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História Married with death | L.s - Capítulo 6


Escrita por: laycts_

Notas do Autor


Oi de novo

Capítulo 7 - Capítulo 6


Louis Tomlinson - 14/01/2014

Nossa o Harry... bom, o Harry tem sido muito importante pra mim, de verdade. Eu passei os melhores meses da minha vida ao lado dele, e ele... só tem me feito bem, e confesso que quando estou com ele, eu esqueço que tenho uma doença, que tenho esse defeito e todos esses problemas... eu esqueço.

Mês passado, Harry chegou em casa triste e chateado, ele apenas não queria que eu soubesse que ele havia preparado um bolo de aniversário enorme para mim. Minha mãe tinha dito que Harry havia acabado de chegar e quando me levantei para ir vê-lo, ela disse que não era preciso, que ela o mandaria subir. Eu tenho certeza que ela fazia parte desse complô. Mas quando vi Harry, ele estava muito abatido, eu pude perceber apesar dele ter me feito rir durante a "festa" toda. Eu não queria mentir para ele, porque ele tem sido alguém completamente essencial na minha vida, mais do que eu esperava, mais do que eu queria. Meu coração acelerava, ia à mil, as borboletas em meu estômago dançavam valsa e samba e minhas mãos começavam a soar... e tudo isso, só de eu estar perto dele e ter seu olhar sobre mim.

Eu não sei que poder é esse que ele tem sobre mim, mas eu posso dizer que é forte e que eu nunca quero me livrar. Eis o motivo real de eu estar mentindo para ele.

Lembro-me que ganhei de presente dele, um cd autografado do Bruno Mars, e eu sou apaixonado por esse cd e pelo cantor, eu não poderia estar mais feliz naquele dia. Harry disse que queria me dar algo maior, mas que não sabia o que comprar, e como ele já havia me escutado cantarolar Granade, achou que não seria nada mal me comprar um cd.

Harry só tem me feito sorrir, e eu amo isso.

Amo a sensação de estar sendo notado por alguém. Sem olhares tortos por minha doença e pelas falhas de meus cabelos. Harry já as viu, quando minha touca voou em um dos piqueniques que fizemos no jardim de casa. Sim, um piquenique onde só estava eu e ele, conversando sobre... nós. Não exatamente nós, mas ele falou da sua vida, e eu da "minha". Por mais que ele já saiba, nós ficamos contando histórias alheias que já aconteceram em nossas vidas, os momentos mais bizarros. Foi tudo muito bom. Harry não reclamou do meu cabelo, e na verdade, ele só fez pegar minha touca, passar a mão em meus cabelos e coloca-la como antes. Isso me fez bem.

Mas eu ainda tenho minhas incertezas.

Minha mãe acha que Harry é "O garoto ideal", mas eu não tenho certeza até porque eu e ele temos só... sei lá, alguns meses que nos conhecemos.

Mas se eu tivesse alguém como o Harry para chamar de meu, e para dizer o quanto eu o amo e ele dizer que me ama mais, eu seria a pessoa mais feliz do mundo.

Mas Harry é bem de vida, bonito, mais velho, estuda em uma escola incrível... o que ele ia querer com um garoto como eu? Problemático, de pele pálida e lábios ressecados... nada. Talvez ele só tenha pena por eu ser um pobretão, estragado e... inútil. É inevitável não pensar assim, eu sempre penso porque essa minha doença me ensinou a encarar a realidade como ela realmente é.

- Lou?! Lou, meu filho... Hazz chegou! - Disse minha mãe, tirando-me de meus desvaneios.

- Diga para ele subir, estou a terminar de me perfumar.

Falo, afinal eu havia acabado de tomar meu banho. Gosto de estar sempre perfumado, apesar de meus perfumes serem sempre bem fracos... acontece que o cheiro dos remédios que eu tomo me enjoam por serem tão fortes.

- Meu pequeno, cadê você? - Harry diz adentrando o quarto devagar.

Me virei para ele com um sorriso enquanto eu terminava de arrumar minha franja. Me aproximei e o abracei, como eu sempre fazia quando ele chegava. Isso passou a acontecer, desde quando o abracei a primeira vez... descobri que ele não tem espinhos e nem agulhas.

- Como você está? - Ele diz quando nos afastamos e deixa um beijo em minha testa. Eu amo quando ele faz isso, me passa uma enorme segurança.

- Eu estou... - muito mal, minhas dores estão cada vez mais insuportáveis. - Estou bem, e você?

- Se meu pequeno está, eu também estou. Hm, você está pronto para saber o que vamos aprontar hoje? - Reviro os olhos pela maneira que ele falou e nego com a cabeça. - Karaokê, e aí?

- Não, Hazz... eu não canto nada bem... - nego com a cabeça.

- Ah, Lou... vamos lá... E só pra nos divertirmos, não precisamos competir.

- E-eu não sei, você canta tão bem... eu sou muito medroso, não gosto nem de falar, imagina cantar assim... nem que seja só para você, eu morro de vergonha.

- Hm... vai me dizer que não gosta de cantar Torn?

- Torn?

- Sim, Torn... I thought I saw a girl brought to life
She was warm she came around
She was dignified
She showed me what it was to cry... não lembra?

- Oh... - dou uma pequena risadinha e passo minha mão em um lado de meu rosto, um pouco envergonhado. - Harry... não...

- But you couldn't be that girl I adored
You don't seem to know or seem to care
What your heart is for
But I don't know her anymore... vamos, continue. Não me deixe cantando sozinho.

- There's nothing where she used to lie
My conversation has run dry
That's what's going on
Nothing's fine
I'm torn....

- Esse é meu menino! Agora me diz, vai querer o karaokê, ou não? Separei pra gente: Total eclipse of the heart, viva la vida, all you need is love... e aí? O que me diz?

- Andou pesquisando sobre mim, Hazz?

- Não... acho que não.

- Harry...

- É... talvez só um pouquinho.

- Harry Edward Styles...

- Sim, suas irmãs me falaram todas as musicas que você gosta.

- Você é um trapaceiro, mas sim, eu aceito... seu esforço vale apena. - Falo sorrindo. Estava com um pouco de falta de ar, mas resolvi ignorar para me divertir com Harry.

- Tudo que é feito com esforço, vale apena.

...

Eu e Harry cantamos primeiramente I'm yours porque eu não deixaria essa música passar assim por nós. E da feita que fomos cantando outras, eu só conseguia sorrir, vez ou outra eu dava uns pulinhos, ofegava. Mas nada que é bom dura para sempre.

- Louis! - Harry exclamou por fim, e então caí desmaiado no chão.


Notas Finais


Tchau '-'


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