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História The Contract - Irmão de Park Jimin e Planejando Fuga


Escrita por: Minizy e PSunbae

Notas do Autor


Espero que gostem e não se esqueçam de dar uma olhadinha lá nas notas finais <3

Capítulo 10 - Irmão de Park Jimin e Planejando Fuga


Fanfic / Fanfiction The Contract - Irmão de Park Jimin e Planejando Fuga

Após a ida do casal para casa, Soo-yeon não saberia dizer o que mais lhe deixava feliz. Se era o casamento de seu filho com um dos bilionários mais cobiçados da Ásia, as amigas morrendo de inveja por dentro enquanto tentavam lançar indiretas sobre já terem pegado o Park ou se era o fato de já estar quase montada na grana novamente.

Foram longos dias torturosos e agora poderia finalmente relaxar e aproveitar seus belos cartões de créditos sem receio de serem negados por alguém.

– O que tanto pensa, meu bem? – a voz doce e calma de seu marido lhe chegou aos ouvidos e Soo-yeon se segurou para não rir da cara de uma de suas “amigas”. Ela estava com inveja de tudo que a senhora Jeon tinha, e Soo-yeon não poderia estar mais satisfeita com isso.

Encarou o marido com um sorriso dócil nos lábios e pediu licença para suas amigas, se pondo a ir dançar com quem tanto amava.

Depois do dinheiro, é claro.

– Nada demais... – agarrou a cintura do marido com firmeza por cima das vestes e sorriu maliciosa quando Gong Yoo gruiu baixinho em seu ouvido, demonstrando o quanto ainda estava sensível por seus apertos naquela região especifica da noite anterior. – O que acha de voltarmos para casa, hum?

Gong Yoo fitou a esposa pronto para concordar quando se lembrou Jungkook.

Onde ele estaria? Será que já estava melhor?

– Só um instante. Já volto, amor. – sem que Soo-yeon pudesse ir contra, Jeon começou a vagar por todo espaço. Olhou dentro da sala que seu noivo o levou e tentou o encontrar junto ao Park em algum lugar por ali, falhando miseravelmente ao que não entrou ninguém na sala. – Onde será que esses dois foram parar?

– Com licença. – um garoto jovem se pôs à sua frente e logo Jeon o reconheceu como meio-irmão de Park Jimin. – Eu estava no meu canto observando e não pude deixar de notar que estava procurando por seu filho, estou certo?

– Ah, sim! Você o viu?

– Como Jungkook ainda não estava muito bem, parece que o Park o levou para casa. Jimin até avisou os convidados, mas nem todos ouviram direito, a conversa estava muito alta pelo salão.

– Muito obrigado mesmo, vou agora mesmo retornar para casa.

Antes que pudesse começar a andar, teve o pulso segurado pelo jovem.

– Poderia me fazer um favor?

– Se estiver ao meu alcance, não hesitarei em fazer.

– Se não for pedir demais, avise a Jimin que o irmãozinho dele estará o esperando em nossa casa.

– Pode deixar comigo, senhor Kim.

– Não me chame de senhor, me faz parecer velho! – sorri galanteador e passou a mão suavemente pelo braço do outro, assumindo um olhar sedutor quando esse o olhou confuso pelo gesto. – Me chame de Taehyung, Kim Taehyung.

[...]

– Hyung...

Jungkook estava com vergonha, a pele alva de seu rosto estava corada e as mãos tremiam enquanto trilhava um caminho pela calça do outro com lentidão. Tocou com receio o membro por cima da roupa e se ajeitou melhor no chão, buscando com o olhar a permissão que precisava para tirar o botão de sua casa e descer o zíper.

– Não me olha assim, saeng...ah! – estremeceu quando a mão quentinha dedilhou seu membro como se estivesse explorando algo fascinante e em seguida acariciou a face envergonhada de Jungkook, tentando lhe passar mais confiança e calma. – vai no seu tempo, sim? Se quiser parar também, tudo bem, eu não quero forçar a barra. Aguentamos tanto tempo para ter algo mais íntimo, não precisamos correr ago- Jung-jungkook!

Jungkook não aguentava mais, seu membro também estava ficando duro e a voz rouca do outro não estava ajudando.

Mal prestara a atenção no que Yoongi disseram depois do gemido rouco que recebeu. A única coisa que queria ouvir sair daquela boquinha naquele momento era os gemidos de prazer do Min enquanto estivesse sendo chupado. Eles eram tão excitantes.

Jungkook não aguentou esperar, ignorou tudo que o mais velho dissera com o pênis marcado praticamente em sua cara. Abaixou o zíper depois de abrir o botão e desceu o resto do pano juntamente com a boxer com pressa, fitando o pênis duro.

Não era a primeira vez que presenciava o mais velho excitado, foram várias vezes que isso aconteceu quando estava sentado em seu colo ou quando os dois estavam em um beijo quente. Quando o clima esquentava, era inevitável isso ocorrer, os dois eram jovens e estavam com os hormônios a flor da pele, lógico que iriam se excitar. E mesmo que já tivesse se masturbado antes, era um pouco estranho para Jungkook masturbar, ou melhor, fazer uma oral em outra pessoa, aquilo era muito novo para si, não sabia o que fazer, onde tocar e muito menos qual seria sua reação ao provar o esperma do namorado. Somente sabia que estava pronto para dar esse novo passo na relação dos dois.

E com esse pensamento segurou o pênis de Yoongi pela base e deixou selares em sua fenda, sorrindo satisfeito ao ouvir o arfar contido do outro. Circulou toda glande como se estivesse em um beijo lento, e com a mão que não estava ocupada, masturbou toda base. Os gemidos baixos do Min estavam chegando em seus ouvidos e Jeon levou aquilo como um estimulo para se soltar mais. Parou de estimular ali e desceu até os testículos, chupando uma bola de cada vez enquanto tentava não parar o ritmo em que masturbava Yoongi.

– O-olha pra mim, amor. – Jungkook prontamente obedeceu, focando agora em lamber todo pênis sem quebrar o contato visual em nenhum momento, parando somente quando o Min gemia alto e acabava por gemer junto de olhos fechados. Os gemidos dele eram tão excitantes que Jeon não aguentava, acabava por gemer atrás em êxtase. Porém logo abria os olhos para não perder nenhuma reação de prazer que o outro fazia em sua face alva.

Jungkook se aproximou da glande outra vez e a colocou na boca, fazendo isso até chegar a metade do pênis, indo até onde sua boca aguentava com cuidado para não raspar nos dentes. E assim começou com os movimentos de vai e vem enquanto masturbava o que não cabia em sua boca. A sensação de estar com o pênis na boca era deveras estranha e um pouco incomoda para os lábios pequenos, mas com o tempo sua garganta ia-se relaxando e ficava cada vez mais fácil para acolher o membro em sua boca.

Enquanto se empenhava para continuar seus movimentos contínuos, Yoongi se sentia vim.

Com o prazer quase sendo atingido no ápice, o Min agarrou os fios de cabelos do mais novo e aumentou gradativamente os movimentos que fazia de encontro a boquinha rosada. Seu pênis começou a formigar e sua barriga contraiu prazerosamente, indicando que estava vindo e que iria ejacular no interior do mais novo.

Mas de repente parou os movimentos e afastou Jungkook de seu pênis.

– O que foi? – Jungkook questionou quase sem fôlego, estava percebendo que o mais velho estava vindo, então por que ele parou? – Eu fiz algo de errado? Me desculpe, hyung, eu-

Jeongguk teve sua fala cortada com um puxão brusco, e quando estava prestes a resmungar, se teve prensado na parede com a bunda empinada em direção ao mais Min.

– Fica assim. – apertou a cintura entre os dedos finos. – Eu quero gozar em você.

[...]

O carro dos Jeon’s finalmente estacionou em frente a mansão, onde apenas a frente permanecia iluminada pelas luminárias na fachada, e alguns espalhados no jardim da frente, ao contrário de seu interior, que estava completamente escuro, já que todos os ali presente estavam – ou deveriam estar – dormindo. Soo–Yeon suspirou, cansada, não via a hora de poder finalmente dormir, apenas para acordar no dia seguinte e se gabar, de novo, que em breve voltaria a ser rica.

Gong Yoo, ao contrário de sua esposa, tinha todos os seus pensamentos focados em JungKook. Desde que Soo–Yeon lhe disse o paradeiro do mais novo, simplesmente não conseguiu pensar em outra coisa que não fosse seu garotinho na mesma cama que Park Jimin. Em certos momentos, o homem se arrependia severamente de ter aceito aquele acordo, mesmo que sua mulher garantisse o quão feliz o Jeon mais novo estava, ainda mantinha suas dúvidas.

Mas todos os seus pensamentos se esvaíram quando, ao entrar na casa, ele e sua mulher se depararam com o Park, com o tronco desnudo e os pés descalços, caminhando pela casa enquanto carregava em seu rosto uma feição preocupada.

Assim que o loiro avistou seus futuros sogros, arregalou os olhos e fez uma breve reverencia, não reparando no olhar desejoso da mais velha sobre seu torso nu. A Jeon, por breves segundos, se arrependeu de ter desistido da ideia de tê–lo como um amante, em sua mente, faria bom proveito não só do dinheiro, mas também daquele corpo.

— Jimin, o que faz ainda acordado? E vestido assim? — o mais velho perguntou, atraindo a atenção do Park para suas vestes, sentindo – se levemente envergonhado.

— Eu estava em busca de JungKook — explicou — Acabei acordando e não o encontrei na cama, então saí para procura–lo. Achei um prato de doce na cozinha, mas ele não estava lá.

No mesmo instante, a mente de Soo–Yeon trouxe a imagem de um certo empregado, e a raiva tomou conta de seu corpo. Discretamente cerrou os punhos, havia avisado JungKook para que se afastasse do Min. Então por que ele era tão insistente em tentar arruinar sua única chance de voltar a vida luxuosa que tinham?

Numa tentativa de distrair os outros dois, a mulher sorriu forçado, afirmando que JungKook estava bem, e que o loiro poderia subir para o quarto descansar, pois a própria sairia em busca do filho, e então o levaria de volta aos seus aposentos. E mesmo relutante, Jimin acatou a sugestão da mais velha, se despedindo numa breve reverencia, se virando em direção as escadas, desaparecendo no corredor.

— Pode ir também, querido — acariciou o ombro do esposo — Vou procurar JungKook e já subo. — recebeu um aceno em resposta, e logo a mulher se encontrava sozinha no cômodo.

[...]

Sem perder tempo Yoongi abaixou sua calcinha e, sem aviso prévio, encaixou seu membro entre o vão das nádegas branquinhas, roçando sua intimidade no buraquinho enquanto começava uma masturbação rápida. Fazendo com que Jeon gemesse surpreso pelo contato quentinho das peles em contato.

– Vo-você é tão lindo anh... – Yoongi acariciou seus fios de cabelos e Jungkook pendeu a mão do mais velho ali, incentivando o outro a puxa-lo conforme seu clímax chegava. – E fodidamente gostoso.

Jungkook não se limitou apenas sentir o outro roçando em sua entrada, necessitou de mais e por isso começou a se masturbar em sincronia com as investidas. Seu corpo começou a esquentar e Jeon gemeu alto ao se ver livre da lingerie com um puxão do mais velho. Ondulou o quadril contra o pênis e com a mão livre incentivou o mais velho a ir mais rápido puxando a coxa do mesmo ao seu encontro.

Conforme os dois se aproximavam, ambos começaram a se esfregar com mais afinco, se perdendo na onda de prazer quando Jungkook gozou com força na parede e logo após Yoongi se permitiu chegar em seu limite entre o vão das nádegas, tendo sua grande quantidade de esperma escorrendo pelas coxas e pernas do moreno.

Apreciou um pouco o estado destruído de Jungkook e sorriu satisfeito ao saber que fora ele quem o deixou naquele estado ofegante e bagunçado.

– Hyung... – Jungkook olhou sua lingerie rasgada e a calcinha manchada de gozo com pavor. Não saberia explicar oque aconteceu com suas vestes ao Park. E se ele sentisse o cheiro de sémen em si?

Não, não poderia voltar ao quarto agora, não com essas roupas.

Yoongi pareceu entender sua situação ao encarar seu corpo com marcas de dedos na cintura e fios de cabelos revoltosos.

– Acho melhor irmos para o meu quarto. – Tirou sua blusa de dormir e lançou para o mais novo. – Vamos logo. Se mais alguém aparecer por aqui, não vamos ter como explicar essa mancha de gozo que você deixou na parede, muito menos esse cheiro de sexo pairando no ar.

Ainda mole por conta do orgasmo recente, Jungkook se limitou em apenas assentir com a cabeça, estendendo os braços na direção de Yoongi, para que o loiro o pegasse no colo, este que o fez de bom grado, depositando um selar nos lábios rosados e maltratados.

Abriu a porta da dispensa, espiando se estaria alguém por ali, e quando teve a certeza de que continuavam sozinhos, caminhou rumo ao seu quarto, com o moreno quase dormindo em seus braços. Yoongi fez o máximo para chegar o mais rápido possível sem fazer barulho.

Quando finalmente adentrou a porta do quarto, colocou o Jeon deitado em sua cama, correndo para o banheiro, logo retornando com uma toalha úmida em mãos. Yoongi se aproximou do namorado, retirando o excesso de sêmen e suor que havia no mesmo, o limpando da melhor forma que conseguia, e então o vestiu com uma muda de roupas que Jungkook havia esquecido em seu quarto, durante as pequenas escapadas que dava durante a noite, uma blusa de botões com manga longa de tecido fino na cor azul marinho, e uma calcinha boxer – uma das favoritas de Jeon – preta.

Após vesti-lo devidamente, encarou a peça rasgada em mãos, fazendo uma breve careta ao saber que Jimin havia o visto tão exposto. Sabia que aquele conjunto não tinha salvação, e foi com muita satisfação que levou aquele pedaço de pano até o lixo, não contendo um sorriso ao descarta-lo.

— Hyung... — despertou de seus pensamentos ao ouvir aquela voz manhosa o chamando — Yoonie...

— Estou auqi, meu amor — caminhou até o amado, se deitando ao seu lado, o puxando para seus braços, mas se assustou ao escutar um pequeno soluço — O que houve?

— E-eu não quero me casar — desabou em lágrimas — quero ficar com você... mas... ela não vai deixar.

— Eu também não quero que você se case com ele. Vamos dar um jeito, eu sei que sim. Então não se preocupe com is-

— Foge comigo! — Jungkook se afastou rapidamente, encarando o namorado, que assustara com a ideia — Podemos ir embora, para um lugar onde ninguém nos encontre. Assim nada nos impediria de sermos felizes, hyung.

Yoongi encarou o namorado, boquiaberto, enquanto tentava absorver as palavras do moreno. JungKook acabara de sugerir que fugissem para longe, onde poderiam se amar livremente, sem Soo-Yeon, sem Park Jimin, apenas eles dois. Mas o loiro se preocupava se aquela não era uma decisão muito precipitada, e que talvez o outro voltasse com suas palavras. Mas afinal, o que teriam a perder?

— Yoonie? Sei que foi muito repentino, se não quiser fazer isso eu vou enten-

— Vamos fugir! — o loiro interrompeu o namorado, repetindo a ideia do mais novo — Iremos para longe. Só eu e você — beijou as mãos do moreno — Apenas nosso amor.

Com um largo sorriso em seu rosto, Jungkook pulou sobre Yoongi, o enchendo de beijos e juras de amor. Seu coração batia rápido, estava feliz e ansioso com a ideia. Por isso se jogou na cama novamente, com o corpo bem próximo do loiro, este que passou os braços pelo tronco do mais novo, e então começaram a planejar sobre a tal fuga, ambos animados.

Animação esta que durou pouco, pois logo o som de batidas na porta foi ouvido, assustando o casal, principalmente o Jeon mais novo, que arregalou os olhos ao escutar a voz de sua matriarca ecoar pelo lado de fora do cômodo, chamando pelo empregado.

Yoongi correu até a janela, indicando para que Jungkook pulasse a mesma. O quarto do loiro se encontrava no primeiro andar, então poderia facilmente contornar a casa pelo jardim e seguir despercebido até seus aposentos. E o moreno não perdeu tempo em saltar por ela, deixando um selar de despedida nos lábios do mais velho, correndo para longe.

O empregado suspirou, ajeitando os fios loiros e fazendo sua melhor cara de sono, caminhando em direção a porta trancada, esta que era forçada pela patroa impaciente. E assim que a destrancou, foi presenteado pelos olhares furiosos de Soo-Yeon.

— Boa noite, senhora Jeon — fez uma breve reverencia — Em que posso ajuda–la?

— Meu filho não está no quarto, e seu noivo está terrivelmente preocupado — a mulher disse, enfatizando a palavra noivo — Por acaso sabe onde está JungKook?

— Infelizmente não, senhora — respondeu, tentando não demonstrar seu desconforto — Gostaria que eu acordasse os empregados, para procura–lo?

Soo-Yeon estreitou seus olhos, inconformada com tamanha a audácia do loiro de mentir em sua cara, mas nada disse a respeito, apenas negou, pedindo desculpas por acorda–lo, e desejou–lhe boa noite, seguindo para longe do quarto.

Por fora, a mulher demonstrava calma, exalando a superioridade que acreditava ter, mas por dentro, suas veias ferviam de raiva, não acreditava que seu filho poderia considerar tamanha barbaridade. Retornou em seus aposentos, sabia que agora, o mais novo estaria a caminho de seu quarto, fingindo que nada havia acontecido, e por essa razão ela teria que agir rápido, antes que Jungkook realizasse o maior erro de sua vida. E ela sabia muito bem como resolver esse problema.

Enquanto a mulher se remoía em seus aposentos, JungKook correu o mais rápido possível até seu quarto, tentando não fazer barulho, seria um desastre se algum dos empregados acordasse e o visse vestido daquele modo. Atravessou, silenciosamente, a sala de estar, subindo as escadas nas pontas dos pés, até finalmente chegar em sua porta.

O moreno esperava entrar e encontrar Jimin deitado, provavelmente cansado de espera–lo, mas não foi o que aconteceu, ao atravessar a porta, seu corpo foi rapidamente envolvido em braços fortes e desnudos, o desnorteando por um curto momento.

— Jungkook! Onde esteve? Eu te procurei por toda a casa — o Jeon piscou algumas vezes, sem mexer sequer um músculo.

— E-eu acordei com fome, decidi ir comer um doce — respondeu, sincero, ele realmente havia ido comer, apenas omitiu o fato de que dividiu a sobremesa com o empregado que namora.

O Park se afastou minimamente de si, os olhos preocupados então se tornaram curiosos, ele fitou o moreno de cima abaixo, franzindo o cenho ao ver suas vestes. E quando JungKook se deu conta do porquê era analisado daquela forma, sentiu seu corpo gelar, rezando para que não fosse questionado sobre aquilo.

— O que aconteceu com suas roupas?

— Eu... eu derrubei bolo na lingerie, então fui até a lavanderia pegar algo para vestir — inventou, nervoso de que o noivo não acreditasse — Achei que estivesse dormindo, por isso não subi me trocar. Desculpe.

Ao ver do Jeon, aquela não parecia ser a desculpa mais convincente, e talvez o próprio não acreditaria em algo assim, tão superficial e sem fundamentos, mas para o Park, foi mais do que o suficiente. Talvez estivesse envolvido demais nos encantos de JungKook, para ver as mentiras por detrás dos olhos oblíquos que lhe fitavam desesperadamente.

— Entendo — murmurou, pegando nas mãos do noivo — Bom, está lindo de qualquer forma. Venha, precisamos dormir agora.

O bilionário então o puxou, delicadamente, para se deitarem, e o sono não tardou a vir para JungKook, que tivera uma madrugada cheia de emoção, toda a adrenalina de seu corpo já havia se esvaído, deixando apenas o cansaço lhe dominar, e em poucos minutos, o moreno já ressonava tranquilamente.

Por outro lado, Jimin levou mais alguns minutos para sentir o sono novamente, então se virou para o noivo, não contendo um mínimo sorriso ao vê-lo tão sereno. Sua destra alcançou os fios macios do mesmo, ajeitando uma mecha atrás de sua orelha. Não entendia como havia se afeiçoado ao garoto em tão pouco tempo, mas o Park tinha certeza de que seus sentimentos não eram passageiros, e que tinha escolhido bem em propor o casamento.

Com Jungkook, Jimin desfrutava de um sentimento que desconhecia há muito tempo, e ele só esperava que fosse reciproco. Foram com tais pensamentos em sua mente, que o loiro finalmente se rendeu ao sono.

[...]

Na manhã seguinte, o corpo do Jeon parecia ter sido esmagado por um caminhão, onde qualquer movimento mínimo era o suficiente para sentir seus ossos doerem. Enrolou o máximo que pôde para continuar deitado na cama, virando para todos os lados em busca de uma posição que o agradasse, mas quando Juliette apareceu pela porta, abrindo as cortinas, Jungkook teve a certeza de que descanso era a última coisa que conseguiria.

— Bom dia para você também, Juliette — murmurou, irônico, coçando os olhos enquanto se colocava sentado sobre a cama — De quem foi a ideia de vir me acordar assim? Do senhor Gong Yoon, ou a Senhora Soo-Yeon?

— Bom dia, JungKook oppa — sorriu a mais nova, ajeitando o avental em suas vestes, para se curvar diante do amigo — Dessa vez, quem me pediu para acorda–lo foi o senhor Park. Ele estava preocupado com sua demora para o café, e disse que queria ter esse momento ao seu lado, pois vai partir em algumas horas.

— Jimin vai embora? — aquela parecia ter sido a única parte que seus ouvidos se permitiram entender, e o moreno corou ao ver o sorriso malicioso da amiga.

— Não se preocupe, oppa, irão se ver em breve — sorriu, logo fingindo uma feição irritada — Agora se apresse, seu noivo está te esperando, junto de seus pais, para tomarem o café da manhã.

Se apressou em dizer e rapidamente saiu, deixando JungKook meio aéreo, encarando um ponto qualquer em seu quarto durante alguns minutos, até se dar conta de que, provavelmente todos estariam o esperando para o café da manhã. Se levantou da cama, ignorando as dores que se alastravam por seu corpo a cada passo dado e seguiu em direção ao banheiro, afim de tomar um banho relaxante.

Retirou suas roupas, observando as peças caídas no chão, então corou fortemente ao se lembrar o porquê de não estar vestindo a lingerie que havia ganho de Jimin. Se perguntava o que Yoongi tinha feito com ela, já que mesmo sendo um tanto indecente, admitia que o presente o agradara muito.

Tomou um banho rápido, agora se sentindo mais desperto, e vestiu algo confortável, mas cumprido o suficiente para esconder as marcas de mãos e alguns chupões que Yoongi havia deixado em seu corpo. E finalmente desceu as escadas em direção a sala de jantar, onde todos o aguardavam para o desjejum.

— Bom dia — murmurou, encontrando seus pais sentados de frente para Jimin, este que sorria abertamente para JungKook, de um modo que ninguém jamais havia visto antes, ao contrário de sua mãe, que mantinha a feição séria enquanto recheava uma torrada.

— Bom dia, JungKook — o Park disse, chamando-o para se sentar ao seu lado.

Yoongi então apareceu, trajando suas roupas de empregado, enquanto carregava uma bandeja de frutas. O mais novo estranhou o porquê daquela mesa farta, não que o café da manhã fosse uma miséria, mas para apenas quatro pessoas, era uma quantia exagerada de comida, e ele sabia que as sobras iriam todas para o lixo.

Se aproximou da cadeira ao lado do Park, vendo Yoongi se aproximar para puxar seu assento, mas fora bruscamente interrompido por Jimin, que fizera questão de se levantar, para pessoalmente arrastar a cadeira do noivo, que corou com o pequeno gesto, agradecendo num fio de voz enquanto se sentava.

Jimin sorria satisfeito, não notando o olhar furioso, e nem um tanto discreto, do loiro que os servia, o que para o Park havia sido um simples gesto cavalheiro, para si era como confronta-lo, jogando em sua cara que poderia ser tudo o que JungKook precisava, e muito mais. Foi quando as palavras de JungKook da noite anterior vieram em sua mente, o que foi o suficiente para acalma – lo. Iriam fugir muito em breve, e então estariam ambos livres para se amarem. Por essa razão, se limitou em apenas seguir para perto da porta, aguardando as próximas ordens de seus patrões.

— Com licença — a matriarca interrompeu o silencio da mesa, atraindo a atenção dos outros ali presentes — Eu gostaria de aproveitar a oportunidade para lhes dar um pequeno aviso.

Gong Yoo encarou sua mulher, um tanto desentendido, não se recordava de saber de aviso nenhum, o que estaria Soo-Yeon aprontando agora?

— Infelizmente, hoje é o último dia do senhor Park conosco, por isso tomei a liberdade de escolher, pessoalmente, uma data para o casamento de vocês. — sorriu, vendo os outros franzirem o cenho — Este é meu presente para vocês, meu filho. — estufou o peito, agora olhando diretamente para Yoongi, que aparentava estar concentrado no assunto — O casamento de vocês será no próximo domingo.

E com essas palavras, não se sabe quem fora o primeiro a reagir, JungKook, que agora era amparado por Jimin, após engasgar com o suco, Gong Yoo, que havia jogado os talheres sobre o prato, encarando sua mulher, completamente surpreso. Ou Min Yoongi, que agora tinha total certeza de que Soo Yeon escutara sua conversa com o namorado, e agora sorria abertamente ao ver que, no susto, o empregado derrubara a bandeja de prata que tinha em mãos.

— Mamãe, não está sendo um pouco precipitada? — indagou, esperançoso de que fosse apenas uma brincadeira, mas sabia que sua mãe não era de brincar com esse tipo de coisa. — Digo, acabamos de noivar, literalmente.

— Meu bebê, uma semana é tempo o suficiente entre noivado e casamento, e garanto que Jimin está ansioso para que a cerimonia seja o mais breve possível.

Todos os pares de olhos se voltaram para o bilionário, que olhava de volta, atônito com a notícia repentina. E quando ouviu um pequeno pigarreio vindo de seu – futuro – sogro, balançou a cabeça, vendo que aguardavam uma resposta sua. Então abriu um sorriso verdadeiro, demonstrando que estava animado com a ideia do casamento.

— Então está tudo certo — a matriarca juntou as mãos, se levantando enquanto seguia para fora — Vou providenciar tudo agora mesmo, vocês terão o casamento do século!

[...]

Os dias seguintes foram um verdadeiro inferno, na visão do pequeno Jeon, que era atormentado por sua mãe todos os dias, esta que alegava o quão próximo estava seu casamento, e que ele deveria estar feliz por ter conquistado o solteiro mais cobiçado – e rico – da Coreia.

Mas seus pensamentos estavam totalmente concentrados em Yoongi, que praticamente surtara no meio da noite, quando estavam apenas ele e JungKook em seu quarto.

Foi então que, em meio a beijos e juras de amor, ambos concordaram em fugir no domingo, poucoa minutos antes de seu casamento. Panejaram tudo nos mínimos detalhes, desde o horário, até no destino e estadia.

Não foi difícil para Yoongi conseguir uma casa longe da capital, num lugar que provavelmente ninguém os encontrariam, pois, o loiro tinha contato com alguns amigos de outros serviços e ex empregados dos Jeons. Arrumou um pequeno casebre afastada do subúrbio, e comprou as passagens com o dinheiro que juntara, deixou uma pequena mala com suas roupas, aguardando ansiosamente pelo fatídico dia. Nunca imaginou que estaria ansioso pelo dia do casamento de JungKook.

[...]

Então, naquela manhã do tão aguardado domingo, Jungkook não foi acordado por Juliette, ou alguma outra empregada, mas sim por sua própria mãe, que sorria tão abertamente, que o moreno suspeitou que seu rosto pudesse rasgar.

Soo yeon já planejara o dia completo de JungKook, desde o cabelereiro, até manicure, maquiagem e massagista. Estava concentrada em manter o filho ocupado durante o dia todo, sem deixar uma brecha para que conversasse com o empregado. Então, quando visse, estaria ele e Park Jimin casados, desfrutando da lua de mel.

Levou o filho primeiro ao cabelereiro, deixando os fios sedosos ainda mais perfeitos, se é que era possível. Em seguida passaram pela manicure, massagem, esfoliação da pele, e muitos outros lugares, que acabaram completamente com as energias de JungKook.

Após toda correria que aconteceu na parte da manhã e começo da tarde, JungKook acabou por nem ao menos conseguir encontrar com Yoongi em seu rápido lanche na cozinha. Todos os empregados corriam para lá e para cá ajudando a cerimonialista a recolher alguns buquês escolhidos a dedo por JungKook, que o moreno nem ao menos pôde perguntar pelo namorado.

Porém em um momento de distração da mãe em uma ligação no celular, Jungkook correu para fora da cozinha e mandou Juliette preparar uma mochila com roupas confortáveis que pudesse usar para viajar. Não disse para a menina o motivo, mas a morena acatou seu pedido no mesmo instante.

JungKook retornou para a cozinha a tempo de sua mãe terminar a ligação e o puxar para provar o terno, acabando que Jeon nem ao menos pôde terminar sua refeição, tamanha euforia que sua mãe estava para provar roupas.

[...]

O típico barulho de sino foi ouvido quando os dois Jeon's passaram pela porta da loja e quase que de imediato foram atendidos por duas moças. Uma delas começou a conversar com Soo-Yeon a respeito do terno do mais novo enquanto a outra mostrava vários e vários modelos para Jungkook, insistindo para que ele provasse todos.

— O que acha desses dois? Esse aqui é um dos nossos melhores modelos, mas acho que esse branco ficaria me… Jungkook? Está chorando? — sua mãe entrou dentro do provador com dois ternos em mãos, um preto e outro branco. Estava tão focada nas vestimentas que quase não notou o filho limpar as lágrimas que desciam por sua face.

Ignorando o negar de cabeça do filho, Soo-Yeon largou as duas peças em cima de uma mesinha de vidro e se aproximou do filho, o puxando até que estivesse sentado ao seu lado no puff com a cabeça encostada em seu peito, onde por várias vezes foram seu abrigo quando se sentia angustiado.

— A mamãe está aqui, meu doce. — acariciou a cabeça do filho, ouvindo os primeiros soluços se fazerem presente — Isso, põe tudo pra fora. Você precisa disso.

Ainda que estivesse com raiva da mais velha, fora inevitável para Jungkook não a envolve-la em um abraço quando ela lhe acolheu de braços abertos. Sentiria tanta saudade de seus pais quando fosse embora, que por mais que tivessem o tratado como um objeto, Jungkook não conseguiria guardar nenhum tipo de rancor. Eles eram seus pais, seus bens mais preciosos, Jeon não suportaria ter que se afastar de nenhum dos dois.

Porém era preciso, sua felicidade estava em jogo e Jeon não abriria mão dela por dinheiro nenhum existente no mundo.

— Isso é injusto. — começou se afastando do abraço, para fitar a mais velha nos olhos — Você se casou com quem amava. Porque eu não posso fazer o mesmo? Por que eu preciso me casar com Jimin? Eu sei que ele gosta muito de mim, mas eu não quero que ele seja meu marido, não quero ter que lhe dar filho, eu não que-

— Jungkook. — o cortou se podo de pé. Não poderia ceder, não poderia se deixar levar pelo filho. Por mais que fosse triste a chantagem que estava fazendo pelas costas do marido, não conseguiria viver sem dinheiro, isso estava fora de cogitação — Eu me casei com seu pai porque eu o amava, mas eu tinha dinheiro, diferente daquele empregado nojento e…

— Não fale do Yoongi assim! — se exaltou fazendo o mesmo que a mãe e se colocando de pé. Não ouviria ela desmerecendo Yoongi sem fazer nada — Você só quer me fazer infeliz, você quer ver a minha desgraça! É isso, você só enxerga o próprio nariz!

— Abaixe o tom para falar comigo, seu ingrato! Eu só quero te fazer feliz.

— Eu? Ingrato?! — riu irônico. — A única pessoa ingrata que existe nessa sala é você! Você tem quem te ama, mesmo assim só consegue focar no dinheiro — ignorou o olhar raivoso que recebeu. Ela queria que ele falasse tudo que sentia, pois então que o ouvisse — Às vezes eu me pergunto se você não seria capaz de trocar meu pai por dinheiro, mas do jeito que você é, não duvido nada que já não tenha se deitado com Jimin ou qualquer outro homem nas costas do meu pa-

Não pôde terminar sua fala, pois no momento de ira a mão da mais velha veio certeira em sua direção e lhe acertou com força, deixando um pequeno corte feito pela unha em uma de suas maçãs, juntamente com a marca dos dedos que ficaram vermelhos em sua pele. 

Segundos depois foi quando Soo-Yeon se dera conta do que fez, fazendo com que tentasse se aproximar do filho estático tentando lhe tocar, mas sendo bruscamente afastada com um empurrão.

— Nã-não me toque!

Sem saber o que fazer, a mãe do noivo deu as costas e deixou a sala em um rompante, mesmo com os olhares das atendentes sobre si e o coração apertado tentou não demonstrar abalo com o feito. 

— Mande a conta por boleto, vamos levar o branco.

— Sim, senhora.

[…]

Quando chegaram em casa, Jungkook não deu brechas para sua mãe falar nada, disse que iria cobrir o arranhado com maquiagem sozinho e subiu para seu quarto com o terno selecionado em mãos. Estava com raiva do que a mais velha fez, mas não demonstrou nenhum sentimento até que fechasse a porta do seu quarto e se permitisse escorregar ao chão.

– Você consegue, falta pouco. – se motivou segurando as lágrimas. Não iria mais chorar, estava a duas horas da escapada e não poderia se mostrar fraco. Iria fugir com o Min e finalmente ser feliz com quem amava, não havia motivos para ficar se remoendo de dor. Tudo iria passar – Aguenta somente mais um pouco.

E assim que ergueu seu olhar para a mochila, decidiu começar a se preparar.

Tomou um banho relaxante com produtos de castanha e assim que finalizou, secou seus fios com o secador e vestiu uma boxer branca para se sentir mais à vontade. Já havia separado uma calça jeans escura quentinha e um moletom com casaco para se encontrar com o namorado na estação depois que passou o creme hidratante no corpo, no entanto batidas na porta o pegaram desprevenido.

Escondeu a roupa e a mochila de baixo da cama e ainda de roupão abriu a porta, permitindo a entrada de duas mulheres, essas que se apresentaram como cabeleireira e a outra como costureira. As duas o fizeram colocar o terno e uma delas fez ondinhas em seus fios, assim como também passou maquiagem em seu rosto, escondendo o arranhado com bastante corretivo e base.

Quando a moça terminou a maquiagem e a outra ajeitou o terno perfeitamente em seu corpo, faltava trinta minutos para a fuga. Jungkook já estava prestes a colocar as duas para fora quando seu pai passou pela porta com um pequeno véu e por si próprio mandou as duas se retirarem. Gong Yoo lhe lançou um olhar sugestivo e Jeon mais novo quis rir.

– Eu não vou usar isso.

– Vai sim.

– Não vou não.

– Ah, mais vai!

– Nem pensar!

No fim com a cara emburrada Jungkook acabou cedendo ao desejo do pai e logo o véu foi preso em sua cabeça com uma tiara de flores simples, combinando com o terceiro brinco de ouro em formato de flor que foi posto na parte de cima da orelha do moreno.

– Você está deslumbrante! – Gong Yoo pegou o broche em cima da cômoda e ajeitou no terno alheio, admirando como seu filho estava lindo naquelas vestes – Você está parecendo um príncipe, meu bebê.

– Papai, não me chame assim, eu já sou grandinho pra ser chamado de bebê! – o mais velho assentiu choroso e por breves segundos Jungkook se questionou se seu pai estava envolvido com a chantagem da mãe. Não, seu pai não seria capaz de fazer aquilo consigo – Pai, não chora, por favor.

Não adiantou, segundos depois Gong Yoo se debruçava em lágrimas na frente do filho e Jungkook não soube o que fazer a não ser o abraçar apertado, segurando as lágrimas teimosas que se formavam em seus olhos.

– Desculpa, eu sou muito sentimental. – se afastou e limpou as lágrimas antes que o filho se emocionasse também e fizesse dali um verdadeiro chororô, transformando o dia lindo do casamento em um dia melancólico – Eu te amo, filho.

– Eu te amo, pai. 

Depois do momento de pai e filho e uma pequena alerta de morte para o Park caso ele machucasse seu bebê, Gong fora empurrado para fora do quarto e Jungkook aproveitou aquele momento para colocar o sapato e mandar Juliette colocar disfarçadamente sua bolsa dentro da limusine.

Minutos depois de convencer seu pai de que queria ir sozinho no carro para pensar, ele mandou que o motorista seguisse para o local marcado com o namorado e não demorou muito para que a felicidade lhe preenchesse por inteiro. Finalmente poderia ser feliz e nada iria os atrapalhar.

Deu uma boa quantidade de dinheiro de sua mesada para o homem se manter calado e seguiu para o local de desembarque, onde o Min estaria lhe esperando.

Pegou as duas passagens que Yoongi deixou consigo para conferir os horários e colocou a mochila presa em suas costas, ignorando os olhares confusos em sua direção, suspostamente pelo fato de que deveria estar no casamento com o grande CEO e não em uma estação de trem olhando para os lados em busca do Min.

E em falar no mais velho, onde é que ele estava?!

Dez minutos. Ele estava atrasado dez minutos e Jungkook já estava começando a se sentir desesperado. E se ele não viesse mais? E se algo tivesse acontecido? E se, e se, e se. Eram tantos ‘e se...’ lhe invadindo a mente que Jungkook decidira tomar uma escolha por si só. Iria viajar sozinho, alugar um apartamento em Daegu e esperar que o namorado ligasse para si, para então poderem estabelecer uma vida humilde e simples juntos, repleta de amor.

Decidido esperou a última chamada do trem, e quando viu que não havia sinais de que Yoongi apareceria, Jungkook passou pelos portões e entregou sua passagem para o cobrador, recebendo seu comprovante. Seguiu até o vagão em que iria ficar e se sentou sozinho no banco, permitindo que um olhar triste vagasse pelo piso de metal enquanto abraçava sua mochila contra o peito.

– Tudo vai dar certo... – murmurou – Tudo vai dar cer-

De repente o trem que antes começava a andar deu uma freada brusca e Jungkook quase caiu no chão. Por sorte conseguiu se equilibrar e pegar sua bolsa que havia deixado cair. Ouviu reclamações vindos dos outros vagões e quase estava para se levantar em busca de informações quando o funcionário que recebeu sua passagem entrou com pressa em seu vagão, acompanhado de um homem que Jungkook conhecia muito bem em seu encalço.

– Ei! – gritou – Aonde você pensa que vai?


Notas Finais




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