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História Married with death | L.s - Prólogo


Escrita por: laycts_

Notas do Autor


Oi, oi... essa é minha primeira história aqui no Spirit, espero que gostem. Xoxo :*

Capítulo 1 - Prólogo


Louis Tomlinson - 27/05/2016

O meu nome é Louis Tomlinson, hoje tenho Dezenove anos, e toda a minha infância achei que eu fosse ter uma vida normal, mas não foi assim que aconteceu.

Aos meus 12 anos, fui diagnosticado com leucemia, e foi ali que percebi que minha vida não faria sentido. Passei minha adolescência inteira escondendo do mundo a minha doença, e apenas quem sabia era minha família. As dificuldades quase não apareciam no começo, mas meus enjoos, tonturas, cansaços apareceram e ficava mais dificil de esconder o que eu tinha. Eu me pergunto, será que eu teria os amigos que tenho, se soubessem que eu sou um doente, problemático, destinado a morrer aos poucos por causa de uma doença sem cura? Ninguém carregaria uma cruz como essa, e só quem é do meu sangue pra aturar. Procuro pensar que é porque me amam, mas tenho medo de quando meus pensamentos invadem minha cabeça me fazendo achar que fazem isso por pena, ou por não ter escolha.

Eu tinha um sonho.

Encontrar alguém que me amasse de verdade, que cuidasse de mim, que me fizesse sentir a essência da vida e do amor. Mas ninguém ficaria ao lado de outra pessoa, se soubesse que a qualquer momento poderia perdê-la de forma torturante, aos poucos. Por isso minha família me mantia longe das pessoas, não por eles, mas por minha escolha... por meu medo de conhecer pessoas novas e ter que continuar com uma mentira de que sou como qualquer garoto normal.

Mas um dia, eu me apaixonei.

-X-


10/05/2013


Era um finalzinho de tarde, minha mãe acabara de me trazer uma xícara de chá com algumas rosquinhas, como fazia sempre.


Bom, eu não tenho forças o suficiente para me deslocar daqui do interior, para a cidade... meus pais são humildes e todo o dinheiro que ganham sendo meu pai criador de gado e minha mãe diarista, é para o meu tratamento, para eu poder ser tratado por um médico particular que cuide de mim em meus aposentos.


Tenho duas irmãs, que cuidam de mim quando meus pais não estão. Felicité e Charlotte são tudo pra mim, elas me ajudam em praticamente tudo, já que não sou completamente independente. Me vejo sempre fraco, quase não saio de casa. As aulas quem me dá é meu tio Oliver, e se não fosse por ele eu não saberia nem escrever meu próprio nome. Meus cabelos caem, sempre caem e na cabeça eu uso uma touca, para esconder as falhas já que seria necessário ir à um barbeiro para raspar tudo, e eu evito ter esse tipo de contato com as pessoas.


No entanto, essa tarde era uma como qualquer outra, e eu assistia um programa qualquer na tv, algo que falava sobre a importância da agricultura. Sou magro, e como sempre, deixava meu chá pela metade e minhas roscas quase inteiras. Meu intestino é fraco e quase não como nada, e quando como, acabo colocando tudo para fora. Não, não estou grávido, é apenas uma doença que sempre permanecerá em mim, e esse é o unico motivo que não me faz ser completamente feliz. Posso conviver com o mal estar, mas não com a ideia de que eles nunca sairão daqui.


- Louis, querido... acabou de comer? - minha mãe diz, entrando no meu quarto com um guardanapo de pano em suas mãos, as secando. Minha mãe é de quem eu mais me orgulho, que apesar de todas as dificuldades, sempre está ali ao meu lado, direta ou indiretamente.


- Não sinto fome, perdoe-me mamãe. - respondi à ela com um sorriso fraco em meu rosto.


- Está se sentindo bem?


- Os enjoos de sempre, mamãe... mas eu estou bem, não se preocupe. Eu tomei um pouco do chá para manter meu estômago quentinho, mas nem toquei nas rosquinhas, perdão.


- Amanhã é terça, você sabe... seu quimeoterapeuta virá para saber como você está, e te ajudar na quimioterapia. Não acha que seria justo estar forte para quando ele chegar?


- Mamãe... eu vou acabar vomitando o que já armazenei em meu estômago, eu estou bem, eu só estou cansado... e o dr. Desmond já cansou de me ver fraco, não vai ser amanhã que isso mudará. - Ela suspira, assentindo um pouco desapontada - Me desculpe... mas eu não consigo.


- Não se preocupe, meu bem... sabe que sempre vou te entender, não é?


- Sim, eu sei. - sorri fraco para ela.


- Mamãe pode ficar aqui com você? Eu já acabei o que tinha para fazer aqui em casa. Tive sorte de srta. Valéria me dispensar mais cedo hoje, assim tenho mais tempo para descansar aqui com você.

- Claro que sim... conte-me uma história.

- Contarei quantas histórias você quiser.


Notas Finais


Com amor, Lou. ♡


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