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História Mascarado, eu imploro que me mostre tua face! - Capítulo II


Escrita por: Tomo-chane

Capítulo 2 - Capítulo II


— Eu o odeio, odeio, odeio. Murmurou.

— Eles exageraram nos sedativos. Colocou a mão nos cabelos suspirando.

— Não exageraram, ela odeia todo mundo mesmo. Riu o jovem advogado.

— A propósito, obrigada por ter me trazido até aqui, você estava trabalhando...

— Eu prometi a seu pai que cuidaria de você e da sua irmã, não? Acariciou os cabelos da jovem.

— Não toque na minha irmã, seu pervertido. Gritou Mônica sentada quase afundando seu dedo indicador no rosto do Menezes. — E como vim parar aqui?

— Uma senhora ligou para a ambulância e cá está você, novamente morrendo pela sua teimosia.

— E-eu não estava morrendo o letter me salvou, o letter está sempre me perseguindo!

Magali e Menezes se olharam arqueando as sobrancelhas.

— Definitivamente foi o sedativo. Completou Menezes com o rosto cínico.

— Uhum.

— Vocês não acreditam em mim? Eu tenho uma prova bem na minha bolsa. Puxou sua bolsa escorada na poltrona de Magali. — M-mas, estava bem aqui.

— Irmã... Você não tem se alimentado direito esses dias, talvez você esteja se esforçando demais e isso causou s-seu desmaio, além do mais a senhora que ligou disse que você estava sozinha.

— Você mexeu na minha bolsa? Apontou para Magali.

— Eu nunca faria isso. Abaixou o rosto fazendo a jovem de cabelos curtos se arrepender.

Um toque de celular interrompe o falatório da moça.

— Senhora Fagundes? Está compactado... Certo, certo, eu entendi. Menezes joga seu belo sorriso e abre a porta. — Cuidado na volta para casa.

Mônica se levanta e pega sua bolsa.

— Suas amigas vieram aqui, todo mundo está preocupado com seu comportamento estranho, desde que você ganhou o estágio está mudando.

— Eu mudando? Você desapareceu ontem e não me avisou para onde ia, seu ex namorado fica preocupado com você, mas está ocupada gastando saliva com outro.

— Meu comportamento não está prejudicando ninguém, diferente do seu. Magali suspirava tentando não se estressar

— Vamos embora.

Ambas saíram do hospital sem conversarem, sem se olharem, Magali estava preocupada com sua irmã e com os comentários grosseiros sobre sua sanidade.

Em casa, Mônica deitou ainda cansada no sofá, em pouco tempo dormiu.

Porém despertou logo com o insistente vento da varanda e foi até ela fechar, estava muito escuro.

— Eu definitivamente estou louca. Olhou Mônica para o letter tentando desviar.

— Está? Disse encostado no canto da varanda.

— Pare de me persegui, eu estou cansada das pessoas me chamando de louca por sua causa.

— Eu estou completamente apaixonado por você, reflexo, é inevitável.

— Meu nome não é reflexo.

Ele sorriu e a puxou contra seu corpo.

Mônica ouve a sirene e centenas de carros de polícia passam pela rua. Ele por impulso a cheirou e beijou sua orelha, ainda não confiava nela e colocou uma de suas mãos na boca da moça para silenciá-la.

— Eu ainda estou procurando um certo artefato e você está fazendo colunas despertando a ira de pessoas como você... Você vai se arrepender de tudo isso, algum dia. Soltou sua mão.

— Sim, claro, ladrão estúpido, por que você não diz logo quem é você e acaba com isso?

— Me diz uma única pessoa que acreditaria em você e nossos encontros? Heart sorriu ajeitando sua mascara. — Talvez eu não esteja aqui realmente e você está me fantasiando... É algum tipo de fetiche sexual? Quando ia bater-lhe com o cotovelo ele se afastou e se ergueu na varanda. — Pervertida.

Mônica que se distrai após ouvir alguém bater a porta e o letter some mais uma vez.

— Já vou. Foi em direção à porta. — Oi colegas de faculdade, eu não lembro de...

— Mônica, não vamos xingá-la. Aninha entrou na casa. —  Relaxe.

— Somos suas duas amigas mais fiéis. Denise sorriu. — Não iremos acusá-la de nada, querida.

— Não? E o que vieram fazer aqui?

— Viemos dizer que você não é totalmente louca. Aninha senta-se no sofá. — O Heart ele apenas rouba museus, nunca ouvimos nada sobre roubo de dinheiro ou artigos de luxo, apenas museus e obras da mitologia miquilina.

— E daí? Roubar dinheiro seria fácil rastrear, ele não pode ser tão burro a ponto de tomar de uma vez só, e também é bem mais fácil negociar no mercado negro com o dinheiro desconhecido, dinheiro de gente poderosa não é rastreado. 

— Sobrenatural, fofa. Denise deu um peteleco na cabeça da morena. — Pare de ser tão cética, desde quando é natural alguém levar tanta bala e aparecer no dia seguinte com o corpo perfeito.

— Colete?

— Estamos decepcionadas. Ambas disseram.

— Eu não vejo sentido no que ele faz e o interesse pela mitologia miquilina é por ser bela e antiga, talvez seja apenas um aficionado.

— Mônica, Mônica, pare de ser tão dogmática.

— Ah. Desistiu de debater.

Ainda achava repugnante e sem sentido, desde que Heart apareceu a cidade tem sido amplamente vigiada, é perigoso ficar até tarde na rua, a polícia está ficando doente com isso e a violência com civis comuns aumentou. O heart não se importa de matar alguém que atrapalhe seus objetivos.

— Vocês podem pelo menos me dar o conteúdo da faculdade que perdi?

— Sim. Aninha pegou um papel da bolsa. — O professor perguntou por você, ele disse que você ainda não entregou todo o relatório da sexta.

...

Horas e horas.

Menezes estava derrotado do trabalho, tirando seu terno.

DESTRAVE, GRANDE HEART! HAHAHAHAHA. TU ÉS TÃO NOBRE. 

— Minha cabeça! Segurou a cabeça com as duas mãos enquanto caia de joelhos.

— Cebola. A sombra de um cientista de cabelos loiros com óculos lhe apareceu. — Quando não chegar a tempo, aplique a injeção por si mesmo. Aplicou uma injeção em seu braço.

— Obrigado. Caiu, batendo a cabela no tapete da sala. — Eu não encontrei a injeção.

— Não estava no lugar que coloquei, pensei que você tinha mexido.

— Foi Heart quem escondeu. Seus braços musculosos estavam fazendo força para levantar, mas foi um esforço em vão a injeção era mais forte que o advogado.

— Entendi, ele é obcecado pela sua vizinha dentuça, ela vai acabar com ele se ele der corda e por consequência você será preso por roubo de patrimônio histórico, afinal...

— Não sou eu. Gritava consigo e o cientista saiu de perto ainda vendo os efeitos agirem.

— O que é isso? Mostrou-lhe uma esfera vermelha com números cravados.

— Uma tentativa de achar o que queria, mas pegou o objeto errado, eu não sei o que ele quer, mas ainda não achou, existe outro mascarado na cidade.

— Está alucinando? O cientista estalou os dedos. — Não existem registos de ninguém além de um vermelhinho de cosplay.

— Eu vi, certo? Disse agressivo. — Algo assustou o Heart quando salvou a dentuça, eu vi uma capa negra.

— Certo, certo. O cientista sorriu. — Eu espero que vingue seus argumentos, vou procurar a fundo sobre isso, porque é um amigo meu e também porque quero saber se ainda não está louco.

Menezes se levantou e sentou na mesa da cozinha ainda nervoso com as intenções que o seu segundo lhe provocava.

— O seu segundo, é você, dome seu segundo eu... Ele é você, tudo que ele faz é sua segunda personalidade.

O cientista se despediu do orgulhoso advogado que se recusava a tê-lo como seu eu, ele era muito correto para acreditar que roubaria algo enquanto estivesse em transe da sua outra personalidade.



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