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História Masks - Capitulo 52


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Hey pessoal õ/

Então o CAPITULO 53 está disponivel no blog (notas finais) quero saber o que estão achando.

Capítulo 55 - Capitulo 52


Harry ficou surpreso quando segurei sua perna, então dei uma cotovelada em sua coxa, fazendo ele se afastar mancando um pouco. Levantei do chão e limpei o sangue que escorria da minha boca. Harry veio para cima de mim com socos rápidos, sequências poderosas. Eu desviava de todos, precisava achar uma brecha. Percebi que ele quase não usava as pernas, então deveria me preocupar com os socos. Dei dois passos para trás e percebi a guarda dele aberta, acertei um jab de direita, Harry tentou contra atacar, mas não deixei, acertei a costela dele. O homem parecia estar começando a ficar irritado e as pessoas estavam animadas. Então decidi mudar meu estilo de luta, faria algo que Camila me obrigou a aprender, segundo ela capoeira era uma dança que também era relaxante, mas capoeira também era uma arte marcial brasileira.

- Por que está dançando? - O homem debochou.

- Já já você vai descobrir.

Voltei a gingar e Harry parecia estudar meus movimentos, como percebi que ele não iria avançar decidi ir para cima, dei alguns socos, foi o suficiente para ele voltar a  atacar. Tentei acertar um chute, mas ele desviou, acabou me dando um soco na barriga. Quando Harry veio me dar outro soco eu coloquei minha mão no chão para dar impulso e girei no ar, acertando meu pé no seu rosto, ele bambeou, mas não caiu. Então assim que recuperei o equilíbrio, girei bem rápido acertando o calcanhar no rosto dele, depois girei de novo e acertei uma segunda vez, percebi seu corpo cair no chão, fim de luta. Até que foi mais fácil do que eu pensava.

- Caramba! - Vero me abraçou. - Quando aprendeu capoeira?

- Camila me obrigou, era isso ou Tai chi.

- Quero ver mais golpes. - Vero estava animada.

- Copeira é dança e não luta, bah Camila Cabello. - Soltei uma gargalhada.

Os seguranças logo nos cercaram, acho que iríamos ter que lutar, mas logo Louis apareceu, ele não parecia nada feliz.

- Tragam elas para o escritório, rápido!. - Ele saiu junto com os outros dois que estavam carregando Harry. Os homens o colocaram num sofá que tinha ali. Louis pegou uma jarra de água e despejou tudo no rosto de Harry que acordou assustado, mas em seguida resmungou de dor. Eu não estava diferente dele, queria que minha Camz cuidasse de mim.

- Louis... - Harry falou manhoso. - Por que fez isso?

- Você precisava fazer isso? Montar toda essa palhaçada?

- Amor, eu sou um homem respeitado.

- Que tomou três chutes na cara. - Vero debochou.

- Você quer…

- Calado Harry! - Louis o repreendeu. - Existem outras formas de resolver isso, não era preciso usar a violência.

- Vocês são um casal? - Vero perguntou.

- Você tem algum problema com isso? - Harry parecia incomodado.

- Não cara, relaxa.

- Ele tem mania de perseguição. - Louis revirou os olhos. - Agora resolvam logo isso, porque eu tenho que cuidar do meu homem. - Ver Lou falar daquela forma, me lembrou um pouco Camila e bateu uma saudade.

Lou saiu da sala, levou os seguranças com ele, me deixando com Harry, que parecia bem aflito com algo.

- Jauregui, espero que isso não saia daqui, ele acha que sinto vergonha dele, mas eu me preocupo. Vivemos num mundo maldoso onde as pessoas querem ferir as pessoas que amamos tentando arrumar uma forma de nos ferir.

- Eu te entendo e da minha boca não vai sair nada. - Eu garanti a ele. Realmente nem tinha porque eu falar sobre isso. - E pode confiar nela também.

- Certo, o que querem de mim?

- Quero saber sobre esses homens. - Mostrei a foto no celular.

- Humm… A mulher eu conheço, passou aqui para deixar o contato, o nome dela é Bernice, mas só isso que sei. O homem é Erik Chencov, ele é um imigrante ilegal. Ela é especialista em lutas, ele também sabe lutar e atirar, ela prefere luta corpo a corpo. Acho que ainda tenho arquivos deles.

- Eu tenho outra foto. - Mostrei uma foto do Matt. Harry ficou calado por um longo tempo.

- Ele veio aqui.

- E…? - Vero falou.

- Ele contratou todos os que estavam disponível. Fiquei sabendo que ele comprou armas com um irlandês, Niall Horan.

- Humm… - Então Niall estava fazendo negócios com Matt.

- Você sabe por ele anda?

- Território Irlandês, foi pra lá que mandei os homens.

- É parece que o genro do Vives pode nos causar problemas.

- Algo mais? - Harry deitou com dificuldade.

- Preciso do material dos seguranças, você tem?

- Lauren, aí eu já não posso te ajudar. Fazer isso é escolher um lado e você sabe, eu sou neutro.

- Tudo bem, eu te entendo. - Soltei um suspiro. - Uma hora você vai ter que escolher um lado Harry, espero que seja o meu. - Sim, ter Harry como aliado seria muito bom.

- Espero realmente não entrar nessa guerra, afinal não tenho nada com isso.

- Bom, essa é nossa deixa, se tiver alguma informação a mais que queira compartilhar, pode me ligar. - Me levantei, senti meu corpo todo doer. Meu sangue havia esfriado. Eu ia me apoiar em Vero, mas estaria sair de lá.

- Lauren! - Harry me chamou. Ele levantou com dificuldade, foi até uma gaveta e tirou de lá um tablet. - Ontem Matt deixou uma recompensa por sua filha mais velha. Ele está pagando cinqüenta mil para quem capturar ela e levar até a ele. Você anda muito desatualizada, precisa sair da sua mansão e voltar a andar pelas ruas. - Ele me entregou o tablet. - Eu não tenho um lado, mas não acho certo agir como ele agiu.

- Obrigada Harry, pode apostar que os Jauregui jamais vão esquecer disso. - Pisquei para ele.

Saímos de la andando bem rápido. Quando cheguei no carro assim que sentei e reclamei de dor.

- O que vamos fazer? - Vero batucou no volante.

- Preciso que você busque Bea na escola e eu vou pegar um táxi.

Sai do carro, andei com dificuldade até o ponto de táxi, me sentei num banquinho e fiquei esperando. Decidi ligar para Camila.

- Oi, amor.

- Oi, meu amor. Resolveu tudo?

- Sim, mas surgiram outras coisas para se resolver. Você está bem?

- Estou, cercada por seguranças, mas estou. Tem muitos jornalistas aqui, não param de perguntar sobre nossa casa.

- O que você disse?

- Problemas na tubulação de gás.

- Perfeito.

- Eles andam perguntando por você.

- Vou organizar uma reunião e escolher um novo presidente.

- Seu pai. - Camila estava deixando claro para mim que não queria aquela posição.

- Ian vai querer se eleger.

- Você já descobriu o que houve com ele?

- Pretendo conversar com a Nikki.

- Amor vou precisar desligar, estamos estudando sobre comprar novos barcos cargueiros. Nos vemos em casa.

- Nos vemos em casa, te amo.

- Eu também te amo.

O táxi estava demorando muito, então resolvi ir caminhando, se passasse algum eu faria sinal. Andei bastante, ainda mais para quem estava com uma dor no corpo terrível. Percebi um grupinho de adolescente fazendo ficando ao meu redor, eles tinham facas, canivetes. Puxei a pistola da cintura e deu um tiro para o alto, todos saíram correndo.

- Amadores. - Resmunguei ao seguir meu caminho.

Senti um carro preto me seguindo. Aumentei a passada, era uma rua reta, não tinha para onde virar, eu só tinha duas escolhas, diminuir a passada e esperar ou tentar correr. Avistei uma escada de incêndio, os prédios eram praticamente colados, então poderia correr por cima deles. O carro foi aumentando a velocidade então eu saí correndo para em direção a escada de incêndio e do carro saíram três homens, que vieram correndo atrás de mim. Eu não sei se ficava feliz porque minha vida estava voltando a ser como antes ou se ficava triste, afinal, minha família estava envolvida nessa loucura.


Notas Finais




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