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História Máscaras de Neve - Má Sorte ou Maldição?


Escrita por: xXJustAPandaXx

Notas do Autor


Pois é genteee... Demorei, mas finalmente publiquei né... Essas semanas eu tive muita coisa pra fazer, e agora tive um tempinho melhor para poder escrever, mas espero que vocês gostem deste capítulo, qualquer sugestão ou crítica, deixem aí nos comentários, ajuda e muito, tanto na escrita quanto no desenvolver da história. Deixem elogios também, se gostarem. E divirtam-se!

Capítulo 4 - Má Sorte ou Maldição?


Fanfic / Fanfiction Máscaras de Neve - Má Sorte ou Maldição?

 O castelo todo havia acordado com o grito da Ama. Os guardas abriram a porta, e dentro daquele quarto escuro finalmente se fez luz. A visão da Ama estava danificada, pois toda aquela luz vindo de repente, a cegou. A medida que a visão dela ia se retomando, ela via uma menina deitada no chão, até que a visão dela se retomou totalmente e ela viu que deitada ali, do lado do espelho, estava Sarah. A Ama se levantou rapidamente, foi até ela e a pegou no colo. Colocou sua mão no peito esquerdo dela e não havia batimento algum. Ela começou a chorar desesperadamente, agora a menina que ela mais amava estava morta. “Mas como ela morreu?” Se perguntava. “Será que o espelho era tão pesado assim?”. Branca , então, chega ao quarto, e com os olhos cheios de espanto tomou a menina do colo da Ama.

Ama: Ela está morta!_ berrou soluçando.

Branca: O que você fez com minha filha?_ chorando também e colocando a mão no peito direito dela_ Mas ela está viva sim!

Ama: Mas… como isso é possível? O coração sempre fica do lado esquerdo, não do lado direito!_ agora falando com espanto e com a cara toda molhada, mas agora não chorava mais.

Branca: Não te devo satisfações!_ falou em tom grosseiro_ Você tem apenas dois dias para ir embora deste castelo!

Sarah abre os olhos, desce lentamente do colo da mãe e olha para a Ama. A Ama sorri para ela e ela retribui o sorriso.

Branca: Viu. Ela está viva!

Sarah começa a andar em direção a Ama, mas Branca segura o braço dela tão firme que quase o quebra e a puxa com força.

Branca: É melhor começar a arrumar suas trouxas, porque senão eu vou jogar tudo pra fora, inclusive você, e aí, você vai ter que arrumar ela lá fora mesmo.

 A Ama a encarou com um olhar enfurecido, saiu do quarto e quando foi passar por Branca, deu uma ombrada nela. Branca olhou para Sarah, disse que precisavam ter uma conversa com ela de manhã. Ela olhou para trás e viu no fim do corredor os sete anões. Eles traziam rosas feitas de ouro, e estampado em seus rostos enrugados e velhos, um olhar triste. Branca soltou o braço de Sarah, agachou e estendeu os braços. Foram todos abraçá-la. Eles se emocionaram e choraram. Desceram para a sala de estar e ficaram conversando toda a madrugada em frente a lareira, mas um dos anões subiu até o quarto da antiga Rainha Má, e lá ficou mexendo nas coisas, como se estivesse procurando algo. Logo foram embora, e a noite se acalmou novamente, ficou completamente silenciosa.

 Na manhã seguinte todos acordaram extremamente cansados. Era o dia em que o Caçador seria enforcado. Branca já havia se vestido e quando Sarah acabou de ser vestida, ela começou a conversa com sua filha.

Branca: Como você foi parar dentro daquele quarto totalmente escuro? Por que você entrou lá? É perigoso! O quarto pode ser amaldiçoado ou até mesmo enfeitiçado!_ disse firmemente e em tom sério.

Sarah: Me desculpe! Mas é que eu ouvi um homem me chamar e… _ ficou paralisada como se estivesse relembrando algo, ficou tensa _ …é… acho que só foi uma impressão minha!

Branca: Olhe, não fique assim! Eu não quero perder você também! Saiba que eu te amo, e faço isso, porque te amo. Não vou te colocar de castigo hoje, porque você não deve estar muito bem com… _ gaguejou para falar_ …a… morte do seu irmão. Acho que você deve ir passear um pouco, vou mandar uma criada levar você para passear tá bom?

 Branca abraçou ela. Ela abraçou a mãe com os braços frouxos, mas Branca a apertou com tanto carinho e força que ela acabou passando confiança para sua filha, e então elas se abraçaram com amor de verdade pela primeira vez. Enquanto isso a Ama escutava a conversa atrás da porta, assim que pararam de conversar, ela foi para o seu quarto.

A Branca e o Rei saíram em uma carruagem luxuosa para assistir o enforcamento do Caçador. Sarah ficou olhando da janela de seu quarto a carruagem partir. A Criada mais nova abriu a porta do quarto de Sarah, ela parou de olhar pela janela, virou-se e viu a Criada cair no chão. Por trás dela estava a Ama com um cabo bem grosso de madeira. Olhando para a Criada e respirando profundamente, Sarah se assustou, mas logo depois compreendeu o que estava prestes a acontecer, olhou firmemente para a Ama e concordou.

A Ama pediu para os guardas a ajudarem a levar as trouxas para a carruagem. Ela se despediu de cada criado e criada naquele castelo. A Criada mais velha lhe deu um saco de moedas de ouro, disse que Branca mandou entregar como pagamento do seu serviço. A Ama o pegou. Enquanto isso uma criada levava uma pequena trouxa para a carruagem. Essa criada era Sarah. Ela entrou na carruagem. Ninguém havia percebido, era só uma criada. Quando colocaram a última trouxa, a Ama finalmente entrou. E a carruagem partiu em direção ao reino de Ela.

 Enquanto isso a Branca e o Rei já haviam chegado na arena, onde o Caçador seria enforcado. A forca estava pronta. Havia muitas pessoas assistindo. O Sacerdote rezou para o réu. Ele estava prestes a ser enforcado. Branca chorava arrependida, o Rei chorava por não poder fazer nada por ele. O soldado lia o motivo pelo qual o Caçador seria enforcado. Passaram a corda em volta do pescoço dele. Ouviu-se um soar de uma trompa, o chão onde o ele pisava, caiu. Com a gravidade a cabeça puxou a corda apertou o pescoço dele. Foi doloroso, mas só por um instante. Ele caiu no chão, as amaras que estavam no braço dele ficaram frouxas e ele conseguiu libertar as suas mãos. Tirou a corda, que se arrebentou, de seu pescoço, começou a correr. Branca mandou capturar ele, mas o Rei anulou a ordem dela, fez que deixassem ele fugir. A ordem dele era mais poderosa do que a ordem dela. O Caçador conseguiu fugir. Todos ficaram espantados com a atitude do Rei, e ficaram apavorados também, pois agora com ele solto por aí, qualquer um poderia ser morto. Branca ficou enfurecida. E então entraram na luxuosa carruagem, e partiram para casa.

A carruagem da Ama pode ir só até um certo ponto, pois Branca e Ela eram inimigas declaradas e nenhuma era bem-vinda ao reino da outra, se vissem a carruagem de Branca, seria possível que eles atacassem a carruagem. Deixaram as trouxas no chão e esperaram até que outra carruagem passasse. Um velho homem passou com uma simples carruagem. Elas o pararam e pediram para que as levassem para o reino de Ela, o cocheiro disse que por um bom preço ele levaria elas o quão longe fosse, e então a Ama ofereceu algumas moedas de ouro, e ele aceitou. Partiram, e já estava quase a entardecer.

No castelo estavam todos assustados e apavorados. Sarah havia sumido. E a Criada estava com uma dor de cabeça muito forte. O Rei e a Branca haviam chegado. Um anunciante estava todo suado, correu até eles e disse a eles que tinha uma triste notícia, a mina onde os anões trabalhavam desmoronou e acabou soterrando todos eles, eles agora estavam mortos. Branca foi direto para o seu quarto. Já o Rei ficou se esquentando na lareira, aproveitando os últimos dias frios do inverno. Branca ficou em seu quarto a noite toda, não saiu nem para jantar. O Rei chegou ao quarto, e não puxou assunto com ela, pois sabia que ela estava enfurecida e triste, deitou sem falar nada. Quanto aos criados, todos estavam tensos.

Enquanto isso, no reino de Ela, a Ama e Sarah chegaram em uma grande casa, mas ela era bem humilde e velha, era toda feita de madeira, era a casa da mãe da Ama. A Ama era viúva e tinha perdido um filho, então ela não tinha mais onde ficar, a casa onde a mãe dela ficava era longe demais de onde ela morava, não tinha condições financeiras para pagar um cocheiro. Então ela resolveu trabalhar para a Branca até que ganhasse uma boa quantia de dinheiro para poder voltar para casa. Mas quando ela finalmente conseguiu voltar para casa, só havia sua irmã e seu sobrinho que tinha quase a mesma idade que Sarah, sua mãe havia morrido alguns meses após ela se casar e ter se mudado para o reino de Branca. Ela ficou chorando no ombro de sua irmã mais velha, por algum tempo, mas logo se recuperou e começou a desfazer as trouxas. Depois a Ama apresentou sua família a Sarah.
Ama: Oh! Me desculpe ainda não apresentei minha irmã a você! Pois bem! Essa é a minha irmã Elisa e este é meu sobrinho James. Elisa e James esta é minha afilhada Sarah, mas eu a considero como filha! Ah… e eu nunca lhe disse o meu nome, eu me chamo Ágata.

Eles conversaram a noite toda, e se conheceram melhor. Sarah não conseguia olhar outra coisa a não ser os olhos negros e cintilantes de James. E James não conseguia tirar os olhos da luminosa, redonda e prateada lua que estava por detrás da janela. Ágata olhou atentamente pra Sarah e então disse que precisava conversar com ela de manhã. Todos foram se deitar, pois precisavam descansar, tinham muita coisa para conversar, e muita coisa para fazer no dia seguinte.

Chegou a manhã e Branca já estava toda arrumada, desceu as escadas. Chegou na porta da cozinha, mas viu que duas pessoas estavam conversando, então resolveu ouvir. A Criada mais nova disse que tinha se encontrado com o Caçador perto de um lago que havia ali por perto, ela disse para a Criada mais velha que ainda estava apaixonada por ele e que também ele está dormindo debaixo das raízes de uma árvore gigantesca, que ficava perto do lago. Branca então teve uma ideia. Subiu até o sótão e pegou sua adaga. Vestiu uma roupa mais leve e quente, era uma calça de couro preta bem apertada, umas duas camisetas, e uma capa de pele de animal, para poder sair no frio. Saiu do castelo sem dar satisfações. Ela foi sozinha e andando a pé, sem nenhuma carruagem. E então desapareceu no meio daquelas árvores altas congeladas.


Notas Finais


Ah torçam pra que eu tenha mais tempo essa semana, acho que vou ter sim e vou publicar mais vezes! Bom muito obrigado por lerem mais este capítulo, um beijão e até a próxima! Amo vocês!!


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