Notas Finais


Me desculpem por qualquer erro💞
Gente, eu quero divulgar rapidinho aqui um projeto bem legal pra quem gosta de trabalho voluntário assim como eu.
É um projeto de ajuda as crianças da África, o nome é instituto minha esperança AME, então se vocês puderem deem uma passadinha pelo site, é muito legal 💞
Bem, é isso, bjão e até...
(Talvez no próximo capítulo eu já coloque o tão esperado momento a sós de Gastina, depende de vocês, comentemmmm)


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