História Shrapnel (Imagine - BTS and EXO) - Four

10/05/2020

____, Pov On: 

Acordo de manhã super cansada, o Kai ficou me enchendo o saco ontem explicando o que devo fazer na Universidade, preciso ficar de olho no Dong, não é nada agradável ficar perto dele. O D.O escapou por ter que fazer uma viagem de última hora com seus pais.

O dia estava bem quente pela manhã, peguei um táxi. Cheguei indo direto para a sala, tinha aulas extracurriculares com outras turmas, sentei em uma mesa ao lado da janela, e depois de um tempo alguém sentou ao meu lado.

– Bom Dia! – Escutei aquela voz que me fez sorrir automaticamente. 

– Você por aqui? Pensei que fizesse administração. – Olhei para o mesmo que já me encarava.

Jk– Eles costumam misturar os cursos nesses dias, não tem aula específica sabe? – falou colocando suas coisas na mesa. 

– Ah sim, ninguém me explicou isso, e cadê seus amigos? – olhei em volta, avistando os dois sentados bem atrás da gente. 

Yg– Bem aqui gatinha. O Jeon fez questão de sentar perto de você, então estamos por perto também. – comentou dando uma piscadela.

Jm– Na verdade eu ia me sentar ao seu lado, mas o Kook não deixou. – faz bico e eu ri.

– É mesmo Sr. Jeon? – ele fica vermelho e desvia o olhar.

Jk– Bom, não queria que ficasse sozinha, ou desconfortável com um desconhecido do lado.

Jm– Ei eu não sou desconhecido. – protesta. De repente a Nari entra pela porta e seu sorriso morre ao ver Jeon do meu lado.

Yg– Eita Jeon, sua namorada tá vindo arrancar seu coro. – exclamou baixinho. 

Na– O que você tá fazendo do lado dela? – parou perto do Jeon com os braços cruzados. 

– Sentado, não tá vendo? – sorri. 

Na– EU FALEI COM VOCÊ? – a sala toda ficou em silêncio e eu me segurei.

– Falou pra quem tem ouvidos e boca para responder. 

Yg– Eita segura essa! – escuto eles rindo.

Jk– Chega, Nari vai sentar no seu lugar e me deixa em paz por hoje. 

Na– MEU LUGAR É AO SEU LADO, QUANDO VAI SE TOCAR DISSO? – o professor reparou a gritaria dela e chamou atenção;

– Nari vá para seu lugar agora ou irei mandá-la se retirar. – Ela se sentou um pouco longe.

O professor passou umas atividades, depois de um tempo terminei e vi que Jeon lia algum livro, resolvi puxar assunto:

– Então... sobre a nossa conversa de ontem, eu fiquei pensando, quais eram seus sonhos de criança? – olhei para ele que guardou o livro pensativo.

– Eu tinha vários sonhos na verdade, a maioria se realizou, outros ficaram no esquecimento, mas tem dois que não se realizaram e nem ficaram no esquecimento.

– Ah é? Qual? 

– Quando eu era criança meus pais deixavam eu comer sorvete apenas uma vez por mês, então eu queria comer vários potes de sabores diferentes, e me casar com meu primeiro amor, bobo né? – me olhou e eu fiquei pensativa. – O que foi?

– É que meu amigo de infância tinha esse mesmo sonho... eu até prometi que abriria uma sorveteria só para ele. – me olhou fixamente. 

– Nossa, sério? E quem é seu amigo de infância?

– Eu não sei por onde ele anda, um pouco depois que meus pais morreram, ele foi embora do país. – comentei pensativa.

– Não se lembra nem o nome dele? 

– Não... eu me esqueci, devido ao grande trauma, várias memórias da minha infância se apagaram, mas eu me lembro um pouco do rosto dele e do sorriso, que me fazia chamá-lo de coelhinho pelos dentinhos. Nossas fotos sumiram lá de casa. 

– Hum... nossa, você gostava mesmo dele. – ficou estranho de repente. 

– Sim gostava, era meu único amigo e meu primeiro amor, sabe iríamos até casar, ele me prometeu, mas eram apenas promessas de crianças. – sorri lembrando.

– Você ama ele ainda né? – Questionou.

– Não sei... por quê?

– Como diz Nicholas Sparks; "O amor é como uma grande casa que tem que ser construída por você. Ele pode sofrer com as tempestades, entretanto continuará ali." – sorriu.

– Tô adorando essas suas citações, quantos livros você já leu para lembrar tantas assim? 

– Muitos, gosto de ler desde de criança.

– Que engraçado, ele também gostava de ler, vocês se parecem tanto. – Encarei-o pensativa.

–... Bom, eu nunca fui morar fora, então... O que você respondeu na questão 4?

[...]

Chegou o intervalo fui comprar uma comida, depois vi eles sentados com a Nari, avistei uma garota sozinha e me aproximei.

– Posso me sentar? – ela me olhou tímida assentindo, me sentei na frente dela, observando a mesa dos meninos. 

– Eu sou Luna, muito prazer Kim ____. – falou olhando para a comida.

– O prazer é meu Luna, mas me chame apenas ____, por favor. – sorri e o Yoongi me chamou.

– Ei vem comigo na outra mesa. – ela recusou e eu insisti. – Qual é? Vamos logo Luna. 

Assentiu me seguindo, fui andando na direção deles com um sorriso irônico, Jimin e Yoongi estão sentados de frente pra mim, Jeon e Nari de costas do outro lado da mesa. Me aproximei sentando ao lado do Jungkook, e Luna sentou ao lado do Jimin de frente para Nari. 

– Oi galerinha. – me olhou com raiva, e os meninos começaram a conversar comigo, ignorando a presença insignificante dela. 

Na– Agora deu pra andar com pobre, princesinha Kim? – olhei confusa. 

– Que?

Na– Sua amiguinha é bolsista, sabia? – apontou para a Luna que ficou constrangida. – Garotas como ela não sentam na nossa mesa, a classe social não permite entende? 

– E quem disse que eu ligo para classes sociais? 

D– ATENÇÃO JOVENS, EU TENHO UNS COMUNICADOS PARA FAZER! – o Dong apareceu de repente nos interrompendo com um microfone cafona na mão, puxando uma caixa de som. Começou a falar e todos ficaram entediados, bem na hora do almoço? Só pode ser insuportável mesmo. 

Yg– Eu não aguento mais sério, essa caixa de som tá me irritando, sei lá poderia... parar de funcionar de repente.

– Nem pensar, você fica na sua. – Sussurrei comendo uma banana, mas ele puxou da minha mão. – Devolve essa porra Min!

Yg– Não mesmo. – mordeu um pedaço, tentei pegar, mas acabei puxando só a casca, que escorregou da minha mão e foi parar no chão. 

– Agora você vai pegar aquela merda!

Yg– Eu não, pega você! – A casca estava atrás de mim, porém para pegar eu teria que levantar e ir perto do Dong.

Jk– O que vocês estão aprontando? –perguntou desconfiado. 

– NADA! – falamos em uníssono, porém de repente o Diretor escorregou na casca da banana e se enrolou no fio do microfone. Quando olhei ele já estava caído no chão olhando para cima petrificado, alguns funcionários foram ajudá-lo. 

Yg– Matamos o velho ____. – sussurrou.

– Cala boca Yoongi. 

D– QUEM JOGOU ESSA CASCA AQUI EM? VOCÊS NÃO SABEM ONDE FICA O LIXO? – começou a gritar já de pé, enquanto tentava desenrolar o fio de seu corpo. 

Yg– Eita que o velho bateu a cabeça e agora tá descontrolado. – os meninos começaram a rir, abaixei a cabeça para disfarçar, mas o Dong nos ouviu. 

D–Vocês aí? Estão achando graça? Vamos conversar na minha sala agora. VOCÊS ACHAM QUE TUDO É PIADA, NÃO SÃO MAIS ADOLESCENTES, TODOS ASSUMINDO SUAS EMPRESAS E ESTÃO COM ESSE TIPO DE ATITUDE! – grita pelo corredor, enquanto a casca da banana ficou grudada na costas.

– Avisa para ele Yoongi...

Yg– Avisa você, eu não vou perder essa diversão. – Jeon e Jimin tentaram acalmar a Luna que ficou preocupada por causa da sua bolsa de estudos. Nari como sempre sumiu.

[...]

Eu e o Yoongi sentamos de frente para a mesa dele, Jimin e Jeon sentaram no canto da sala, Luna ficou em pé ao meu lado. O Dong começou seu discurso sobre moral, andando de uma lado para o outro na nossa frente. 

D– Espero que vocês tenham entendido, não são mais crianças e não vou chamar os pais de ninguém, ouviram bem? E você está suspensa Luna. – todos olharam indignados.

– Por que ela está suspensa? 

D– Porque é bolsista.

Lu– Ma-Mas Se-sen-hor eu...– tenta se justificar mas eu interrompo.

– Olha só, não é justo você fazer isso, a culpa foi nossa e se voc..

D– Vai me ameaçar? – falou com raiva e eu me endireitei.

Jm– Se você fizer qualquer coisa com a garota, meus pais não vão colocar mais nenhum centavo nessa Universidade. 

Jk– Os meus também. – completa e Luna suspira aliviada. 

D– VOCÊS VÃO ME DEIXAR CARECA COM ESSE ESTRESSE! – grita frustrado com as mãos na cabeça. 

Jk– Ué, mas eu pensei que você usava peruca! – exclamou baixinho, rimos.

D– CHEGA COM ESSA PALHAÇADA, ESTOU CANSADO DE VOCÊS, QUER SABER? VÃO FICAR AQUI DEPOIS DAS AULAS PARA LAVAR OS CORREDORES DA UNIVERSIDADE. 

Yg– Eu não vou limpar nada. 

D– O quê? 

Yg– Tá surdo? Quem você tá pensando que é para falar com a gente assim? – Olhou desafiador e o Dong ficou tenso, mas por que ele está com medo do Yoongi? Tudo isso pelo dinheiro da família?

D– ... É apenas um castigo senhor Min, não estou desrespeitando vocês. 

Lu– É... vamos limpar gente, vai ficar tudo bem. – Suspirei concordando, eu poderia muito bem não fazer, mas ficaria muito suspeito.

[...]

Ele nos separou pelos corredores para lavar o chão. 

– Nossa esse Dong é um porre, que ódio. – falei enquanto esfregava.

Jk– Falando sozinha? – me assustou. 

– Tá louco? Era pra você estar no andar de baixo.

Jk– Vim te ver e...– de repente alguém me empurra, acabo batendo contra o Jungkook, que escorrega segurando em mim, me puxando pra cima dele. 

Yg– Me desculpe gente foi sem querer. – Escuto a voz do Yoongi acompanhada de um riso. Encaro o Jeon fixamente por uns segundos, enquanto ele olha meus lábios, um arrepio passa pelo meu corpo e eu me apoio nele para levantar. 

– Eu vou acabar com sua vida Min Yoongi! – comecei a correr atrás dele, até que o Jimin aparece na nossa frente, o Yoongi se assusta e escorrega levando ele junto. 

Eu começo a rir deles, e Luna aparece do meu lado, o Jungkook chega de supetão jogando um balde de água nos dois.

Yg– Filho da Puta!

Jm– Isso vai ter volta viu Jeon. – os dois exclamam sentados no chão. 

– Vocês que são trouxas, eu estou sequinha. – dei uma voltinha me exibindo. 

Yg– Ah é? – me puxou para o chão.

– Que ódio de você Min. – comecei a reclamar, e o Jeon jogou outro balde de água. Começamos a brincar bem ali no corredor, escorregando no sabão. 

Lu– Gente vamos ter que limpar tudo de novo. – falou rindo. 

– Ué pelo menos conseguimos esfregar o chão. 

Yg– Com nosso corpo né. – fala passando as mãos pelos cabelos molhados. 

Jk– É só jogar água para tirar o sabão. – fala me encarando. 

Jm– Então segura!! – Jogou um balde de água na direção do Jeon que se abaixou no mesmo instante, o jato de água foi direto na cara do diretor que estava passando no momento, sua peruca voou para longe fazendo todo mundo parar que nem estátua. 

D– MAS QUE MERDA ESSA NO CORREDOR? – gritou todo frustrado.

– Estamos limpando, você passou bem na hora. – falei escondendo o balde.

D– CADÊ MEU CABELO? puf... Eu cansei de vocês por hoje vão embora, não servem nem para fazer uma limpeza. – Se afastou falando sozinho pelo corredor.

Jm– Bom, pelo menos escapamos né.

Na– Ora ora até que você fica bem assim ____, limpando. – apareceu na nossa frente.

– Não tem vida não garota? Perseguindo até depois das aulas? – revirei os olhos. 

Na– Tenho que ficar de olho nessas vagabundas que ficam grudadas no meu homem. – respondeu provocando. 

Fiquei com uma raiva tão grande, antes que alguém pudesse dizer qualquer coisa, dei uma rasteira nela que caiu no chão, agachei pegando seus cabelos e olhando no fundo de seus olhos: 

– Cuidado com o que fala. – soltei ela bruscamente, saí sem falar com ninguém, peguei minha bolsa, mas passando pelo corredor de saída, ouvi uma conversa do Dong pelo telefone, observei pela fresta da porta;

– O plano não está funcionando, eles estão próximos, podem acabar revelando a qualquer momento e vai chegar em nós... a garota? Por que você quer a garota?... ela é importante? Como assim importante pra você Albert?... tá tá eu vou resolver, já mandou ele pra lá?

Saí correndo para não ser notada, preciso falar com o Kai urgente sobre isso, quem é Albert? E que garota eles estão falando? Af.

[...]

Resolvi pegar um atalho andando, entrei em uma rua onde tem várias barracas de comida, comprei uns chocolates enquanto conversava com a atendente, porém senti uma sensação estranha ao redor.

– Esse chocolate aqui é muito bom mocinha. 

– Então eu vou levar esses também.– sorri olhando em volta. 

– Morangos... como vai seu irmão? – a senhora perguntou.

– Vai bem, ele disse esses dias que estava com vontade de comer seus bolinhos de arroz. – senti estar sendo observada. – Eu preciso ir senhora, pode ficar com o troco, amanhã eu volto aqui, tenha uma boa tarde. 

Saí disparada o sujeito começou a correr para me alcançar, corri em direção à um beco, às pessoas na minha frente andam devagar e eu empurro todo mundo com pressa, a rua que é estreita parece ter ficado mais, pulo por cima de uma bancada pegando impulso e corto a rua. Vou em direção ao final do beco e me escondo atrás de uma enorme caçamba de lixo, já pegando minha arma na cintura.

O cara de capuz passa correndo ficando encurralado, o suor escorrendo em minha pele, e o sentimento de medo com misto de adrenalina percorrendo meu corpo. Saio de trás da caçamba surpreendendo-o pelas costas, encosto minha pistola nele. 

– Passa a arma. – falei autoritária observando cada movimento seu, tudo à nossa volta é um silêncio, o beco fechado e frio por não ter o calor do sol, parece um local de brigas clandestinas, ouço tudo atentamente por medo de aparecer mais alguém.

– Não estou armado. – escuto sua voz doce falar pela primeira vez.

– Passa a porra da arma. – lentamente ele tira sua arma da cintura, e me entrega ainda de costas, levantando às mãos em seguida. 

– Vira pra mim que eu quero ver seu rosto. – então ele foi virando devagar me dando a visão de seu rosto angelical, um pouco mais alto que eu, pele pálida, cabelo marrom, seus traços são bem delicados, ele parece um anjo.

– Me-Me descul...pe, eu só... – tentava se explicar tremendo. 

– Por que está me seguindo? – abaixou a cabeça constrangido. 

– Eu não ia te fazer mal, só não podia te perder de vista. – responde em um sussurro. 

– E quem te mandou me seguir?

– Meu chefe.  

– Olha pra mim, quem é seu chefe? – me encarou e arregalou os olhos.

– Não posso...

– Tá legal garoto, qual é o seu nome? – mudei o assunto percebendo que ele não ia me falar.

– LuHan...– respondeu baixinho e eu suspirei.

– Olha LuHan, eu vou deixar você ir tá legal? Diz para o seu chefe que me perdeu de vista, e cuidado da próxima vez... Por que está nessa vida garoto? 

– Não tive escolha... – respondeu cabisbaixo, ele não está mentindo, dá pra ver que é inexperiente.

– Eu te entendo, espero que saia dessa vida, isso não é lugar pra você. – falei dando as costas e voltando, dessa vez de táxi. 

[...]

Kai– Eu sei que você não gosta de motorista, porém não vai sair de táxi ou sozinha ouviu bem ___? – me dá um sermão depois de ouvir minhas explicações sobre a situação anterior.

– Mas...

Kai– Mas nada ___, você não é mais criança, não sabemos quem está atrás de você, se eles querem a Bonnie ou a ___, entende? E essa arma do garoto fica comigo. – fala sério e eu suspiro. – Se eu perder você não suportarei. 

– Ouvi uma conversa do Dong hoje. –mudei o assunto. 

Kai– O que ouviu?

– Ele estava falando com um tal de Albert, e disse que o plano estava dando errado porque "eles" estão muito próximos. – estou com ele na cozinha, enquanto os meninos estão na sala assistindo Tv.

Kai– E o que mais você ouviu? – falou enquanto bebe água. 

– "Você quer a garota? Por que ela é importante?" (...) – Imitei as palavras do Dong.

Kai– Nossa... bom, continue procurando tá legal? Eu tenho que ir ao escritório resolver umas coisas. – Saiu apressado.

– Vocês não tem o que fazer hoje? – cheguei na sala me jogando em cima do Baekhyun no sofá. 

Bk– Estamos de folga. – me abraçou.

Lay– O dia todo! – se espreguiçou.

Chen– Vamos sair de noite?

– Para onde? – um toque de telefone nos assustou.  

Lay – Alô? Oi mãe... – uma ideia diabólica passou pela minha mente. 

– AIN LAY ME FODE COM MAIS FORÇA! – gritei fazendo ele esbugalhar os olhos, e os meninos riram baixinho. 

– Yixing quem está aí??  – Sua mãe pergunta.

– VAI LAY, ASSIM HUM... NOSSA MAIS RÁPIDO. 

– Mãe... nã-nã-o é na-na-da... – saiu correndo para a cozinha e nós fomos atrás.

Bk– ISSO LAY FODE ESSA VADIA BEM FUNDO! – gritou engrossando a voz. 

– Que putaria é essa aí Yixing? Sinceramente você não tem jeito e...

– AIN LAY NOSSA, VOCÊ É O MELHOR! – gritei e o Baek começou a bater as cadeiras no chão para fazer barulho. Lay saiu correndo da cozinha tentando acalmar sua mãe, e caímos na risada. 

Bk– Ele vai matar a gente. 

Chen– Se eu fosse vocês me escondia. Tem novos vizinhos, por que não vão dar boas vindas? – ouvi a voz do Lay se aproximando, puxei ele correndo para fora de casa.

– Vamos conhecer esse vizinho logo. – chegamos na casa do lado e começamos a brigar para ver quem ia tocar a campainha.

Bk– Eu não vou tocar. – Cruzou os braços.

– Toca essa porra logo Baekhyun! – ele se recusou e eu toquei com raiva, jogando ele na frente da porta. Saiu um homem bem alto sem camisa e um pouco musculoso, Sehun que me perdoe mas o homem é muito gato.

– Pois não? – Sorriu, empurrei o Baekhyun e me aproximei, meu olhar percorreu todo seu corpo parando em seu rosto.

– É... nós queríamos dar boas vindas para os vizinhos novos. – ele me olhou mordendo os lábios e eu desviei o olhar. 

Bk– Na verdade estávamos curiosos pra saber quem era. – dei uma cotovelada nele disfarçando. 

– Eu sou o Kris Wu, muito prazer. – pegou minha mão e beijou. 

– Hum uau, a vizinhança tá abençoada! 

– Eu digo o mesmo. – sorriu galanteador.

____, Pov Off.

[...]

A sala de reunião está um pouco fria hoje, o canto isolado na casa de Namjoon, com uma mesa de vidro retangular e pouca iluminação, onde se encontram todos reunidos.

RM– Então, eu quero esses documentos pra já Taehyung. – Ordenou para o mais novo que está concentrado em seu computador.

Yg– E o Shin Han? O que vamos fazer com ele? A mercadoria que ele roubou fez um rombo nas parcerias.

RM– Não se preocupem com ele... já estou resolvendo e logo logo recuperaremos essas mercadorias.

Jin– Mataram o cara que eu mandei?

Jm– Sim, matamos – Responde entediado.

Jin– Certo. Por enquanto o problema maior é o Dong, precisamos descobrir o que ele está aprontando. Como foi na Universidade? – Olhou para os três.

Jk– Divertido. – Disse sorrindo.

Hk– Divertido? – arqueou a sobrancelha.

Yg–Nosso querido Maknae encontrou sua garota que tanto procurava. – debochou.

Rm– Você encontrou a tal garota que era sua vizinha? – pergunta surpreso.

Jm– Yep, e ela é muito gata pessoalmente. – provoca.

Jk– Ei... ela namora agora, então nem adianta mais. – suspira.

Hk– E daí? Não é casada, sem contar que você dizer a verdade, não é um pedido de namoro.

V– Deixa de ser medroso, é só uma garota, você vive transando com várias... – revira os olhos ainda concentrado.

RM– Conquistar ela não vai ser difícil.

Jk– Ela não é qualquer garota... é meu primeiro amor. – fala tristonho.

Yg– A garota é um tsunami de tão intensa. – mordeu os lábios.

Jn– Se ela é seu primeiro amor, trate-a com decência. – diz com firmeza.

Jm– Falou o cavalheiro né.

Jn– Eu sou o mais cavalheiro daqui, vocês pegam qualquer uma.

Hk– Isso é verdade! – Todos riram.

RM– Temos um serviço para fazer. – Corta o assunto anterior.

Jk– Outro?

Jm– Já fala.

RM– Quero que vocês matem a filha do Dong.

Jm– O quê? Mas esse era o plano?

Hk– Ele mentiu para nós, tudo que ele nos contou, falou a mesma coisa para o Exo, vocês estavam apenas brincando de gato e rato sem necessidade. 

Yg– Então os caras do Exo que estão na Universidade, não estão atrás da garota? Eles pensam que a gente quer ela, é isso? 

Jin– Exatamente. 

Jk– Mas isso não é culpa dela.

Hk– Na verdade ela está ajudando o pai em tudo. 

Jk– Ainda acho desnecessário, e se alguém ver a gente e...

Yg– Você quer dizer e se a ____, ver né. – revira os olhos.

Jm– Ela está sumida esses dias, parece que ficou doente. 

Jin– E vocês acreditam?

Yg– Não. E é pra matar quando? 

RM– No momento certo, e não se preocupe Jungkook, sua garota não tem noção de tudo isso, ela nem vai desconfiar. – fala com desgosto. 

V– Espera... tem alguém no portão. – fala concentrado no notebook.

RM– Quem?

V– Olha só. – Virou o notebook para os outros.

Yg– Mas que porra, o que essa garota tá fazendo aqui?

Jk– Eu vou acabar com isso agora.

Jm– Essa mina só pode ser uma stalker. 

Jk– Que porra você tá fazendo aqui Nari? – apareceu de supetão assustando a mesma.

Na– E-Eu vim te ver. – responde tensa.

Jk– Me seguindo? – Questiona.

Na– Não eu só... – tenta se explicar mas é interrompida.

Jk– Qual é o seu problema?

Na– É que nós dois...

Jk– Mas que merda, quando você vai entender que eu não gosto de você? Fica me seguindo pra todo canto como se fosse uma cachorra de estimação. – Esbravejou.

Na– Por que você está falando assim comigo Kook? Nunca se importou com essas coisas.

Jk– Acontece que eu cansei.

Na– É por causa dela né? Você está enfeitiçado, nunca negou uma transa comigo, ontem você me ligou querendo relaxar mas não conseguiu. – fala triste.

Jk– Olha só...

Na– VOCÊ NUNCA ME NEGOU ASSIM, SEMPRE QUE VOCÊ ME LIGA COMO SUA ÚLTIMA OPÇÃO EU APAREÇO, AGORA NEM SUA ÚLTIMA OPÇÃO EU SOU. – se exaltou chamando atenção dos seguranças e das pessoas na rua.

Jk– Escute bem, eu tenho muitas coisas para fazer agora, então vá embora, se eu quiser transar e não encontrar ninguém disponível, te ligo! – respondeu irônico e se afastou, entrando na casa de Namjoon novamente.

Na– Isso não vai ficar assim ___, não mesmo.