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História Máscaras e Faces - Capítulo 01 - As regras


Escrita por: JCCoimbra

Notas do Autor


Olá, querido leito. Como está?

Fiz esse capítulo, como qualquer outro, com carinho. Então espero que goste.
Boa leitura.

J.C. Coimbra.

Capítulo 2 - Capítulo 01 - As regras


Malvina penteia meus cabelos antes de prende-los em um coque sofisticado. Olho para nosso reflexo no espelho.

Vovô me fez usar um vestido discreto na frete, mas com um decote profundo atrás. As mangas japonesa me fazem parecer uma boneca. Seu tom de azul escuro, contrastou perfeitamente com meu tom de pele.

 Passo um pouco de pó, para ganhar um tom mais corado nas bochechas. Nós lábios um baton rosa claro. Ponho meus brincos e minha pulseira de ouro branco. Nos pés calço um salto de 15cm, preto.

 É óbvio o quão triste estou. Meus olhos castanho que antes tinham um brilho único, hoje são foscos. Meu rosto está mais pálido que o normal.

-Pronto, senhorita Helena.

-Obrigado, Malvina.

Levanto da banqueta em frente à penteadeira para que eu possa ter uma visão clara de minha roupa.

 Uma leve batida na porta e logo a mesma é aberta.

 Vovó passa por ela em seu elegante vestido verde esmeralda. Seus cabelos estão impecáveis em um penteado elaborado. No pescoço, um dos seus cordões preferido.

Ela me olha dos pés a cabeça. E confirma de leve. Um gesto que me faz saber que aprovou minha aparência.

-Vamos. Salvatore logo chegará.

-Claro.

Me olhei mais uma vez no espelho antes de sair dos meus aposentos.

Vovó andava na minha frente, indo para às escadas, não dando muito idéia para mim.

Por toda essa semana ela me falou o quanto eu sou sortuda por me casar com um capo. E que em breve serei uma mulher muito influente, já que, segundo ela, quando eu der um herdeiro para Salvatore, meu filho também terá direito a posição de meu avô. Além é claro, de herdar o de seu pai.

Descemos as escadas a tempo de ver meu avô sair de seu escritório. Nos juntamos na sala de visitas. A que fica mais próxima ao hall de entrada.

 Aguardamos em silêncio. Oque só serviu para me deixar mais nervosa.

Durante a semana, me peguei imaginando como seria se eu fugisse.

 Claro, que Salvatore me caçaria até no inferno se preciso.

Além do fato de que não se tem como fugir dessas pessoas. A máfia é como uma doença. Por onde passa leva os fracos.

-Senhor Valentim, o senhor Salvatore acaba de chegar. -Comunica o mordomo de vovô.

Meu avô o seguiu para o hall, deixando eu e minha vó na sala, a espera dele e do senhor Salvatore.

-Levante-se, Helena. -Mandou vovó. -Faça conforme combinado. Não estrague tudo.

-Farei. -Afirmo, olhando em seus olhos.

Ouvimos vozes masculinas se aproximar antes mesmo de que possamos vê-los.

 Vovô entra primeiro em meu campo de visão. E logo atrás ele.

Belami Salvatore.

Seu corpo atlético envolto por seu terno feito sobre medidas. O cabelo desalinhado lhe dando uma aparência rebelde. Os traços marcante de sua face mesmo rudes, são belas. Maxilar bem desenhado. Seus olhos de um azul acinzentado quase violeta.

Ele é... deslumbrante.

Nesse momento percebei que todas as vezes que li nos livros sobre uma aparência de Adônis achei idiota, a idiota era eu. Pôs o homem diante de mim era um Adônis reencarnado.

-Senhora Valentim. -Falou pegando nas mãos de minha vó.

-Oh, sem o senhora. Afinal seremos família. -Vovó sorria.

Belami não retribuiu. Seu rosto continuou sério. Os olhos violeta se viraram para me olhar intensamente.

Senti minhas bochechas corar. Meu coração acelerou, a ponto de causar um desconforto.

-E está, como você deve saber, é minha neta Helena. Filha de Domingos, meu falecido filho. -Vovô disse ao meu lado.

Dei um passo vacilante em direção a Belami.

Vovó me deu estrições minuciosas sobre esse momento.

"Deixe que ele fale primeiro. Apenas fique em sua frente, e aguarde o momento correto para falar. Não estrague tudo." -Falou como arrogância.

"Sim, vovó."

"Se você fizer algo de errado... Acho bom que não faça." -Me olhou com escarnio. - "Joseph, terá prazer em castiga-la caso erre."

"Eu sei..." -Sussurro.

-Helena?

Pisquei. Uma. Duas. Três vezes.

Belami me olhava de perto, enquanto meus avós me olhavam com desgosto.

-Queira me desculpar, senhor. Me distrai com um devaneio passageiro. -Sorri amarelo.

-Isso ocorre com muita freqüência? -Perguntou Salvatore.

-Na-não.

-Bom. Então não teremos problemas com idiotices.

Um tremor passou por minha espinha.

Seus olhos frios e sua voz rouca, me fez ter vontade de correr para o mas longe possível.

-Senhor? -Chamou nosso mordomo, da porta de entrada da sala. -O jantar esta sendo servido.

-Ok. Pode se retirar. -Falou vovô o dispensando.

Vovó apareceu ao meu lado e passou seu braço pelo meu.

-Oh, querido. -Chamou a atenção de vovô.- Mostre para Salvatore o caminho. Irei logo em seguida com nossa menina.

-Claro, querida.

 Vovô indicou para que Salvatore o seguisse para fora da sala. Permitindo assim, que vovó ficasse a sós comigo.

-Oque pensa que está fazendo? -Vovó perguntou soltando meu braço do seu. -Sua idiota! -resmungou se afastando em direção a saída, pela qual os homens acabara de sair. -Iremos para aquela sala, e você faça o favor de fingir ser competente. De a devida atenção para seu noivo, e não o faça se repetir, por que você e idiota demais entender oque ele diz.

Com lágrimas nos olhos, concordei.


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Após o jantar que foi regado te tensão, por minha parte, vovó nos guiou para a sala de descanso, onde beberíamos vinho e finalizaria a noite. Antes que Salvatore partisse para sua casa.

Durante todo o jantar, Salvatore preferiu dirigir sua atenção ao meu avô. Trataram de negócios e resolveram que o casamento seria na segunda semana após o carnaval.

Vovó e Selena, minha futura sogra, seriam responsáveis pelos preparativos. Como manda a tradição. Eu seria útil apenas para escolher o vestido.

-Valentim, gostaria de trocar algumas palavras com Helena. -Falou Salvatore me despertando de meu devaneio.

Sua voz rouca fez com que a adrenalina do medo percorre-se por minhas veias. Minhas mãos já trêmulas, de alguma forma, piorou. Passou a tremer e suar.

Lancei meu olhar para vovô e rezei mentalmente para que ele considera e isso um risco a sua honra.

-Claro.

Desesperada vi meus avós saírem da sala de visita. Não antes de me enviar um olhar que diz "Não faça nenhuma burrice."

Engolindo em seco, virei de frente para Salvatore.

-Sente-se. -Mandou.

Sentei-me em uma das poltronas, distante da que ele escolheu.

Quanto mais longe, mais chance de eu não vomitar ou desmaiar, devido meu nervosismo e medo.

-Vamos deixar algumas coisas bem claras. Mas antes. -Tirando do bolso interno do paletó, Salvatore me estendeu uma caixa aveludada. -O anel. -Esticando meu braço, peguei a caixinha e a abri.

Um belo anel de diamantes rosas, forjados em prata e ouro, descansava sobre seu suporte na caixa.

-É lindo. -Falei, enquanto meus dedos traçavam o objeto. - Obrigado.

-Não agradeça. Todo noivado precisa de um anel. Certo? -Salvatore tinha uma de suas sobrancelhas erguida.

Optei por abaixar meu rosto. Com mãos ainda trêmulas, puis o anel em meu dedo. E claro, coube perfeitamente.

-Bom. -Salvatore pigarreou chamado minha atenção para si. -Vamos as regras. Primeiro, não fique em meu caminho. Faça oque toda esposa deve fazer e ponto. Segundo, eu mando você obedece. Se fizer algo que eu disse para não fazer, será castigada. Terceiro, e último aviso, você será minha. Tudo em você me pertence. Mais eu não serei seu. Então não me cobre nada. Entendeu?

Palavras me faltam. Minha voz sumiu.
Sem mais oque fazer concordei com a cabeça.

-Ótimo. -Ele se ergueu, e seguiu para a porta. -Nos vemos em um mês.

E com essas palavras, o vi sair pela porta.

O anel em minha mão, agora pesava mais que antes.

"Você será minha. Tudo em você me pertence."

Suas palavras pesaram como sussurros ditos no escuro. Me causando medo e angustia.

Eu serei dele.

 


Notas Finais


Não sei quando sairá o próximo capítulo. Se tudo ocorrer bem, no máximo até domingo teremos outro capítulo sendo postado.

Obrigado por ler.

J.C. Coimbra.


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