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História Masks Of A Loud Scream (Pânico) - 5


Escrita por: TheBoxer

Capítulo 6 - 5


O dia começou com um clima desanimador. Os alunos que se atreveram a ir para a escola estavam de cabeça baixa e receosos. Um clima soturno e tenso pairava entre todos. Era o fato de que três alunos daquela escola tinham morrido na frente de todo mundo, e que qualquer outro poderia ter sido morto em seu lugar. Kaya e Bill eram queridos e tinham muitos amigos que estavam enlutados. Mesmo a morte de Argo os deixou abatidos.

            Jack ficou aliviado quando o sinal do intervalo tocou. Cruzou o campo para ir se sentar no mesmo lugar de sempre com os amigos, esperava que eles estivessem na escola. Natalie o alcançou no corredor.

            - Jack.

            - Oi, dia meio chato né? – Ele perguntou apertando a mão.

            - Nem me fala, a professora de biologia passou o dia falando sobre esse assunto, foi péssimo ter que relembrar de tudo isso sabe? E o pior é que eu sentava perto da Kaya na aula de matemática, foi difícil olhar pra cadeira vaga dela e saber que não ia mais ser ocupada.

            - Deve ter sido mesmo, o Bill era do time de futebol eu sempre via ele e... eu só queria que esse dia acabasse logo. Não sei porque eu vim – disse Jack cabisbaixo.

            Os dois ficaram observando dois policias levarem um aluno para uma sala improvisada, usada para interrogar quem pudesse dar informações prestativas sobre o que tinha acontecido na festa. Já faziam isso a manhã toda.

            - Aliás... – hesitou Natalie – eu queria falar sobre outro assunto.

            - Qual assuntou?       

            - A Rebecca falou comigo e...

            - Não – interrompeu Jack – eu realmente não to com cabeça pra falar sobre isso tudo bem? Não quero saber dela.

            De manhã ele tinha cruzado com ela no corredor, e tinha sido uma experiência desconfortável. Ela mordeu os lábios como se tivesse algo para dizer, mas não fosse capaz, isso o deixou irritado, um simples pedido de desculpas jogado no ar já adiantaria alguma coisa.

            - Tudo bem, não precisamos falar disso – disse Natalie – ela só queria que eu conversasse com você.

            - Ela que venha por conta própria.

            Os dois cruzaram o gramado. O dia estava ensolarado como de costume, e seus amigos estavam sentados em um círculo, com exceção de Rebecca. Ashley, que geralmente não estava sentada lá, estava presente também, estava sentada ao lado de Samantha, que estava distante de Tony.

            - Oi – cumprimentou Jack.

            Eles responderam de um jeito desanimado, como a maioria das pessoas conversava naquele dia. Elizabeth aparentava ser a única que não tinha sentido os efeitos de tudo que aconteceu.

            - Hoje todo mundo tá com essa cara de enterro. Que tal agradecermos por estarmos vivos? – Disse ela deitada no colo de Alec. – Cadê a Rebecca? – Elizabeth perguntou encarando Jack.

            - Sinceramente não sei. E também não quero saber – respondeu Jack.

            - Ah não vai me dizer que temos mais um casal brigado aqui? Já tentaram transar? Sexo resolve tudo. – Ela disse rindo.

            - Nem tudo é sobre sexo Elizabeth. – Jack se deu o trabalho de responder.

            - É, a gente não teria brigado se ela não tivesse transado com outro – disse Tony de repente, a provocação era para Samantha.

            - Caralho Tony eu não transei com ele, e também não é como se fosse da sua conta. – Gritou Samantha de volta estressada.

            - Não foi o que eu vi na festa. – Ele respondeu de volta.

            - Você não viu merda nenhuma, tava bêbado demais pra isso, e nós sabemos como é quando você fica bêbado, parece um degenerado. Sem contar que ficou a festa inteira se engraçando para cima da defunta. – gritou Samantha irritada.

            Tony se levantou apontando o dedo pra ela.

            - Você é uma idiota, de verdade.

            Samantha levantou também.

            - Ah é? E vai fazer o que? Me bater?

            Jack e os outros presentes se colocaram no meio dos dois para que eles não pulassem em cima do outro e começassem uma briga.

            - Você gosta? – Perguntou Tony rindo.

            Samantha então avançou para cima dele. Deu um tapa em seu rosto e depois se preparou para dar outro. Ashley agarrou seu braço, enquanto Jack ficou na frente de Tony com os braços erguidos.

            - Vem me bate mais. – Disse Tony empurrando com brutalidade os amigos que o seguravam.

            Samantha também começou a empurrar as pessoas para poder avançar para cima de Tony. Quando ela conseguiu ficar perto driblando Natalie, todos esperaram que ela o desse mais um tapa, mas ela pulou e agarrou Tony pelas costas roubando um beijo dele. Tony correspondeu e os dois caíram na grama se dando um amasso.  

            Os outros ficaram sem saber o que fazer e se sentaram em seus lugares, deixando os dois se beijando intensamente no chão.

            - Ei – disse Elizabeth para Jack quando eles se sentavam de novo – não acha que eu vou comprar essa de “Rebecca não importa pra mim”. Eu lembro muito bem de quando você acordou – então fez uma imitação de Jack, arregalando os olhos – “Ai meu deus, cadê a Rebecca, cadê o Luigi? Eles morreram? ”

            - Dizer que eu não ligo para ela não quer dizer que eu quero que ela morra – respondeu Jack irritado.

            - Bem quando eu não ligo para alguém, eu não me importo se ela morrer – ela disse arqueando as sobrancelhas.

            - Isso é por sua conta.

            O sinal tocou, e Jack se levantou se afastando rápido. Ia entrar na escola de novo, pegar seu material e voltar para casa, quando Luigi o alcançou correndo.

            - Ei, é verdade que você ficou preocupado se eu estava vivo? – Ele perguntou.

            - É... – Respondeu Jack como se fosse óbvio.

            - Legal! – Luigi disse sorrindo.

            - Depois a gente precisa conversar sobre certa coisa que você me deu na festa.

            - Tudo bem eu também não sei o que era.

            - Como assim?

            - Alguém me deu e disse que dava um barato mas não lembro quem foi.

            Crista se esgueirou pelo corredor do departamento de polícia da cidade. Ela ficou encostada em uma porta aguardando ver um rosto familiar. Em cinco minutos viu quem esperava 

XX

- Holly - disse seguindo a mulher de cabelos castanhos.

            - Agora não Crista, eu estou ocupada. – Ela respondeu se esgueirando da mulher.

            Crista correu para a acompanhar se equilibrando em seus saltos altos.

            - Eu preciso de informações, a polícia não pode deixar os cidadãos tão desinformados como vocês estão fazendo. Estamos lidando com um serial killer que vai fazer novos ataques? Já trabalham com possíveis suspeitos? Custa você dar uma informação?

            - Crista, nós já respondemos perguntas nas conferências de imprensa, amanhã o prefeito vai se pronunciar sobre o caso, não tenho mais o que dizer.

            - Já sabem quem é?

            - Estamos trabalhando nisso.

            - Por que vocês foram interrogar os alunos da escola municipal?

            - Por que eles presenciaram os assassinatos.

            Repentinamente Holly parou e começou a encarar Crista, que tinha tirado os óculos escuros e exibia seus olhos puxados.

            - Ei, como você entrou aqui?

            Crista deu meia volta e saiu correndo em direção à porta de saída. Holly riu sozinha.

XX

            Jack caminhou pela rua já de tarde, o dia tinha ficado nublado e carregado. Apertou mais o passo, queria chegar logo na cafeteria, não se sentia muito seguro passando tempo sozinho em um lugar aberto.

            Entrou no ambiente aconchegante e agradável da cafeteria. Louei estava sentada em uma poltrona, ela sorriu para Jack, e ele ficou feliz pois teria alguém para conversar.

            - Louei. – Ele cumprimentou carregando seu copo branco de café preto.

            - Oi, jack.

            Ficaram sentados em frente à uma janela com vista para a rua.

            - Não foi na escola hoje? – Ele perguntou.

            - Não, seria meio difícil me concentrar nas matérias. Preferi ficar desenhando. – Mostrou um lápis de cor que segurava em mãos – Acho que com tudo isso que aconteceu minha criatividade ficou surpreendentemente mais aguçada.

            - Ah, você desenha? Posso ver?

            Louei hesitou um pouco mas cedeu, virou o papel e mostrou um desenho de algo que se assemelhava com uma doninha, mas ela parecia morta e sangue se espalhava de forma inconsistente à sua volta, fazendo espirais e formas não definidas. Jack não disse nada sobre o desenho, parecia meio estranho para ele a escolha.

            - É talvez não seja muito apropriado desenhar isso logo depois dos assassinatos – ela comentou vendo o embaraço de Jack.

            - Ah, não, o desenho é bem... legal.

            - Promete uma coisa pra mim Jack?

            - O que?

            - Se cuida. Não quero parecer uma lunática ou coisa do tipo, mas venho tendo pressentimentos muito ruins sobre tudo isso, então só se cuida ok?

            Louei levantou, deu um beijo em sua bochecha e foi embora com sua mochila balançando em suas costas. O desenho da doninha morta ficou em cima do balcão. Jack o pegou e pensou se jogava no lixo ou guardava. A rua à sua frente estava sinistramente calma, não via uma alma penada passar pelas calçadas, tranquilidade demais não o parecia boa coisa.

XX

            As aulas foram canceladas no outro dia. Tudo em conta do pronunciamento do prefeito na prefeitura da cidade, os horários de trabalho tinham sido suspensos também. Jack chegou na prefeitura de carro às 10 horas, mal achou lugar para estacionar, o local já estava lotado de pessoas em volta de um palanque construído nas escadarias da prefeitura, o sol estava muito forte já nesse horário.

            - Jack – cumprimentou Luigi encostado em um edifício de tijolos marrons meio afastado da multidão, ele fumava um cigarro.

            - Sabe sobre o que é esse pronunciamento?

            - Não faço ideia – ele respondeu – deve ter a ver com as mortes que aconteceram, as vezes acharam o assassino.

            - Não, acho que não, já teria sido noticiado nos jornais se fosse isso.

            - E aí vocês dois. – Disse Tony que se aproximava com a mão na cintura de Samantha.

            - Oi, vieram ver o pronunciamento também? – Perguntou Jack.

            - Claro, não perderia por nada. – Respondeu Tony dando um beijo no pescoço de Samantha.

            - Amiga, onde você tava? Te procurei por todo lugar e não encontrei. – Perguntou Elizabeth pulando para perto de Samantha.

            - Acabei de chegar, eu tava na casa do Tony, nós viemos juntos.

            - Hum... – comentou Elizabeth lançando um olhar malicioso – sei bem o que vocês dois tavam fazendo juntos. – Bateu na bunda de Samantha – safadinha.

            - Vamos indo então? Precisamos pegar um bom lugar. – Disse Tony.

            - Fiquei sabendo que vão anunciar a prostituta oficial da cidade – disse Elizabeth rindo – eu ganhei esse cargo.

            Jack começou a segui-los, mas Luigi ficou parado.

            - Você não vem?

            - Não, prefiro assistir de longe. – Ele respondeu dando uma tragada.

            Jack continuou a seguir os amigos quando trombou com Rebecca. Ela tinha se jogado em sua frente, estava com olhos de piedade, a boca aberta esperando para dizer alguma coisa. Jack não conseguiu manter contato visual por muito tempo.

            - Jack, nós precisamos conversar. – Ela pediu.

            Jack ignorou e seguiu em frente, seu coração tinha acelerado um pouco. Começou a se misturar no meio da multidão, perdeu os amigos de vista, e Rebecca também, essa era a parte mais importante. Estava cercado de tantas pessoas que se sentiu claustrofóbico, mas ia aguentar para poder assistir o pronunciamento, porque em breve ele ia começar.

XX

            Crista esperava o elevador carregando a bolsa. Começou a retocar o batom quando viu que o elevador estava descendo. Estava sozinha no estacionamento escuro do prédio da prefeitura, pequenas frestas retangulares iluminavam um pouco o local com o sol da manhã. O prefeito tinha que chegar a qualquer momento, precisava chegar por ali, porque Crista tinha que conversar com ele.

            Começou a ouvir alguns passos, olhou para os lados e não viu ninguém. O elevador chegou vazio, ela deixou que fosse embora de novo, tinha que ficar em volta. Ia ficar montando guarda até que o prefeito chegasse. Logo mais ouviu passos de várias pessoas caminhando juntas. Era o prefeito e seus dois seguranças. Crista amarrou o cabelo e foi correndo atrás dele.

            - Seu prefeito, seu prefeito.

            - Crista eu não vou responder nada agora, estou atrasado para a conferência.

            - Por favor, só umas perguntas exclusivas. Coisa rápida, não vai demorar mais que dois minutos – ela insistiu agarrando no terno do prefeito e sendo afastada pelos dois seguranças.

            - Não Crista, porque você não fica com o resto da imprensa? Não vou tirar suas dúvidas aqui sendo que tem um bando de gente me aguardando lá embaixo.

            - Porque eu não sou qualquer uma pra você esnobar – ela gritou – você é burro ou o que? Eu to tentando facilitar seu trabalho aqui e você tá me negligenciando.

            - Me insulta mais uma vez e eu vou chamar a polícia aqui, você quer mesmo armar esse circo?

            - Babaca, vai chama! Eu sei da sua amante, sei que as pessoas vão gostar de saber o caráter da pessoa que comanda essa cidade.

            O elevador chegou e os seguranças empurraram Crista, escoltando o prefeito para dentro. A porta se fechou e o prefeito deu um leve sorrisinho para ela.

            Crista ficou sozinha e frustrada. Jogou a bolsa no chão com força e deu um berro. Precisa muito de um cigarro. Começou a ouvir uns passos de novo enquanto remexia na bolsa procurando um maço de cigarro. Os passos continuaram, Crista estava distraída com outras coisas, mas então começou a desconfiar daqueles passos de ninguém.

            - Alô? Alguém aí? – Gritou para a escuridão de carros.

            Não recebeu nenhuma resposta. Chamou o elevador, ia descer para ficar junto com o resto da imprensa. Os passos cessaram e ela ficou esperando o elevador, começou a sentir-se nervosa, não tinha como saber em que andar ele estava agora.

            Os passos começaram de novo e mais longe uma luz se acendeu, era alguém caminhando, depois outra luz mais próxima se acendeu e ela viu a máscara. Tinham ficado sabendo da máscara que usaram nos assassinatos da festa. O elevador não tinha chegado. Pegou a bolsa no chão e começou a correr.

            Ouviu passos mais rápidos do assassino, seu coração começou a palpitar, ela ainda estava em vantagem. Contornou um pilar branco de concreto e encontrou a porta da escada de emergência, abriu com dificuldade e se jogou para dentro da escada. Começou a descer os lances correndo, suava e arfava correndo para chegar ao térreo a escada ia fazendo curvas de noventa graus e ela ia se jogando o mais rápido possível para o lance de baixo. Os passos atrás dela não paravam, pareciam cada vez mais perto. Se agarrou no corrimão para impulsionar o corpo, mas foi então que o seu salto a fez tropeçar e cair, esbarrando com força em uma parede.

            Ela tentou ficar de pé de novo, mas seu tornozelo doía demais. Os passos tinham parado. Ela não conseguiu ficar de pé, foi se arrastando deitada pela escada. As luzes se apagaram e tudo ficou escuro. Não faltavam muitos degraus para chegar até o andar de baixo.

            Foi então que começou a ouvir uma respiração ofegante. Estava muito perto, deu um gritinho, sabia que não tinha como escapar.

            - Por favor – disse conforme as lágrimas escorriam pelo seu rosto – me deixa viva, eu não sei quem você é eu não conto pra ninguém.

            A respiração continuou forte, a escada ainda estava escura, não conseguia ver onde ele estava, mas sentia que ele estava colado nela pelo barulho forte da respiração.

            - Por favor. Eu posso fazer o que você quiser, mas me deixa viver. – Ela insistiu esperneando, sua voz ecoava por toda a escada. – e se... eu fizer uma entrevista com você? Porque você não me responde umas perguntas?

            Ficou esperando alguma reação. O chão da escada estava frio, mas seu corpo parecia estar congelando por dentro. A pessoa riu para sua surpresa, riu bastante da proposta, isso era um bom sinal, tinha despertado alguma reação nele.

            - É... sério.

            - Tá legal, pode fazer sua pergunta. – Uma voz soou de volta, mas não era normal, ela estava distorcida por um aparelho, era sinistra, tinha um tom áspero e intimidador. Sentiu calafrios.

            - Ahn... por que você tem feito isso? Matar pessoas, qual a graça de matar alguém? – esforçou-se para a voz sair clara.

            - Qual a graça de explorar a desgraça dos outros para fazer uma reportagem? – A voz respondeu.

            Mesmo distorcida Crista sentiu um quê de desprezo na resposta, raiva, ele a odiava.

            - E o que você... – Crista começou, mas foi interrompida.

            - Sabe Crista, eu e você não somos tão diferentes – a voz estava mais perto – você lucra com o sofrimento dos outros, e eu me divirto. Porém não gosto de quem tenta lucrar com uma coisa que devia ter só diversão em sua essência.

            Crista começou a chorar de novo, seu alívio tinha sido passageiro, ia morrer de qualquer jeito era esse o fim.

            - Eu posso te ver pelo menos? Antes de morrer, sem a máscara.

            Não teve nenhuma resposta, como se a pessoa estivesse pensando na proposta. Então as luzes da escada se ascenderam de novo. Crista espremeu os olhos e olhou para frente, ele ainda estava de máscara.

            Se aproximou mais de Crista, colocou a mão enluvada e sem a faca na cabeça. Foi deslizando a máscara para cima devagar, o rosto ficou exposto aos poucos, até ficar totalmente a mostra. Crista deu um grito sufocado de surpresa. Então foi esfaqueada oito vezes nas costas até morrer engasgada numa poça de sangue no chão frio da escada.

XX

            Jack suava no calor de um sol cada vez mais forte. O prefeito estava no palanque, à sua frente várias pessoas da imprensa tirando fotos e gritavam feito um bando descontrolado. Jack estava cada vez mais apertado e desconfortável no meio da multidão, conforme as pessoas o empurravam para chegar mais para frente.

            - Atenção cidadãos. Eu já vou para as perguntas, antes eu queria reafirmar o que havia dito: não há motivos para se alarmar. O que aconteceu foi um infortúnio, e nós estamos colocando todos nossos esforços na investigação para descobrir o culpado por essa atrocidade. Mas não vamos desgastar a imagem da nossa cidade, tudo continua seguro como antes, não tem...

            As palavras foram ficando confusas para Jack, sua cabeça começou a doer, talvez fosse o sol fazendo efeito. Os rostos que o cercavam foram ficando apagados e não conseguia mais distinguir ninguém naquele meio. As palavras vinham lentas, tudo parecia em câmera lenta na verdade. Enxergou todos os detalhes daquela cena, o prefeito agarrado no microfone, a imprensa gritando, os flashs disparando, os braços o empurrando, o corpo caindo.

            Não tinha certeza de que era um corpo que pendia no ar, mas quando ele aterrissou com força em frente ao palanque do prefeito fazendo um estrondo, imediatamente Jack teve certeza de que era isso.

            Tudo aconteceu muito rápido, as pessoas começaram a correr. O corpo de uma mulher morta estava estirado no chão todo ensanguentado.  


Notas Finais


Espero que estejam gostando!


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