História Marina and The Diamonds - Adolescente Desocupada

Adolescente Desocupada

Passei o fim de semana completo pensando em como eu realmente queria voltar a ver Justin. Ele sempre mexeu comigo , mas de alguma forma nada podia me ter preparado para o facto de ele realmente ter reparado em mim. Então eu realmente precisava mante-lo com o foco em mim. Ele era um ano mais novo que eu, mas isso não o impedia de ser um dos garotos populares entre as garotas daquele inferno de colégio.

Eu sempre me destaquei por ser diferente. Minhas roupas não eram as tipicas de vadia , mas eu realmente era um patricinha metida a rica. Mas meus queridos, diamantes não são os melhores amigos das garotas ? Eu gostava de ser extravagante, minha mãe era a pior vadia que eu já havia conhecido, por isso como poderia eu não ser rainha do gelo ?

Desde sempre eu quiz ser uma loira oxigenada, rodeada de luxo e de tudo o que a vida me podia oferecer de melhor. E a minha mãe , mais conhecida como a viúva negra por já ter ficado viúva mais de 3 vezes, sempre de homens realmente bem ricos, me oferecia tudo o que eu desejava. 

Mas mesmo assim eu sempre me sentia enganada, toda a lúxuria , todo o dinheiro. Eu podia ser a maior vadia egocêntrica, mas eu queria amor. Melhor , eu queria o amor de Justin. E se eu queria, eu iria ter.

Eu queria ser um pouco por agora essa adoleceste desopucada que corre atrás daquele amor da juventude. Se menos comportada , pelo menos aos olhos de todos naquela merda de colégico que ninguém realmente conhece a verdadeira Marina.

Porque a que todos conhecem talvez apenas seja uma verdadeira mentira.

Segunda feira chegou mais rápido do que realmente eu esperava, na primeira pausa eu me dirigi para a mesa onde eu sempre ficava, todos esse anos sozinha.

Mas quando me aproximei da mesma, Justin estava lá. Sorri , apenas com a miragem dele concentrado em algo no seu telemóvel.

-Oi. 

Falei e seu olhar se ergueu , me observando lentamente, de baixo a cima. Até seu olhar parar no meu, sua boca abriu e mesmo a movendo nenhum som saiu da mesma. Apenas sua lingua passou por seu lábios os deixando humidos e brilhantes.

Ri.

-Posso me sentar com você?

-É sua mesa. 

Ri de novo. Sentando ao seu lado.

-Custumava a ser, até um garotinho bonito ter roubado ela de mim.

-Garotinho bonito ? -sossurrou , rindo e se aproximando. - Do mesmo jeito que você roubou todos os meus pensamentos pra você?

Peguei minha mala tirando de lá meu lanche.

-Não sei do que está falando. 

-Você sabe sim...- falou passando a mão por meu cabelo o afastando e deixando meu ombro a mostra. - Só consigo pensar em você.

Seu rosto se aproximou do meu e senti sua respiração contra o meu ombro. Logo depois ele deixou um beijo molhado e demorado sobre meu ombro e logo depois um beijo breve em minha bochecha.

Peguei meu pedaço de bolo de chocolate e com ajuda do garfo peguei um pouco. Me virei para ele e lhe ofereci.

-Quer ? 

Aproximei o garfo da sua boca e mordi meu lábio enquanto o via engolir o pedaço de bolo. Seu olhar estava preso no meu, logo sua lingua passou de novo por seus lábios e sua mão foi colocada sobre minha perna  desnua por conta do pequeno pedaço de pano que chamo de vestido.

Sua boca se aproximou da minha e sua mão livre tocou minha bochecha passando seu dedo sobre a minha pequena tatuagem em forma de coração.

-Quer sentir como está gostoso?

Sem nem esperar pela minha resposta ou até mesmo sem ligar se alguém realmente estava assistindo ao que se passava entre nós , ele tomou meus lábios me beijando como se tivesse libertando todo o desejo que parecia estar sendo guardado a bastante tempo.

Quando seus lábios se separaram dos meus, nossos rostos continuaram proximos.

-Sabe que eu não sou uma dessa vadiazinhas que você pega aqui no colégio, neh?

Ele riu e mais uma vez escondeu seu rosto na curvatura do meu ombro e riu , inspirado meu perfume.

-Eu sou a pior delas todas.

Ele passou os braços em volta de minha cintura enquanto eu continuava a comer meu bolo.

-Onde você esteve esse tempo todo?

-Tive me comportando por um tempo. 

Mas o corpo dele junto ao meu me fazia sentir um tanto suícida.

-Marina.

Pela primeira vez ouvi meu nome sair de sua boca e me virei vendo o mesmo correr na minha direcção. 

-Parece que deu um jeito de descobrir meu nome.

-Visto que você não estava muito afim de me dizer tive que descobrir por mim mesmo.

Ri e continuei a andar. Ele me acompanhou , bem do meu lado. E meu corpo gelou quando senti seus braço tocando na minha cintura, me abraçando enquanto andavamos para fora do colégio.

-Eu posso lhe dar boleia até sua casa de novo se você quiser.

-Não estou indo para casa.

-Para onde você vai?

-Lhe interessa?

Um sorriso de canto surgiu no meu rosto e ele me olhou sorrindo do mesmo jeito. Continuando a me guiar até a sua BMW no parque de estacionamento. Quando nós aproximamos do carro, seus braço rodearam minha cintura me prendendo contra o carro, minha costas bateram contro o mesmo e entre nossos corpos nao havia espaço nenhum.

-Eu tenho sido bem levinho com você Marina, mas você está me deixando louco.

-Eu estou...?

Sussurrei contra seu labios olhando os mesmo.

-Não faz isso...

-Não estou fazendo nada.

Nossos olhares se cruzaram e em questão de segundos sua mão estava em meu rosto segurando meu queixo enquanto sua lingua adrentava minha boca num beijo mais do que necissitado por ambos. Sua mão livre foi até ao puxador abrindo a porta do meu lado.

-Entre. 

Ele mandou e eu ri entrando no mesmo. Parece que teria meu Justin de novo para mim essa tarde. Havia despertado o seu lado mais escuro que eu sabia que ele escondia. Eu sabia que ele não podia ser tão perfeito como mostrava ser para todos eles no colégio.

O cara das notas perfeitas. O cara do corpo perfeito. O cara que pegava as vadias todas. 

Mas bem , ele ainda não tinha exprementando a melhor delas todas. Eu sabia que o podia viciar em mim como se eu fosse uma droga pura. Ele não era assim tão diferente de mim, ambos não passavamos de aparências e mentiras sobre quem realmente eramos.

Ele entrou no carro e sorriu para mim logo arrancando em alta velocidade. Peguei uma garrafinha de minha mala e a tirei dando um longo gole dela sentindo o ardor por minha garganta.

-Quer ? 

Ele me olhou pegando na mesma e cheirando, me fazendo sorrir de canto.

-Vodka? 

Seu olhar se intencificou para mim e senti meu desejo crescer dentro de mim. 

-Apenas algo para ajudar a gente a se divertir essa tarde. 

Ele levou a boca bebendo um longo gole, enquanto isso eu abri a janela e coloquei a minha mão para fora sentindo o vento.

Sua mão quente tocou mais uma vez minha perna a apertando de novo e eu olhei seu rosto o vendo conduzindo concentrado. 

Finalmente eu estava do seu lado e eu iria fazer isso durar o maximo que eu conseguisse e com toda a certeza a gente se iria divertir imenso essa tarde. 

Ele iria conhecer a verdadeira virgem, ou melhor dizendo, as verdadeiras vadias do século XXI.