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História Masks - Capitulo 51


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Olá pessoal, sei que semana passada eu não postei nada, minhas sinceras desculpas, mas estou de volta hoje.
Quero lembrar também que o CAPITULO 52 está no blog (notas finais) ;)
Então quero saber da opinião de vocês, a história vem se encaminhando para o final, então quero saber da opinião de vocês. <3

Capítulo 54 - Capitulo 51


LAUREN POV

Eu não gostava de manipular todos ao meu redor, não gostava mesmo, mas eu precisava. Camila disse que isso não era certo, afinal eu estava me metendo diretamente na vida de duas pessoas e Lucy ainda tinha uma filha, admito que isso me deixou bem pensativa, quando cheguei ao escritório de Carlos pela primeira vez, esperei ele gritar comigo que era loucura e me expulsar, mas o homem concordou e afirmou que Veronica era o melhor para Lucy e a queria para administrar suas finanças futuramente. Então toda a duvida se dissipou, teria o apoio de Carlos e isso facilitaria muito minha vida em relação a Matt, mas antes teria que bancar o cupido.

- Como andam as coisas com Lucy? – Vero franziu a sobrancelha.

- Não tenho nada com Lucy.

- Não disse isso, só perguntei porque ela sempre te liga, pensei que poderia ter acontecido algo.

- Não aconteceu nada.

- Certo. – Estacionei o carro e descemos. Eu já tinha conversado com Carlos, mas fazia parte do plano Vero ir falar ele, afinal ela não sabia de nada, então tinha que parecer que foi tudo natural, coisa do destino.

Entramos na empresa, velhos funcionários cumprimentaram Veronica, perguntaram como ela estava a morena tratava todos muito bem, como velhos amigos. Ela sabia exatamente o caminho e ia me guiando, eu fingindo estar alheia a tudo a seguia. Chegamos ao escritório de Carlos, para minha surpresa a menina, filha de Lucy estava com ele, brincando de boneca no tapete de seu escritório.

Muito esperto, Carlos.

- Veronica, quanto tempo. – O homem a abraçou. – Senhora Jauregui.

- Pode me chamar de Lauren.

- Carlos, que bom vê-lo. – Vero sorria abertamente para o homem, era notável que ela gostava dele.

Quando contei a ele que Vero e Lucy tiveram algo no passado, pensei que o homem iria praguejar, gritar e xingar-me de tudo quanto é nome, mas não fez, sorriu, parecia bobo com a noticia.

- Vero, já conhece minha neta? Ana venha conhecer a tia Veronica.

Pegou pesado.

- Eu já a conheço e não precisa me chamar de tia, me sinto velha. – Vero fez uma careta. – Olá pequena, como está?

- Olá Vero. – Sorriu pra ela.

- Vocês se conhecem? Então tem falado com minha filha?

- As vezes, nos esbarramos um dia no shopping.

- Ela me deu um castelo. – A menina sorriu para Vero, parecia querer fazer algo, mas não sabia se podia. Vero se abaixou e a menina correu e a abraçou.

Se viram só uma vez uma ova, essa menina já tem um carinho por ela, com certeza andam tendo encontros.

Eu estava sentada apenas observado tudo, Carlos sorria ao ver a cena. Ana era linda, cabelos castanhos avermelhados, pele clara, olhos cor de mel e algumas sardas pelo rosto. Vero a tirou do chão, as duas brincavam e conversavam baixinho, até que Carlos soltou um pigarro.

- Então agora eu preciso conversar com seu avô. – Ela a colocou no chão de novo que voltou a brincar com suas bonecas.

- Então... – O homem se sentou em sua cadeira.

- Serei direta, queremos sua ajuda para encontrar alguém – Fui a primeira a falar. Claro que Carlos já estava a par da situação, mas Vero não sabia.

- Ele é um homem que está tentando nos prejudicar, então precisamos da sua rede de contatos. – Vero foi direta.

- Você sabe, tudo tem um preço.

- Faça o seu.

- Meu preço é simples. – O homem sorriu. – Quero Veronica de volta.

- O quê? – Vero falou sem entender.

- Feito! – Fui até o Vives e apertei sua mão.

- Como assim me quer de volta?

- Quero de volta a minha equipe de segurança, na verdade quero você como segurança da minha filha e neta, não confio no marido dela.

- Não, eu não posso.

- Claro que pode, você está despedida. – Peguei o celular e liguei para Camila. – Amor prepara a carta de demissão a Vero, agora ela tem um novo emprego.

- Então você está realmente fazendo isso?

- Sim, mas já estamos quase acabando. – Vero tomou o celular da minha mão.

- Não faça minha carta de demissão... – Tomei o telefone da mão dela.

- Ela parece surtada.

- E quando ela não está, mais tarde nos falamos, te amo. – Desliguei.

- Ana, meu amor, Vero será sua nova segurança. – Carlos jogou baixo.

- Minha nova segurança?

- Sim querida, ela vai tomar conta de você. – Vero arregalou os olhos para mim, como um pedido mudo para fazer algo, mas apenas dei de ombros.

- Serio? – A menina falou animada.

- Sim. Veja Veronica, minha neta está muito feliz por isso.

- Lauren, por favor não. – Ela sussurrou.

- Vai dar tudo certo, confia em mim. – A menina correu e abraçou a perna de Veronica.

- Vamos ter festa do chá, festa do bolo, festa do pijama... – A menina desengatou a falar.

Vero ficou dando toda atenção a ela, foi até brincar de boneca. Carlos e eu saímos da sala, o homem tinha um grande sorriso no rosto, realmente foi loucura fazer tudo dessa forma, eu tinha um plano mais suave, mas se ele decidiu fazer assim, então vamos ver no que vai dar.

- Minha filha chega em breve, acho que ficará bem surpresa. – O homem acendeu seu charuto. – Colocaria um aviso sobre esse tal Matt, já espalhei a foto dele, mas o que eu não entendo, por que não coloca seus homens atrás dele?

- Se quer que algo seja bem feito, faça você mesmo. Tirando Veronica, não confio em mais ninguém para isso.

Mudamos de assunto porque Lucy chegou, me cumprimentou e sim, ela fico bem surpresa ao saber que Veronica havia voltado a trabalhar para o pai e que ela iria ser sua nova segurança. Ela comentou algo sobre o marido não achar uma boa ideia, mas Carlos não parecia se importar, agora com minha ajuda, o Irlandês se tornava inofensivo posso dizer assim, são poucos que conhecem minha fama, mas quem conhece, sabe que pode confiar.

- Para onde vamos agora?

- Casa de chá. – Deixei que Vero dirigisse agora.

- Ele não vai querer falar nada, você o conhece.

- Eu vou fazê-lo falar. – Desci do carro, a casa de chá não ficava muito longe.

Casa de chá era um nome totalmente falso, até porque não era servido chás ou nada que casas de chás serviam. Casa de chá era um ringue de luta clandestino, criado por um inglês, que chegou a nossa cidade e para sua sorte eu estava ‘aposentada’ do meu antigo trabalho, por isso seu estabelecimento cresceu. Na parte da frente era uma alfaiataria, o dono era Louis Tomlinson e na parte de trás era um ringue de luta, com apostas, mulheres desfilando semi nuas e bebidas.

- Boa tarde, em que posso ajuda-las. – Louis me conhecia, já estive lá antes, mas ele tinha um papel a cumprir.

- Boa tarde, terno azul de linho, com riscas de giz, modelo inglês, casual. – Falei o código, na verdade, esse era um dos três.

- Não temos mais esse terno. – O homem se afastou, certamente não aceitaria aquele código.

- Está na hora do chá, com um pouco de creme e duas pedras de açúcar, mas não mexa, prefiro batido.

- Meu bem, siga o Jean, ele irá te mostrar o caminho. – O homem parecia bem entediado provavelmente eram poucas as pessoas que iam ali realmente comprar roupas.

- Não fique desanimado Louis, já pensou em fazer cinturões de campões.

- Há- há. – Apenas voltou ao seu acento e começou a folhear uma revista. – Todo um talento desperdiçado...

Não consegui terminar de ouvir seus resmungos porque o grandalhão que era o segurança me empurrou. Logo chegamos ao ringue, homens gritando animados, outros dois lutando, homens normais, de calça jeans e sapato, era por isso que esse lugar era popular, qualquer um poderia lutar.

- Preciso falar com seu chefe. – O homem negou. – São negócios.

- Não!

- Você sabe quem eu sou?

- Eu deveria?

- Lauren Jauregui! – Ouvi a voz melodiosa de quem eu procurava.

- Harry Styles! – Apertei sua mão.

- O que te trás aqui? – Ele é direto, gosto disso.

- Quero informações.

- Sinto muito, não trabalho dessa forma.

- Harry, você sabe, melhor me ter como sua aliada do que como inimiga.

- Não, eu não sei de nada.

- Você conhece...

- A sua fama? Eu ouço falar, mas nunca vi nada para provar.

- Quer que eu traga as cabeças na próxima vez?

- Dizem que você é uma ótima lutadora, conhecedora de muitas artes marciais, então prova, vai ao ringue.

- Eu não preciso provar nada.

- Então não precisa das minhas informações. – Não era a primeira vez que Harry me fazia proposta de lutar em seu ringue.

- Tudo bem, eu luto, mas não quero lutar com qualquer um, quero lutar com você.

- Comigo? – Falou surpreso.

- Sim, ou o PODEROSO HARRY STYLES ESTÁ COM MEDO DE UM DESAFIO. – Gritei atraindo a atenção de todos, sabia que se não fosse assim ele não aceitaria. – HARRY STYLES, EU TE DESAFIO A LUTAR COMIGO NO RINGUE.

Todos começaram a gritar animados, seria um show e tanto, mas valeria a pena, eu sabia que Harry tinha o que eu queria, quando não havia lutar, seu ringue era uma academia de luta e tiro, só os melhores treinavam com ele, depois de um tempo ele direcionava seus alunos para trabalhos como seguranças, ou as pessoas vinham até ele contratar os melhores que ele tinha.

- Certo, você pediu por isso Jauregui. – Harry tirou o casaco e a blusa, entrou no ringue e prendeu os longos cabelos.

- Tem certeza? – Vero perguntou rindo.

- Você sabe o quanto eu senti falta disso. – Tirei minha jaqueta e entreguei a Veronica. – Camz vai me matar?

- Pode apostar que o que você não apanhar aqui vai apanhar em casa. – Ela gargalhou e eu entrei no ringue.

- Vence quem nocautear o adversário, preparados vai! Façam suas apostas! – O homem saiu gritando.

Harry era um exímio lutador de boxe, lutou no peso pena por anos, ganhou um cinturão, mas uma lesão no joelho o tirou das lutas. Depois que perdeu tudo se viu desamparado e se mudou para Miami em busca de uma nova vida. O homem prontamente levantou a guarda, começou a fazer seus movimentos de boxe. Minha luta era diferente da dele, eu não tinha um estilo definido, eu brigava como se estivesse na rua, meu cérebro já era programado a fazer os movimentos na hora certo, não era algo premeditado. Ele  inicio a luta com socos rápidos, o que eu podia fazer era me esquivar, ele lutava perto, avançava rápido e eu ainda precisava me acostumar com seu estilo. Soco, soco, soco, um deles acertou meu rosto, que me fez bambear um pouco, mas logo me recuperei. Quando voltei a mim, menos de dois segundos, outro soco me acerto. Meu corpo foi para trás e cai nos braços de alguém, que me empurrou de volta na direção e senti seu punho acertar em cheio meu rosto, me fazendo cair. E lá estava eu vendo estrelas no chão.

- Eu não acredito... – Soltou uma gargalhada bem alta. – Foi tão fácil.

- LAUREN! LEVANTA ESSA BUNDA GORDA DO CHÃO! – Ouvi a voz de Veronica. Comecei a fazer força para me levantar, mas meu corpo pesava uma tonelada, estava conseguindo levantar, mas senti um chute forte na costela, que fez cair novamente.

- Você perdeu, Jauregui. – Estava tentando levantar novamente quando pela visão periférica o vi se aproximar de mim para me chutar novamente, mas antes que ele pudesse completar o chute eu segurei sua perna. Harry me olhou surpreso. Parece que finalmente a luta iria começar.


Notas Finais




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