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História The Contract - CEO Park Jimin e Passado Desolante


Escrita por: Minizy e PSunbae

Notas do Autor


Tia Kézia: Oi meus lindos e lindas, tudo bom? Hum? O capítulo vai se passar na visão do Jimin, okay? Okay!

Hoje eu não vou enrolar muito falando não, então sintam-se felizes que hoje vou ser boazinha, boa leitura, tia Kézia ama vocês. :’)

Capítulo 3 - CEO Park Jimin e Passado Desolante


Fanfic / Fanfiction The Contract - CEO Park Jimin e Passado Desolante

— Appa... — o garoto estava em frente a lápide de seu pai, segurando um pequeno ramo de lírios — P-por que o senhor me deixou?

Ele se ajoelhou em frente ao túmulo de seu patriarca, deixando as lágrimas percorrerem por suas bochechas fartas, colocando o pequeno buquê sobre o gramado, mas sente seu pulso ser agarrado por uma mão que saiu da terra, apertando-o com força.

 

— Appa! — Jimin acordou num salto, se sentando sobre a cama enquanto tentava normalizar sua respiração, seu coração estava acelerado e suas roupas coladas em seu corpo devido ao suor.

Passou a mão pelos cabelos, desgrudando alguns fios de sua testa, e então seguiu em direção ao banheiro, ligando a torneira para encher a banheira, então juntou suas mãos formando uma concha, pegando um pouco de água para lavar seu rosto. Park estava assustado, era a quarta vez que tinha o mesmo sonho - ou melhor, pesadelo - naquela semana. O loiro ficou tanto tempo divagando em pensamentos, que acordou de seu transe quando a banheira já estava a ponto de transbordar, desligou a torneira, despiu-se, e então entrou na mesma, sentindo a água morna entrar em contato com sua pele, relaxando todos seus músculos.

 

Pegou seu tablet que se encontrava no balcão ao seu lado, abrindo um artigo feito por uma revista de fofocas, onde o foco estava no bilionário. Jimin rolou os olhos ao ver que, assim como todas as outras, o pessoal daquela revista tinha a mesma visão que todos, retratando entre as palavras o quão frio e distante o loiro era. Bufou irritado com a notícia, deixando o aparelho de volta no balcão, e mergulhando por completo na água, tentando esquecer um pouco de sua vida.

Muitas pessoas o viam como um monstro, um ser frio e sem qualquer indício de piedade, capaz de passar por cima de tudo e de todos para conquistar seus objetivos. E em partes elas estavam certas, mas de qualquer modo, o loiro sentia repulsa desses intrometidos que insistiam em julga-lo sem conhecer sua história.

Park Jimin nem sempre foi uma pessoa assim, ele ainda se lembrava dos dias em que era garoto, onde era feliz ao lado de seus pais, se recordava das vezes em que sua mãe dispensava a cozinheira, para assim fazerem bolinho para seu pai, que chegava cansado do trabalho no fim da tarde. Ainda ouvia as risadas do mais velho quando se reuniam na sala para brincarem de qualquer coisa que viesse a mente. Eram bons momentos, que infelizmente vieram a terminar quando a senhora Park adoeceu repentinamente, diagnosticada com câncer, uma doença que arrasava não apenas a mulher, mas também toda a família, e em menos de um ano, Jimin fora obrigado a ver sua mãe partir, deixando o garoto de apenas doze anos e seu pai.

Algum tempo depois, o senhor Park aparecera na casa sorridente, alegando ter conhecido a mulher perfeita, e foi assim que o pesadelo de Jimin começou, quando aquela mesma mulher chegou em sua casa com um filho, alguns anos mais novo que ele, um par de malas, e um anel que um dia pertenceu a sua mãe.

Conhecida agora como ‘a nova senhora Park’, a megera manipulava o pai de Jimin, fazendo-o trabalhar todo dia para sustentar suas luxúrias e de seu filho, então o pequeno fora obrigado a conviver com tamanho desprezo durante cinco anos, até que, por um erro mínimo da mulher, ela foi flagrada pelo marido em sua cama, se entregando para outro homem, o divórcio foi de imediato, expulsando a adúltera de sua casa, mas perdendo metade de seus bens, incluindo o Império que o Park erguerá com tanto esforço.

De acordo com o divórcio, a mulher também tinha direito de comandar os negócios do ex-marido, coisa que não seria problema, se a mesma ao menos soubesse como fazer-lo. Em pouco tempo, as indústrias Park começaram a apresentar prejuízos, e o homem se viu sem alternativas quando receberá uma carta assinada pelo juiz, declarando que deveria entregar a outra metade do que possuía para a ex-mulher de uma vez.

Jimin se lembra de se sentir indignado com tamanha ousadia da bruxa, que insistia em roubar de seu pai tudo o que ele e sua mãe haviam conquistado com tanto esforço e suor. Mas a outra só pensava em se enriquecer e tornar seu filho o dono do Império dos Park’s.

O filho daquela mulher era outra coisa que o perturbava, Kim Taehyung era dois anos mais jovem, e possuía algum tipo de paixão obsessiva por si, jurava de pé firme no chão que Jimin não se casaria com outra pessoa que não fosse ele, e por um tempo, o garoto de cabelos castanhos tornou sua vida um verdadeiro inferno, o perseguindo nas ruas, assustando as pessoas com quem o Park se relacionava e chegando até mesmo a ponto de demitir algumas empregadas por falarem que Jimin era bonito. Já se pode imaginar o tamanho da alegria de Jimin quando Taehyung foi embora daquela casa.

Mas infelizmente sair dali não fora o suficiente para os Kim’s, eles começaram a trazer gastos e mais gastos de quantias inacreditáveis para a empresa, deixaram o Park mais velho de mãos atadas, era como se lhe entregassem uma corda, mandando-o se enforcar e acabar com sua amargura de uma vez, e foi o que ele fez, acabou com sua vida em um acidente proposital de carro, mas não foi sozinho, fez questão de levar a megera junto.

Três dias antes de completar seus dezoito anos, Jimin foi despertado por dois oficiais em sua porta, dando-lhe a notícia de que seu pai e a ex-mulher havia sofrido um acidente de carro durante a madrugada, sem nenhum sinal de sobreviventes. E novamente ele se viu obrigado a enterrar outro parente, ficando responsável por todo o Império dos Park’s, visto que a senhora Kim ainda não havia passado seus bens ao filho, Jimin então foi nomeado o único herdeiro, sentindo o peso das responsabilidades caírem sobre seus ombros ainda novo.

Com o tempo, as expressões alegres do menino desapareceram, deixando apenas aquele olhar frio e rígido, capaz de amedrontar até o mais valente dos homens que se colocasse em seu caminho. Jimin cresceu liderando seu mais novo Império com garra, fazendo os negócios aumentarem drasticamente, alguns até ousam dizer que ele fora responsável por salvar a economia Sul-coreana, um verdadeiro herói para todos, exceto para si próprio.

O loiro abriu os olhos, terminando de se lavar, e enfim saindo do banho, lembrar de seu passado sempre lhe incomodava, ele preferia não pensar nessas coisas, para ele, esquecer era melhor. Mandou uma das empregadas preparar-lhe algo para comer rápido, enquanto terminava de vestir seu terno do dia-a-dia, se preparando para mais um longo dia de negócios e aborrecimentos.

As indústrias Park eram responsáveis pelo estudo e avanço da tecnologia, tendo várias filiais por todo o mundo, em apenas oito anos, Jimin alcançou inúmeras conquistas para seus negócios, tornando - se o mais novo bilionário da história. Sua visão de empreendedorismo era inigualável, tinha o poder de engrandecer ou destruir qualquer um com apenas um estalar de dedos, e foi o que aconteceu com os Jeon’s.

A família Jeon sempre fora uma grande parceira de seus negócios, essa que fornecia a moda e estilo ao mundo, e é claro, dinheiro para a empresa de Jimin, tudo em troca do investimento do loiro. Mas com o passar dos anos, o Park percebeu que eles já não traziam mais tanto lucro assim, na verdade, Gucci Jeon’s era uma mancha vermelha na renda no fim do mês de dezembro. Seus ternos eram caros e de marca famosa, porém uma vez sendo poucos vendidos no mês, Jimin se sentiu na necessidade de tirar-los do ramo antes que a situação se agrava-se, sujando seu nome e a empresa que tanto lutou para levantar das cinzas.

E por isso que naquele dia, o loiro estava decidido a cortar gastos, tirando então a empresa dos Jeon’s do ar, terminou de vestir seu terno preto grafite perfeitamente alinhado - que por concidência era da Gucci - e desceu as escadas, encontrando sua mesa de café da manhã já montada, e apesar de não ter tempo, ele se sentou na mesa, desfrutando daquele exagero de pães e frutas diversificadas. Quando satisfeito, saiu em direção a porta de sua casa, onde o motorista o aguardava para partirem.

O caminho fora silencioso, o bilionário seguia analisando alguns contratos em seu tablet, franzindo o cenho vez ou outra com as ridícula propostas que lhe enviavam. Na empresa não foi diferente, ele apenas lia as inúmeras folhas sobre sua mesa, essas que pareciam nunca ter fim, e sempre encontrando erros em algum contrato, o Park simplesmente o amassava, memorizando o nome do funcionário que teria escrito tal absurdo, para então poder expulsa-lo com gosto de sua empresa.

— Senhor Park? — O loiro desviou seus olhos do papel para a porta, onde a secretária esperava seu consentimento para entrar.

— Diga senhorita Kim. — Disse voltando a encarar os dados na folha.

— O Senhor Jeon ligou, disse que se sente honrado por recebe-lo em sua casa esta noite, e insiste para que o senhor fique por lá como hóspede nessa semana. — Disse por fim, vendo a expressão séria do chefe mudar para uma assustadora, com um lindo e cínico sorriso estampado na face ainda jovem.

— Diga à ele que eu agradeço pelo convite e que o aceitarei de bom grado. — A mulher assentiu, então se curvou e saiu dali em passos rápidos, deixando com quê Jimin falasse consigo mesmo. — Embora eu ache que depois da nossa conversa, ele não irá me querer lá por muito tempo.

O resto de seu dia se passou como todos os outros, contratos, demissões, reuniões e algumas dores de cabeça, então Park se viu livre para, finalmente, sair daquele prédio. Decidiu passar em sua casa para se arrumar e pegar o necessário para sua estadia nos Jeon’s, vestiu então seu mais novo - e caro - terno, ajeitou os cabelos loiros de modo que cobrisse sua testa e ousou até em por seus mais caros acessórios, pois para sua mente, aquela seria uma noite memorável.

Assim que uma das empregadas apareceu com sua mala em mãos, o Park saiu da casa, ou melhor, mansão, indo em direção ao carro, partindo sem motorista direto para a residência Jeon’s. O loiro ficou mentalmente ensaiando como daria a notícia ao parceiro de negócios, dizer que está prestes a desfazer o contrato com o anfitrião é algo delicado e difícil, em meio ao discurso do rompimento seus pensamentos de foram de palavras de consolo para como seriam as feições do velho Jeon quando dissesse que o mesmo estava falido.

Quando se deu conta, o carro havia estacinado em frente a mansão, Jimin não deixou de observar cada detalhe da mesma, comparando-a com sua própria residência, que se fossem postas lado a lado, a diferença seria a mais evidente, começando apenas pela entrada, que em relação a sua, era significantemente menor, resolveu então deixar as comparações de lado, logo batendo na porta, alguns segundos depois e fora atendido por um rapaz de cabeleira rosa, ele vestia roupas formais, mas era evidente o quão velha e mal cuidada ela estava, evidenciando que aquelas eram suas únicas peças consideradas descentes.

— Posso lhe ajudar, senhor? — Park ergueu a sobrancelha com tal pergunta, encarando o rapaz a sua frente de cenho franzido.

— Estou aqui para ver Jeon Gong Yoo. —

Respondeu simples sem sair de sua postura ereta.

— E de quem se trata? — Novamente ele o encarou incrédulo, não só pela ousadia do empregado, mas também pelo fato dele não o reconhecer.

— Fui convidado pelo senhor Jeon, agora, pode me fazer o favor de dizer que Park Jimin esta aqui, e me levar de uma vez por todas até ele?

O empregado então abriu e fechou a boca algumas vezes, ainda desacreditado que havia sido deveras rude com Park Jimin, o bilionário mais conhecido da Coreia. É claro que ele não tinha feito por mal, apenas estava estressado por conta do enorme serviço que teve na semana, além de estar consideravelmente dolorido devido a força que fez durante o dia, carregando caixas e outros materiais pesados. E para seu infortúnio, teria agora descontado com ignorância suas frustrações no homem mais cobiçado e poderoso do país.

O empregado se limitou a assentir e se curvar, murmurando para que o outro o seguisse, levou Park até a sala de jantar, pedindo para que aguardasse enquanto anunciava sua chegada ao senhor Jeon. Subiu as escadas, pedindo para o mordomo Min - que encontrou afoito no corredor - fazer isso, ele por hora precisava de seu descanso, e talvez esquecer um pouco de sua rotina cansativa.

— Senhor Gong? — Um rapaz magro, de cabelos loiros e olhos cansados apareceram no escritório do Jeon mais velho, chamando a atenção do mesmo para a porta. — Park Jimin está o aguardando na sala de jantar.

— Obrigado, já pode ir. — Sorriu, retirando seus óculos de leitura e os colocando sobre a mesa, o garoto estava prestes a dar graças a Alá ao se virar quando fora chamado outra vez. — Por favor, peça para prepararem o jantar, e mande alguma empregada avisar à minha esposa de que nosso convidado chegou.

— Sim, Senhor. — E assim o fez.

Mandou cada funcionário exercer suas funções e se limitou a ajudar com um vazamento na pia, e como estavam sem tempo dispensou o rapaz que logo voltou a cozinhar e amarrou um fio qualquer que achou por ali mesmo em volta do cano, pedindo assim que nenhum funcionário encostasse no cano, depois ele mesmo resolveria o problema. Se colocou de pé e então pôde sentir algo no meio das pernas que tentava esconder quando Yugyeom lhe encontrou no corredor alguns minutos atrás, sua ereção.

— Merda! — Praguejou baixo ao ouvir algumas risadas e murmurios sobre si e saiu do espaço lotado, seguiu até a porta do salão de jantar aonde pegou a caneta no bolso, pegando um pedaço papel em seguida e pedindo para que o amante o encontrar-se na cozinha, se não resolvesse aquele probleminha rápido Yoongi estava lascado. Como é que iria servir aos Jeon’s com uma ereção evidente nas calças? Isso seria no mínimo vergonhoso de sua parte.

Alguns segundos depois ouviu passos e se limitou em erguer a postura e usar as mãos para esconder seu constrangimento ao que pôde ver a presença inabalável dos futuros sogros e esposo.

Guardou no bolso a caneta e quando percebeu os Jeon’s em frente a porta colocou discretamente o papel no bolso do mais novo, abrindo a porta como se nada tivesse acontecido, recebendo um olhar feio da Senhora por ter aberto a porta no exato momento em que o filho correu para longe dos pais, deixando os dois de “cara” para o bilionário, mas que rapidamente ajeitaram a postura de gente esnobe e entraram no salão, dando boa noite ao convidado, este que olhou para o relógio e depois para o casal.

— É assim que recebem uma visita? — Perguntou simples indo comprimentar o dono da mansão, forçando um sorriso digno de ator. — Deixa eu adivinhar, sua esposa se atrasou de tanto se olhar no espelho?

O casal então se calou diante a falta de filtro do convidado por alguns segundos, antes da mulher ofendida se pronunciar com um sorriso descontraído na boca fina e pequena.

— Não, Senhor Park, nos atrasamos por causa de nosso filho, eles demora um pouco para se arrumar. — Mentiu.

— E onde ele está, não o vejo presente na sala. — Fitou Min com o cabelo igual ao seu parado lado do casal, chegando a conclusão mais óbvia para si naquele momento. — Você seria ele?

— Oh! — O patriarca então negou pedindo que o convidado se senta-se enquanto o empregado Min os servia. — Ele é apenas o empregado, você precisa ver nossa jóia preciosa, ele é um exemplo de garoto.

— Realmente uma jóia rara, nosso menino é dono de uma beleza surreal e ama cuidar de animais no lugar onde trabalha como voluntário, sem falar que ele sabe falar cinco línguas diferentes! Não é incrível, Senhor Park? — Jimin assentiu imaginando como é que seria o garoto com base nos pais do mesmo.

É, Jeon mais novo deveria ser lindo, julgando pela beleza dos pais do mesmo.

— Então ele é a jóia mais rara de vocês? — Ambos assentiram com um enorme sorriso na face contando sobre o broche de ouro que deram ao filho na semana passada, no aniversário dele. Jimin sentiu uma leve pena da família, mas como diz aquele ditado, “antes eles do que eu”, Park suspirou olhando para Jeon mais velho. — Tenho algo ruim para lhes contar, e não posso mais enrolar.

— Diga, Senhor Park, tenho certeza que não deve ser nada de tão grave as…

— Vocês estão falidos e eu não irei mais doar nenhum de meus investimentos para sua empresa. — Cortou o mais velho de maneira curta e grossa, já podendo ver as reações negativas sobre sua notícia simples.


Notas Finais


Tia Kézia: Teve uma parte lá em cima que bugou, me desculpem, eu já estou ajeitando esse probleminha.

(Ps: Prontinho)


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