História The Contract - Zoológico e Pensamentos Avoados

A matriarca ao conseguir a proposta que tanto almejava já estava disposta a gritar aos quatro ventos que aceitava a maravilhosa proposta do CEO com toda a certeza e que já iria começar os preparativos para o casamento – mal poderia esperar para ver o filho de terno branco para casar, caso contrário, morreria de curiosidade –, porém diferente de Soo Yeon, Gong Yoo não havia gostado do jeito direto do Park de falar, e jamais entregaria seu primogênito tão fácil nas mãos de um homem sem escrúpulos e caráter como o Park. 

— Jungkook não é um objeto para o trocarmos assim, Senhor Park. — Jeon não mediu esforços ao se aproximar do mais novo e o cutucar no o peito, causando certa irritação no sócio. — Terá que fazer melhor, anda, me fale suas intenções com meu filho, se assim for de meu agrado, o aceitarei.

A mulher sorriu torto para o esposo e estava a ponto de o censurar se não fosse pelo próprio Jimin que começou a falar, a deixando — juntamente ao esposo — de boca aberta.

— Senhor Jeon, quero que saiba que com o seu filho eu tenho apenas um objetivo, que é o matrimonio, esse que exijo que venha com respeito, amor e acima de todas as coisas a fidelidade, sem ela eu não acho que seria ético o pedido de casamento, ele se tonaria algo sem sentido e propósito, e eu não tenho a intenção de usar seu filho... me perdoe pelo que vou falar, mas é preciso para ter mais clareza, com fins sexuais. – Jeon assentiu e o loiro continuou – Eu o vejo como um companheiro para todos os momentos, sendo bons ou ruins, e também vejo em seu filho o futuro pai dos meus filhos, esses que irão assumir a minha empresa quando eu não estiver mais em condições para tal coisa. Eu realmente espero que pensem o melhor de mim, eu não quero ser um monstro para Jungkook, não quero ser o homem que o comprou para salvar sua futura empresa da falência, eu quero ser para Jeon o seu apoio em todos os momentos e ser chamado de marido pelo seu filho com orgulho, apenas isso que peço.

Ao ouvir aquilo Jéssica soube que a proposta já estava ganha, não tinha como seu marido negar ao bilionário uma declaração e pedido de casamento desses, além de ser muita coisa em jogo o Park havia prometido amor e fidelidade a seu filho, tudo que seu marido achava mais importante em um matrimônio prospero feliz.

– Concordo plenamente com você, senhor Park, e era justamente isso que eu queria ouvir de sua pessoa antes de mais nada, meu filho não é um peão para ficar rodando em suas mãos Park, e eu realmente espero estar fazendo a escolha certa ao entregar meu bebê em suas mãos. – Estendeu a mão, sendo prontamente correspondido por um Park sorridente.

– Eu tenho certeza que se depender de mim não irá se arrepender. – Disse confiante, assumindo agora uma face mais séria ao que soltou a mão do outro, iriam para a parte mais chata do contrato. – Agora sobre os negócios de sua família...

– Ah, claro, queira se sentar. – Indicou a cadeira, pedindo silenciosamente que sua esposa deixasse a sala. Meio relutante de deixar o marido sozinho negociando a mulher deixou-se ser levada por suas pernas para fora da sala, onde suspirou em alivio.

Tudo daria certo agora. Sorriu.

Logo após deixar os dois homens decidindo o resto do contrato a mãe do futuro noivo de Jimin – isso mesmo, mãe do futuro noivo do CEO mais poderoso da Coréia do Sul – subiu as escadas para falar com o seu pequeno sobre o contrato que salvaria a família e depois contaria a novidade para suas amigas, essas que faziam de tudo para ter o Park, porém agora não poderiam mais tentar nada, afinal seu filhinho havia conquistado o coração “duro” do loiro em poucos dias, e o mesmo – pelo que ouviu na declaração – está tão desesperado por seu filho que sugeriu até mesmo um contrato para lhe ter – coisa que também sugeriria caso o loiro não o fizesse, porém o Park fora mais rápido e ninguém precisava saber desse fato –. Ah! Estava tão contente que a família voltaria a esbanjar dinheiro pelo mundo a fora novamente que mal pôde reparar a ausência do filho no quarto.

– Filhinho da mamãe... – Entrou cantarolando e distribuindo sorrisos bobos para todos os lados, notando enfim que a cama estava perfeitamente arrumada e que não havia nenhum sinal do primogênito pelo cômodo espaçoso. – Jungkook-ah?

Andou em passos rápidos para dentro do banheiro, não encontrando nada fora do lugar, nem mesmo o banheiro havia sido usado e isso desesperou a matriarca em demasiado. Seu bebê não era de sair sem si, muito menos sair para alguma festa de amigos sem lhe consultar antes, sabia que sua mãe era preocupada e tentava ao máximo evitar que a mesma ficasse nesse estado. Preocupada olhou no closet para então sair pelos corredores atrás de Yoongi – um dos empregados que mais conversava com seu filho – para pergunta-lhe se ele viu seu filho rondando pela mansão, porém não o encontrou em nenhum lugar, e isso a deixou ainda mais frustrada, fazendo com que ela andasse a passos firmes em direção ao quarto de empregado para o questionar.

Chegando lá não bateu na porta, mais sim a abriu lentamente, caso o garoto esteja colocando roupa poderia fechar a porta e fingir que nada havia acontecido. Entretanto a cena que viu foi um tanto quanto confusa e totalmente diferente do que havia imaginado, ela sempre soube que seu filho gostava de conversar com empregados e que Yoongi era – sem sombras de dúvidas – seu melhor amigo, porém a cena de seu filho abraçado ao outro sem camisa na cama a deixou inquieta, nunca em sua vida achava que eles tivessem tal intimidade para dormir juntos desse modo estranho. Então sem querer acordar os melhores amigos voltou a fechar a porta e se encostou na madeira pensativa, mas logo desviou seus pensamentos de coisas erradas e seguiu para a cozinha atrás de um chá para os dois homens negociando. Voltou a sorrir ao pensar na cara das amigas ao descobrindo o novo babado internacional.

[...]

Na manhã seguinte Jimiin acordou com mais disposição, convidou toda família Jeon para ir ao Zoológico e vestiu uma roupa menos formal, apenas uma bermuda bege e uma camisa social com as mangas dobradas para cima, calçou em seus pés um sapatênis branco e por fim se ajeitou em frente ao espelho, achando seu estilo ainda um pouco formal, então para sair do um pouco do estilo que era acostumado abriu os dois primeiros botões da camisa para expor um pouco de seu peitoral e bagunçou um pouco os cabelos, colocando por fim um óculos de sol na cabeça.

Piscou para o espelho e saiu do quarto pensando seriamente em passar seu último dia na casa dos Jeon’s no quarto com o futuro marido para esfriar a cabeça do serviço do dia seguinte, esse que lhe traria de volta a realidade de ser um CEO poderoso e que nada em sua empresa seguiria a frente sem sua permissão e assinatura, ah, só de pensar nas prováveis papeladas lhe aguardando o empresário bufou esbarrando sem querer com seu amado na escada. O garoto logo corou ao ver o homem com um pouco do peitoral de fora e lembrou-se do que houve na noite em que Park se despiu, quando Jeon analisou sem querer o membro grande e grosso do outro.

Distraído outra vez em seus pensamentos Jungkook fora pego no flagra olhando novamente para as partes intimas alheias, só percebendo esse fato quando ouviu uma risada baixa do outro e uma mão contornando sua cintura, juntando outra vez os corpos e fazendo com quê Jungkook voltasse a se lembrar dos acontecimentos dos dias passados, em especifico no dia em que teve seus lábios tomados pelos fartos do CEO na cama do jardim.

– Você está muito pensativo – a voz melodiosa e levemente fina surgiu em seus ouvidos e Jungkook não se aguentou, ergueu o olhar e fitou o mais velho minuciosamente, sendo correspondido com a mesma intensidade. –, o que tanto pensa?

Ficou calado ainda olhando a face do mais velho, não saberia responder ao certo o que tanto lhe preocupava, mas algo lhe dizia para tomar cuidado com o mais velho, e ao mesmo tempo algo o pedia para apenas se entregar a um novo beijo, e isso fora o suficiente para o Jeon se desvencilhar do Park e se manter a uma certa distância, não queria acabar se levando pelo CEO para mais tarde se arrepender do fez ao olhar o rosto cansado de tanto trabalhar do namorado.

– Sabia que é falta de educação não responder a alguém quando lhe fizestes uma pergunta? – Voltou a se aproximar dessa vez agarrando em mãos a face angelical do mais novo, com a finalidade de o beijar outra vez, porém fora bruscamente empurrado pelo moreno de olhos arregalados e temeroso pela aproximação inesperada que estavam tendo nos últimos dias.

– E-eu não pos...

– Jungkook-ah! Seus pais o aguardam na entrada. – a mesma emprega do dia em que beijou Jungkook no jardim apareceu para os atrapalhar e Jimin não se conteve em desgosto ao ouvi-la chamar seu Jungkook de maneira tão despudora, porém se manteve neutro ao ver que a mesma somente havia vindo passar um recado dos pais de Jungkook. Juliette finalmente lhe dirigiu o olhar e corou se curvando em respeito, deixando o mais velho mais irritadiço do que fingia não estar. Ela não tinha lhe visto antes não? Por acaso achava que Jungkook falava com paredes? – Ah! Os Senhores da casa também te aguardam, Senhor Park.

– Pois bem, vamos Gukkie. – Usou o apelido que ele mesmo inventou para o garoto de maneira debochada para a empregada e o arrastou de perto da mesma, parando somente para ajeitar a postura e o puxar mais de pressa em direção aos mais velhos, notando então um olhar estranho da matriarca sobre si e depois a Jungkook. – Vamos?

– Jungkook, meu filho, você vai assim? – A mulher cortou a pergunta de Jimin questionando e ao mesmo tempo fitando as vestimentas do filho, fazendo com que instantaneamente o Park olhasse o Jeon também.

O Jeon mais novo usava somente uma calça jeans clara e uma camiseta branca com dizeres em preto na frente, usando nos pés um sapatênis igual ao do Park com uma pulseira de ouro no tornozelo, onde as calças não alcançavam por se limitarem nas canelas do jovem. Ele estava simples como o Park, fato, mas continuava bonito de qualquer modo.

– Eu gostei, para a ocasião está perfeito. – Disse o mais velho de todos presentes, fitando a esposa também, notando a mesma bem arrumada, mas exagerada para a ocasião. Entretanto não abriu a boca para dizer esse pequeno detalhe, apenas ajeitou a camiseta simples que usava e sorriu para o filho. – Vamos família.

– E Jimin! – Jungkook acrescentou, dando de ombros para os homens e saindo de mãos dadas com a mãe, não notando a troca de olhares que Jimin e Gong Yoo tiveram.

– Relaxa, – Park sussurrou convicto para Jeon. – hoje mesmo irei ser considerado parte da família, certo?

– Certíssimo, meu caro!

[...]

A viagem até o zoológico fora, de certo modo, constrangedora pra JungKook, que tentava se controlar para não responder indelicadamente as investidas do Park, ou para cortar seus pais sempre que tratavam o loiro como o mais novo membro da família, mandando indiretas para o bilionário, que sorria e se divertia com as caretas do Jeon mais novo – que na sua opinião, eram extremamente fofas –, mas também não deixava de reparar nas pernas do mesmo, estas que ele teve o prazer de contempla-las por debaixo de qualquer tecido. Apenas com essas lembranças ele sentia vontade de marcar a pele macia e leitosa do menor, e não via a hora de poder fazer isso, sabia que saciaria sua vontade em breve. Isso apenas o deixava ainda mais ansioso para que chegassem logo.

– JungKook-ah – o Park disse próximo ao ouvido do mais novo, fazendo-o se arrepiar – Eu soube que você é um amante dos animais, é verdade?

A pergunta deixou o mais novo um tanto surpreso, não esperava esse tipo de interesse sobre si. Jeon sabia que Jimin o desejava, isso estava claro para todos, principalmente depois daquela manhã no jardim – e que manhã! Só de lembrar dos lábios do bilionário, JungKook sentia, inconscientemente, todo seu corpo formigar –, mas o que o moreno não estava esperando era que o Park conhecia algumas de suas paixões. Jimin havia feito muito bem sua lição de casa.

Ainda perdido em pensamentos, JungKook deixará Jimin o encarando, enquanto aguardava uma resposta, mas aquele silencio irritava não apenas o bilionário, mas também a matriarca da família, que esperava algum envolvimento por parte de seu filho. E quando o Jeon mais novo abriu a boca para responde-lo, foi imediatamente cortado por sua Soo-Yeon, que resolvera tomar as rédeas da situação.

– Ah sim, Jungkook adora todos os tipos de animais. Chega a ser lindo de ver o modo como trata os cavalos do nosso sitio, Jimin – Jungkook arqueou a sobrancelha com a intimidade da mãe com o bilionário – Certa vez nós fomos na casa de um sócio, então Jungkook começou a chorar quando viu os peixes “presos” no aquário, ele achou que estavam sufocando lá dentro.

Todos, exceto JungKook, que estava completamente envergonhado, riram da história, e mesmo com um sorriso no rosto, Jimin estava irritado com o modo que sua – futura – sogra cortou o filho, respondendo em seu lugar. Aquela era uma tentativa do Park de se aproximar do menor, mas fora em vão, graças a Soo-Yeon, que achava estar ajudando.

O carro voltou a ficar em silencio, agora tanto JungKook quanto Jimin preferiam não conversar no momento, enquanto o moreno olhava pela janela, observando o pássaros, do qual ele dizia serem livres, Jimin vez ou outra desviava seu olhar para o Jeon, apreciando em segredo a beleza do mesmo, e agradecendo por, finalmente, ter a oportunidade de se aproximar do mais novo, agora não haveria nenhumaJulliete, Min Yoongi, ou qualquer outro empregado para atrapalha-los. E quando o carro finalmente parou, Jimin se sentiu como se estivesse de volta em seus dezessete anos, mesmo mantendo a expressão neutra e confiante, por dentro havia um misto de emoções, da qual não sabia ao certo explicar, mas como sempre, sabia que JungKook era a causa disso.

– Ah! O dia está maravilhoso – exclamou a mulher, maravilhada – JungKook- ah, por que não leva Jimin para conhecer o zoológico, acho que é sua primeira vez aqui.

– Oh, sim. Nunca conheci esse lugar, Kookie-ah – o loiro enganchou o braço de JungKook no seu, sorrindo para o moreno. – Poderia fazer a gentileza de me mostrar? Quero ver cada canto!

Os sorrisos do Park enganavam muito bem, pois é claro que ele já tinha ido ao zoológico, várias vezes por sinal. Mas isso em tempos em que sua mãe ainda era viva, e o loiro não gostava de lembrar dessa época, então se limitava a dizer que aquilo tudo era novo para si. O bilionário trocou olhares com os Jeon’s, puxando o mais novo para uma outra área, fazendo-lhe diversas perguntas sobre alguns dos animais que residiam ali, e por mais que não ousasse dizer em voz alta, JungKook estava gostando do jeito como Jimin o tratava naquele momento.

Caminharam por todo o zoológico, Jimin andava ao seu lado, JungKook estava tão entretido com os animais, comentando sobre curiosidades que poucas pessoas sabiam, que nem percebeu seus dedos entrelaçados aos do loiro, que sorria com a empolgação do mais novo.

– Isso tudo é incrível, Jungkookie-ah. Você sabe muitas coisas, parece gostar mesmo de animais.

– Ah...e-eu gosto muito – se xingou mentalmente por gaguejar – Sempre gostei de saber sobre eles, e sonhava com o dia em que poderia ajuda-los.

– Esse é seu sonho? – pararam de caminhar, então JungKook se virou para encarar o mais velho – Trabalhar com animais? Veterinário, talvez? Ou quem sabe, biólogo? – o moreno concordou com o rosto corado, ganhando um tom a mais de vermelho quando JImin segurou suas duas mãos, levando-as aos lábios e beijando cada uma – Sabe, Jeon, eu fiquei pensando essa semana e... não sei bem como dizer isso.

O silêncio se fez presente sem necessidade e do mesmo modo um misto de emoções se passou pela cabeça de Jungkook, era como uma mistura de felicidade e tristeza. E como se o universo quisesse lhe pregar uma peça se lembrou de Yoongi, mais precisamente do dia em que ele havia o pedido em namoro, justamente no mesmo parque que estava com a família e o Park, céus, só Deus sabia o quanto Jeon queria Yoongi no lugar de Jimin, o CEO parecia ser tão aceito por seus pais naquele momento, e Jungkook queria que o Min também fosse.

O moreno desviou o olhar para as duas mãos juntas e intercalou o olhar entre o mais velho e as mãos perfeitamente alinhadas, suas mãos pareciam ser feitas uma para a outra, elas se encaixavam tão bem.

Alguns segundos depois quando percebeu o que estava refletindo puxou suas mãos do aperto olhando assustado para o mais velho, não deveria pensar em coisas assim, Jimin não era Yoongi para ter tais pensamentos para com o mesmo.

– Jungkook, eu disse algo de errado?

Junggkook negou, estava confuso e achando que a única solução mais prudente para aquele momento era sair correndo e chorar de raiva de si mesmo. Estava confundido sentimentos que não deveriam ser abalados, e tudo graças ao Park, esse que não tinha o direito de bagunçar seus pensamentos como se fosse algo simples, e droga! Tinha seu amor em jogo, e ele já pertencia a outro, o Park não poderia de forma alguma o querer, não podia!

Jimin estava fazendo tão pouco para o causar tanto dano.

E a poucos metros dali, Soo olhava tudo que ocorria fixamente, e quando notou o filho puxar a mão assustado se levantou do banco da praça e pediu ao marido um sorvete ás pressas. Tendo seu pedido acatado andou a passos rápidos até os dois e chegou a tempo de agarrar o pulso do filho, ele parecia perdido e isso amoleceu seu coração. Instantaneamente abraçou o filho e pediu um momento ao Park, mas esse não moveu um musculo para sair, estava prestes a pedir o garoto em casamento e ela chegara logo naquele momento para os atrapalhar, mas não sairia mesmo dali.

– Senhor Jimin, preciso de um momento com o meu filho, é apenas uma prosa. – garantiu, mas Jimin permaneceu firme no lugar, bom, mas não por muito tempo.

– Jimin, por favor...

A contragosto e abalado pela voz chorosa o implorando para que saísse por alguns segundos o Park pediu licença e se afastou, seguindo até as zebras com o ego um pouco ferido.

O loiro até cogitou a ideia de ficar se remoendo e achando que havia feito Jeon chorar, no entanto não falara nada para o assustar, só havia dito que precisava dizer algo ao mais novo, então não tinha o porquê do mais novo chorar.

Talvez estava sendo apressado ao pedir agora, mas o patriarca da família já estava ciente que Jimin não viera ali somente para admirar os animais, e o momento lhe parecia tão perfeito para desperdiçar que mal pensara se era o momento perfeito para o mais novo, apesar do mesmo gostar muito do Zoológico.

Mais não, não iria voltar atrás, estava ali para pedir a mão de Jeon e não sairia dali sem um sim, ou não se chamava Park Jimin, um dos CEO’s mais poderosos da Coreia.

Decidido virou o corpo e começou a andar até Jeon, vendo o momento exato que o moreno chorou copiosamente com algo que, provavelmente, havia acabado de ouvir da mãe, mas preferiu não saber nesse momento, iria o pedir em casamente e sem enrolações.

Tateou o bolso para pegar o anel de noivado e franziu o cenho.

Não o achou.

Havia esquecido de comprar.