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História Mary Washington Healthcare - Listas


Escrita por: hotlyminds84

Notas do Autor


Oi gente! sei que tá um pouco tarde (meu olho tá ardendo de sono kkk) mas aqui vai uma atualizaçãozinha que eu prometi :3 me perdoem por ser pouca coisa mas espero que vocês continuem comigo :)

Capítulo 2 - Listas


 Quatro longas semanas se passaram até que Emily aprendesse o básico de como a instituição funcionava. Ainda errava alguns ramais e foi pega três vezes trocando mensagens com Penelope para encontrar seu destino posterior. Não conseguia ser tão impessoal como seu chefe. Dessa forma, a enfermeira Garcia tornou-se Penelope ou Pen, o charmoso doutor Morgan agora era Derek e a gentil doutora Jareau virou J.J.

 A cirurgiã conhecia os outros rasamente, apesar das constantes piadas naturais do doutor Rossi. Evitava, por algum motivo que ela mesma desconhecia, chama-lo de Dave. Talvez porque ele a lembrava de seu falecido pai. Prentiss escondeu os pensamentos negativos enquanto ouvia Derek contar sobre suas aventuras de sábado à noite.

 Por mais que Emily evitasse, de todas as maneiras, ficar sem ocupação, ela estava à espera de alguma próxima chamada. Já havia passado as visitas da manhã e tinha em controle, quase que militar, o horário das próximas.

- Então, pela milionésima vez, o um pouco médico, um pouco Deus grego... – a morena fez seu tom sarcástico, rolando os olhos ao passo que seus pés, pendurados pela altura da bancada em que sentava, faziam movimentos de ida e vinda.

- Não! – a enfermeira loira quase gritou – Ele é uma escultura de Deus grego feita em chocolate! – Emily riu, observando Morgan abrir um sorriso e dar uma piscadinha para sua entusiasta.

- Tudo bem garotas, tem um pouco de Derek Morgan pra todo mundo.

 O médico moreno terminou a xícara de café preto, enquanto Prentiss gargalhava pela expressão de puro choque de Penelope. Logo que começou a trabalhar, ela não entendia muito bem se ambos tinham algum envolvimento amoroso, mas percebeu aos poucos que não havia malícia por trás dos flertes descarados. Preferiu não perguntar, é claro. Sua risada foi aos poucos interrompida pela vibração contínua no bolso inferior do jaleco, indicando que haveria uma ligação chegando a seu celular. Ela retirou o aparelho para, instantes após perceber que era Ian, retorna-lo à sua origem.

- Prentiss? – a voz intensa tomou conta da sala de descanso médico – Preciso falar com você – os olhos castanhos fitaram Morgan e Garcia – A sós.

 Há um breve olhar trocado entre o par em frente à cirurgiã. Nos últimos dias, passou a perceber que toda a vez que Hotchner a chamava, fosse para repreendê-la ou para pedir algo – elogios ou gentilezas ainda não existiam na lista – na presença deles, a reação se repetia. Aquilo a incomodou um pouco, porém, isso entra em uma outra longa lista de coisas que a morena preferia continuar sem compreender. Cruzou a sala rapidamente, fechando a porta assim que se pôs fora. Aaron a encarava com seu olhar seco, comum. Respirou fundo ao notar que não havia raiva.

- Sim? - instigou a fala dele, encontrando os olhares com cuidado.

- Eu estou tentando compreender sua falta de hábitos quanto às regras – ela pensou em preparar sua postura ofensiva, todavia, o jeito compreensivo e baixo que a voz dele soava, pedia-lhe que relaxasse – Mas preciso que você se esforce mais.

 Ela franziu o cenho.

- Eu estou me esforçando – pronunciou pausadamente, o tom irritado emergindo – Acredite, é difícil trabalhar bem quando você sem-

- Emily! – J.J. capturou a atenção de ambos, ganhando dois pares de olhos céticos – Desculpe interromper... – a loira tocou a costa da morena, sem antes olhar para Aaron – Mas tem um homem aqui, chamado Ian e ele está procurando por você.

 A cirurgiã torácica sentiu um frio percorrer a espinha. Existiam limites no relacionamento deles e ela sempre achou que eram claros. Um deles era nunca aparecer no trabalho do outro, afinal, Emily sabia que, seja lá o que Doyle fizesse para sobreviver, era algo condenável.

 Ilegal, provavelmente.

 Por sua sanidade, ela mantinha esses pensamentos na mesma lista onde tentava entender o porquê não conseguia chamar Rossi de Dave. Prentiss afastou-se de Hotchner e J.J. com uma expressão consternada. Mal pediu licença e seu corpo já se movimentava involuntariamente para a recepção. Passo após passo na nave do segundo andar, ela sentia seu corpo ser envolvido pela resposta simpática e o começo da síndrome de emergência de Cannon.

 Os olhos castanhos captaram um homem alto, o porte elegante em um sobretudo preto enquanto mexia impacientemente no celular. Ponderou a possiblidade de dar meia volta e evitar aquela conversa. Então, lembrou-se de Aaron e Jennifer, prováveis espectadores da cena.

- Ian, mas que infernos você está fazendo aqui?


Notas Finais


Por hoje é só! amo vcs <3
PS: qualquer comentário é aceito


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