Ela gostaria de voltar no início e mudar tudo, mas isso não adiantaria de nada.
(….)
— Como se sente hoje?
— Vazia. — Ela respondeu quase que de imediato.
— Você já se olhou no espelho e sorriu com o que viu?
— Nunca... — Sua voz estava carregada de dor e tristeza.
— Com quem tem falado ultimamente?
— Meus pensamentos. — Ela respondia sem precisar pensar.
(….)
Aquela era uma das poucas memórias que não a machucava. Seu passado é repleto de angústia e tortura.
Ela levantou sua faca, a voz que um dia fizera ela se sentir odiada, agora pedia por perdão, implorava por piedade.
— Não... Por favor! — Gritava ofegante, ela jamais poderia responder aquilo. Quando a faca tocou a pele do seu alvo, ela parou com o que ouviu. — Eu te amava! — Talvez aquela fosse sua última cartada, mas foi o suficente para mantê-lo vivo por algum tempo, e o suficiente para quebrar um voto de silêncio de 10 longos anos.
— Amor... — Ela silibou enrolada nas letras, parecia ter esquecido como falar. — Amor... é... fraqueza. — Dessa vez o corte foi preciso. Era apenas mais um alvo, mais um corpo. Amor é fraqueza. Esse era seu real pensamento.
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