História Mart & Bea - A Garota Da Frente

2-A garota Da Frente

Continuação...
-me conte um pouco sobre você – disse ela sorridente 
-não tem muita coisa sobre mim...
-deve ter sim, você tem pai e mãe? Irmãos? – perguntou ela
-só mãe, e uma irmã mais nova que ficou em São Francisco... – disse ele se lembrando e ficando triste
-e seu pai?
-nos abandonou a uns meses 
-ah, sinto muito – disse ela decepcionada
-me conta sobre você agora – disse ele 
-sobre mim também não tem muito... 
-me fez contar, conta agora também – disse ele
-ah...minha mãe é professora e meu pai...morreu faz uns 3 anos... – disse ela decepcionada
-sinto muito também...
 Chegando na casa de Martin
-é aqui minha casa – disse ele
-sério?  A minha é do outro lado da rua – disse ela apontando para uma casa bem arrumada 
-legal...- disse ele com um sorrisinho suspeito
-ai, isso deu medo, parece psicopata – disse ela rindo – vou ir, a gente se vê amanhã – e ela foi
-tchau, até 
 Ele olhou por um segundo na janela da casa da frente, havia uma garota de cabelo escuro e um jeito meio oriental espiando tudo, quando ela viu que Martin a virá, ela saiu correndo da janela, ele não se importou muito e entrou pra casa.
-filho, que bom que chegou... – disse sua mãe que estava costurando uma roupa rasgada – como foi o primeiro dia?
-ah...foi legal... – disse ele – vou subir...ja venho almoçar – e subiu as escadas até seu quarto
 Trocou de roupa e ouviu a campainha tocar e em seguida sua mãe gritar para ele atender, desceu e abriu a porta, era a garota da casa da frente.
-oi! – disse ela animada – meu nome é Clarke, sou a vizinha da frente
-oi, prazer, Martin
-bom, é meio que tipo um ritual presentear os vizinhos novos na vizinhança com uma cesta de chocolate – disse ela entregando uma cesta decorada com vários chocolates dentro
-ah, obrigado, nem sei como agradecer – disse ele pegando a cesta
-qualquer coisa é só chamar – disse ela – você é amigo da Beatrice?
-é, acho que sim por quê? 
-te desejo sorte então – disse já saindo – tchau!
-tchau – disse confuso e fechou a porta
 Levou a cesta até a cozinha e sentou-se para almoçar, comeu tudo e foi lavar a louça enquanto sua mãe se preparava para ir para a entrevista de emprego.
-tchau filho, estou indo 
-boa sorte!
-obrigada, até depois – pegou a chave do carro e saiu
 Martin terminou de lavar a louça e se sentou no sofá para assistir TV, e ficou assistindo um programa qualquer, até a campainha tocar novamente, ele abriu a porta e era a garota Clarke novamente.
-oi! Desculpa o incomodo, será que tem alho para emprestar? – disse ela 
-claro – disse ele indo buscar – quer entrar? 
-quero sim, obrigada – disse entrando 
-por que falou aquilo da Beatrice? 
-ah, ela é...n sei como explicar,  só não acredite nela 
-ah, okay – disse lhe entregando o alho 
 Ela pegou sua mão, ele sentiu que a mão dela era delicada e macia
-obrigada, ah, e espero que goste dos doces – disse ela saindo
-de nada e obrigado de novo – disse dando uma risadinha
-estuda na Light Hills colege ? – perguntou ela
-sim, e você? 
-estudo na Beacon Falls
-ata – disse ele 
-tchau, fui – e ela saiu
 Martin fechou a porta e ficou curioso para saber por quê ela não gosta da Beatrice e resolveu esperar o dia passar e perguntar na aula. O dia todo ele passou deitado no sofá até uma hora que chegou uma mensagem em seu celular:
-“oi filho, estou com saudades” 
 Martin apagou a mensagem e bloqueou o número, ele não vira seu pai fazia 3 meses, e não queria vê-lo agora, sentia raiva por ele tê-los abandonados naquela situação. 
 17:15 da tarde
 A mãe de Martin chega em casa cansada e cheia de sacolas de compra
-cheguei! – disse ela empolgada 
-não diga... 
-como foi seu dia? – perguntou ela
 Ele queria contar da mensagem mas sabia que se falasse a deixaria triste
-ah, foi legal...
 A noite passou e ele ficou grilado com a implicância da Clarke com a Beatrice, o dia amanheceu e ele tomou café e saindo de casa para ir pra aula encontrou Beatrice
-oi humano – disse ela com cara de sono
-oi – disse ele – conhece a Clarke?
-a garota que mora do meu lado? – perguntou surpresa
-sim
-odeia ela, garota ridícula – falou revirando os olhos – na verdade já fomos amigas, mas ela fez uma coisa...
-que coisa?