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História Máscaras e Faces - Prólogo


Escrita por: JCCoimbra

Notas do Autor


Boa Tarde, querido leitor.

Eu iria postar o capítulo apenas dia 20/11, porém decidi postar hoje. Sem suspense, né?

Espero que goste.

Com carinho, J. Coimbra ;)

Capítulo 1 - Prólogo


Prólogo
Sentada em um dos sofás da biblioteca, com o exemplar de Romeu e Julieta em mãos, eu lia pela terceira vez esse mês o mesmo livro.


Meus dias se resume a isso. Ler, tomar chá com minha vó na parte da tarde e, quando tenho sorte, comparecer a algum evento beneficente.


Quando papai e mamãe eram vivos, lembro de ter liberdade para fazer outras coisas, como por exemplo ir ao parque no fim da tarde. Mas isso mudou quando eles foram assassinados e eu tive que ir morar com meus avôs, Joseph e Maria Valentim. Desde então sou criada em um ambiente sem amor. Sem liberdade.


Meus avós, como qualquer outro casal com ligações sanguínea com a máfia, casaram por questão de negócios. Nunca ouve amor entre eles.


Vovô acredita que mulheres são feitas para servirem seus maridos e sua casa. Sempre fez questão de me ignorar. Vovó por sua vez, me ensinou a ser a dama perfeita. Castigou-me todas as vezes que cometi erros ou fui insolente.


As vezes acho que se papai e mamãe fossem vivos ainda, eu jamais passaria pelo que passei. Ao contrário do casamento infeliz de meus avós, meu pai fez de tudo para ter um casamento regado por amor e afeto. Fez minha mãe feliz por todo o tempo que estiveram juntos. E é isso que eu quero para mim. Quero poder acordar todos os dias ao lado da pessoa que eu amo. Saber que serei protegida e amada reciprocamente.


Mais meu futuro depende da escola de meu avô. Ou da proposta feita a ele, para que dê minha mão em casamento.


-Helena?


Desviando meus olhos do livro, vejo vovó na porta da biblioteca.


Maria Valentim, pode ser uma senhora de 50 anos. Mais seu físico é de uma jovem mulher. Com sua cintura estreita e corpo curvilíneo. Seus olhos verdes e pele pálida realçados por seus cabelos longos e ruivos, naturais, que chama atenção por onde passa.


-Sim, vovó?


-Joseph lhe aguarda em seu escritório.


-Irei agora mesmo. Obrigado.


Fecho o livro, que ainda estava em minhas mãos, e o depósito sobre a mesinha de centro em minha frente. Ergo meu corpo do sofá, ajeito minha saia lápis preta antes de seguir para fora da biblioteca.


Para meu avô solicitar minha presença, o assunto tem que ser de grande importância. Sigo adiante pelo corredor em direção ao escritório, localizado do lado leste da casa. Quando chego diante da porta, dou uma leve batida antes de entrar.


Joseph Valentim, ao contrário de sua esposa, não possui beleza alguma. O tempo e as lutas, o envelheceram bastante na última década. Seus cabelos antes preto, hoje são grisalho. Seu corpo que um dia já foi musculoso, agora não se encontra em forma.


Debruçado sobre alguns documentos, que estão sobre a mesa, ele nem percebe minha presença no cômodo.


-Olá, vovô. Queria falar comigo? -Falo chamando sua atenção.


-Sim. Senti-se. -Diz me indicando uma das cadeiras a sua frente. -Como você sabe, Luigi Salvatore foi assassinado pelos russos. -Confirmei de leve com a cabeça. -Bom. Seu filho primogênito, Belami Salvatore, se tornará o novo capo de seu território.


-Sim. Como manda a tradição. -Falei confusa. Onde ele queria chegar com essa conversa?


-Salvatore, me convocou para uma reunião hoje. Ele propõe uma aliança entre nossas famílias.


-E qual é sua posição sobre o assunto?


-Concordei, é claro! -Falou como se fosse o óbvio. -Os russos tem nos dado muitos problemas. E essa aliança fortalecerá ambos os lados.


Vovô me olhou com seriamente me causando calafrios. E foi nesse momento que eu percebi onde isso me levaria.


-Helena, você se casará com Belami. Ele virá jantar conosco no fim dessa semana para oficializar o noivado

.
Oh, deus! Não!

Sempre soube que esse dia chegaria. Mais nunca desejei que fosse por esses motivos. Estou sendo vendida em troca de uma aliança. Para piorar, meu futuro marido é conhecido por sua frieza e crueldade.
Como poderei ser feliz? Se nem ao menos Tenho chance.
-Helena? -Chamou-me com impaciência.


-Tudo bem, vovô


-Bom. -Falou sorrindo. -Agora saia. Tenho muito oque fazer.


Levantei da cadeira e sai de seu escrito.


Deus, e agora? Oque farei?


Lágrimas embasa minha visão. Medo corre por minhas veias no lugar do sangue. Meu coração parece se apertar de desgosto.


-E então?


Olhei para minha vó, que me aguardava no corredor, com sua postura ereta de sempre.


,-Irei me casar. -Falei em um sussurro. -Com Belami Salvatore.
 


Notas Finais


E então? Oque acharam?

Espero que tenham gostado, to escrevendo com muito carinho.

Aviso: Seus comentários e opiniões são importantes para o desenvolvimento da história.


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