1. Spirit Fanfics >
  2. Marés Ruins >
  3. Malditos pesadelos

História Marés Ruins - Malditos pesadelos


Escrita por: Magtrouxa-Matt

Capítulo 17 - Malditos pesadelos


Fanfic / Fanfiction Marés Ruins - Malditos pesadelos

Liz: Alyce!! aí como você cresceu -ela veio em minha direção e me deu um abraço apertado e eu retribui claro-
Ryan: Mãe ela não vai lembrar de você -Liz me olhou questionadora- 
Eu: Desculpe, mas não -ela riu-
Liz: Você era muito pequena
Matt: Então, essa é minha mãe, meu irmão Ryan, minha irmã Kristen e aquele ali é meu pai Andrew
Andrew: Prazer te ver de nov Alyce depois desses longos anos
Eu:Prazer em  conhecer todos vocês, quer dizer mais uma vez -eu sorri, timida-
Kristen: Vamos jantar antes que a comida esfrie

O jantar foi divertido, Kristen mora em Paris por isso só visita a família duas vezes por ano, ela contou vários detalhes de como o mundo da arquitetura é incrível e apaixonante, Ryan iria começar a faculdade em Seattle na próxima semana, os pais de Matthew são super legais, contaram várias lembranças com meus pais, ate que surgiu uma certa pergunta que fez querer evaporar

Liz: Então.-ela me olhou sorrindo- vocês estão namorando?

Eu quase engasguei com aquela pergunta e minhas bochechas queimaram rapidamente,ótimo! os olhares de todos estavam sobre mim, incluindo o de Matt, não acredito que ele vai me fazer responder isto

Kristen: Tadinha mãe, olha como ela ta vermelha
Eu: Não, Matthew e eu somo só amigos -ouvi a gargalhada de Ryan que por sinal é bem parecida com a de Matt-
Ryan: Não por muito tempo né -posso cavar um túnel e fugir agora?-
Eu: Como assim?
Andrew: Matt não para de falar de você
Liz: Literalmente, o tempo todo -soltei um sorriso sem graça e olhei para Matt, eu estou corando de novo, merda! Modo pimenta on-
Matt: Valeu mesmo em família -ele revirou os olhos e todos riram-
Ryan :É só a verdade -ele deu de ombro-
Matt: Vamos subir antes que vocês me envergonhe mais 

Meus olhos se arregalaram quando ele me deu a mão me tirando da mesa e me guiando até seu quarto, oque ele tava fazendo? Meu Deus, o que os pais deles vão pensar de mim? Obriguei Matthew a deixar a porta aberta e nos jogamos na cama para jogar vídeo game

Matt: Droga! -ele gritou encarando a tela incrédulado- Não vale você ta roubando
Eu: Eu não, você que é ruim -eu estava morrendo de rir das caretas de Matt-
Matt: Eu não sou ruim, não perdi nem pro Carter nesse jogo -ele parecia pensativo- é a manete que ta errada
Eu: O que? -eu ri mais ainda-
Matt: Não perdi nem pro Aaron, vai troca comigo
Eu: Ta bom -trocamos de manete e começamos outra partida,e eu ganhei de nov
Matt: Como assim?..eu perdi de novo? -ele gritou e encarou a tela fazendo um biquinho- 

Eu: Oh dó 

Puxei seu rosto para mim e depositei vários selinhos, pude perceber quando ele sorriu e segurou minha nuca me beijando, nossas línguas brigavam por espaço e as benditas borboletas em minha barriga fazia com que eu me arrepiasse, suas mãos desceram para minha cintura aproximando mais ainda nossos corpos, oque era pra ser um beijo calmo agora enviava eletricidade por todo meu corpo.

Matt: Uou, juro que se for assim não me importo de perder mais vezes -ele disse recuperando o fôlego e eu gargalhei-
Eu: Bobo -baguncei seu cabelo- acho melhor eu ir já esta tarde
Matt: Não vai! dormi aqui hoje -ele pediu destribuindo selinhos-
Eu: É melhor não, eu conheci seus pais hoje
Matt: Eles não ligam, fica vai
Eu: Mas eu ligo -nós rimos- já estou envergonhada por ter subido pro teu quarto, da próxima eu fico -ele me olhou cabisbaixo - prometo!
Matt: Promessa é divida 
Eu: E eu cumpro -ele sorriu e me beijou com calma-

Logo descemos e eu me despedi de todos, Ryan nos olhava malicioso e eu fazia um enorme esforço para não corar ou mostrar o dedo para ele.
A casa estava escura mas escultei vozes do quarto da Carolyn, eu estranhei isso mas reconheci a voz de Shawn, então me tranquilizei tirei meus sapatos e subi as escadas eu não estava com intensão de ouvir conversa de ninguém, mas foi impossível aquilo não me chamar atenção

Shawn: Calma amor, ei, ei, olha pra mim, vai ficar tudo bem
Carolyn: Não, não vai é um ano Shawn, somente um ano
Shawn: Para de pensar nisso okay, eu vou esta com você, sempre
Carolyn: Eu não sei oque fazer
Shawn: Nós vamos descobrir. Juntos. 

Antes que ele abrisse a porta eu sai dali e me fechei no meu quarto sem fazer barulho. Por que eles estavam chorando? E somente um ano o que?

Sei que posso está sendo intrometida, mas eu me preocupo com os dois, aquilo martelava na minha cabeça enquanto eu tentava procurar peças que se encaixassem com aquele dialogo. Esquece Alyce deve ser coisas deles, eu nem se quer devia ter escultado e se for importante Carolyn vai me falar, sempre foi assim.

Fui pro banheiro tomei meu banho, vesti meu pijama e rapidamente  me deitei, fiquei pensando em como eu estou pateticamente apaixonada por Matthew e em todas as coisas que ele me faz sentir, principalmente acreditar que tudo possa dar certo.

Acordei com um maldito trovão, eu estava soando e minhas mãos estavam trêmulas, olhei em volta e me levantei, abri a porta e engoli seco ao ver como o corredor estava escuro, meus passos vacilaram mas mesmo assim eu segui, mas quando dei por mim eu não estava mais no corredor famíliar da minha casa. Não sei oque eu estou fazendo aqui e muito menos onde estou, ouvi alguém gritar meu nome, uma voz feminina que eu não sei identificar, eu mal enxergava em toda aquela escuridão.

Eu vi uma luz no fim do corredor oque fez meus olhos arderem, mas não hesitei em a segui-lá eu sai em lugar estranho, mas logo percebi ser um cemitério eu ouvia o choro desesperado de uma garotinha ela estava abaixada em frente a um túmulo, me aproximei cuidadosamente o túmulo estava aberto e o caixão vazio,e mesmo assim a garotinha continuava a chorar

-Ei oque aconteceu? -me agachei ao seu lado-
-Eles me enganaram o tempo inteiro -ela não cessava o choro
-Ei, quem te enganou? -acariciei seus cabelos a abraçando
-Todos que nós amamos

Ela me olhou e sorriu, eu reprimi o grito e o pavor em minha mente, a garota estava coberta de sangue, seus olhos azuis eram tomados pelos negros lentamente e só então percebi que aquela garota sou eu quando criança, eu corria para me afastar daquilo meus pulmões ardiam implorando por ar e do nada,eu estava no escuro novamente

-Ele está procurando por você, doce Alyce, doce Alyce 
uma voz diferente cantarolava aquilo repetidamente, meus olhos vagaram pelo local a procura de alguém mas estava escuro demais-

-Ele vai achar você -o grito fez com que eu ficasse tremula, eu estava assustada e com medo-
-Quem? Quem está procurando por mim? -eu já estava em lágrimas por conta do meu desespero-
-Ele não será bom com você, ele não vai te deixar escapar -eu gritei e tampei meus ouvidos -James! -o grito foi mais alto e ouvir aquele nome fez meu coração saltar-
-Quem é você? -exigi uma resposta-
-Eu sou sua mente -a gargalhada em meio a frase me fez paralisar- Eu sou seu medo

A voz sussurrou em meu ouvido e então as luzes se ascenderam de repente.


Acordei desesperada e soando frio,olhei para o relógio e eram 04:00 da manhã, aquele maldito sonho,dizem que sonhos tem significados mas eu realmente espero que esse não signifique nada

(.....)
 

Maddie: Acorda -ela gritou me fazendo abrir os olhos assustada-
Carolyn: Levanta caceta
Eu: Mas que merda! Me deixem dormir suas vacas gordas
Mallory: Não, levanta logo que a gente vai olhar a roupa pro casamento de Lox e Jacob
Eu: Ah, mas a gente pode olhar isso mais tarde -disse cobrindo minha cabeça novamente-
Karisma: Não mesmo, Mallory vai olhar todas as lojas da cidade
Mallory: Que mentira 
-Verdade -Karisma e Maddie disseram em um coral e Mallory fez cara de indignada- 
Mallory: Cala a boca 

Ela acertou o travesseiro em Maddie e ela revidou, depois Carolyn entrou no meio e acertou em mim, em questões de segundos o quarto estava uma bagunça devido a nossa guerra de travesseiro

Eu:Aah para, para suas faveladas -elas se espalharam na minha cama e ficamos conversando, até Mallory tocar no nome de Matthew-
Maddie: Você gosta dele né?
Eu:Eu, não hm.
Carolyn: Ah! Para de mentir
Mallory: Admiti você sente algo por ele
Eu: Talvez -suspirei-
Carolyn: Alyce!
Eu: É, é, eu sinto algo por ele, estão felizes? -revirei os olhos-
Carolyn: Muito!
Mallory: Estava na sua testa com cores florescentes 
Eu: Quer saber, fiquem aí com essa bagunça que eu vou me arrumar

Corri para o banheiro enquanto elas resmungavam para limparem aquilo tudo sozinhas, tomei um banho bem demorado fiz minhas necessidades, coloquei um jeans claro e uma camiseta preta, peguei minha blusa xadrez e meu vans azul claro.

Desci e elas tomavam café, tinha bacons e ovos na mesa, mas o tempo que passei no Brasil faz meu estômago revirar ao pensar em comer tantas frituras no café da manhã, peguei um copo de suco de laranja e torradas, eu queria muito ficar assistindo desenhos, mas elas me arrastaram para o shopping e acabamos ficando lá o resto da manhã mas pelo menos achamos os vestidos depois de andarmos por todas as lojas por culpa de Mallory.

-Finalmente em casa -me joguei no sofá assim que adentramos a sala-
-Eu estou morta -Carolyn se jogou no tapete da sala, a campainha berrou pela casa e eu resmunguei-
-Vai abrir -joguei a almofada nela-
- Vai você -ela jogou de volta-
-Se for seu namorado eu vou bater a porta na cara dele 

Disse enquanto me rastejava até a porta abri a mesma dando de cara de Matthew-

-Oi -sorri-
-Ei, não te vi na aula hoje -ele me deu um selinho-
-Tive uma intervenção das meninas -revirei os olhos e nós rimos-
-Será que -ele riu e coçou a nuca- assim, se você não tiver ocupada, é, você esta?
-Não -disse segurando riso por causa de seu nervosismo-
-Vem comigo? Quero te mostrar um lugar
-Assim, do nada? -perguntei confusa-
-Vem logo

Ele me puxou pela mão e mal consegui fechar a porta da sala, enquanto Carolyn mandava coraçõezinhos no ar, quantos anos ela tem? 12. 
Fomos conversando sore coisas aleatórias praticamente o caminho todo, andamos por um bom tempo eu já tava cansada e a estrada estava diminuindo cada vez mais.

-Pra onde estamos indo?

-Já estamos chegando -ele deu a mesma resposta de vinte minutos atrás, andamos mais um pouco e eu só conseguir ver matos nos cercando-
-Se a gente ta indo pra Nárnia tinha um atalho no guarda-roupa -disse apoiando as mãos sobre os joelhos e ele gargalhou-
-Vem, estamos quase chegando 

Ele se agachou a minha frente e eu ri da ideia dele, porém não recuei e pulei em suas costas, andamos mais um pouco ainda conversando e quando me dei conta paramos na frente de uma casa na árvore, ela era bem grande e tinha uma escada para a entrada, pintada de amarela e suas madeiras pareciam um pouco antiga. Olhei para Matthew e depois para a casa, era perfeita.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...