1. Spirit Fanfics >
  2. Marcas >
  3. Ame sem medo

História Marcas - Ame sem medo


Escrita por: kauane498

Notas do Autor


Oieeeeeeeeeeeee gente💕
Me desculpem a demora, eu estava bem mal essa semana, mas não irei demorar mais😚
Obrigada aos comentários só capítulo anterior e aos favoritos também😍
Eu amo vocês😻
Bjs e até o próximo pessoal😘

Capítulo 8 - Ame sem medo


  Uma semana depois...  

     Se a uma semana atras dissessem ao Gastón que a vida dele mudaria desse jeito ele provavelmente chamaria a pessoa de louca.

     Se ele dissesse que em todos esses anos ele nunca pensou que poderia reencontrar Nina, ele estaria mentindo.

     Várias e várias vezes já havia se pegado pensando no que iria falar e como iria reagir.

     Mas a vida é engraçada né? Ela nunca deixa ser do nosso jeito, a vida tem uma forma egoísta de nos dizer que só ela tem poder sobre nossos rumos e ninguém mais.

     Depois que foi embora da casa da Nina naquela noite ele saiu de lá mais relaxado, como se finalmente depois de tantos anos ela houvesse solto ele daquela prisão de culpa e arrependimento em que ele se encontrava.

     Era como se realmente ele tivesse voltado a viver de verdade e não viver por viver.

     Ele sentia falta disso, sentia falta dela, do cheiro dela, do toque dela e até mesmo das manias dela.

     Hoje ela começaria a faculdade, havia arranjado um emprego como garçonete a alguns dias.

     Não era o melhor emprego do mundo mas era como ela mesma dizia "é preciso começar de baixo se quisermos ter algo na vida".

     Sem dúvidas nenhuma ele a amava, mas havia algo de errado, depois de tanto tempo longes era como se esse amor tivesse mudado, não diminuído, longe disso, era como se ele tivesse tomado outras proporções e Gastón não sabia explicar.

     — Vai sair? — seu pai estava sentado na mesa com alguns papéis em mãos, provavelmente fazendo contas e mais contas, como sempre.

     — Vou dar uma volta — de certa forma isso não era mentira, ele ía ver Nina, mas não podia falar isso pra família, principalmente pro pai que ainda não estava ciente da chegada de Nina a Nova York.

     — Vai dar uma volta as 9:00 da manhã?— seu pai estava desconfiado, Gastón percebeu pelo olhar que ele lhe lançou.

     — Sim, eu gosto de caminhar no parque pela manhã, e você? Não vai trabalhar? — tentou despistar o pai entrando em outro assunto.

     — Decidi passar o dia em casa hoje — respondeu com a mesma expressão dura de sempre.

     Seu pai nunca foi o pai amoroso que aparentava ser em público, muito pelo contrário, sempre foi impassível a tudo, Gastón vivia em uma família problemática que se mostrava outra na frente das câmeras.

     — Bem, eu tenho que ir — não esperou resposta, apenas pegou as chaves do carro que estavam em cima bancada e saiu rumo a lanchonete a onde a dona de seus pensamentos estava trabalhando.

                                           ⚫⚫⚫

     Revistou o lugar com os olhos a procura de quem tanto almejava ver.

     Não achou de início, olhou novamente o papel que estava em sua mão a onde se encontrava o endereço do lugar que Nina havia lhe passado a alguns dias.

     Não havia errado o local, era mesmo ali mas com tantas pessoas tanto sentadas como em pés fazendo seus pedidos ou conversando ficava difícil de acha-la.

     — Tenha um bom dia e volte sempre — ouviu a voz mais doce que poderia existir e instantaneamente um sorriso brotou em seus lábios.

     Ela estava do outro lado do balcão sorrindo para uma das clientes que pegava a sacola de sua mão.

     Resolveu entrar na fila que não se encontrava tão grande, apenas por umas 4 pessoas que estavam em sua frente.

     Observou o local enquanto esperava ser atendido.

     Provavelmente muitas daquelas pessoas que estavam ali estavam atrasadas pro trabalho ou pra levar os filhos na creche, o que provavelmente era a situação da moça que se encontrava sentada em uma das mesas reaprendendo os dois filhos.

     — Quantas vezes eu disse pra vocês não comerem rápido? Vocês podem engasgar e é falta de educação — seu semblante estava sério, mas Gastón sabia que por trás daquela máscara de mãe brava havia alguém amorosa que amava os filhos e estava tentando apenas evitar que eles se engasgassem.

     Enquanto via aquela cena ele se perguntava quando seria sua vez ou até mesmo quando sentiria esse amor de pai.

     Se perguntava se um dia ele poderia amar Delfina a ponto de terem filhos, mas ele sabia a resposta.

     — Próximo — a voz que ele tanto amava o chamou. Ela estava tão concentrada em finalizar algo no computador que se encontrava em sua frente que nem viu que era ele quem estava esperando ser atendido.

     — O que deseja? — perguntou simpática mas ainda assim olhando pra tela que estava em sua frente.

     — Será esse pobre mortal poderia ter a atenção dessa incrível atendente? — fez uma reverência como se estivesse se dirigindo a rainha.

     Ela o olhou e logo sorriu, ah o sorriso, aquele simples sorriso tinha poderes, era como se o mundo ganhasse vida e brilho, e a vida passasse a fazer sentido.

     — Eu sei que já disse isso, mas vou dizer de novo, você tem um lindo sorriso — suas bochechas ficaram naturalmente vermelhas, era adorável, ele podia ficar horas e horas vendo ela sorrir ou corar e não se cansaria.

     — Gastón pare com isso — ela disse envergonhada pelas pessoas que ainda os olhavam pela reverência que ele havia feito.

     — Eu vim aqui na humildade visitar minha melhor amiga no seu primeiro dia de trabalho e é assim que ela me trata? — fingiu um semblante triste — que mundo é esse?

     — Ah Gastón, me desculpe, você sabe que não é isso,  eu fiquei feliz que você veio, de verdade, me perdoa? Eu não queria ser grossa, eu fui grossa com você? — ela estava atrapalhada com as palavras, era outra mania que ela tinha quando ficava nervosa, tentava falar tudo de uma vez e acabava se atrapalhando.

     — Nina relaxa, eu estava brincando — ele a tranquilizava, a mesma abriu um sorriso tímido de canto.

     Ela tinha que parar de sorrir daquele jeito, aquilo estava acabando com o  psicológico dele, sem contar com as noites de sono que ele já havia perdido depois que ela voltou, ela era a mais nova invasora de seus sonhos.

     Era inevitável, ele dizia a sí mesmo que não iria sonhar com ela e no final sempre acabava chamando por ela no meio da noite.

     — Então mero mortal, o que vai querer? — ela resolveu entrar na brincadeira.

     — Eu vou querer um expresso por favor.

     — Seu pedido é uma ordem — anotou o pedido na tela em sua frente e foi preparar o expresso do amigo.

     Gastón a observou minuciosamente, como ela está bonita, era o que ele pensava, não que ela fosse feia na época, mas agora ela tinha traços de mulher e não de uma garota que passava horas do dia trancada na biblioteca.

     Ela estava linda e ele não podia negar isso, o contorno de seus lábios eram perfeitos, a cor de seus olhos passou a ser a sua cor favorita, e os fios de cabelos que mesmo em um coque mal feito ainda assim eram os mais lindos para Gastón.

     Ela era linda até quando não tentava ser, e era isso que Gastón mais amava nela.

     — Seu expresso — ela lhe estendeu o copo enquanto ele lhe dirigia um sorriso.

     — Sabe Nina, eu estava pensando que eu poderia te levar pra faculdade hoje, eu sei que é seu primeiro dia e eu queria te acompanhar se você permi...

     Foi interrompido por um pigarro que veio de trás de si.

     Percebeu a enorme fila de clientes impacientes que o encaravam com raiva, provavelmente por sua demora.

     Nina logo corou pelo olhar que os clientes lançavam a eles.

     — Me pegue as 19:00 okay? — ela lhe direcionou um olhar e ao perceber o aceno de cabeça que ele lhe lançou confirmando ela sorriu — Próximo.

     Gastón viu que estava na sua hora mas antes de sair se inclinou sobre o balcão e deixou um beijo na pele macia de sua bochecha.

     — Até mais tarde — não esperou por resposta, apenas se dirigiu ao caixa e pagou pelo seu expresso.

     Quando estava se retirando do estabelecimento virou o rosto pra trás e viu que Nina o olhava e sorria.

     Ele a olhou uma última vez e se retirou para fora do local.

     Ele não sabia o que estava sentindo, não sabia explicar o que acontecia dentro de si e nem o que era aquela vontade louca de ficar perto dela a todo momento.

     Mas a gente sabe Gastón, você está amando, mas não se preocupe, estamos todos precisados de amor,  amor que cure, que dê paz, esperança e principalmente alegria.

     Ame sem medo, apenas se deixe levar pelas borboletas no estômago e as sensações agradáveis que tomam conta do seu ser.

     — É Nina Simonetti, o que você está fazendo comigo? — mumurou para sí mesmo enquanto se retirava do local.

    

  


    

    

    

    


Notas Finais


Então gente, eu sei que não ficou tão bom quanto os outros mas prometo que o próximo vai ser melhor😚
Comentem😉
O comentário de vocês é muito importante para mim💕
Me desculpem os erros pessoal😉
Bjs e até o próximo😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...