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História Marvel Universe: All Different World. - Christine. - Sinais.


Escrita por: Eucaristia

Notas do Autor


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Também escrevo uma série baseada em Percy Jackson e os Olimpiano, quem tiver interesse pode visitar meu perfil.

=X=

Na imagem: Christine Frost.

Capítulo 4 - Christine. - Sinais.


Fanfic / Fanfiction Marvel Universe: All Different World. - Christine. - Sinais.

 

 

Data Terrestre: 17 de Setembro


 

Tudo bem, eu ouvi o celular tocar, mas Andrew estava mais perto.

Mesmo o celular sendo meu, ele podia atender, eu não ligo para isso nesse momento.

-Pode falar. –E então senti meu namorado ficar tenso. –Oi senhora Frost. –Droga. –Sim, a Chris dormiu aqui em casa. –Ela ia fazer o interrogatório completo. –Não, minha mãe passou a noite no serviço e o padrinho deve ter arrumado alguma coisa para fazer, ele tá de férias forçadas da agência.

-Andrew, me deixa falar com ela. –Ele me encarou em dúvida, mas concordou mesmo assim. –Oi mãe, sei que não avisei que ia passar a noite fora, mas só fiquei aqui no apartamento do Andrew depois que nos separamos da Claire e da Laura. Alguma novidade?

-Não é isso Christine, mas o fato de que não fala comigo há dois dias pelo menos e eu ainda sou sua mãe. –Como sempre ela adora repetir isso.

Sentei na cama, o que fez Andrew se agitar.

-Mãe. Eu estou falando com você agora. Apenas relaxe, eu estou viva e bem. Além disso, vou para o Instituto hoje e em todo o caso, o que queria falar comigo?

Um momento de silêncio e então ela suspirou.

-Não era nada, apenas fiquei preocupada porque não mandou notícias ou conversamos o fim de semana todo. –Ela parecia cansada. –Podemos esquecer aquela briga? Eu sei que você não entende os meus motivos, mas não é fácil pensar sobre isso, muito menos falar.

-Vamos só esquecer a briga e não falar disso hoje, se não é capaz de discutirmos pelo telefone. Quando eu chegar à gente se fala, passo no seu escritório ou no seu quarto e a gente... Enfim.

-Tudo bem. Vou te esperar.

Desliguei o celular e reparei em Andrew me encarando ainda deitado.

-O que foi dessa vez?

-Eu entendo o que você sente, de verdade e você sabe disso, mas às vezes acho que você exagera com a Emma.

Devolvi o celular para ele, que colocou na mesinha de cabeceira.

-Eu só não entendo por que ela não me conta ou ao menos me dissesse que um dia vai contar quem é meu pai. Se ela, pelo menos, esclarecesse por que é tão doloroso falar disso. –A verdade é que mais que frustração eu me sentia enganada.

Andrew suspirou e fez sinal para eu deitar ao seu lado.

Ele é um bobo às vezes, mas quando fala que entende o que sinto sobre esse assunto, eu sei que é verdade.

-Chris, nós dois nascemos no que todos chamam de “Dias Sombrios”, o que na verdade é um meio de dizer que muita gente fez escolhas duvidosas e difíceis ou passou por maus bocados. –Eu realmente queria entender a necessidade dele repetir aquilo quase toda a semana, mas eu sabia o motivo. –Se tivéssemos nascido um ano depois talvez isso fosse diferente, mas a gente sabe que deve ter um motivo bom para nossas mães não falarem dos nossos pais.

-Eu sei. –Confessei. –Mas se ela pelo menos... Eu sei que não foi algo ruim que aconteceu com ela, foi por isso que a gente brigou dessa vez.

-Disso eu não sabia. –Então ele deu um tapa na própria cara. –Me diz que não falou besteira, por favor.

Acabei me encolhendo contra o corpo dele.

-Eu meio que, estava com a cabeça cheia e perguntei se... Perguntei para minha mãe se ela não ficou grávida de um abuso ou um acidente de alguma manobra para ajudar os mutantes.

-Caramba. Para uma garota esperta você tem uns momentos bem idiotas.

E ele sabe ser sincero demais.

-Eu sei disso. –Tentei não reagir em excesso, porque eu ainda estava confusa com o depois daquilo. –Minha mãe pareceu bem chocada com a minha pergunta, mas apenas disse que não era o tipo de mulher que teria um filho de abuso ou coisa do tipo um acidente de planos.

-Esse tipo de resposta é a cara da Emma.

-Então eu falei que não dava para saber o que passava na cabeça dela, afinal ela podia tirar vantagem de quase tudo. Ela me deu um tapa na cara.

Andrew pulou da cama quando falei isso.

-Espera. Como assim você... Ela te bateu... Sério, não sei com qual das duas eu estou mais assustado. –E ele realmente parecia muito chocado.

-Eu provavelmente. –Andrew voltou para a cama e me abraçou.

-Foi por isso que fugiu do Instituto o fim de semana todo?

-Não só isso, eu queria sair de lá um pouco porque as coisas estão tensas com o lance da Claire e da Laura. –Ele riu daquilo. –Podemos voltar a dormir agora? Não são nem seis da manhã.

-Então vamos dormir que eu não tenho nada para fazer hoje mesmo.

-Tonto.

Ele riu, mas tudo que fiz foi dormir profundamente.


 

==========X==========


 

Eu não ouvi o celular tocando.

Mas Andrew tem o sono mais leve e me chamou um tanto sonolento depois deter atendido.

-Chris acorda. Vamos lá, por favor, é a Claire. Chris.

-Tá bom eu atendo ela. –Peguei o celular ainda morrendo de sono. –Eu sei que pedi pra você ligar, mas tinha que ser agora?

-Relaxa, não é tão sério. Estou saindo do colégio, vou para o apartamento da Laura dormir e se precisar sabe onde me achar. –Claire fingindo assistir a aula ou atrasada era normal, mas fugindo não.

-Não conseguiu dormir ontem?

-Já sabe a resposta. Enfim, me avisa se precisar. –Claro que ela não tinha, não deveria nem perguntar.

-Vai dormir e me deixa dormir por hora. –Desliguei o celular enquanto Andrew ria as minhas custas. –Qual a graça?

-Vocês duas se amam. –Ele voltou a rir.

-Não se preocupe que a Claire também te ama. Além disso, você é um ótimo aquecedor para esse apartamento frio. –Dessa vez ele realmente gargalhou e eu tentei me manter ainda mais abraçada ao seu corpo. –Sério, tem que ter outro jeito de ajudar você a manter sua temperatura corporal.

-Para que isso? Não quero perder as vantagens desse método.

-E quais seriam?

-Você ainda tá agarrada em mim para se aquecer.

Eu podia bater nele ou falar que ele era um idiota, mas a verdade é que os poderes dele realmente são meio temperamentais.

Sorte que Andrew consegue se um cara irritantemente equilibrado.


 

==========X==========


 

-Vamos lá Chris, meus padrinhos arrumaram compromisso para nós. –Era a segunda vez que ele dizia isso em cinco minutos.

Fechei minha mochila e peguei o celular no quarto antes de perguntar:

-Me diz uma coisa, como o Phil e a May conseguem ganhar uma ordem de acompanhamento durante as férias? –Eu não sabia o que era mais irritante nesse sentido: que a terceira ligação a nos acordar tivesse nos tirado da cama de vez ou o fato que Andrew parecia animado com isso.

-Os dois são viciados em serviço. Devem ter passado o fim de semana irritando o Fury e a Hill para cancelar as férias deles e agora ele quer que eu tire o dois da Shield. –Eu não sei por que ainda pergunto se a resposta é sempre a mesma. –Sem falar que o Phil é o mais próximo de um pai que eu tenho e a May ajudou minha mãe a me criar.

-A Daisy está na Shield hoje?

-Só sai à noite e isso se não tiver algum contratempo. –Tive a impressão que ele segurou um “como quase sempre”.

Segurei sua mão, fazendo-o parar de mexer no celular.

-Quer ficar no Instituto se isso acontecer? –Eu não poderia ficar no apartamento à noite, mas ele podia ficar no Instituto.

Ele sorriu antes de se inclinar e me dar um beijo na testa

-Christine Kitty Frost, sua mãe e sua madrinha não vão gostar de te ouvi falando isso.

Rolei os olhos diante da provocação.

-Para um cara que não gosta disso, você sente um prazer enorme quando me provoca dizendo meu nome inteiro, Andrew Philip Johnson. –Ele fez uma careta ao ouvir o seu nome completo e me afastei dele abrindo a porta do apartamento. –Vamos garoto de fogo, temos que tirar seus padrinhos da área de recreação da Shield.

-Eles estão na área de controle. –Mas depois ele percebeu que eu estava tirando sarro da situação toda.


 

==========X==========


 

-Então eu vou ter que assinar de babá também? –Sinceramente, eu não sei porque me surpreende a Shield exigir toda essa burocracia.

-É por isso que estou te arrumando um passe para entrar. Agora dá um minuto que esse leitor de retina é uma porcaria e sempre dá algum erro. –Ele parecia tenso com a leitura.

-Sua agência precisa mesmo de uma atualização com o pessoal do Instituto. O Fera e a Kitty até podem ajudar já que são gênios nesse tipo de coisa. –Embora tivesse um ou outro agente me olhando feio pelo comentário Andrew nem mesmo respirou mais rápido ou falou algo antes de ter a leitura confirmada.

Provavelmente por saber que Kitty não vem para a Terra há anos.

-Engraçadinha. Acha que o Fury já não tentou isso?

-Sei lá, ele é o chefe da sua mãe, não da minha. –Ele me estendeu a mão e eu segurei.

Dessa vez nós dois rimos enquanto um agente nos olhava um tanto confuso.

-Por que colocou roupa para um dia de esportes no parque afinal?

Às vezes meu namorado faz cada pergunta boba, mas ele é fofo, então tudo bem.

-Sério que precisa perguntar isso com a gente precisando vir buscas o Phil e a May?

-Tudo bem, eu entendo. –E ele logo entrou em uma sala quase aleatória.

Exceto que lá dentro tinha uma identificação onde dizia “Área de Controle de Pessoal” e em um canto Phil Coulson e Melinda May estavam sentados, parecendo crianças de cinco anos que foram colocadas de castigo.

Se o Tristan estivesse no meu lugar diria algo como “Esse dia não para de melhorar”, que é exatamente o que penso agora.

-Então o que foi que os dois fizeram dessa vez? –E o Andrew nem para parecer surpreso.

Um agente com cara de ter uns vinte e poucos anos levantou da mesa e foi até o balcão central.

-Passaram pelo menos um dia inteiro com a comandante Hill e o Fury reclamando sobre as férias e que queriam a suspensão delas. Receberam ordem de confinamento e só podem sair daqui acompanhados. –Ele deixou os papéis sobre a mesa e virou para o fundo da sala. –Sinceramente, dois agentes nessa idade bancando os jovens trabalhadores parece piada.

Acho que todos nós quisemos bater no idiota, mas quando as mesas começaram a tremer todos olharam para a porta e eu nunca fiquei tão feliz de ver a Daisy na minha vida. E eu adoro minha sogra.

-Mãe! O que veio fazer aqui?

-Dizer oi e tchau, além de pedir pra ficar de olho nos seus padrinhos. Esses dois não deixaram de ser viciados em trabalho nem depois dos “Dias Sombrios”. – Daisy encarou os dois um pouco carrancuda. –Francamente, não falei para esperarem mais uma semana? –Os dois fizeram a maior cara de desentendidos e aquilo me fez rir, então ela me olhou. –Oi Christine, como anda?

-Bem Daisy, o de sempre. –Ela riu de como a chamei.

-Pelo menos agora posso ficar um pouco mais tranquila com os três juntos se vai ficar de olho neles. –Dessa vez eu ri. –Bom, levem os dois para dar uma volta, quem sabe um dia no Central Park.

Se acha que mais alguém falou algo depois disso vai sonhando, por que depois da Hill e do Fury quem manda nesse lugar é a Daisy.


 

==========X==========


 

Quando a maioria das pessoas pensam no Central Park no final do verão a imagem vária, mas no geral é um lugar agradável que elas esperam ver.

Novidade: isso não se aplica a mutantes e inumanos.

Muito menos filhos de X-Men ou Vingadores acompanhados de membros da Shield.

Só que ninguém me contou isso.

O pior é que as coisas estavam indo muito bem.

Chegamos com o Phil e a May meio desanimados, mas conseguimos convencer os dois que aquilo podia ser legal.

Sério, o Andrew me deve uma das grandes por isso.

A parte simples foi decidir o que a gente ia fazer.

O Andrew ficou com a May e uma tarde de exercícios, enquanto eu fiquei encarregada de ouvir as histórias do Coulson e comprar o nosso almoço.

E foi muito bom, divertido e animador, porque as histórias que o Phil conta são legais, mesmo que eu já tenha ouvido duas mil vezes. O único problema é que ele não fala dos “Dias Sombrios”, mesmo sabendo que quase ninguém fala dessa época.

Mesmo assim eu estava me divertindo em meio a histórias, ver o treino do meu namorado com a madrinha dele e comer besteiras tomando sol.

Algo que não costumo fazer, mas adorei. Era o que as pessoas chamariam de dia perfeito. Então tudo mudou, só que os sinais foram bem sutis, ao menos para outras pessoas.

A praça perto do gramado começou a esvaziar, lentamente para alguns, mesmo assim eu contei que levou uns quinze ou vinte minutos no máximo e ninguém mais ficou lá. Nem o rapaz do carrinho de pipoca.

-Será que vai ter algum show? –Phil pareceu notar parte do que acontecia.

-Não, essa praça é muito movimentada, verifiquei isso na internet no caminho e não tinha nenhum show oficial para eles saberem quando sair.

-Então?

-Temos um problema ou uma grande confusão a caminho. –E apontei para o céu enquanto pegava o celular e apertava a discarem rápida para Claire, bem a tempo da coluna de luz atingir a terra. –Odeio estar certa.

-Quem é? –Ela ia me matar por acordá-la.

-Claire, lembra quando me falou para ligar se necessário?

-Chris?

-Dá pra vir correndo pro Central Park? Acho que a gente acabou de ter um evento nada simples.

-Tipo? –O pessoa detalhista.

-Acho que tem asgardianos chegando na terra. Só que o Drake e a Blake voltaram para a terra tem dias.

 

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Continua...

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No próximo capítulo: Alexandra Nicola.


Notas Finais


Nome: Christine Kitty Frost
A.K.A.: Ruby
Idade: 18
Origem: São Paulo, Brasil
Aniversário: 09 de Julho
Signo: Câncer
Raça: Mutante
Altura: 169
Status: Viva
Cabelo: Loiro
Olhos: Verdes
Habilidades: Forma de Diamante Orgânico (cor Vermelha); Blindagem; Invulnerabilidade Física e Telepática na Forma de Diamante; Eximia lutadora corpo a corpo; Bloqueio Telepático Moderado/Alto;

Aliança: Heróis
Afiliações: Shield, Vingadores, X-Men, Quarteto Fantástico, Guerreiros Secretos,

Relacionamento: Emma Grace Frost (mãe); Cara Sadie Frost (meia-irmã); Rose Grace Frost (meia-irmã); Christian Frost (tio); Andrew Philip Johnson (namorado); Katherine "Kitty" Anne Pryde (madrinha);


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