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História Marry Me? - A Confirmação


Escrita por: SaturnCat

Notas do Autor


Hello!
O capítulo de hoje não é o encontro, rs

O próximo é, mas ainda não foi escrito. Então se quiser e ainda não tiver feito, pode ir no capítulo anterior e votar para o encontro que você quer ver.

Espero que gostem <3

Capítulo 9 - A Confirmação


Fanfic / Fanfiction Marry Me? - A Confirmação

TaeHyung já havia feito aquilo praticamente um milhão de vezes: olhar para as pessoas à procura de NamJoon. No entanto, daquela vez era diferente; não estava ansioso pelo encontro ou quase se corroendo de felicidade por dentro. Estava receoso, queria arrumar logo alguma desculpa para ir embora e perder o horário. O ex-namorado combinara algumas horas antes para que os dois se encontrassem na padaria que ficava de frente para a biblioteca onde haviam se conhecido já há algum tempo. TaeHyung jamais esqueceria da vez em que, sem querer, derrubou um livro da prateleira, o amassando em várias partes. O dono da livraria disse que ele teria que pagar pelo livro, mas o garoto tinha dinheiro apenas para comprar o presente de aniversário de Jimin, que era fascinado por leitura. Um garoto alto de pele bronzeada e aparência encantadora o ajudou, comprando o livro danificado. Os dois saíram da livraria juntos conversando e o moreno se identificou como Kim NamJoon. Trocaram os números de celular e se encontraram outras vezes, até que TaeHyung estivesse completamente apaixonado e entregue, como acreditara que o outro também estaria.

Apenas olhar para a livraria do outro lado da rua pela janela o fazia se sentir mal. Como poderia saber que as coisas acabariam daquela forma? Aproveitou do pequeno atraso do ex-namorado para criar teorias do que ele poderia tanto querer consigo. Talvez pedir desculpas? Pedir para voltarem? Se ele pedir com jeitinho, pensou. Interrompeu os pensamentos e chacoalhou a cabeça, mandando-os para bem longe de si. Queria entender como chegou a sequer cogitar a possibilidade de perdoar o mais velho. Mesmo que eles tivessem uma história tão bonita no ponto de vista do garoto, NamJoon não havia pensado nela ao terminar o relacionamento, portanto ele próprio também não deveria pensar. Cerca de 16 minutos depois, TaeHyung viu o NamJoon se aproximar e aquela era a primeira vez que o via depois do término. Sentiu o coração palpitar quando o ex-namorado o cumprimentou, se demonstrando tranquilo, como se aquilo não lhe significasse absolutamente nada. Como se TaeHyung não significasse nada.

— NamJoon. — Tentou parecer seguro também, embora o tom de voz e as sobrancelhas caídas o entregassem.

— Eu pensei que você jamais aceitaria me ver novamente. — Sorriu, o puxando para se sentarem em uma das mesas da padaria.

Pediram dois cappuccinos e croissants, que não levaram muito tempo para devorar numa espécie de silêncio que matava o mais novo por dentro.

— Está tudo bem com você, Tae? — NamJoon parecia estar preocupado de verdade. — Por que está tão triste? Geralmente você é a alegria da festa.

TaeHyung suspirou alto, não só por ouvir aquele apelido íntimo saindo da boca do ex-namorado, mas também por ele fazer uma pergunta que considerava tão idiota e sem sentido.

— NamJoon, você me fez vir até aqui para me dizer algo, então pode parar de enrolar?

— Tudo bem, desculpe. — O bronzeado ficou um pouco desconcertado pelo tom de TaeHyung, mas logo voltou com o sorriso brilhante e amigável. — Não precisa ficar assim, sei que nós terminamos de uma forma um pouco… Complicada, mas não me odeie, por favor.

— Não te odeio, só estou chateado ainda, mesmo que você esteja ótimo. — Disse analisando o perfil do outro.

— Ei, eu fiquei muito mal pelo nosso término, mas algumas coisas têm que acontecer. Simples assim.

— Você está certo. — Revirou os olhos.

— Tae, nunca quis te magoar. Só…Aconteceu.

— Você me mandou uma mensagem de texto…

— Tive medo de te encarar, de dizer de frente para você.

— No dia do meu aniversário!

TaeHyung já estava começando a perder a paciência. Queria só ir para a casa de Jimin e chorar por horas, até que deixasse de se sentir daquela forma. NamJoon ficou momentaneamente sem palavras.

— Eu sinto muito por isso. É só que eu já estava há algum tempo tentando terminar com você, mas acabei enrolando demais por covardia e o dia do seu aniversário chegou. Pensei que seria horrível passar o dia com você e terminar no seguinte.

— Podemos mudar de assunto? Por que você não vai logo até onde quer ir?

— Certo… Antes de mais nada eu queria te pedir desculpas. Sei que não fui uma boa pessoa pra você.

— Que bom que você sabe! Meus parabéns, NamJoon. — Olhou ao redor. — Como está o Bobby?

NamJoon sorriu sem mostrar os dentes.

— Bobby está bem. Estou cuidando dele, confie em mim.

O problema para TaeHyung era justamente aquele. Como poderia confiar outra vez em alguém que o havia feito de idiota por tanto tempo?

— Eu queria vê-lo. — Suspirou triste, lembrando-se do cachorrinho de pelo preto que costumava ver todos os dias.

— Se você quiser, pode ir lá em casa. Ou quer tentar uma guarda compartilhada? — Fez piada, da qual o mais novo não achou graça. Eles tinham o costume de brincar que o cãozinho era o filho dos dois.

— Não sei se é certo.

— Então da próxima vez eu trago ele pra te ver.

— Próxima vez? Quem te disse que haverá uma próxima vez?

— Calma, Tae. Não precisa me tratar como um inimigo agora. Vamos apenas ser amigos, certo?

— Então você me procurou porque quer ser meu amigo?

— Sim. Você parece estar feliz naquele programa de TV. Confesso que é um pouco engraçado e esquisito te ver com aqueles caras. Não acho que nenhum deles vá te agradar de verdade.

— Você me superou bem rápido, fico feliz por você. Pelo fato de que me ver com outras pessoas não te machuque nem um pouquinho.

— Não é bem assim, Tae. Me incomodo com eles, porque não sei quem são, mas quero que você fique bem.

— Eu estou bem. — Mentiu. — Muito obrigado por se preocupar.

NamJoon segurou a mão TaeHyung por cima da mesa da padaria, chamando a atenção do mais novo para si.

— Já disse que sinto muito. Você é importante pra mim.

TaeHyung sentiu o coração fraquejar. Aqueles toques lhe diziam muita coisa, mesmo que odiasse as atitudes do responsável por eles. Não queria se render tão facilmente, mas não sabia como evitar. Kim NamJoon até pouco tempo atrás era o seu motivo para viver, aquele que o fazia companhia e por quem sentia-se apaixonado. É carência, disse para si mesmo.

— Você se lembra da livraria? — TaeHyung perguntou. Era muito importante para ele saber.

— Livraria?

— Sim, aquela do outro lado da rua. — Apontou com a cabeça.

NamJoon estreitou os olhos na direção do lugar, mas logo fez uma careta e voltou a encarar o mais novo.

— Não. Acho que não. Por quê? Eu deveria me lembrar?

TaeHyung fez que não com a cabeça e afastou a mão do contato. Se levantou da mesa.

— Não. E isto me diz muita coisa. Mais do que você é capaz de imaginar.

Ajeitou as roupas no corpo e se retirou do estabelecimento, com o olhar de dúvida de NamJoon sobre si. Caminhou apressadamente até a casa do melhor amigo. Jimin abriu a porta já aparentando estar preocupado. Ao ver o amigo, suspirou e o envolveu em um abraço apertado.

— Está tudo bem, Tae.

Puxou o maior consigo e fechou a porta. Fez um carinho doce nos cabelos alaranjados de TaeHyung e aguardou até que ele se acalmasse.

— O que o NamJoon queria?

— Só provar que é um grande idiota.

— Sinto muito…

TaeHyung queria ficar naqueles braços até se tornar um velhinho e dar seu último suspiro no mundo. Infelizmente, ele precisava se manter de cabeça erguida e focar em seu principal objetivo no momento: “Marry Me?” e todos aqueles candidatos; eles eram sua única esperança de dar um rumo naquela tragédia que chamava de vida.


Notas Finais


Me desculpem a demora. Muitas provas, simulados de vestibular e outros pesadelos da vida de qualquer estudante. O capítulo 10 sai ainda essa semana, prometo <3

Eu JURO que ia revelar as verdadeiras intenções do NamJoon, mas ele seria cafajeste demais se o fizesse agora. Então aguardem mais um pouquinho!

O que acharam? Estão ansiosos pela continuação?
(eu espero que sim)

Beijos e até lá!


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