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História Masks Of A Loud Scream (Pânico) - 2


Escrita por: TheBoxer

Notas do Autor


Mais um cap, espero que gostem.

Capítulo 3 - 2


Rebecca sentou na lateral direita da cama em quanto Jack ia abrindo devagar e sonolento seus olhos.

            - Bom dia Jack – ela disse sorrindo – seus pais nunca vão estar aqui né?

            Jack esfregou os olhos e bocejou.

            - É... Acho que não.

            Ele se aproximou dela e a beijou.

            - Fica com a gente no almoço hoje, tá? Eu não quero segurar vela praquele casal tarado. – Pediu Jack fazendo Rebecca rir.

            - Bem, se você ta falando da Elizabeth e do Alec... ela é com certeza a mais tarada, e o Alec, não parece tão interessado nela. – Rebecca passou a mão em seus cabelos negros e lisos – Mas tudo bem eu fico com vocês hoje.

            - Vamos? – perguntou Jack se espreguiçando e levantando da cama.

            - Sim.

            Rebecca levantou também e entrou no banheiro para arrumar seu cabelo e Jack começou a ajeitar as coisas em seu quarto.

            Andou até a janela e abriu a cortina, o sol da manhã bateu em sua cara. Era um dia bonito e rotineiro de outono. Já fazia um tempo que a estação estava quente assim, era bem comum que fosse assim, na realidade.

            A Rua de Jack estava silenciosa e pacata como sempre, algumas pessoas se cumprimentavam e buscavam seus jornais ainda de roupão. Nada interessante só mais um dia bonito e comum. O vento chacoalhava as palmeiras em frente à sua casa grande e espaçosa.

            Ouviu um barulho atrás de si e se virou rapidamente. Não viu nada.

            - Rebecca, vamos logo! – Bateu na porta do banheiro de leve.

            - To me arrumando Jack, não enche vai. – Ela respondeu com sua voz firme ecoando pelo banheiro.

            Jack bufou e sentou na cama. A casa estava vazia, fazia alguns meses que a presença dos pais de Jack nela era uma coisa muito rara, estavam sempre em alguma viagem de negócios, mas mesmo assim Jack quase sempre a conseguia deixar limpa e organizada por conta própria.

            Cansado foi se inclinando e enfim deitou fechando os olhos, ouviu outro barulho, mas dormiu.

            - Acorda logo Jack – ele abriu os olhos e Rebecca estava em pé na sua frente – quer chegar atrasado?

            - Cadê meu café da manhã amorzinho? – Respondeu ele sorrindo com os olhos semicerrados encarando o rosto molhado de Rebecca.

            - Toma – ela jogou uma garrafa de uísque – vamos.

            - Que saudável – ele encarou a garrafa – mas não vou tomar isso logo de manhã. Talvez se eu fosse o Luigi...

            - Mas a gente não tem tempo para o café da manhã – ela respondeu – não é tão forte pra se tomar de manhã.

            Ela deu uns goles e cuspiu.

            - Ta bom, a gente para no Starbucks.

           

           XX

            Samantha ia na frente então Tony se aproveitou e a encoxou.

            - Ei! Um pouco mais de respeito Tony – ela gritou empurrando seu ombro.

            Tony então a abraçou por trás.

            - Qual é Sam.

            Jack e Rebecca chegaram correndo perto dos dois.

            - Então vocês voltaram? – Perguntou Rebecca sorrindo.

            - Sim – respondeu Samantha – e vocês dois? – Perguntou para o outro casal.

            - É, a gente tá bem – respondeu Jack.

            Os quatro chegaram juntos e se sentaram na rodinha de sempre a céu aberto. Os outros amigos já estavam lá.

            - Rebecca! – Cumprimentou Natalie animada – finalmente você apareceu por aqui.

            - É, graças ao Jack, ele falou que vocês tavam com saudade de mim. – Ela respondeu rindo.

            - E aí gata – cumprimentou Elizabeth dando um tapa em sua bunda pela sainha do uniforme de líder de torcida.

            - Parece que um certo casal voltou – comentou Natalie.

            - É, essa daqui não consegue ficar muito tempo longe do meu pau – disse Tony rindo.

            - Tony! – Gritou Samantha não achando graça.

            Elizabeth observou os dois e depois se jogou em cima de Alec.

            - É, eu também não consigo ficar longe do seu xuxuzinho.

            Alec ficou visivelmente constrangido com a situação, mas não disse nada, como sempre.

            - É todo dia essa putaria aqui? – Perguntou Rebecca.

            - É – respondeu Natalie.

            - Aliás, oi Luigi – disse Rebecca.

            Luigi estava estirado na grama viajando como sempre.

            - Rebecca, você tá aqui! – Percebeu ele com a voz arrastada.

            Peter repentinamente chegou dando um susto em Natalie.

            - Oi Natalie!

            Peter também era do time de futebol americano da escola. Era alto e tinha o cabelo bem preto.

            - Ai que susto Peter!

            Os dois se beijaram então e depois sentaram lado a lado.

            - Ei gente – enunciou Natalie – quero ver todo mundo na minha festa essa sexta em!

            - Mas é claro que sim! – Disse Elizabeth – acha que eu vou perder a chance de fazer muita putaria?

            - Pode contar com a gente Natalie – disse Samantha – se bem que a escola inteira já tá sabendo, vai bombar.

            - Ah não! Olha quem tá passando. – gritou Tony com um sorrisinho maldoso.

            Mais à frente dois garotos passavam, Marc e Argo, o primeiro tinha cabelos escuros e compridos, usava óculos e a pele era bem clara, o segundo tinha cabelo cor de mel e usava óculos também. Eles costumavam ser a chacota da escola.

            - Ai meu deus, alguém joga uma coisa nesses dois – pediu Elizabeth com um sorrisinho malicioso encarando nos olhos de Tony.

            Tony pegou um copo de cerveja e jogou nas costas de Argo. O grupo começou a rir esperando a reação dos dois.

            - Ei Argo, toma, é pra você e pro seu namorado beberem um pouco – gritou Tony.

            - Seus bêbados! Drogados! Bando de lixos! – Começou a berrar Argo, criando uma cena em público como sempre fazia.

            Todos tiveram que rir, Jack achou a brincadeira maldosa, mas ao mesmo tempo também não conseguiu segurar o riso.

            - Sou mesmo! – Gritou Elizabeth – porque você não experimenta um pouco também?

            Ela chacoalhou uma garrafa pequena de cerveja e espirrou em Argo ao longe.

            - Vadia! Filha da puta! Vocês são todos uns lixos que vão morrer. – Argo continuou gritando descontrolado, Marc o segurava para que ele não avançasse para cima do grupo.

            Marc parecia a âncora da sensatez que puxava Argo para que esse não fizesse nenhuma loucura, arrastou ele para longe e os dois sumiram de vista.

            O grupo continuou achando graça da cena, e Elizabeth se contorcia deitada no chão de tanto rir, Tony também ria histérico, os dois soltavam lágrimas de felicidade.        - Coitados deles – comentou Jack depois.

            - Qual é Jack! Todo mundo viu que você riu também. Qual o problema? A vida fez deles estranhos a gente não tem culpa deles serem assim – respondeu Elizabeth.

            Ficaram em um breve silêncio que foi quebrado com a aparição de outra figura curiosa que apareceu abaixo do gramado elevado em que estavam.

            - Gente! Rápido olha é a prostituta francesa – apontou Elizabeth.

            Era uma garota de cabelos negros lisos e um corpo atlético.

            - Como assim? – Perguntou Natalie.

            - É uma aluna nova, ela veio da França. Me falaram que ela vendia o corpo na lá.  – Respondeu Samantha.

            - Hum, eu pagaria. – Tony comentou.

            Samantha deu um tapa nele ignorando o comentário.

            - Vamos falar com ela! – Pediu Elizabeth.

            O grupo começou a se levantar.

            - Ah não – reclamou Jack.

            - Deixa de ser careta Jack! – Respondeu Elizabeth.

            Desceram o morrinho em que ficavam, Elizabeth foi na frente extremamente animada para conversar com a garota nova.

            - Oi, quanto tá o programa? Uma baguete cobra seu preço? – Perguntou Elizabeth em tom sério.

            O grupo em volta riu.

            - Como assim? – Perguntou a aluna sem entender muito bem.

            - Ela só quer saber quanto os homens pagam pra usar seu corpo – disse Samantha ao lado de Elizabeth.

            A menina olhou para os lados, quando percebeu que riam dela ficou constrangida e furiosa. De repente agarrou a saia de Samantha e a puxou, arrancando como se fosse feita de papel. Samantha cobriu a calcinha envergonhada enquanto as pessoas em volta riam, os meninos davam risos exaltados vendo o corpo dela, inclusive Tony.

            - Ah, você vai se arrepender disso pro resto da sua vida. – gritou Elizabeth.

            Elizabeth deu então um soco na cara da garota, que se levantou rápido e retribuiu com um empurrão. Tentou correr, mas as outras garotas do grupo a cercaram e começaram a bater nela.

            O caos se instaurou no campo do colégio, alunos gritavam e corriam em volta da confusão. A briga só foi parada quando a coordenação interviu. A garota em desvantagem tinha ficado com uns hematomas. Enquanto as outras levaram suspensões.

            - Da próxima vez quando eu disser que é melhor não, é melhor alguém me escutar. – Disse Jack encostado em uma mureta de braços cruzados.

            - O que você disse? – Perguntou Luigi ao seu lado após segundos depois que o comentário já havia sido feito.

XX

            Jack adentrou a cafeteria da cidade ao celular com Natalie. Os dois eram melhores amigos havia um bom tempo.

            - Você vem me ajudar? – Ela perguntou.

            - Por que você tá começando os preparativos tão cedo? É só na sexta.

            - Porque eu fui suspensa, e porque tudo tem que correr bem na festa, nada pode dar errado, você sabe que eu gosto de me planejar.

            - Hum... Planos com o Peter.

            - Nada a ver Jack.

            Então ele avistou uma garota sentada em uma poltrona perto de uma janela tocando violão. Ela tinha alguns roxos no rosto.

            - Advinha quem tá aqui?

            - Não faço ideia.

            - A prostituta fran... quer dizer a aluna nova, acho que eu vou falar com ela.

            - Faz o que quiser. Mas vê se me ajuda depois!

            Jack desligou e sentou na poltrona a frente. Ela tocava e cantava uma música em francês.

            - Oi.

            A garota olhou desconfiada e não disse nada.

            - Desculpa pelo que os meus amigos fizeram com você. Foi errado.

            - Tudo bem... eu superei.

            - Essa música é sua? Muito bonita.

            - Quem dera -  ela disse.

            - Desculpa mesmo pelo que eles fizeram, espero que possamos ser amigos um dia. Meu nome é Jack.

            - Eu sou Louei. Prazer.

            - Vai na festa?

            - A que todo mundo tá falando? Por algum motivo eu fui convidada. Talvez eu passe lá.

            - Legal, a gente se ve então!

            Jack já estava indo para a fila da cafeteria quando Louei o chamou da poltrona.

            - Eu só queria dizer que... é meio idiota mas, eu não sou uma prostituta francesa. – Ela disse constrangida.

            - Tudo bem. Eu não me importo também.

            Acenaram sorrindo pela última vez.

           XX

 

            No outro dia nenhuma das garotas estava na escola. Então Jack se sentou na mesa do time de futebol com seus amigos no refeitório. Eles tinham uma conversa animada. As conversar dos garotos naquela mesa sempre era exaltada e guiada por garotos fortes vestindo a camiseta do time da escola.

            - E então você voltou com a Samantha é? – Perguntou Billy um garoto corpulento do time que estava sentado ao lado de Alec.

            - É, mas ela ficou brava comigo porque eu não defendi nela. O que ela queria? Que eu batesse na garota? Vai entender – reclamou Tony.

            - Ela de calcinha... com todo respeito à Natalie, mas... – Peter fez um gesto obsceno.

            - Ei ei! Você não tem o direito de falar assim da minha namorada. – Disse Tony irritado.

            - Ah qual é. Você tá sempre traindo ela – respondeu Peter.

            - Eu não tenho culpa se as garotas mais bonitas dão em cima de mim, eu sou homem não tenho como resistir, mas eu gosto da Samantha. Falando em beleza, a sua namorada Jack...

            - Que tem ela? – Perguntou Jack que antes estava distraído.

            - É gostosa! Se ela não tivesse com você e me desse uma chance...

            Jack levantou e pegou Tony pelo colarinho.

            - Por que você precisa ser tão babaca o tempo todo em?

            - Me solta qual é o seu problema?! – Gritou Tony.

            Luigi levantou para separar o dois, se entrepondo no meio.

            - Babaca da porra – Jack continuou dizendo.

            - Tá de tpm hoje é princesa? – Perguntou Tony arrumando o uniforme do time.

            Jack deixou o refeitório, pegou suas coisas no armário e foi andando até sua casa. Estava irritado e sem paciência para os comentários inoportunos de Tony. Quando chegou em casa jogou o material em cima da cama e ligou o computador. Mexeu no Facebook e viu o evento “Festa da Nath”, centenas de pessoas já tinham confirmado, provavelmente todos adolescentes da cidade iriam.

            Continuou mexendo para se distrair. Quando de repente a tela ficou preta. Achou que tinha travado, e ia se levantar da cadeira quando um som horrível começou, parecia de um grito, vindo do computador. E uma imagem de uma máscara branca começou a piscar repetidamente. Jack pulou assustado. Tentou desligar, mas não conseguiu. Então se agachou e puxou o cabo do computador.

            Ainda estava assustado com o que tinha acontecido, quando ouviu um barulho no andar de baixo. Alguém estava na casa. Ficou com medo e perguntou:

            - Oi, quem é?

            Ninguém respondeu, então foi andando devagar pelo corredor até chegar ao pé da escada. No primeiro andar não tinha ninguém, o corredor estava vazio, o piso de madeira escura caro de sua casa refletia a luz do sol que saía pelas janelas. Tinha agarrado um taco de basebol e deu uma boa olhada na sala, no piso de baixo. Estava convencido de que não era ninguém. Até que ouviu uma voz e se virou assustado.

            - Jack! Sou eu! – Era Rebecca.

            -  Rebecca você quase me matou de susto! Aconteceu uma coisa estranha com meu computador, uma imagem piscou, acho que é algum vírus.

            - Credo. Não quer ir tomar um sorvete? O dia tá meio quente.

            - Tudo bem, pode ser. Vou pegar as chaves do meu carro. Como foi seu dia de folga?

            - Não tão bom quanto um dia com você – ela respondeu sorrindo com os olhos azuis brilhando.

            Os dois deixaram a casa para passar uma tarde agradável em outro lugar. Provavelmente um dos últimos que teriam por um bom tempo.


Notas Finais


Me digam o que estão achando, aceito críticas. XX


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