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História Marry me? - Fifth


Escrita por: S2FLightS2

Notas do Autor


Quinto capitulo... parece que já estamos na reta final da história... então... espero que gostem

Capítulo 5 - Fifth


Sakura

 

Observava razoavelmente de longe a minha rainha terminar de arrumar a mesa para o nosso café. Ela era linda, e eu nunca me cansava de observá-la fazendo coisas simples como aquilo. Era algo que as pessoas deveriam apreciar mais em seus parceiros. Eram coisas como aquilo que mantinham a chama do amor e da paixão acesos.

 

-Que foi? – a ouvi perguntar.

-Que foi o que? – perguntei sem entender o motivo daquela pergunta.

-Tá me olhando assim por quê? – ela reformulou a pergunta.

-Ué, eu gosto de te olhar, gosto de ver como você continua a mesma de dois anos atrás – me aproximei dela – gosto de valorizar esses momentos “bobos”, são coisas que as pessoas deveriam aprender a dar mais importância – expliquei a abraçando.

-É, mas todos estão ocupados demais com seus trabalhos ou estudos que não dão a mínima para as coisas pequenas do dia-a-dia – ela concordou.

 

Era incrível como a gente era tão diferente, mas também éramos tão iguais. Discordávamos em muitas coisas, e às vezes não concordar com algo que uma achava certo ou errado gerava algumas brigas, na maior parte das vezes por minha parte. Na verdade as poucas brigas que tivemos nesses dois anos de namoro 95% delas foram minha culpa, Hinata era calma demais e raramente algo a irritava a ponto de ela explodir comigo. Mas também a gente concordava com muitas coisas, e acho que por isso a gente se completava tão bem. Categórica, não?

 

-A gente podia ir ver o Neji hoje, não é? – ela sugeriu, animada – contar a ele sobre o casamento?

-Não sei, e se o seu pai...

-Ele não vai destruir a nossa felicidade – ela se virou para mim, certa do que dizia – a gente lutou muito para o nosso relacionamento dar certo, e não vai ser um babaca preconceituoso que vai estragar isso, mesmo que esse babaca seja meu pai – eu via a dor nos olhos dela, o desprezo e descaso do pai ainda a machucava muito, era como uma ferida que nunca iria cicatrizar em seu coração.

-Uma hora ou outra ele vai ter que nos aceitar, ou vai carregar isso para o tumulo junto com o orgulho idiota dele – apertei o abraço, tentando consola-la.

-É, o mais provável é que ele leve a ignorância dele para o tumulo, até lá me dói saber que sou órfã de um pai vivo – ela falou com um falso sorriso brincalhão e eu apenas suspirei, afagando seus cabelos e acariciando o seu rosto.

-Ele é um idiota por te manter afastada dele, não sabe o que está perdendo – falei com humor, tentando quebrar aquele clima pesado que havia se instalado no ambiente.

-Agora vamos parar de falar disso – ela pedi se afastando e limpando o rosto – sente-se na mesa, vou servir o café.

-Nem pensar, senta você e deixa que eu sirvo – me ofereci, e antes que ela pudesse falar qualquer coisa eu continuei – é o mínimo que eu posso fazer, não é? Servir não pode ser tão complicado quanto preparar, hm? – ela apenas sorriu e se deu por vencida, se sentando à mesa enquanto eu a servia.

-Eu te amo, Sakura – a ouvi dizer, do nada.

-Eu sei meu amor, eu também te amo – eu respondi sorrindo enquanto servia a mim dessa vez – mas por que isso agora? – perguntei curiosa, não que eu não tivesse gostado de ouvir, mas é que ela costumava demonstrar mais do que dizer.

-Não sei, eu só senti a necessidade de dizer – ela respondeu de forma estranha, será que ela tinha medo que alguma coisa acontecesse?

-Não se preocupe – sorri me sentando – nada vai acontecer com a gente, eu garanto – falei e completei com humor – não até a gente tiver cem anos – a ouvi gargalhar, como era bom ouvir aquilo.

-Como você é idiota – ela me xingou e eu apenas me inclinei por cima da mesa mesmo e a peguei de surpresa em um beijo.

-Quanto mais você me xinga, mais eu vou te beijar – brinquei voltando ao meu lugar.

-Hm, então vou ter que aprimorar meu vocabulário de xingamentos, quero muitos e muitos beijos mais – ela respondeu, entrando na brincadeira.

 

Começamos a comer enquanto conversávamos sobre assuntos aleatórios e diferentes. Ela falava mais do que eu. Eu gostava de ouvir a voz dela, além disso, ela era muito inteligente, e tudo o que saia da boca dela parecia ter saído de uma daquelas enciclopédias gigantes que dá preguiça de ler só de olhar aquela merda. Enquanto eu era mais simples e não tava nem ai se falava errado ou não, embora eu também fosse muito inteligente, modéstia a parte, eu não me importava muito em falar certo ou errado com pessoas próximas a mim, em uma conversa informal, mas sabia falar bonito quando era necessário.

 

-Então... eu tava pensando em fazer uma festa para anunciar o nosso noivado, sabe? – eu comecei enquanto me levantava e recolhia a louça suja, a colocando na pia.

-Seria divertido – ela concordou se aproximando de mim – mas quem vamos chamar? O apartamento não é tão grande para uma festa com as quais você tá acostumada – ela alfinetou, me fazendo fechar a cara, e ela rir.

-Apenas para pessoas íntimas, engraçadinha – respondei cedendo a aquele sorriso lindo, e me permitindo sorrir também – nossos amigos e nossa família, só quem realmente se importa com a nossa felicidade.

-Entendi, vou deixar você organizar o que você quiser fazer, tenho uma entrevista de emprego daqui duas horas – ela disse.

-Ah, é verdade – eu então me lembrei sobre ela ter falado algo sobre uma entrevista em uma das agencias de modelo mais famosas, ela seria a fotógrafa principal se passasse – relaxa, você vai conseguir, o sobrenome Hyuuga finalmente vai servir para algo de bom.

-Não fale assim – ela pediu se inclinando para me beijar – você lava a louça para mim? Vou me arrumar para a entrevista, não quero chegar tarde lá – ela sorriu e eu simplesmente não consigo negar nada a ela, então apenas concordei com um manear de cabeça simples – obrigada – ele me deu mais um beijo e sumiu em direção ao nosso quarto.

-O que eu não faço por você, minha princesa dos olhos perolados? – questionei a mim mesma, ainda olhando para a entrada da cozinha, como se Hinata ainda estivesse lá.

 

(...)

 

Fazia pouco tempo desde que Hinata tinha saído para a tal entrevista. Eu estava sentada no sofá com uma agenda na mão, anotando o nome das pessoas que eu queria que estivessem presente na pequena festa que faríamos.

Reli novamente os nomes enquanto mordia a caneta, maus hábitos nunca mudam... Bom, eu tinha colocado Ino, Gaara, Karin, Temari e o namorado dela Shikamaru, Tenten, Neji e Hanabi com toda a certeza, não tinha certeza, mas acabei colocando Sasuke na lista, afinal ele deu a maior força no inicio do nosso namoro, acobertando as nossas fugas do colégio, meus pais também estavam inclusos, diferente de Hiashi meu pai e minha mãe apoiaram desde o inicio o nosso namoro, e mais algumas pessoas importante para nós como Tsunade, Kurenai, Asuma e Kakashi. Tsunade por ser como uma mãe para mim e Kurenai, Asuma e Kakashi por terem sido os melhores professores ever...

Com a lista feita, eu peguei o telefone e comecei a ligar para os convidados, todos me atenderam, exceto Neji e Hanabi que por algum motivo estavam com os celulares desligados, não importa, ligaria mais tarde ou pediria a Hinata que os convidasse. Em momento algum citei o motivo da festa, afinal era para ser uma surpresa para eles também. Passei quase a manhã inteira fazendo isso, nunca pensei que organizar uma festa e ligar para os convidados fosse tão chato e cansativo. Enfim...

Ouvi a porta principal se abrir e apenas esperei pela minha Hyuuga. Poucos segundos depois ela apareceu na sala e se sentou ao meu lado. A expressão cansada, eu imaginava que a tal entrevista havia sido difícil e esperei para que ela me contasse o que tinha acontecido.

 

-Não vai perguntar nada? – ela perguntou, os olhos fechados e a respiração tranquila.

-Então? Conseguiu? – pergunto, ansiosa pela resposta.

-Bom, eu fiquei umas duas horas trancada com o diretor da agencia, ele fazia os mais diversos tipos de perguntas, desde aquelas básicas até umas sem noção nenhuma – eu sorri e a escutei suspirar – depois ele fez um teste comigo, eu tive que tirar as fotos de umas modelos, mas no fim... – ela fez uma pausa dramática, eu estava quase implorando para ela continuar logo – deu tudo certo e eu começo na segunda – ela abriu um enorme sorriso.

 

Contagiada pela alegria dela eu sorri também, enquanto a trazia para um abraço e parabenizava ela. Ela era a melhor no que fazia, disso eu tinha plena certeza, então desde o inicio eu sabia que ela ia conseguir aquela vaga. Era incrível como tudo estava dando certo para a gente. Eu estava tão ou mais feliz do que ela, naquele momento começava uma nova etapa na nossa vida. Faltava muito pouco para ela terminar a faculdade dela, para mim faltava um pouco mais, mas que eu tinha certeza que ia passar rápido. Agora só faltava ela fazer as pazes com o pai para a nossa vida ser perfeita.

 

-Sabe, eu fiz a lista, olha aqui – eu estendi o caderninho para ela – e também já liguei para todos

-Sasuke? Por que ele? – ela perguntou curiosa.

-Ué, não se lembra de quantas vezes ele acobertou a gente e nos ajudou a fugir do colégio? – perguntei e ela pareceu se lembrar.

-É, você era um mau exemplo para mim – eu ri – agora você precisa sair e comprar tudo, não é?

-E você vai comigo – impus, não tinha o mínimo jeito para aquele tipo de coisa, então ela tinha que estar comigo.

-Não sei, amor – ela suspirou, parecia preocupada – meu pai tá internado.

-E? – perguntei, não dava a mínima pra aquele velho mesmo.

-Eu queria vê-lo – ela respondeu, desviando o olhar do meu – entenda, meu amor, por maior que seja o sofrimento que ele me causou, ele ainda é o meu pai, e eu quero estar com ele nesse momento difícil.

-Mas e ele? Quer te ver? – perguntei, acho que soei fria demais, já que Hinata não me olhava, parecia ter medo da minha reação.

-Bem, Neji me disse que ele sofreu um infarto e que ele o fez prometer que me levaria até o hospital, meu pai está morrendo, Sakura – eu senti um arrepio estranho, e percebi que ela estava chorando, eu odiava ver a minha pequena chorar, então apenas a abracei novamente.

-Vai ficar tudo bem, linda – prometi, mesmo que aquilo não estivesse ao meu alcance, mas eu apenas queria vê-la bem e feliz – se você quiser, eu vou com você e a gente adia a festa.

-Não – ela recusou, me empurrando suavemente e olhando para mim – não se preocupe – ela limpou o rosto – eu vou sozinha e você vai comprar tudo para a festa, eu prometo que estarei aqui a tempo de receber os convidados, eu só preciso de um tempo com o meu pai – ela se inclinou e me beijou rapidamente.

-Como você quiser – eu falei, sabia que aquilo iria ser difícil e complicado, mas eu não iria me meter, era um assunto dela e do pai e quanto menos pessoas de fora envolvida melhor.

-Obrigada – ela me agradeceu, deitando a cabeça no meu ombro.

-Seria pedir demais para você anotar o que vamos precisar para a festa? – perguntei e a ouvi rir – que foi? Eu sou um desastre para esse tipo de coisa.

-Claro meu amor, antes de eu sair eu deixo uma lista com o que vamos precisar – ela respondeu mantendo o sorriso enquanto eu acariciava seus lindos cabelos.

 


Notas Finais


Pois é galera... espero que estejam gostando.
Eu sei que muitos esperam respostas do passado das duas, mas esse não é o meu foco no momento, talvez em um capitulo extra eu descreva um pouco essa parte, mas não por agora.

como eu disse, a fic já tá terminando, mais dois ou tres capitulos (pra quem ia fazer 5 ou 6 até que tá rendendo história, não? =D)

Não esqueçam dos comentários com o que gostaram ou o que precisa melhorar, abraços e até o proximo


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