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História Marry me? - Last


Escrita por: S2FLightS2

Notas do Autor


Opa... chagay negada linda e finalmente consegui trazer o ultimo capitulo da fic...
Pois é, isso me lembra que devo desculpas a todos vocês (mesmo achando que ninguem lê isso)
Eu havia prometido tentar terminar a fic ainda em dezembro, mas adivinha quem ficou sem internet...
Yeah... eu mesma, e alem disso parece que esse não é o meu ano, simplesmente por que alem de ficar sem net eu HD ainda queimou, acabando de me foder e digamos que eu não tinha um backup das minha fics... fica ai a lição pra proxima vez...

De qualquer forma espero que vocês compreendam meus motivos e não me odeiem por ter atrasado quase um mes esse capitulo..

Novamente peço mil desculpas e espero que você gostem....

Capítulo 8 - Last


P.O.V Hinata

 

Parece brincadeira, mas já fazem oito anos que eu e Sakura estamos casadas. Depois da festa de comemoração do nosso noivado, tudo ocorreu às mil maravilhas. Meu pai agora era o maior apoiador do nosso relacionamento. Neji tinha se casado com Tenten logo depois da gente. Hanabi estava noiva de um garoto que conheceu na faculdade, Konohamaru. Eu e a Saky tínhamos dois filhos. Um garoto de dez anos que a gente adotou e uma linda mocinha de cinco, fruto de uma inseminação artificial. Sakura agora trabalhava no principal hospital da cidade, e eu? Bem eu havia largado o emprego na tal empresa de moda e agora era dona do meu próprio estúdio de fotografia, ao lado de Hanabi, mesmo que ela não fosse a melhor das sócias, ela estava aprendendo.

Tínhamos o emprego dos sonhos. Uma família grande e maravilhosa. Amigos loucos, mas fiéis. O que mais podíamos querer? Nada.

Nesse momento eu estava sentada em uma cadeira de descanso no quintal de casa, apenas observando as folhas das arvores e as plantas do jardim dançarem no ritmo do vento fresco que tinha no momento. Fechei meus olhos e era como se eu fosse transportada de volta para o dia mais especial da minha vida, depois do nascimento de Yumi...

 

Flashback

 

Estava no meu quarto terminando de me arrumar para o casamento. Comigo estavam Tenten e Karin enquanto Ino e Temari foram ajudar Sakura em um dos quarto de hospedes, eu sorria a cada grito que ouvia e sabia que era Sakura. Sabia também que Ino a estava provocando e imaginava Temari apenas rindo de tudo. A porta do quarto se abriu e por ela eu vi meu pai passar junto com a Hana. Ele mesmo havia decidido fazer a cerimonia no quintal da Mansão Hyuuga.

 

-Papai – corri para abraça-lo, sendo xingada por Karin que terminava minha maquiagem.

-Filha, você está linda – eu sorri com o elogio.

-E vai ficar ainda mais se ela decidir me deixar terminar a maquiagem – resmungou Karin e Tenten apenas sorriu.

-Cala a boca ruiva – Hanabi disse se aproximando e me abraçando também – devia ver Sakura, está ficando louca no quarto e você sabe que a Ino não ajuda muito, pelo contrário, só provoca – a ouvi dar uma risadinha.

-Tenho dó dela, aquela loira não perde a oportunidade de enlouquecer alguém – ouvi Tenten dizer e logo em seguida suspirar – vou lá ver se consigo controlar aquela maluca.

 

(...)

 

Ouvia Karin falar qualquer coisa, mas não dava a mínima para o que pudesse ser, eu apenas olhava pela janela os convidados sentados em seus lugares, Hanabi e Neji no lado direito do altar, Temari, Tenten e Ino do lado esquerdo enquanto Sakura andava de um lado para o outro sem se importar com o que o Juiz de Paz falava, ela estava impecável, ela havia optado por se vestir de forma mais social, nunca fora muito fã de vestidos e coisas do tipo, mas ela estava linda como sempre. Não consegui conter um sorriso ao vê-la parar e esbravejar com Ino. Ela nunca mudaria.

Novamente a porta do quarto foi aberta, e agora meu pai estava ali com a missão de me levar para fora e, no altar, me entregar à mulher que eu amava. Ele olhou para Karin e ela apenas se despediu de mim, saindo do quarto deixando-me sozinha com meu pai...

 

-Hinata – ele me chamou e eu apenas o olhei, esperando que ele continuasse – eu sei o quanto eu fui um péssimo pai, mas agradeço aos céus a oportunidade de poder te ver realizar seu sonho – já sentia meu coração se encher de emoção com o que ouvia – poder te levar ao altar e te entregar a pessoa que você ama não tem preço, e nem importa quem seja, desde que te faça feliz, e eu só me arrependo de ter demorado tanto tempo para deixar meu orgulho de lado e aceitar que você já não era uma garotinha que precisava que o papai te salvasse – sorri, ele sempre me vira como uma criança indefesa, e fazia questão de me proteger de tudo, me proteger até demais – agora você vai formar uma nova família, mas eu quero que você saiba que isso não vai diminuir em nada o meu amor e carinho por você – ele concluiu e eu podia jurar que o vi limpando uma lágrima solitária.

-Ah, pai – corri até ele o abraçando – vai me fazer chorar e se eu sonhar em borrar a maquiagem a Karin me arranca os olhos – brinquei para não chorar de emoção – eu também te amo, pai, e não é por que estou me casando que vou esquecer de você, da Hana e do Neji, eu vou apenas ficar mais longe, mas vou amar vocês cada vez mais – me afastei um pouco e o vi sorrindo minimamente.

-Tudo bem – ele ficou sério de repente – agora vamos parar com tanto sentimentalismo, se você demorar mais um pouco para descer a sua noiva jurou vir te buscar – deu para perceber um leve tom de brincadeira em suas palavras.

-Vamos, nem eu mesma estou me aguentando de tanto nervosismo e ansiedade – falei passando um braço pelo espaço entre o braço do meu pai e seu corpo.

 

Saímos do quarto lentamente. Eu parecia calma por fora, mas por dentro um turbilhão de sentimentos brigavam entre si para ver qual prevaleceria. Tanto é que se não fosse pela força e apoio de meu pai, eu teria rolado escada a baixo por conta da fraqueza em minhas pernas. Paramos por alguns segundos na grande porta que dava ao jardim e assim a marcha nupcial foi ouvida e a única coisa que vi, além dos convidados se levantando, foi Sakura se virando para mim, seus olhos esmeraldinos estavam nublados. Ela estava estática me vendo caminhar lentamente até ela. E na minha cabeça um filme de toda a nossa história juntas rodava. Desde como nos conhecemos, por tudo o que passamos até agora, e parecia que a distancia até o altar ficava a cada segundo mais longa. E eu apenas mantinha um sorriso no rosto. Só então no momento que meu pai me entregou à ela e se posicionou ao lado de Neji para que o juiz começasse a cerimonia que eu tive a certeza de que eu já tinha conquistado tudo o que podia até aquele momento. Já tinha realizado noventa por cento dos meus desejos e sonhos.

O juiz falava, e falava e falava mais, mas eu não dava a menor importância a ele, estava perdida nos olhos verdes que tantas vezes me olharam com amor e carinho. Ela sempre foi meu porto seguro, minha válvula de escape para tudo de ruim que pudesse acontecer comigo, com a gente. Ela sempre foi a mais forte. A mais decidida. A mais corajosa. Enquanto eu apenas corria para ela nos momentos mais difíceis.

 

-Hyuuga... Hyuuga – ouvia a voz firme do homem me chamar distante.

-Hina – ouvi Sakura me chamar com receio.

-Sim? – perguntei confusa, como se eu tivesse perdido algo, como se eu estivesse perdida em algum lugar do nosso passado.

-Responde – ela pediu sorrindo nervosa.

-Hã? – perguntei ainda mais confusa.

-Hinata Hyuuga – o homem retomou a palavra, após um longo suspiro – você aceita Sakura Haruno como sua esposa, prometendo amá-la e respeitá-la até o ultimo dia de sua vida? – ele concluiu a tradicional pergunta.

-Sim... – respondi baixo – é claro que eu aceito, é o que eu mais quero – completei mais alto e sorrindo para a minha rosada.

-E a senhora, Sakura Haruno, aceita Hinata Hyuuga como...

-Sim, sim, eu aceito – ela nem ao menos esperou o homem concluir sua fala, já respondendo eufórica e animada.

 

O Juiz retomou a palavra, trocamos alianças, fizemos nossos votos e assinamos aquele bendito papel que oficializava o nosso casamento. O velho falou mais algumas coisas e deu a cerimonia por encerrada enquanto Sakura me puxava para um longo e apaixonado beijo...

 

Flashback Off

 

Fui desperta das minhas lembranças por duas pequena criaturas correndo pelo jardim na minha direção enquanto ouvia os berros de uma mãe super protetora logo atrás com algumas coisas no colo.

 

-Mami – sorri enquanto acolhia Yumi e Aiko em um abraço longo e forte.

-Meus anjos, onde vocês foram para demorar tanto? – perguntei sorrindo enquanto Yumi se afastava e começava a gesticular, enérgica como sempre – calma querida – pedi puxando-a para o meu colo – Aiko, onde foram? – perguntei ao mais velho.

-A mãe nos levou tomar sorvete depois de nos pegar na escola, aproveitamos e compramos alguns doces que você gosta – ele explicou, serio como sempre.

-Então é por isso que estão sujos de chocolate? – sorri com o constrangimento de Aiko e o enorme sorriso de Yumi – você disse... doces? E onde estão? – perguntei à eles.

-A mãe tá trazendo – respondeu Aiko apontando para uma Sakura furiosa com a camisa branca toda suja de chocolate e morango.

-O que aconteceu com você? – perguntei sem conseguir conter o riso ao vê-la naquele estado.

-A culpa é dessas pestes ai – ela respondeu bufando e cruzando os braços.

-E o que os meus anjinhos fizeram? – perguntei curiosa.

-Decidiram fazer guerra de sorvete dentro do carro – eu podia jurar que vi um brilho mortal nas esmeraldas de Sakura – você tem que ver a bagunça...

-Não tem problema, a gente manda lavar – respondi simplesmente e ela me olhou indignada – qual é, amor? São apenas crianças, dá um desconto, sim? – me levantei com Yumi no colo e com Aiko agarrado ao meu braço esquerdo temendo a fúria de Sakura.

-Hinata, nosso papel como mães é o de educa-los e castiga-los quando fazem coisa errada, e você só diz isso por que você definitivamente não viu como o carro ficou – ela falou, furiosa.

-Sakura, para tá? É só um carro, você dá importância demais para as artes deles, precisa relaxar mais – sorri me inclinando de dando um selinho nela – e você tem coragem de castigar essas crianças por um motivo tão irrelevante quanto um carro sujo? – perguntei e, como se concordassem, as crianças olharam para ela com um olhar completamente carente.

-Você tem razão – se deu por vencida, enquanto se sentava na cadeira onde eu estava antes, aproveitando a brisa fresca – mas a próxima vez que fizerem isso Aiko fica sem videogame e Yumi não vai ao parque – ameaçou com um sorriso vendo os olhares aterrorizados em sua direção.

-Acho justo – sorri concordando – agora os dois sujinhos, já pro banho – mandei e eles prontamente me obedeceram e correram para dentro de casa – SEM CORRER – gritei temendo que eles esbarrassem em algo, caíssem e se machucassem.

-E você? – ela perguntou me puxando para o seu colo.

-Que tem eu? – perguntei curiosa.

-Não devia estar na empresa? – ela perguntou novamente.

-Não, hoje a empresa completa cinco anos, e dei o dia de folga para os funcionários – sorri aceitando o beijo dela.

-Como eu queria uma chefe como você – ela sorriu.

-Não daria certo – ri alto com a expressão confusa dela – eu e você, no mesmo ambiente de trabalho, ou daria briga, ou sexo – ela gargalhou enfim entendendo o que e queria dizer.

-Ou talvez os dois – ela piscou, com humor.

-Vem cá... – e pronunciei lembrando de um detalhe – você não estava toda lambuzada de sorvete? – conclui pulando do colo dela e arrancando mais gargalhadas da rosada – vai já tomar banho e...

-Você vem comigo – ela impôs segurando minha mão e me puxando para dentro de casa.

-Mas eu...

-Ou você vem ou fica sem doces – ela sorriu maldosa – e são justamente trufas de chocolate com recheio de nutella – caramba, isso é golpe baixo.

-Poxa, Saky – resmunguei enquanto ela me puxava escada acima, em direção ao nosso quarto – eu preciso dar banho na Yumi – tentei inventar uma desculpa qualquer.

-Ela é novinha, mas já consegue se virar sozinha – recusou – pode esquecer, não vai conseguir me dobrar.

-Droga – resmunguei, naquele momento eu parecia mais uma criança que não queria comer legumes...

 

(...)

 

-Saky, as crianças – lembrei de Aiko e Yumi enquanto Sakura me empurrava para dentro do banheiro e me despia, enquanto beijava meu pescoço, como ela conseguia fazer tudo isso ao mesmo tempo ainda é um mistério para mim.

-Relaxa, eles adoram agua, se a gente deixar eles dormem de baixo do chuveiro – ela riu rouca, causando arrepios em todo o meu corpo – e é só um rapidinha pra matar a saudade, juro que são só dez minutos – a ouvi explicar.

-Sakura, pra você nunca são dez minutos, sempre evolui pra quinze, vinte, meia hora, e até uma hora – tentei afastar ela.

-Você quer, pode parar de se fazer de santinha – ela me acusou enquanto abria o registro do chuveiro.

-Sakura, a porta tá aberta – alertei para esse pequeno detalhe.

-A gente resolve isso rapidinho – ela sussurrou se afastando apenas para fechar e trancar a porta – pronto, agora eu sou toda sua.

-Besta – xinguei a puxando para um beijo intenso e forte, como o amor que eu ainda sentia por ela.

 

Ela pressionava mais o meu corpo contra a parede fria do banheiro, usando o corpo dela para me prender ali. Seu beijo eram intensos. Suas mãos, quente. Sentia meu corpo reagir ao menor toque daquela mãos pequena, mas fortes e experientes, e tentava retribuir arranhando sua nuca e costas. A ouvia suspirar e falar sacanagens para mim, baixas o mais perto possível do meu ouvido, fazendo-me arrepiar por completa. Mas eu também sabia dominar. Por mais rara que fosse as vezes que eu decidia virar a mesa e assumir o controle do jogo dela, eu sabia que a minha rosada gostava de ser dominada por mim. Depois de um intenso orgasmo era a minha vez de presenteá-la pelo que me deu. Virei o corpo dela e a prendi com o meu próprio e sem esperar desci meus beijos por todo o seu corpo, me ajoelhando no piso molhado e tomando seu intimo na minha boca, a chupando e lambendo com o mesmo desejo de sempre, a mesma paixão e, para minha total surpresa, ela se desmanchou rapidamente em meus lábios, me arrancando um sorriso de puro deboche. Subi com a minha boca novamente por todo o corpo dela até seus lábios, a beijando, agora, suavemente.

Saí do banheiro usando meu roupão branco e a deixei terminar seu banho. Já no quarto eu resolvi me vestir e ir dar uma olhada nos nossos pequenos. Aiko já havia terminado e estava em seu quarto jogando videogame. Yumi ainda brincava de baixo da agua do chuveiro. Soltei uma risada e entrei no banheiro, anunciando que já era hora de sair e se arrumar. Ela fez um pouco de manha, mas consegui a convencer.

Sai do quarto da minha pequena com ela no colo me contando suas aventuras na escolinha enquanto me dirigia ao quarto de Aiko.

 

-Querido, desliga o videogame que a gente vai sair para jantar – pedi me aproximando dele e fazendo careta ao ver a quantidade de sangue na tela – eu já não disse que não quero você jogando esses jogos? – perguntei.

-Deixa o garoto, querida – pediu Sakura, da entrada do quarto de Aiko – quanto mais meus piais tentavam me afastar do Mortal Kombat, mais eu jogava – ela riu e eu apenas sorri.

-De qualquer forma, se arrume para sairmos, Aiko – eu o vi concordar e desligar o aparelho.

-Sair? Pra onde? – ouvi Sakura me perguntar enquanto saiamos do quarto do Aiko e descíamos as escadas em direção a sala.

-Quero ir ver meu pai, tudo bem? – perguntei a ela.

-O vovô? Eba – comemorou Yumi.

-Sim querida, e você sabia que ele ta morrendo de saudades de você e do seu irmão? – perguntei vendo os olhinhos claros brilharem de ansiedade.

-Acho uma ótima ideia, faz tempo que Hiashi não vê as crianças – ela disse tomando Yumi do meu colo.

-Neji vai estar lá com a Tenten, e acho que hoje o Konohamaru toma vergonha na cara para anunciar a data do casamento dele – eu ri acompanhada de Sakura – mas é sério, se ele demorar um pouco mais para decidir a data eu não vou ser nenhum pouco boa com ele – ameacei e Sakura apenas riu mais.

-To pronto, mamãe – ouvi Aiko se aproximar, a postura ereta e séria de sempre.

-Então vamos, você dirige – falei jogando as chaves para Sakura.

 

(...)

 

-Filha, que surpresa agradável – fui recebida por um Hiashi estranhamente feliz, feliz demais.

-Boa noite, papai, resolvi trazer as crianças para matar a saudade do avô – sorri e ele apenas abriu os braços e se abaixou, tanto Aiko quanto Yumi correram até ele e o abraçaram forte enquanto meu pai retribuía o abraço e sussurrava algumas coisas para eles – então, qual o motivo de tanta alegria? – perguntei me sentando no sofá.

-Receber a visita dos meus netos favoritos não é o suficiente? – ele perguntou se levantando com os dois no colo, eu sempre me surpreendia com a força física do meu velho.

-Netos favoritos? São os únicos que você tem, Hiashi – ouvi Sakura dizer com humor – quer dizer... por enquanto – ela concertou.

-De qualquer forma eu estou feliz por vocês terem vindo, eu ia ligar para chamar vocês para um jantar, mas fico alegre que não tenha sido necessário – ele começou – Hanabi vai se casar daqui três meses – fiquei boquiaberta com a informação.

-Opa, e qual o motivo de tanta pressa? – perguntei confusa.

-Pois é, amor, hoje sua irmã foi no hospital fazer alguns exames e, sabe como é, nem precisei dos resultados para entender o motivo de tanto enjoo e mal estar – a vi sorrir maldosa – Hanabi tá gravida – Ok, era informação demais para um dia só, como assim a minha menininha estava grávida? Konohamaru, eu mato esse moleque.

-Caralho rosada, você não sabe ficar quieta não? – ouvi Hanabi dizer furiosa do topo das escadas – era pra ser surpresa e você acabou de estragar – ela resmungou enquanto descia as escadas.

-Ué, achei que seu pai já soubesse, por isso...

-E eu já sabia, esqueceu que vocês são minhas filhas? Eu vi sua mãe gravida e acompanhei toda a gestação de vocês duas, então quando você começou a ficar enjoada e correr tanto para o banheiro vomitar, não demorei a perceber o que estava acontecendo – eu tava puta confusa com tudo, ainda mais por ouvir meu pai falar daquilo na maior naturalidade. Eu, sinceramente, esperava que ele ameaçasse Konohamaru de todas as torturas imagináveis por ter “desonrando” a princesinha dela – mas tem outro motivo para ficarmos felizes também.

-E qual é? – perguntei, ainda chocada com a informação anterior.

-Tenten também está gravida – ouvi Neji anunciar entrando na sala.

-Caralho, é informação demais para mim – falei soltando um suspiro pesado.

-Pois é gente, os Hyuuga não perdem tempo, ficaram com inveja de mim e da Hina? – perguntou Sakura, com humor.

-Você fala como se você tivesse feito a Yumi, Haruno – ouvi Hanabi dizer e a minha pequena me olhar confusa.

-Olha o que você fala perto das crianças, projeto de gente – ouvi Sakura falar, fuzilando Hanabi com os olhos e a Hana apenas bufar com o apelido – posso não ter feito a Yumi, mas ela é tão minha filha quanto da Hina, e eu a amo como se tivesse saído de mim, assim como o nosso campeão aqui – falei me aproximando e bagunçando os cabelos de Aiko.

-Para mãe – ele resmungou se livrando da minha mão.

-Bom, o papo tá muito bom, mas eu to morrendo de fome, que hora sai o rango pai? – ouvi Hanabi perguntar e não consegui evitar rir daquela pergunta.

-A mesma esfomeada de sempre – Sakura provocou, maldosa.

-Vai caçar quem te come, Haruno – ela xingou marchando para a cozinha.

-Não preciso, já tenho alguém que faz o serviço muito bem feito – ela piscou para mim e eu apenas ruborizei e me levantei acompanhando Hanabi.

-Acho melhor irmos, se não a gravidazinha não vai deixar um grão para nós – Sakura disse.

-Não seja maldosa, Sakura – meu pai pediu após um suspiro – enfim, vamos antes que Hanabi decida começar sem nós...

 

(...)

 

Durante o jantar conversamos muito. Eu, Hanabi e Tenten planejávamos os detalhes do casamento da mais nova e eu respondia algumas poucas perguntas sobre como havia sido a minha gravidez e etc. enquanto isso, meu pai, Sakura e Neji conversavam assuntos aleatórios, mais voltados para os negócios da família enquanto Yumi e Aiko brincavam e riam de alguma bobagem que viam no meu celular. Após o jantar todos fomos para a sala onde continuamos conversando enquanto as crianças brincavam e se divertiam.

Após algumas horas de conversas banais, vi que Yumi havia dormido no colo da Sakura e Aiko estava bocejando, cansado. Me levantei resolvi que era hora de irmos. Sakura concordou e fez o mesmo.

 

-Que pena que já vão, tá tão cedo – ouvi meu pai dizer enquanto me abraça em despedida.

-Eu sei, mas as crianças estão exaustas – sorri vendo ele beijar a testa de Yumi e logo depois pegar Aiko no colo fazendo algumas cocegas no garoto que sorria cansado.

-Entendo, tomem cuidado na rua – alertou o mais velho, sempre protetor, enquanto se despedi com um beijo estalado na bochecha de Aiko.

-Ué, e eu não ganho um beijinho também não? – Sakura perguntou divertida e meu pai apenas a abraçou – um abraço é o suficiente – ela sorriu após se afastar – tchau gente, a gene se vê por ai – ela se despediu e pegou na minha mão, eu passei um braço pelos ombros de Aiko e junto com Sakura me dirigi a saída da casa.

 

O caminho de volta foi tranquilo, tanto que Aiko não aguentou e dormiu também. Vi Sakura olhar rapidamente no retrovisor interno e sorrir boba, logo voltando sua atenção à rua. Acompanhei o olhar dela e vi as duas crianças dormindo, tranquilas e serenas. Yumi tinha a cabeça deitada no ombro do irmão, enquanto Aiko descansava a cabeça na cabeça da irmã. Eles eram dois anjinho de luz. Tão perfeitos. Raramente davam trabalho, mas quando isso acontecia quase sempre era uma dor de cabeça enorme, mais para Sakura do que para mim que sempre buscava resolver as coisas na conversa.

 

-Eles são tão lindo – sorri, presa na imagem das duas crianças adormecidas.

-São mesmo – Sakura concordou, espreguiçando-se assim que parou o carro em um farol – são as melhores coisas que aconteceu com a gente, não acha? – ela perguntou me olhando.

-Tenho certeza – sorri, concordando – não sei o que seria da minha vida sem eles. Nem o que seria de mim sem você – disse levando minha mão até o rosto dela – eu te amo, Saky – declarei me inclinando e capturando os lábios dela em um beijo rápido.

-O sinal abriu – ela falou após romper o beijo e voltar a acelerar com o carro – quando a gente chegar em casa e colocar os dois pestinhas para dormir, será que você pode me fazer aquela massagem maravilhosa? – a ouvi perguntar.

-É claro – respondi – mas só se você me preparar aquele chá maravilhoso que você faz – impus e ela apenas riu alto.

-Trato feito, dama – ela fingiu uma voz mais formal, o que me fez sorrir.

 

Ali eu tinha a certeza de que minha vida estava completa. E que, independente de qualquer coisa, nada seria capaz de abalar nossa estrutura família. Nada seria capaz de destruir aquela família que juntas eu e Sakura havíamos criado, simplesmente porque havia amor, e onde há o amor mau nenhum consegue abalar...


Notas Finais


Eu sei... eu prometi a alguem que seria uma capitulo com 5k de palavras, mas não deu e a muito custo saiu esse de quase 4k...

Não sei se esse final ficou bom, eu particularmente achei sem sal, mas espero que vocês me digam o que acharam
E senão for pedir demais, eu gostaria que vocês comentassem o que acharam de todo esse projeto
O que gostaram? O que não gostaram? O que gostariam de mudar? sei lá, a opinião de vocês sobre toda afic, pra resumir.

Repito,não espero que alguem leia isso, mas se tiver já tá aqui os lembretes.

Outra coisa, estou quase terminado uma One, no momento ela é SakuHina, mas se vocês quiserem mandar sugestões de casais (lembrando que tem que ser com a Hina, e de preferencia Yuri) to aceitando...

Pra finalizar.... To muito feliz por ter concluido uma história com mais de 3 capitulos kkkk. e se essa ficou meio merda encarem como um treinamento para histórias maiores... e toda a dica e sugestão é valida... CRITICAS CONSTRUTIVAS GALERA, POR FAVOR..

Até a proxima bjos


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