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História Mermaid - Cap 2


Escrita por: NerdLove

Notas do Autor


Heey! Mais um capítulo!

Capítulo 2 - Cap 2


RICK POV's

chegamos na ilha de Atlantis no início da noite e começamos a descarregar os equipamentos de pesquisa.

- Aqui tem plantas que nunca vi antes- comentou um dos tripulantes.

- Tudo aqui é lindo- rick diz observando a diversidade ao seu redor ( o que dava para se ver, afinal, estava anoitecendo)

- Vamos montar as barracas - disse Alfredo.

HARIEL POV's

cheguei no reino de kelledus antes que o oceano escurecesse por completo, indo direto para minha enorme concha. Estava prestes a entrar na mesma até ouvir uma voz me chamar.

- Hariel!

- Droga! -pensou Hariel.

- Rei Possêidon- disse depois de ver que se tratava do rei. 

- Por que insiste em me chamar de rei? É tão difícil assim me chamar de pai?- pergunta o rei com um tom de chateação.

- desculpe pai.

- onde estava? Não te vi durante a cerimônia.- perguntou o rei.

- Nadando por aí. - respondeu, recebendo um olhar desconfiado do pai.

- Tudo bem. Só espero que não tenha ido até a superfície.

- Não se preocupe pai- respondi entrando em minha concha.

o rei apenas suspirou e voltou aos seus aposentos.

No do seguinte quando os sol começava a iluminar o oceano, resolvi ir até a ilha em que o gigante de aço estava.

nadei o mais rápido que pude até avista-lo. Emergi apenas os olhos para fora da água, ao ver uma criatura estranha na terra. Da cintura para cima É como eu , mas Logo abaixo tem duas nadadeiras estranhas.

me aproximei lentamente, essa ilha é estranha, não tem praia. Então tudo ao redor da terra é água funda.

o ser molhava suas estranhas barbatanas até me ver.

RICK POV's

acordei cedo no dia seguinte, antes que todos. E decidi molhar meus pés na água do mar. Tão refrescante.

essa ilha é diferente de qualquer outra que já vimos. A diversidade de plantas e animais é incrível.

estava distraído até ver um movimento na água mais à frente.

era...uma pessoa. Eu conseguia ver apenas seus olhos.

- Hey, tudo bem? Você...mora nesta ilha?- perguntei fazendo gestos, não sei se ele me entenderia.

em resposta ele apenas balançou a cabeça negativamente.

- Mora onde então?

então ele levantou parte do do corpo e apontou para o fundo do mar. Ele era lindo. Cabelos loiro escuro, olhos verdes como algas brilhantes.

- No fundo do mar?- perguntei confuso me agachando perto da água.

ele afirmou com a cabeça e se aproximou lentamente, com curiosidade no olhar.

- Então você é tipo um...tritão?

ele abriu a boca pra responder, mas só ouvi melodias. E que voz, era como se ecoasse pela minha cabeça e ao meu redor.

HARIEL POV's

- não entendo muito bem o que fala- disse para o ser, que apenas arregalou os olhos e sorriu. Logo uma frase que meu pai me disse quando eu era pequeno me veio à cabeça: “nossa voz é como uma doce canção para outros seres".

- pode cantar novamente? - perguntou o ser de olhos azuis como o oceano.

- Tudo que sair da minha boca soará como canção para você- respondi mas ele não pareceu entender. Apenas sorria enquanto me olhava fixamente.

- que incrível- disse se aproximando.

era como um tritao sem calda, mas era...lindo.

me aproximei dele e toquei se rosto. Tinha pequenos espetos que me assustei ao trocá-los.

- Ah, isso é minha barba- disse rindo. Apenas o encarei, e levei minhas mão novamente até deus rosto. Não era tão ruim.

RICK POV's

sua voz e seus olhos eram hipnotizantes. Pareci ter minha idade( 20 anos). Comecei a me aproximar meu rosto do seu cada vez mais. 

- Rick ! -ouvi Alfredo chamar me tirando do transe.

HARIEL Pov's

ouvi uma voz logo atras do ser e me assustei, nadando pra o fundo do mar rapidamente.

RICK pov's

- Oh meu deus!- cai pra trás. Quando Alfredo me chamou, o garoto a minha frente mergulhou e eu vi sua longa e brilhante calda de tritão

- O que foi cara? - perguntou Alfredo vindo em minha direção.

eu não podia contar o que descobri.

- Acho que vi outro tubarão- respondi colocando a mão no peito.

- vamos tomar café- disse Alfredo me ajudando a levantar.

HARIEL POV's

cheguei em kelledus e fui falar direto com safira.

- Como assim um tritão sem calda? - perguntou safira confusa.

- É exatamente isso! Ele estava naquela coisa enorme! Ele era lindo, você tinha que ver. Mas usava uns tecidos estranhos ao redor do corpo. - disse lembrando do garoto das barbatanas estranhas.

- Isso não parece ser bom- disse safira organizando suas pérolas numa caixinha.

- Deixe de ser medrosa. Amanhã voltarei lá. - disse saindo de sua concha e inda dar uma volta no oceano.

comecei a nadar tranquilamente e senti que alguém me seguia. Olhei para trás e vi garry. Um imbecil, traidor com quem eu namorei uma vez.

- posso te acompanhar? -pergunto chegando ao meu lado.

- Claro...que não! - respondi acelerando o nado.

- Qual é Hariel, ainda está bravo?

- claro que não. Mas chegue perto de mim mais uma vez eu eu juro que vou enterrar o tridente do meu pai em sua garganta! - o verde dos meu olhos brilhava intensamente. Acontecia sempre que eu ficava com muita raiva.

antes que ele padece responder nadei rapidamente pra longe. Garry me traiu com minha antiga melhor amiga. Mas eu superei.

- Hey hariel! Viu os humanos que chegaram naquela ilha ao longe? - pergunto um golfinho se aproximando.

- Humanos? Esse é o nome da criatura? 

- Sim! Então já viu um?

- hãn...claro que não- respondi me afastando e indo para o centro de kelledus, onde sereias e peixes nadavam tranquilamente. 

- Majestade- todos diziam e me reverenciavam.

- Não precisa disso, meu pai é o rei e não eu .- eu dizia a mesma coisa a todos.

- Filho!- meu pai chamou vindo em minha direção.- poderia me acompanhar? Quero te mostrar uma coisa.

- Claro -respondi sem animo.

estávamos indo para a barreira de corais distante do reino, nunca nadei por esta área pois meu pai dizia que era onde vivem os tubarões e outros seres inimigos.

- Aqui não é perigoso? - perguntei ao meu pai que apenas ficou em silêncio.

- veja - disse assim que chegamos acima da barreira.

logo abaixo avia um gigante de aço parecido com o que o humano chegou à ilha. Porém, este estava coberto por algas e totalmente destruído.

- O que é isso? - perguntei nadando em direção.

- um navio. É o que os humanos usam pra se locomover sobre as águas.

-Posso? -perguntei, me referindo a chegar perto do navio.

- Claro- meu pai respondeu hesitante.

chegava a dar calafrios. Era obscuro e tinham esqueletos e alguns objetos até interessantes.

- Legal ! Mas, o que faz no fundo do mar? Não devia estar acima? - perguntei pegando alguns objetos brilhantes.

- É um navio que afundou a muito tempo- meu pai respondeu nostálgico

- E como isso aconteceu?

- Bom, filho, o segredo da nossa existência, é o sigilo. Se os humanos descobrirem sobre nós, tudo que conhecemos pode deixar de existir. Humanos são inimigos.

- Então...você fez isso? -perguntei um pouco assustado.

- Foi para o nosso bem!

- desde quando matar uma espécie pode garantir o bem de outra?- perguntei irritado.

- abaixe o tom de voz para falar comigo mocinho! -meu pai gritou já enfurecido.

- Ou  o que? -gritei de volta, recebendo um tapa forte em meu rosto.

- Filho eu...não...- o interrompo.

- Não me chame de filho- disse saindo.

nadei rápido em direção à minha concha, não segurando as brilhantes lágrimas, que se destacavam na água do mar.


Notas Finais


Obrigado você que leu!


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