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História Marry Me? - Aniversário da Bad


Escrita por: SaturnCat

Notas do Autor


Hello! Espero que vocês deem muito amor para esta fic <3

Deixei meio “por cima” na sinopse, mas ela vai ser interativa. Vocês vão escolher o final dela com o passar dos capítulos de forma bem simples:

Como os capítulos serão basicamente das interações com os casais no programa de TV, no final de cada um os “telespectadores” vão ter escolhas para os personagens e vocês vão ser esses telespectadores e escolher pelos comentários. O capítulo de hoje não tem escolha porque é uma introdução para a história, mas em breve eu posto o primeiro capítulo com escolha para fazermos um teste.

E me perdoem pela bad do Tae nesse capítulo, seria estranho se ele estivesse de outro jeito sudsdusd (esse é o capítulo mais tragicômico da minha vida)

Eu nem sei de onde saem essas coisas na minha cabeça, mas vamos lá! Tenho coisas importantes para falar nas notas finais, então leiam <3

Espero que gostem~!

Capítulo 1 - Aniversário da Bad


Fanfic / Fanfiction Marry Me? - Aniversário da Bad

Antes de mais nada, me perdoe por usar este espaço aqui para desabafar, é só que eu já não aguento mais! Hoje, completo meus 24 anos de idade e, além disso, comemoro meu décimo segundo relacionamento acabado. Isso mesmo! O desgraçado teve a decência de me dar um belo de um pé na bunda bem no dia do meu aniversário. Passei as quatro primeiras horas do dia chorando, mas agora estou agindo da forma mais imatura possível: de frente para o computador com uma embalagem de chantilly em spray em uma das mãos enquanto procuro desesperadamente por uma saída. De preferência uma que envolva suicídio sem sor. Aliás, é estranho pesquisar “suicídio sem dor” no Google?

Droga... Eu estou agindo daquele jeito idiota de novo. Vou tentar parar, é só que meu coração está partido e não é apenas por aquele babaca ter me abandonado do pior jeito, mas também porque percebi que sou um fracasso para o amor. Ou para qualquer outra coisa. Se existe uma verdade absoluta neste mundo, esta é que Kim TaeHyung é um completo fracasso. Só de pensar que entreguei meu corpo e minha alma para que esse relacionamento desse certo; me sinto tão frustrado! Como um ser humano pode ser tão terrível para acabar com algo assim? Mandando uma mensagem de que não daríamos certo e que era melhor parar por aí. Um belo de um covarde filho de uma meretriz! É isso que ele é, se me permite dizer. Balancei a lata de spray e notei que a mesma já se encontrava vazia.

Se você pensa que estou dramatizando, meu caro ou minha cara, não é bem assim. Minha primeira experiência com relacionamentos fracassados foi aos 14 anos de idade, ainda no fundamental. Meu namorado me prometeu um mundo colorido e feliz, que ficaríamos juntos para todo o sempre. Grande baboseira! Se pudesse, voltaria para aquele tempo e me daria um bom banho de realidade, porque, honestamente, era disso que eu precisava. Ou que ainda preciso, eu sei lá.

De qualquer forma, meu atual ex-namorado tinha que ser o último. Não posso acreditar em um namoro que seja o número 13. Longe de mim! Me chame de bobo ou supersticioso, mas é como eu penso. Se os números da sorte não conspiraram ao meu favor, por que raios o de azar o faria? Eu sou o cara mais azarado do mundo. Consigo sugar a sorte de qualquer talismã e ainda assim continuo azarado. Não pense que estou falando isto metaforicamente, porque no último natal ganhei um trevo de quatro folhas e o mesmo simplesmente ficou preto! Sim, secou e ficou preto! Meu namorado, naquela época, recebeu um igualzinho da mesma pessoa e o dele ficou em tons bonitos. Ele inclusive colocou o trevo seco entre as páginas do nosso livro favorito... Droga, estou falando dele novamente. Quero apenas parar de pensar, quero trocar essa droga de chantilly por uma garrafa da bebida mais forte que puder encontrar na mercearia da rua vizinha.

Aliás, nem sei se eles vendem bebidas por lá... Por que eu estou falando disso?

Quando pensei que meu dia não poderia piorar, abri minha caixa de e-mails (típico de quem está sofrendo de tédio pós momento depressivo) e quase no topo da caixa de mensagens se encontrava o nome de Jimin, meu único e verdadeiro amigo. Não pensem que sou antissocial, é só que os amigos verdadeiros devemos contar com uma das mãos, assim não precisamos nos iludir quando eles te decepcionarem. Não é questão de não confiar nas pessoas, só de dar apenas o necessário, sem exageros. É assim que eu evito me machucar tanto, como está acontecendo agora. Por ter passado por isto tantas vezes, você deve esperar que eu já saiba lidar com términos, mas infelizmente é bem pelo contrário: quanto mais eles acontecem, pior ficam; machucam ainda mais. E sabe o porquê? Bom, porque nessa altura do campeonato é impossível imaginar que o problema não é comigo. No início é fácil seus amigos te dizerem algo como “não era a pessoa certa” ou “esse cara era um babaca, não te merecia”, mas com o passar do tempo esses argumentos bobos vão acabando ou simplesmente perdendo o efeito. Jimin parou de usá-los por volta do meu décimo término.

Durante esses últimos dez anos (quando comecei a namorar para valer), meu relacionamento de maior duração foi o que ironicamente acabou de terminar. Bem engraçado, não é? Não, não mesmo!

Havia contado sobre o término para Jimin assim que a primeira lágrima começou a escorrer, pouco depois de eu perceber que não se tratava de uma pegadinha ou brincadeira idiota. Pois é, além de levar o maior pé na bunda, ainda me humilhei pedindo para que o tal parasse de brincar e o chamei para vir em casa, que mesmo que o aniversário fosse meu, a surpresinha seria para ele. Caramba, só de lembrar disso a minha vontade de me jogar da janela aumenta umas quinze vezes. É só uma pena que o máximo que eu ganharia por me atirar do terceiro andar seria um ou dois membros do corpo quebrados ou na pior das hipóteses, passar a noite do meu aniversário num hospital, algo de que não fazia questão.

Abri o e-mail do Jimin e quase joguei o computador na parede, como havia feito com o meu pobre celular horas antes. Além de tudo eu ainda precisava de um celular novo. Melhor aniversário de todos!

Aquela mensagem se tratava de um dos programas de TV mais bizarros e idiotas de todos os tempos: “Marry Me?”. Ele prometia encontrar a pessoa perfeita para você e no final os dois se casavam e passavam alguns meses sob o olhar afoito das câmeras, que gravavam seu cotidiano vinte e quatro horas, sem nenhuma folga. Sei disso tudo porque adoro assistir todo episódio novo com meu namorado e zoar com cada coisinha que acontece nele. Ou melhor, adorava assistir com o meu ex-namorado. Alguém me explica: por que é tão difícil se desapegar das pessoas?

Além de tudo, o e-mail se tratava de um anúncio para a próxima temporada, acompanhado de uma ficha de inscrição... O Jimin estava surtado ou meu chantilly fora da data de validade mesmo? Desci um pouco a mensagem e ali encontrei, bem chamativo, um aviso que dizia que eles queriam transmitir uma “edição especial” para a próxima temporada. E com “especial”, eles queriam dizer a primeira e exclusiva edição gay. Comecei a gargalhar sem humor nenhum, enquanto lia e relia cada palavra. Só podia ser brincadeira!

Meio intoxicado pelo efeito trágico do chantilly, abri o link para a inscrição e preenchi meus dados, assim como número de telefone e endereço para contato. Eles não estavam sendo tão seletivos quanto achei que fossem, eram apenas perguntas de sim e não.

Você gosta que o seu parceiro cante para você?”

(X) sim (  ) não

Seu tipo ideal é alguém que malhe e seja esportivo?”

(  ) sim (X) não

Seu programa ideal é sair no final de semana?”

(  ) sim (X) não

Flores são, na sua opinião, algo romântico e adora recebê-las?”

(X) sim (  ) não

A pessoa que você procura é a sua alma gêmea?”

(X) sim (  ) não

 

Cliquei em “enviar” sem pensar muito. Ninguém em sã consciência escolheria um cara totalmente estranho como eu para fazer parte do programa, de qualquer forma. As inscrições eram gratuitas, então... Danem-se todos!

Olhei para a mensagem de confirmação de formulário em minha tela e a vontade de chorar retornou. Que tipo de merda eu estava fazendo com a minha vida? Por que decidi morar com um cara que me prometeu tanta felicidade e alegria nos dias ruins? Por que entreguei meu coração para quem só o fez sofrer ainda mais? Por que aquele maldito apartamento era tão pequeno e cheio de memórias? Eu não suportava olhar para nenhum canto, eles sempre queriam dizer alguma coisa; o lugar onde certa vez nos esprememos e nos beijamos afoitamente ou o lugar onde tiramos fotos para colocar na nossa conta do Facebook com alguma legenda brega. Por que eu deixei de fazer faculdade, como os meus pais queriam, só para ficar mais tempo em casa e cuidar das nossas coisas, que agora eram apenas coisas que teríamos que dividir em algum momento? Só de pensar que agora eu estaria formado e bem empregado me deixa nervoso e inconsolável.

Me deitei no chão do quarto, já que não ousaria deitar naquela cama que ainda tinha o cheiro de seu perfume nos lençóis, comendo o que deveria ser o meu bolo de aniversário.

Droga, NamJoon... Você ao menos vai se dar o trabalho de vir buscar as suas coisas e tirá-las daqui?


Notas Finais


Bom, espero que não tenha ficado curto demais :V
Sobre os avisinhos:
- Estou bem desocupada na vida, então essa fanfic não vai atrapalhar em nada nas postagens de "Um Namorado de Presente?!";
- Vocês vão ter uma semana inteira para decidir o progresso de cada capítulo, de modo que postarei uma vez por semana;
- Ouvi essa música aqui para escrever o capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=3cS964_AlMY
- Espero mesmo que essa experiência dê certo, conto com vocês! C:


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