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História Mascarado, eu imploro que me mostre tua face! - Capítulo V


Escrita por: Tomo-chane

Capítulo 5 - Capítulo V


 A moça arregalou os olhos, e a única coisa visível no seu rosto era um sorriso, ele a puxou para si colocando uma fita na boca da garota, esticou sua mão até o canto da uma bolsa largada e tirou uma corda.

Amarrou-a a um pilastre decorativo perto da peça.

— Eu não sei quem é mais desprovido de inteligência, o detetive talvez, a diferença é que sou alguns anos mais velho que ele. Tirou um par de luvas da bolsa. — Mas não seja boba, eu planejei isso há meses e você só notou hoje, considere sorte.

O jovem colocou a senha e retirou cautelosamente a coroa prateada, ateada de pontas negras e finas.

— Minha criança. Colocou a peça na bolsa. — Está muito apertado? Se aproximou da garota arrastando a bolsa. A garota olhou-o com raiva e ele puxou mais a corda, fazendo a garota se contorcer de dor silenciosamente..— Meu amor me faz querer machucá-la. Sorri e se levanta. — Eu até deixaria você ver meu rosto, porém... Eu darei uma chance, você gosta de joias Mônike? Aplica-lhe uma injeção e a moça rapidamente desmaia.

Heart ouve aplausos e um homem alto de cabelos negros se aproximando.

— Eu realmente fui ingenuo, mas encontrei você, chega desse circo. Um rosto sem vida sorria-lhe. — Você não tem como sair vivo daqui, cada andar e cômodo desta casa está com policiais e caso se jogue da varanda, são 15 metros de altura, é meio arriscado e você... Não quer morrer hoje.

— 34 policiais, eu tive que eliminar o 35° por causa da sua contagem, detetive, imagino que você esteve de férias esses dias, você nem notou que o celular da sua mãe havia sido grampeado? Engoliu seco fazendo o de boné sorrir. — Antes que se mova, eu plantei bombas pela casa, então tome cuidado em certos passos.

— Eu andei cada centímetro dessa casa, não ouvi sequer um inseto, está me amedrontando seu ladrãozinho de merda?! Gargalhou. — Esqueça, não há escapatória. Levantou a arma para a cabeça do mesmo.

— Oh, é assim. Puxou dois controles com um único botão. — Sua mãe ou os policiais?

O detetive se tremeu após ver a moça desacordada.

— Sim, lhe darei uma chance. Ativou o controle da mão direita e ouviu uma explosão aleatória. — Sua mãe será a próxima se apertar o gatilho.

— O que você quer? Soltou a arma e um homem pegando fogo passou pela porta. 

— De você por enquanto nada, um dia iremos nos enfrentar, mas não será hoje, está fraco nesta forma e ainda não encontrei sua morte nem a minha arma principal. Tirou uma carta de copas e acertou o rosto do detetive. — Apenas as inúteis cartas de meu baralho, seja mais cauteloso com os nomes, qualquer detalhe é essencial.

O detetive coloca a mão no rosto e sente o sangue jorrando insistentemente, quando levanta os olhos, não havia mais nada, a não ser o vento da janela e a noite negra. Angustiado, corre até Mônica e lhe desamarra.

"Não era seu dia, detetive!"

Dc olhou para o relógio e o som tilintava, era meia noite, era mais um dia de fracasso.

...

Foi o primeiro rosto que ela viu ao acordar, Dc olhou para seus ombros e estavam marcados com linhas rotatórias da corda.

— Você o pegou?

Negou plenamente envergonhado.

— Ele plantou bombas pela mansão, se infiltrou pelos funcionários da casa e quebrou o grampo do celular antes que a perícia rastreasse.

— Ah, foi culpa minha! 

— Não foi, foi imprudência minha, ele se machucou quando matou o policial para fazer parte da contagem, e deixou o vidro que protegia a peça da minha mãe marcado, antes, não conseguíamos sequer vê-lo na sombra, qualquer suspeito terá um exame feito, mas eu levei uma bronca dos superiores por causa disso.

— Imprudente? Ele foi mais ainda entrando num local com dezenas de policiais, por que não verificou os nomes?! Gritou.

 

Ele não queria mentir, mas algumas vezes se mostrava necessário.

Dc acariciou os cabelos de Mônica fazendo a moça se acalmar, após um grito no corredor, o detetive se levantou e afastou a mão assustado, ele sabia bem quem era.

Menezes entrou na porta quase arrebentando, chamando atenção das enfermeiras em volta. 

— O que há com você?! Avançou para o jovem detetive. — Pare de alimentar essa obsessão dela para seus propósitos egoístas e ambiciosos ou vou pedir para emitir um mandato de afastamento permanente.

— Quem é você para decidir algo para ela? Com esse terno de enfeite e essa postura de senhor poderoso, acha mesmo que é alguma coisa para ela? você apenas a assusta.

— M-menezes saia daqui! Anda! Levantou Mônica cambaleando, o advogado viu seu corpo marcado... Sua imaginação já estava presente, Heart havia feito algo.

— Não se levante. Sua expressão mudou e ele andou até ela.

— O-o que está fazendo?

— Calada. Zangou-se puxando sua bochecha. — Seu pai só lhe deixou morar sozinha por causa de minha supervisão, ou você acha mesmo que sua revoltinha infantil o comoveu? Ele ainda está fudendo cada parte da sua madrasta 20 anos mais jovem que ele.

— Menezes!

— O que é, detetive? Levantou a cabeça o olhando no canto dos olhos. — Você está mesmo gritando comigo? Aconselho você a olhar seus policiais e parar de envolver essa criança nisto.

Saiu irritado, era um rapaz que se estressava rápido ainda mais com o cruel advogado. 

— Por que você é tão insuportável? Eu vou atrás dele.

Andou um passo e Menezes segurou sua mão.

— Não! Apertou seu braço e veias surgiram em seu rosto. —  Você vai entender a consequência do estresse que me causou.

Dc foi a ala onde estavam 5 policiais feridos e se recuperavam bem para o alivio do detetive e de sua consciência.

— Desculpe por decepcioná-lo, eu realmente não o vi, nem mesmo com o boné.

— Desculpe? Sorriu. — Foi culpa minha, não era para ninguém sair ferido.

— Oh detetive, você conseguiu solucionar tantos crimes, não se culpe, por favor, esse é um caso especial.

— É, detetive, você é incrível! O delegado, não vai encher tanto, mas convenhamos que seu irmão é meio irritadinho.

Os policiais eram bobos e isso preocupava o detetive, os mais ingênuos foram machucados e os mais fortes foram capazes de salvar a mãe do rapaz sem muito esforço.

Magali entrou na ala.

— Ah, Maurício, estou procurando a sala da minha irmã.

O detetive sentou contra a cadeira olhando-a.

— Eu vou com você.

Magali estava nervosa com passos apressados, o detetive riu da moça e sua intensa preocupação.

— Ela está bem.

— Está mesmo? Me disseram que ela foi ferida...

— Por uma corda. Magali olho-o espantada. — Não machucou tanto.

"Claro! Claro que ele não a machucou."

Ambos entram na sala.

— Está doendo Menezes! Gritou.

— Qual seu problema? Gritou o detetive.

Magali no fundo sabia que sua mais velha merecia uns tapas, então apenas suspirou.

— Ela certamente não leva uns tapas a anos, se seus pais tivessem sido mais rígidos ela não estaria assim. Deu-lhe um tapa grande na bunda que fez o pobre Mauricio sair da sala.

— Chega, ela certamente não vai tentar se matar novamente.

Largou a garota que correu para as costas de sua irmã.

— Eu não sou mais criança, seu sádico velho, por que está usando mochila?

Magali era um pouco maior que a irmã e bem mais meiga que a mesma, resolvia tudo pacificamente, mas estava estranhamente contente com as tapas.

— Obrigada. Disse Magali.

— O QUE?!

— Menezes, seu aniversário de 27 está perto não é? Quer um presente antecipado?

— E-ei, o que vai fazer, Magali, não ouse.

O rapaz tirava a poeira do hospital do terno.

— Quer cuidar da minha irmã por uns dias? Eu vou visitar meu pai, inclusive vou viajar daqui há meia hora.

A mais velha a olhou abismada, quase desabrochando uma careta.

— Nosso pai? Ele traiu a mamãe. Mônica levantou os punhos. — Você é tão nojenta quanto ele.

— Eu amo você, Mônica, mas isso tem que acabar, eu tenho que tomar minhas decisões e você tem que parar de querer controlar todo mundo, nosso pai está doente, apenas...

A garota se enfureceu e tirou o adesivo que prendia a indução do soro, saiu descalça da ala e o Dc encostado a parede gritou.

Mas não iria ouvi-lo, estava com raiva o suficiente para explodir, todos os dias passaria no hospital, amanhã no hospício se deixassem.

Sentou num pequeno jardim na frente do hospital e sentiu-se em paz por uns minutos.

— Vamos. Sorriu o advogado, segurando sua bolsa e seus sapatos.

Ela não reclamou, e lhe obedeceu sem hesitar, mesmo que ele lhe desse uns tapas, ela estava acostumada a sua grosseria. Menezes destravou o carro e ambos entraram.



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