- Kyu, eu já falei que não. - o pai ditava baixinho para não incomodar os passageiros que iam se acomodando em seus bancos.
- Mas papai Teuk, é só um joguinho! -já o filho praticamente gritava pelo maldito joguinho no celular do pai, e embora LeeTeuk fizesse tudo o que Kyu pedia, aquele dia ele passaria a ter mais pulso firme, pois Kyu começava a passar dos limites.
- É só um joguinho que você não vai jogar agora. - LeeTeuk nunca perdia a paciência, tinha de sobra. Entretanto, começava a sentir seu sangue ferver após ter as mãozinhas de Kyu agarrando sua camiseta e iniciando um balanço irritante para que o pai cedesse o celular.
- Por favooooor!!! - pediu em meio à um choro falso, fazendo LeeTeuk suspirar fundo e contar até dez mentalmente.
Realmente odiava o poder que aquela criança tinha sobre si.
Crispou os lábios e retirou o celular do bolso, entregou o aparelho para Kyu que deu um enorme sorriso baguela e rapidamente parou de chorar.
Por mais que LeeTeuk tentasse ter pulso firme para lidar com as manhas de Kyu, não conseguia de jeito nenhum.
Mas afinal, qual era o problema em emprestar o aparelho para o filho se nem estava usando? Kyu só queria o celular para jogar enquanto o avião não decolava.
Fim
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