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História Marcas - Vida nova


Escrita por: kauane498

Notas do Autor


Oiiiiiiii genteeeeee💞
Me desculpem a demora pra postar mas eu estou em semana de trabalhos de escola então tá bem corrido, mas vou fazer de tudo pra postar sempre, não vou esquecer de vocês.
E MUITOOOOOOO OBRIGADA a vocês leitores e leitoras novos, e a vocês que comentaram nos dois últimos capítulos. Esse capítulo eu dedico a todos vocês que comentaram e favoritaram.
E muito obrigada a você ~janinha21 por gostar tanto assim da fic, e se eu tenho dom pode ter certeza de que você também tem o seu.

Capítulo 3 - Vida nova


     "—Senhoras e Senhores, agradecemos por escolherem a nossa linha aérea, esperamos que vocês tenham feito boa viagem e tenham uma boa estadia nos Estados Unidos."

     Enquanto observava o aglomerado de pessoas que se espremiam naquele apertado corredor de avião, Nina pensou em como sua vida seria dali para frente, em como em tão pouco tempo as coisas mudaram para si.

    Sempre pensou em um dia sair de Buenos Aires, e esse sonho só pareceu se tornar mais real depois de ganhar uma bolsa em gastronomia em uma das melhores universidades dos Estados Unidos, ela não poderia recusar, afinal, era seu sonho, e de sonhos a gente não foge, a gente corre atrás até conseguir torna-los realidade, era isso que ela pensava e acreditava com todas as suas forças.

     Quando o corredor começou a esvaziar, Nina pegou sua única mochila e uma bolsa de mão e se encaminhou para fora do avião, decidiu não levar muita coisa, era uma vida nova que a esperava e ela não queria nada que a lembrasse do passado.

     Nina não gostava muito de aeroportos, a faziam lembrar de quando se despediu de uma pessoa que já foi uma das mais importante em sua vida.

    Nina ainda sentia sua falta, praticamente tudo que fazia lembrava ele, quando ía dormir, quando ía ao mercado e até mesmo quando passeava no parque se lembrava de como ele foi seu primeiro amor de infância, seu primeiro amor não correspondido.

     Nina gosta de pensar que não foi de todo ruim ele ter quebrado seu coração por milhares de vezes, isso a fez aprender que a vida não é esse tal de conto de fadas que a gente lê quando criança, a fez aprender que felizes para sempre é só para quem pode e não para quem quer.

     Quando chegou do lado de fora do aeroporto Nina pediu um táxi, não tinha um carro e estava longe de ter um.

     Quando informou a sua mãe que havia ganho uma bolsa, sua mãe fez questão de proibi-lá de se mudar para os Estados Unidos, segundo ela, chefe de cozinha era uma profissão que não dava dinheiro.

     Mas Nina não queria dinheiro, ela queria ser feliz, feliz de verdade, pelo menos uma vez na vida, não uma felicidade momentânea que dura apenas um pouco, ela queria uma felicidade eterna, e trabalhar com o que ela gosta era o começo.

     Sua mãe não à ajudou com nenhum centavo e ainda disse que se ela fosse não precisaria mais voltar, Nina ficou abalada mas não podia desistir, ela precisava provar para o mundo e para ela mesma que conseguiria chegar a Lua se quisesse, e ela não iria voltar atrás na sua palavra, seria como trair a sí mesma.

     Com suas economias comprou a passagem e alugou um apartamento humilde mas confortável, pelo menos eram o que as fotos postadas na internet diziam.

     Quando chegou ao seu destino, pagou ao motorista e encarou o prédio que iria morar.

    Era exatamente como nas fotos. Ele era lindo pelo lado de fora, parecia ter uns dezesseis andares, não dava para saber direito.

     Tinha a cor amarela e em algumas varandas dava pra se ver flores e cadeiras de balanço.

     Adentrou o prédio e avistou o que deveria ser o porteiro atrás de um pequeno balcão, um senhor que aparentava ter seus 60 anos de cabelos grisalhos, se encaminhou até ele.

     —Com licença seu... Miguel — ela leu o crachá que estava em seu peito — eu sou a nova moradora do apartamento trinta e seis e eu preciso da chave e o andar em que vou ficar.

     —Ah claro, Nina Simonetti, não é mesmo? — ela apenas acenou com a cabeça e soltou um pequeno sorriso — espere só um minuto, eu deixei essa chave em algum lugar — ele dizia à sí mesmo enquanto revirava a gaveta do pequeno balcão que os separava.

     Nina olhou ao redor e observou o elevador e as escadas, com toda certeza ela subiria de elevador, ela sempre odiou escadas, quando era criança caiu da escada de sua casa, quebrou um perna e torceu um braço, Gastón ía vê-la todos os dias, pra anima-la ele sempre inventava histórias sobre super heróis e mocinhas indefesas.

     Sem perceber Nina deixou um leve riso escapar por entre seus lábios, mas foi quando percebeu quem invadiu seus pensamentos (mais uma vez) que fechou a cara e repreendeu a sí mesma por pensar nele.

     —Aqui está moça — foi tirada de seus devaneios pelo porteiro que balançava a chave em frente ao seu rosto — você vai ficar no 8° andar, espero que goste da casa e seja muito bem vinda.

     — Obrigada — agradeceu e se encaminhou ao elevador.

     Quando finalmente chegou no 8° andar, agradeceu aos céus por não precisar mais ouvir aquela música entediante que tocava no elevador.

     Saiu de dentro daquele cubículo e se encaminhou ao corredor procurando o seu apartamento.

     —Achei você — ela murmurou quando achou uma porta com o número trinta e seis gravado em cima do olho mágico.

     Adentrou o local e ficou admirada pelo que encontrou, a sala era pequena mas muito confortável com uma porta de vidro que provavelmente daria para a sacada do lugar, era dividida da cozinha por uma bancada linda toda em madeira envelhecida.

     E havia um pequeno corredor onde haviam dois quartos e um banheiro, o apartamento era marrom com branco, uma mistura perfeita de cores.

     Quando foi escolher um apartamento, optou por um que já estivesse planejado, assim não precisaria gastar com os móveis.

     Depois de um demorado banho, Nina vestiu uma roupa confortável e se jogou na cama, encarando o teto ela pensou em como estava feliz e não tinha ninguém pra dividir essas experiência com ela, ela não podia reclamar, era a realização de um sonho estar ali, mas não podia negar que era deprimente se sentir sozinha sem ninguém para conversar.

     Depois de tanto pensar Nina resolveu escrever em seu perfil como Felicity For Now.

     A Felicity foi uma forma que ela achou de se expressar sem ser julgada pelos outros.

     Dessa vez ela escreveu sobre Akai Ito, sua lenda favorita sobre o fio vermelho do destino.

     Enquanto escrevia, pensava em como acreditava nessa lenda e em como queria que fosse verdade, quem sabe assim, ela não encontraria o seu verdadeiro amor.

     Quando terminou, resolveu dormir, afinal amanhã seria um longo dia de entrevistas de emprego que ela daria, precisava de um emprego o mais rápido possível, só até se formar... E então realizaria seu sonho e seria feliz, era o que ela dizia para sí mesma.

     Mas muitas coisas e pessoas ainda surgiriam em seu caminho, umas para atrapalhar e outras para mudar, e ela ainda não sabe mas uma dessas pessoas tem nome e sobrenome, e ela conhece muito bem.

     E isso ela não pode mudar, pois é o fio do destino, nada o rompe, nada o separa.
  

    


Notas Finais


Entoa genteeeeee, não me matem ,eu sei que eu prometi grandes emoções para esse capítulo, mas eu precisava colocar a vida da Nina em dia também.
Então podem esperar que capítulo que vem vai ter Gastina❤
Bjs e até o próximo...


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