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História Mas se você vier... - Frank


Escrita por: ElizabethJules

Notas do Autor


Oi trouxas! <3

Teremos que lidar por mais um tempo com o nosso G doido.
Difícil eu sei, mas necessário.
Sejam fortes pra aturar esse ser.

E boa leitura! <3

Capítulo 114 - Frank


Fanfic / Fanfiction Mas se você vier... - Frank

-S2-

POV Frank

 

Horas se passaram, nós fomos mesmo para a sala de jogos e brincamos lá por muito tempo.

O local parecia um tanto vazio, só tinha a nossa família e até que era bom porque eu podia ter mais privacidade com ele e as crianças. Gerard estava numa paz de admirar.

Ele tirava muitas fotos comigo e com as crianças.

Comprou um outro bolo, esse para Miles, para se redimir; era um bolo gigante de chocolate e meu filho abraçou muito Gerard quando recebeu este.

Nós comemos aquele bolo e guardamos o restante para depois, estava mesmo delicioso. Os pequenos até comentaram que estava quase tão bom quanto o bolo que eu fazia pra eles, eu fiquei muito feliz em saber.

Eu dava tudo de mim para que as crianças tivessem tudo e fossem felizes, porque se estivessem bem eu também estaria. Mas sempre existia um fator em potencial que mudava tudo, transformava, misturava e me fazia repensar a todo o momento, todas as coisas, Gerard.

Eu o via se divertindo com as crianças, tranquilo, feliz e pensava que era assim que eu ganharia o coração dele, assim que eu faria ele enxergar que tudo bem estar comigo, conosco, eu faria isso tudo com amor. Só isso. E eu esperava que isso bastasse.

Às vezes eu confesso que sentia umas inseguranças lá no fundo, se eu pensasse a logo prazo certamente teria medo porque ele era muito inseguro e isso me afetava diretamente. Eu não tinha nada demais pra oferecer, só meu amor e eu mesmo.

Ao pensar nisso minha insegurança aumentava mil vezes porque meu amor e eu mesmo nunca servimos antes, não foi o suficiente pra ele, não chegou nem perto...

Ele me descartou como se eu fosse nada e sofri como nunca, mas eu tinha um pensamento, uma nova convicção. Eu confiava nele, de novo. O que eu nunca pensei que faria, mas como eu o amava e não era pouco, isso me deu forças pra passar por cima de tudo, dos medos, das fraquezas, do passado, e recomeçar.

Ele me garantiu que mudaria e eu acreditava, tinha medo no fundo, mas acreditava. E permaneceria acreditando nele até que tudo, absolutamente melhorasse e iria melhorar.

Já estava melhor, eu podia dizer com certeza que conseguimos depois de tudo salvar meu aniversário.

Depois de horas naquela sala de jogos voltamos para o nosso quarto e eu fui colocar aquela turminha para o banho porque já escurecera e eles estavam exaustos de tanto brincar.

Cuidei de todos e depois ficamos reunidos conversando no quarto que era meu e de Gerard. Todos nós ficamos na cama, passando um bom tempo juntos conversando, menos Gerard porque ele estava sentado na ponta da cama com um cara péssima e parecendo muito entediado com as conversas das crianças.

Eu perguntava a ele se ele estava bem, se ele queria alguma coisa, mas ele só negava com a cabeça e continuava ali, mesmo quando eu tentava inutilmente trazê-lo para o nosso mundo, envolve-lo nas conversas. Ele simplesmente ficava parado lá e não interagia.

Até que quando tudo parecia por demasiado tranquilo o celular dele tocou e ele atendeu prontamente e começou a ficar mais irritado ainda. Notei logo que ele discutia com o tal Liam. As crianças continuavam falando como de costume e ele colocou a mão no telefone pra falar:

_ Frank, não estou conseguindo ouvir o que o insuportável fala. Faça as crianças se calarem. _ ele pediu, não, ele mandou porque aquilo soou como uma ordem e eu não gostei nada. Ele ficou me olhando e esperando uma atitude minha e ao que eu ia falar com as crianças, pedir que ficassem quietinhos por um momento ele logo completou_ Não Frank, melhor, tire eles daqui. Leve-os para o outro quarto, já vi que não sabem se calar mesmo. _ ele disse aquilo de um jeito horrível, autoritário e eu coloquei Miles no colo na hora que ele voltou a falar com aquele homem no telefone e parecendo muito interessado em ouvi-lo. Chamei as meninas e fomos para o quarto ao lado.

As crianças não perceberam, menos Li é claro.

Coloquei todos na cama e já estava preparando-os para dormir quando ela perguntou:

_ Papai, por que o tio está assim?

_ Não sei Li...

_ Ele ficou bravo com a gente?

_ Não, acho que ele só ficou nervoso por umas questões no trabalho, só isso filha. _ falei fazendo carinho na cabecinha dela e logo a deitando como os outros já estavam_ Agora já era a hora mesmo de irem dormir. Está tarde.

_ É verdade pai. _ disse Li_ Boa noite.

_ Boa noite querida. _ falei beijando ela e em seguida dei boa noite a cada um dos pequenos e beijei-os, que estavam quase adormecidos, menos Miles a propósito.

_ Pai, quero mamadeira... _ disse ele sonolento.

_ Vou preparar filho. _ falei e fui na bancada do quarto fazer a mamadeira dele, que desde a noite anterior eu deixei lá junto ao potinho de preparar, a colher e os ingredientes.

Preparei rapidamente o leite dele e logo coloquei na mamadeira pra ele. Entreguei-o e ele ficou todo dengoso querendo colo e eu me sentei na cama e o coloquei no meu colo. Aí ele tomou todo o seu leite e dormiu nos meus braços. Tirei a mamadeira da boquinha dele, dei um beijo em sua testa e o coloquei na cama ao que me levantei. Cobri Miles e as meninas. Olhei-os e fui lavar a mamadeira. Feito isso, fui deixá-la na bancada novamente até que eu ouvi umas batidas bem fortes na porta. Antes que seja lá quem fosse acabasse acordando as crianças eu fui até a porta e abri-a rapidamente.

_ Boa noite, esse é o quarto do senhor Way? _ perguntou um rapaz com o uniforme do hotel, ele certamente era um funcionário dali.

_ É um quarto duplo, ele está aqui sim. Está muito tarde rapaz, precisa mesmo falar com ele?

_ Sim, é que eu estou de folga amanhã e sei que ele vai embora amanhã, então o que temos pra resolver tem que ser hoje.

_ Entendo. _ falei meio confuso_ Vou chamá-lo, só um momento. Como se chama?

_ Me desculpe, eu me chamo Ralph. _ disse o rapaz simpático_ Senhor Way que pediu que eu viesse o mais tarde que pudesse.

_ Está bem Ralph. Só um instante, por favor. E vá para a porta ao lado porque eu vou pedir pra ele te atender por ali, é que aqui nós temos crianças dormindo. _ falei.

_ Tudo bem senhor, sem problemas. _ele disse, assentiu e eu encostei a porta.

Abri a porta de ligação entre os quartos e só então percebi que Gerard ainda falava com aquele homem pelo telefone.

Ele mesmo dizia que o detestava e agora eu não entendia aqueles cochichos todos, aquela conversa longa, não gostei daquilo...

_ Gerard... _ falei me aproximando e ele colocou a mão no celular e olhou pra mim sério.

_ O que é? _ perguntou sem vontade alguma.

_ É que tem um rapaz chamado Ralph te esperando ali fora. Ele é um funcionário do hotel e disse que precisa falar com você.

_ Eu sei quem é. Peça ele que me espere, ainda não acabei aqui. _ ele disse e voltou a falar no celular com o tal Liam.

Eu me vi sem alternativa e fui avisar ao rapaz que esperasse um pouco.

Abri a porta daquele quarto e ele estava lá.

_ O senhor Way não pode me atender agora?

_ Ele já vem rapaz, é que está em uma ligação e pediu pra esperá-lo um pouco.

_ Tudo bem, eu espero. _ ele disse e ficou ali encostado a parede enquanto eu mantinha a porta entreaberta e ficava ali parado sem conseguir ouvir o que Gerard dizia baixo, mas também não podia deixar o rapaz ali sozinho então fiquei por uns minutos naquela situação até que me cansei e o perguntei.

_ Ralph, você tem algo realmente de importante pra tratar com Gerard?

_ Sim senhor, eu não queria atrapalhar, mas tenho que falar com ele, não tem jeito.

_ E do que se trata? Eu posso ajudar?

_ Eu não sei, mas na falta do senhor Way...

_ Pode dizer, se eu puder resolver eu resolvo. É algum problema?

_ Não. É que eu que dei um jeito de a piscina e a sala de jogos ficarem livres para o senhor Way e vocês, durante algumas horas.

_ O que? _ perguntei atordoado_ O Gerard... Ele fez isso? Ele te pagou pra tirar todas as pessoas da piscina e daquela sala também, só pra nós usarmos?

_ Sim, na verdade ele me pagou uma parte pra eu dar um jeito pra ele, e o resto pediu para que eu viesse buscar depois. É que não é permitido o que eu fiz, mas com o dinheiro do senhor Way eu consegui mexer meus pauzinhos e resolver tudo pra ele. Ele pediu discrição e aqui estou.

Ao que eu ia pensar em algo pra responder Gerard apareceu ao meu lado e disse:

_ Frank entre no quarto eu preciso falar com esse idiota.

_ Gerard... _ eu ia dizer, mas ele não deixou, praticamente me colocou dentro no quarto me fazendo dar uns passos pra trás ao que ele tirava a carteira do bolso e fechava a porta, mas eu pude ouvir o que ele começou a dizer antes de se afastar.

_ Seu estúpido, pedi pra ficar de boca fechada!

_ Senhor Way...

_ Cala a boca, vamos até ali que eu te pago o resto. _ ele disse alterado e eu ouvi os passos como se ele estivesse mesmo se afastando dali com o rapaz.

E eu não acreditava que ele fez tudo aquilo, toda aquela baixeza bem debaixo do meu nariz. Sentei-me na beirada da cama e fiquei esperando até que momentos depois, não demorou nada e ele voltou.

_ Frank...

_ Eu não acredito que fez tudo isso só pra esconder a gente...

_ Me escuta Frank, não começa...

_ Não começa? _ perguntei porque quem estava indignado ali era eu_ Gerard, primeiro você nos traz para o fim do mundo, depois você não satisfeito em se afastar de todos que conhecemos, ainda paga caro pra nos esconder em cada parte que vamos. O que acontece com você pra tomar essas decisões Gerard? _ perguntei me levantando.

_ Acontece o que você já sabe, eu quero dar o melhor pra vocês e protegê-los dos olhares dos outros.

_ Gerard, nós fomos à praia, andamos por lá e nada aconteceu, você tem que parar de achar que todos vão nos repudiar, não é assim.

_ É assim Frank, eu não quero que me olhem ou ajam estranho e muito menos pra você e para as crianças.

_ O único que está agindo estranho aqui é você. Você tem essas coisas na sua cabeça e me desespera, porque eu sei que no fundo é você que não aceita o que é e o que temos juntos.

_ Não estamos aqui pra falar de mim.

_ Estamos sim, você que está nos escondendo, agindo estranho.

_ É estranho eu estar cuidando do bem estar de vocês?

_ Não é isso Gerd, eu sei que cuida de nós, mas não pode ser assim amor, não é assim que as coisas funcionam. Não temos que nos esconder, não precisamos disso. Eu sei das suas dificuldades, mas para vencê-las tem que enfrentá-las de frente. Não pode se esconder e nos levar junto.

_ Eu não queria te decepcionar. Desculpe-me. _ ele falou e me abraçou parecendo mais calmo e como eu não queria irritá-lo de novo eu me resignei e aceitei seu abraço e suas desculpas. Claro.

_ Tudo bem amor, só não age mais assim, por favor. _ falei abraçado a ele_ Não sai por aí gastando seu dinheiro com essas coisas, me fez sentir mal.

_ Mas por que Frankie? _ perguntou ele me olhando.

_ Porque nessas horas eu penso de novo que tem vergonha de mim, não das crianças, é de mim que estamos falando. Você não aceita o que é e logo não me aceita também.

_ Para com isso Frankie... _ ele falou me abraçando_ Eu não tenho vergonha de você, não é isso. Eu te adoro demais, você é perfeito, não quero que pense besteiras por minha culpa...

_ Então me diz o que eu faço? _perguntei deixando que umas lágrimas silenciosas rolassem tamanho minha angustia. Ele secou-as e eu voltei a perguntar_ O que eu faço? Você precisa de alguma coisa? Eu estou fazendo algo de errado? Me diz o que você precisa. O que falta...

_ Eu não sei... Eu acho que nada.

_ Então o que esta acontecendo com você?

_ Eu não sei, acho que por eu finalmente ter tudo acontecendo, ter você, eu fico sem saber o que fazer. Fico tentando evitar que se machuquem, que as coisas ruins aconteçam, mas aí vem o contrário e dá tudo errado.

_ Meu Deus do céu Gerard, eu te amo. _ falei afastando o cabelo do rosto dele_ Eu estou aqui com você e pra mim isso basta, não precisa ficar criando situações pra gente, ambientes em que possamos coexistir porque nós podemos coexistir em qualquer um que quisermos, nós somos livres.

_ Eu quero entender isso, mas minha cabeça não aceita.

_ Não precisa de nada demais, só ser você mesmo. Sua cabeça vai ter que aceitar uma hora.

_ Espero que sim.

_ Vai sim, confie em mim e faça um esforço.

_ Tudo bem. _ ele falou me abraçando de novo.

Afastamos-nos e eu não pude deixar de perguntar:

_ E aquela conversa com o tal Liam? Por que falou tanto com ele?

_ Porque ele queria me falar umas questões pendentes sobre o meu apartamento novo. _ ele disse e de certo notou o desconforto no meu rosto_ Algum problema?

_ Eu não sei dizer, mas minha intuição sobre ele não é boa. Você mesmo não estava gostando quando ele ligava.

_ Não gosto mesmo. Ele tem ligado demais pro meu gosto.

_ Gerard, só uma pergunta. Esse homem está interessado em você?

_ O que? Não...

_ Como sabe? Porque é o que está parecendo.

_ Eu não sei, só acho que não é isso. Ele não fala sobre coisas do gênero, é só trabalho.

_ Assim espero. Não estou gostando de todo o interesse dele por você.

_ Frankie, mesmo que exista esse interesse eu não ligo. _ ele falou sorrindo e voltou a me envolver com os braços.

_ E por quê? _ perguntei sorrindo ao que ele distribuía beijos pelo meu rosto e pescoço.

_ Porque eu tenho você e não tem nem comparação entre você e ele ou você e qualquer um. _ ele disse perto do meu ouvido_ E sabe por quê?

_ Por quê?

_ Porque você é único. _ ele disse e me beijou e eu não resisti, deixei que ele me beijasse, mas antes que prosseguisse cortei o beijo só pra dizer junto aos lábios dele.

_ Você também é... _ aí ele me beijou mais e logo outra vez e parecia que eu não havia chorado, e que nada havia acontecido, só eu e ele nos amando o dia inteiro.

Por falar em nos amando ele começou a tirar a minha camisa e assim que o fez eu disse:

_ Gerd, você sabe, as crianças... _ falei incomodado.

_ Eu já pensei nisso. Vem comigo. _ ele disse sorrindo, pegou a minha mão e fomos até o banheiro.

Quando entrei lá não acreditei.

A banheira redonda e enorme que ainda não tínhamos usado, estava cheia de água e com espuma. Uma espuma branca como a banheira, e cheirava muito bem, dava pra sentir de longe.

Não resisti em sorrir.

Ele já estava tirando as roupas.

_ Fez isso pra gente? _ perguntei sorrindo alegre.

_ Sim Frankie, ainda tenho a intenção de salvar o seu aniversário, de novo.

_ E como vai conseguir isso? _ perguntei com a minha cabeça erguida pra ele que logo segurou meu queixo e respondeu.

_ Vou fazer tudo que gosta...

_ Tudo?

_ Tudo. _ ele falou já tirando as minhas peças de roupas que faltavam.

_ Mas e...

_ Vamos só tomar um banho. _ ele falou com cara de inocente.

_ Sei... _ falei com uma sobrancelha erguida e ele riu.

_ Tudo bem, não vai ser só isso, mas vamos fazer tudo como eu disse, e quietos.

_ E caso role algum barulho?

_ Case role algum barulho nós vamos para debaixo do chuveiro.

_ Quer dizer que pensou em tudo?

_ Mas é claro... _ ele disse e me beijou.

Gerard... Como você conseguia aquilo?

Ele sempre conseguia aquela proeza.

Desviar minha atenção dos problemas, pra notar só nele.

Só nele e mais nada.

Nós fomos para a banheira, fizemos amor é claro, e depois ficamos abraçados lado a lado ainda cobertos de espuma depois do nosso “banho” relaxante.

_ E agora? Seu aniversário melhorou?

_ Melhorou muito. _ falei olhando pra ele.

_ Que bom. Eu fico feliz... _ ele disse me beijando.

_ Eu também...

_ Viu só? Conseguimos fazer tudo sem nenhum barulho. _ ele disse e eu ri mexendo na espuma e olhando nossas mãos juntas e enrugadas pelo tempo que estávamos na água.

_ Só você pra me fazer uma coisa dessas. _ falei passando meus dedos sobre os cabelos dele igualmente molhados.

_ Você gostou? _ ele me perguntou ainda me abraçando_ Digo, de tudo, apesar das minhas mancadas você gostou do seu aniversário?

_ Gostei muito. É o primeiro em anos que passo com você e sobre as suas mancadas, eu já desculpei todas. _ falei e ele sorriu ao me beijar.

_ Obrigado... Sabe Frank, eu preciso passar mais tempo com você, pra tudo, e principalmente exercitar esse meu lado melhorado que você tanto quer.

_ Vamos passar muito tempo juntos ainda e você vai poder exercitar isso, e aos poucos.

_ Eu quero mudar por você, eu não sei se vou conseguir o tanto de mudança que precisamos, mas vou me esforçar mais.

_ Nós vamos conseguir. Você vai vencer todos os seus medos e nem vai sentir, um dia vai acordar e perceber que é um novo homem. Vai olhar pra você e ver só o que tem de bom, só o que eu vejo.

_ Espero que sim... _ ele disse e eu o beijei fazendo-o sorrir.

_ Eu te amo e sei que tudo vai ficar bem. Eu acredito nisso.

_ E eu acredito em você. _ ele falou e beijou meu rosto, colocou meu cabelo molhado pra trás e completou_ Acho melhor nós nos secarmos Frankie, estamos há muito tempo na água, não quero você gripado de novo.

_ Não se preocupe com isso, eu estou bem, você mesmo viu. O que eu tive foi uma gripe passageira.

_ Ainda bem, mas vamos. Vou pegar a toalha pra você. _ ele disse saindo da banheira e indo pegar uma tolha pra mim e outra pra ele, que estavam penduradas ao lado da banheira. Ele me entregou uma ao que eu me levantava e nos secamos. Ele me enrolou na minha toalha com todo cuidado quando eu secava meus pés no tapetinho do chão.

_ Obrigado. _ falei e ele beijou meus cabelos molhados enquanto passava os braços por meus ombros e saíamos do banheiro, e voltávamos para quarto.

_ Vamos, se vista logo para não pegar mais friagem. _ ele disse e eu sorri.

_ Você também. _ falei e assim o fizemos. Vestimos nossas roupas que pegamos nas malas. Nossos pijamas macios e roupas íntimas_ Vou dar uma olhada nas crianças antes de irmos dormir. _ eu disse e ele assentiu.

Fui até porta de ligação entre os quartos e vi que os pequenos estavam dormindo mesmo. Bem quietinhos, com as respirações tranquilas. Fechei a porta e fui me deitar ao lado dele que se deitara na cama após desligar as luzes.

Entrei debaixo das cobertas e me aconcheguei a ele que me abraçou do jeito que eu gostava e eu não deixei de sorrir.

Ergui meu rosto pra ele que não perdeu tempo em beijar meus lábios. E eu amava ver como ele sorria nessas horas. Era lindo demais.

_ Boa noite Frankie.

_ Boa noite Gerd. _ falei e fechei meus olhos, ali deitado no peito dele e não demorou nada para que adormecêssemos.

Eu pensando nele, e em uma paz absurda.

Era de se assustar como ele que me desesperava às vezes, sabia tão bem me acalmar e me fazer sentir assim, tão especial. Com um simples carinho, um simples abraço enquanto dormíamos. Eu sabia que ele estava ali, e isso era o bastante para me manter feliz. Sempre.

-S2-


Notas Finais


Antes que vocês resmunguem porque o capítulo foi pequeno, lembrem-se que amanhã tem mais.

E também aproveitem esses momentos Frerard porque o próximo capítulo é o último que eles vão ficar juntos por um tempinho. Já viram que o G está prestes a voltar pra NY. É só eles voltarem pra casa que o G vai trabalhar e ficamos sem Frerard. :-(

Mas por enquanto é alegria.
Hoje tem Pov secreto, aproveitem que daqui um tempo pov secreto vai ser raridade. Pois é.

<3 Links do Pov Secreto:
https://spiritfanfics.com/historia/banheira-7212548

Obrigada por tudo meus amores.
Contem-me tudo que estão achando.
Até amanhã no próximo capítulo.
Beijos <3


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