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História Material Boy - You kwon that we are living in a material world.


Escrita por: minggukji_

Notas do Autor


espero que gostem <3

(nota rápida msm u.u)

Capítulo 1 - You kwon that we are living in a material world.


Fanfic / Fanfiction Material Boy - You kwon that we are living in a material world.

                                                                      

- Então senhor Kim, como você se sente sendo um dos solteiros mais cobiçados de Nova Iorque?

 

O que estou fazendo da minha vida senhor Ojin? Minha vontade é de revirar os olhos nesse exato momento e mandar todos procurarem algo útil para fazer em vez se se incomodarem com a vida alheia. Mas não posso.

 

- Como eu deveria me sentir? “Até porque o que basta ser cobiçado mas não se sentir amado de verdade?” – queria tanto responder isso mas apenas lancei um de meus sorrisos mais doces e respondi – Não acho que sou tudo isso.

 

A realidade era que sim, eu não era feliz assim. Bom, uma parte de mim gostava de ser um modelo, ser idolatrado, e paquerado por todos, sem falar no dinheiro. Com ele eu podia comprar a felicidade, mas mesmo assim me sentia vazio.

 

Acho que é aquela grande lição. “Quando se tem poder e dinheiro as pessoas fazem fila para serem seus amigos. Quando não se tem nada é ai que vemos quem gosta mesmo da gente.”

 

Terminar aquele programa de entrevistas e ir para meu hotel e descansar era o que eu mais queria. Só que eu sabia bem à que horas acabaria aquele tormento.

 

 

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“Meu nome é Kim Seokjin. Tenho vinte e quatro anos de idade. Tenho um metro e setenta e nove centímetros de altura, não sei porque estou falando sobre minha altura mas tudo bem.

 

Nasci em berço de ouro. Meu pai é um grande produtor musical e dono de muitas empresas que despejam jovens ídolos para o mundo a cada segundo. Minha mãe era modelo. A mais amada e famosa só para informar. Eu sempre tive tudo o que quis e isso é chato, vão por mim.

 

Não trocaria a vida que tenho, eu gosto de ter tudo. Mas as vezes tenho vontade de experimentar algo novo e diferente nessa vida. Algo que me faça ver a realidade de outra forma. Um amor talvez? Alguém que me amasse como eu sou por dentro e não me amasse pela minha conta bancaria!

 

Eu sou ainda o príncipe da minha querida mamãe. E gosto de ser chamado assim por ela, mas pelos ‘amigos’ asquerosos e interesseiros de meus pais não. Essas pessoas nem sequer se importam com sentimentos, só ficam rindo e puxando o nosso saco. Mas apesar de tudo eu consegui um único amigo.

 

Jeon Jeongguk. Ele era mais novo e me chamava de irmão. Pena que ele teve que viajar para longe. Ou melhor, eu que tive. Nasci na Coreia, mas por conta de minha mãe viver viajando eu tive que me separar da minha cidade natal muito jovem.

 

Tá, não tanto, eu tinha uns quinze anos na época. Jeon era cinco anos mais novo. Mas quando estávamos juntos tínhamos ambos cinco apenas! Era maravilhoso. Ele era filho de uma das amigas de mamãe. Mas ele era diferente, ele me via como eu sou. E eu via ele como ele é.

 

Meu melhor amigo barra irmão.

 

Espero um dia revê-lo. Pois bem. Eu cresci ainda nesse meio falso e acabei aprendendo a me esconder por debaixo de um sorriso doce, mesmo se por dentro eu estava gritando.

 

Virei modelo aos dezoito anos. Ser modelo da Vougue.com não é um trabalho fácil. Ainda mais ser o modelo mais aplicado e requisitado da Vougue.com.

 

Mamãe e papai ficaram tão orgulhosos. E como meu pai também queria que eu seguisse ‘seus passos’ como fiz com minha mãe ele me deixou algumas empresas como herança e dois pedidos. Guardo os presentes com muito carinho.

 

E essa é minha vida ‘chata’. Mentira, ela não é chata, é só um pouco sem emoção. Eu bem que podia ser assaltado, ou sequestrado.”

 

Jeongguk não presta mesmo. Depois de uns anos nos reencontramos e ele resolve me dar um diário para ser ele em forma de papel. Eu devia contar a minha vida pra ele. Mas só vou escrever isso. Me recuso.

 

- Jin. – Me viro fechando o pequeno caderno enquanto empurro para debaixo do travesseiro. Não devo intimidade a ninguém. – Você já foi informado sobre a próxima viagem?

- Já sim, até arrumei minhas malas. Ou melhor, nem desarrumei.

- Passo aqui de novo daqui a duas horas. – Sorrio e fechou novamente a porta.

 

Park Gyunni. Ela gosta de mim. Já se declarou com todas as letras, mas não consegui aceitar. Quer dizer, eu gosto dela. Ela é uma ótima maquiadora e cabelereira, mas não posso aceitar os sentimentos de outra pessoa sem sentir o mesmo que ela.

 

Ela sabe como sou, e ela me encantou pelo jeito simples que me trata e que é. Mas não consigo olhar para ela e nos ver juntos.

 

Fui em direção a suíte. Preciso tomar um banho bem relaxante e demorado para poder pegar mais uma vez o avião e ir em direção de mais um desfile, onde eu vou ser atacado.

 

Não literalmente, e sim atacado pelos flash e críticos de moda.

 

Paris é a cidade do amor não é? Tomara que dessa vez eu não me apaixone apensas por mais uma coleção de bolsas. Ou talvez sim, bolsas não são falsas.

 

 

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Sempre antes de cada desfile eu ligo para minha mãe e dessa vez não foi diferente. Ela disse que iria me assistir junto de meu pai. O desfile iria ser transmitido ao vivo pela BNN News.

 

Gyu estava terminando de me arrumar. Eu iria fazer três trocas de visual naquele dia. Ou seja, ia ser um pouco mais ‘light.

 

- Você só precisa comprimir um pouco mais a barriga, eu preciso deixar bem apertado para não deixar ficar caído ou desmanchar o charme de seu short.

 

Era um short estilo balone e uma roupa que eu achava ridícula, honestamente! Inspirei o ar e ela apertou. Não que eu estava gordo ou algo do tipo, apenas como ela disse. Eu tinha que estar perfeito como todos esperavam sempre que eu estivesse.

 

Essa carga não é pra mim, sério.

 

- Prontinho Jin-chan. – sorriu e passou o polegar por minha bochecha esquerda. Me esqueci de falar, Gyunni era mestiça de japonês com coreano e pelo tempo que passou no Japão estudando adquiriu mais os costumes de lá.

 

- Obrigado, onee. – Deixei um selar em suas bochechas e ela corou. Mesmo antes do ato eu ter a chamado de “irmã”. Não entendo essas pessoas apaixonadas.

 

Fiquei esperando em pé perto da grande passagem e me desviava dos modelos que saiam apressados para trocarem de roupa e retornar. Eu sabia como era agoniante se vestir em menos de cinco minutos com algo difícil e ‘fantasgotico.

 

Eu já tinha passado por tudo aquilo. Não era porque minha mãe era a melhor modelo que eu já ia entrar estando em cima. Pelo menos eu gosto de ser modelo. Na Vougue.com eles me ajudaram a sentir a agonia e a dor de ser tratado como lixo. Algo que eu nunca tinha experimentado.

 

Entretanto, mesmo sendo tratado mal, era um “mal” que era mil vezes melhor de que uma pessoa desconhecida.

 

Minha vez chegou. Suspirei e pisei na passarela. Estufei o peito e deixei a melhor cara de sedutor. Sai de trás do escuro que me escondia.

 

Flash e pessoas. Era o que eu via. A música era alta, mas não ouvia e nem sabia detectar que ritmo era aquele. Apenas seguia com aquele sorriso escondido tão famoso. Olhava para um ponto lá no final do corredor espaçoso. Como fui treinado.

 

Mas como todos temos nosso momento de distração. Algo me chamou atenção. Uma pelúcia rosa. Um ursinho na mão de uma menininha.

 

Não consegui aguentar e sorri sem mostrar os dentes. Interrompi meu andar e me aproximei da borda, esticando um dos braços ainda sorrindo.

 

- Você é linda princesinha, gostaria de desfilar junto de um príncipe como eu? Se eu estiver a sua altura claro. – Ela estava vestida como uma princesa mesmo. Uma linda princesinha rosa.

 

Seus cabelos eram loiros naturais e apesar de estarem cacheados era efeito de algum objeto. Ela não largou seu urso e segurou na minha mão. Seria engraçado se me brigassem depois que tudo ocorresse. Mas eu sabia que não iam.

 

Logo quando a menina apareceu nas luzes claras na passarela a plateia entrou em comemoração. O cômico era que minha roupa ridícula combinava com a dela. E de fato, aquela roupa lembrava as vestes de alguma realeza da Inglaterra.

 

Depois de pousar junto da garotinha a devolvi e segui meu caminho para trocar de roupas. Resolvi fechar os olhos e ouvidos e terminar o desfile como se nada demais tivesse acontecido.

 

Na terceira e última troca de roupas, eu estava com um visual digamos que mais despojado. E seguia até o final da grande passarela branca e escorregadia. A princesinha estava lá ainda, toda vez sorria e acenava alegremente para mim. Ao seu lado o ursinho rosa. E o ursinho estava sentado em alguém?

 

Passei na volta e pude ver que tinha um homem ao seu lado, segurando o urso como se fosse algo realmente precioso. Não reparei muito na face alheia pela falta de iluminação na plateia. Mas algo me intrigou. Naquele urso, naquela menina e naquele homem sem rosto.

 

 

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Todos já tinham ido embora, inclusive Gyunni. Preferi retirar eu mesmo a minha maquiagem. Ainda mais que queria ficar fazendo uma pequena e rápida hidratação no local mesmo por ter um espelho muito melhor que o do hotel.

 

Isso não é muito a verdade, o hotel tem espelhos maiores e mais bonitos. Mas essa sala me deixava bem. Uma sala decorada com coisas rosas.

 

Rosa sem sombra de dúvidas é a minha cor favorita. E nada a ver eu ser um menino.

 

Já tinha terminado de fazer tudo, só estava esperando minha “carona” chegar. Eu havia marcado duas horas da manhã e agora eram ainda uma hora.

 

Resolvi ficar no celular enquanto o tempo parecia uma eternidade. Estava bem jogando quando uma ligação.

 

“Jeon Chatonildo”

 

Sorri e deslizei meu dedão sobre a tela na parte que condizia “atender”.

 

- Sabia que eu poderia estar dormindo agora?

- Sabia, mas sabia também que eu tenho televisão e vi seu desfile!? – Parece que eu conseguia ver as bochechas infladas e um bico enorme de birra.

- Viu!? E como foi? Eu escorreguei em alguma parte? O chão era muito liso. – Ouvi a risada nasalada de mais alguém na linha. – Quem tá ai? É o Tae?

- Não não. Tenta adivinhar melhor! – a pessoa riu novamente e eu conheci a voz.

- JIMIN!

- Poxa hyung, me confundir com o Taehyung foi mancada!

 

Okay. Eu não sabia que meu melhor amigo namorava uma pessoa que eu não imaginava que ele namorava, e que ele não namorava quem eu achava que namorava. Traduzindo. Jeon me contou do Taehyung, e eu achei que eles namoravam. Mas ai ele me disse que não e que Tae tinha empurrado ele para o amigo dele, que no caso é o Jimin. Jeongguk conheceu ambos na faculdade de artes.

 

Eu nunca tinha conhecido nem Taehyung e nem Jimin ao vivo e a cores. Mas já por vídeo-chamadas e chamadas de áudio como essa de agora. Mas eu tinha gostado dos garotos, eu sentia que o sentimento era real e não interesseiro. E também nem parecia que Jeon era rico, ele andava como um mendigo.

 

Conversamos bobagens, coisas serias e Jimin acabou dormindo em cima de Jeongguk.

 

- Sério, ele tá dormindo comigo tagarelando bem no ouvido dele, como é possível!?

- Ele te ama, por isso. – rimos.

- E você hyung? Não encontrou alguém especial ainda?

- Você sabe como eu vejo essas coisas de amor né? – ouvi um murmuro de confirmação e continuei – eu quero amar alguém que me ame da forma que eu sou. Sem todas essas joias, roupas caras, bolsas e sapatos que valem mais que um carro popular. Mas ‘tá difícil, saeng...

- Hyung, eu sei que ai encontrar alguém que ame mesmo, e se prepara ele vai te encher de coisas fofas e rosas. – a risada no outro lado da ligação era contagiante. – Quero ser o padrinho junto do Jimin!

- Mas já ‘tá pensando em casamento menino? – ouvi gargalhar e fiz um chiado na voz – se acalma vai acordar o Jimin.

- Vou desligar agora Jin hyung, já vai dar duas da manhã. E tem aula amanhã! Beijo e durma bem quando chegar em casa.

- Igualmente Jeon. – ouvi mandar beijinhos e fiz o mesmo. Desligando a chamada.

 

Respirei fundo e senti a presença de alguém. Observei com a ajuda do espelho e reconheci logo aquele ursinho rosa. Me virei ainda sentado.

 

- O ursinho...

- Elisabeth fez questão de entregar para você mas ela teve que ir logo então eu resolvi entregar por ela.

- Oh.. Obrigado..? – recebi o urso em mãos e senti a macies.

- Sou Kim Namjoon, muito prazer.

- Seokjin mas você já deve saber. – Ele sorriu, e percebi covinhas na bochecha esquerda.

- Bom, eu me perdi aqui, é muito grande e por isso só agora te encontrei. – Olhei em suas roupas, eram um pouco diferentes para o ambiente onde estávamos. Eram roupas simples. Sem marca famosa ou cara. – Vou indo, espero que goste do urso. Tenha uma boa noite senhor príncipe.

 

Meu Deus! Era ele que estava com a princesa então?

 

- Espera, Namjoon. – Ainda bem que eu aprendi logo seu nome. Sou péssimo em lembrar nomes – Você conhece a princesa?

- Elisabeth? Sim. Ela amou desfilar com você e queria poder te dar um abraço. – sorriu novamente e aquele sorriso era tão simples e tão sincero.

- Ela é sua filha? – virei a cabeça para o lado. Estava com certo nervoso para a resposta.

- Não, ela é minha sobrinha. Minha irmã que é a mãe dela.

- Atá. – Antes que eu pudesse falar algo ele me interrompeu –

- Eu tive que traze-la já que minha irmã estava ocupada. Mas não sou acostumado com esses lugares cheios de pessoas famosas e luxo. – An... Então ele era uma pessoa humilde mesmo!? – Bom, até não sei quando.

- Posso te acompanhar até a saída? Eu também já vou embora. - sorri e fui retribuído.

 

Me troquei rápido, afinal, já estava vestido da cintura para baixo. Deixei o roupão que usava em cima de uma das cadeiras e corri ao encontro do jovem.

 

Namjoon era mais alto que eu, a pele mais morena que a minha e tinha os cabelos em um rosa bem clarinho. Ele era sem dúvida lindo. O olhar não era mal, e nem interesseiro. Ele me olhava com... carinho?

 

Caminhamos e fomos conversando bastante, acabei descobrindo que ele é o tipo de pessoa que eu poderia comprar para ficar junto vinte e quatro horas por dia. Mas de fato, eu não precisava compra-lo, o que me aliviou. Eu só precisava ser eu e ele era ele.

 

O caminho era longo e dava benzinho de se perder. Era em um prédio muito alto, quase tão alto quanto a torre eifel*  a nosso lado praticamente.

 

Assim que estávamos nos aproximando da grande porta de entrada, senti o celular vibrar no bolso da calça. Era uma mensagem. De meu empresário.

 

“O desfile foi divino Jin! Você nunca decepciona. E a garotinha? Estava linda a seu lado. Pensei que ia ter que te brigar mas o que mais recebi foram pedidos para te elogiar cada vez mais. Sua mãe já me ligou e ela está orgulhosa. Não sabe como é um prazer ser seu empresário, depois de ter sido da sua mãe! Se prepare, por causa de seu desfile vão dar uma festa hoje à noite no mesmo local. Até.”

 

Parei de andar para ler e acho que Namjoon percebeu porque logo quando estacionei ele fez o mesmo. E ficou me observando. Meu sorriso era enorme enquanto eu lia o conteúdo da mensagem. Terminei e guardei o celular indo até o rapaz que me observava.

 

- O que houve?

- Vamos a uma festa? – Eu ri, comecei a gargalhar alto e Namjoon não entendeu nada. Mas é que a cara que ele fez assim que eu perguntei foi hilária. Recuperei um pouco do folego e continuei. – Meu empresário me mandou uma mensagem me elogiando sobe o desfile de ontem e disse que foi tão bom que resolveram dar uma festa e quero que vá comigo!

- Mas... Você nem me conhece direito! Sabia que eu podia ser um estuprador, maníaco e etcetera? – Perguntou incrédulo e eu sorri.

- Se fosse um desses ai não seria tão verdadeiro quando eu olhasse em seus olhos. – Fiquei bem na sua frente, fitando aqueles orbes castanhos escuros. Penetrantes. Verdadeiros. Humildes. – Viu? E ai, quer ir comigo?

- Sim... – Era a luz ou Namjoon estava corado? Me virei e continuei andando e vi a parte de trás do carro que vinha me pegar. – Meu carro chegou, obrigado pela companhia e pela conversa senhor Kim. Até mais tarde, e é aqui a festa em.

- Eu que agradeço senhor Kim. Vou vir e lhe espero aqui na frente. É a noite né?

- Sim, até... – entrei no carro e fiquei o observando do vidro fumê. E riu envergonhado e ele foi se distanciando de meu campo de visão.

 

Não sei o que esse homem tem, mas me sinto tão bem com ele...

 

 

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Namjoon veio, ele está comigo até agora. Ele está cuidando de mim. Ele não sai do meu lado e olha que eu já bebi não sei quantas e me senti tão grogue que nem sei como ainda consigo raciocinar e narrar um pouco.

 

- Nam... Eu quero comer bolo de chocolate com cobertura de mashmallow. – Me segurava em seus ombros largos quase escorregando no chão.

- Vou te dar o melhor bolo de sua vida. Remédios para não passar mal! – Me deixou sentado à contra gosto e sumiu em meio à multidão. Observei como as pessoas se comportavam. Estavam algumas conversando animadas, outras se entupindo de bebidas – como eu estava a um tempo atrás... – comentei um pouco alto demais e senti uma aproximação. Um rapaz animado e sorridente tinha sentado ao meu lado.

- Oi, meu nome é Hoseok, e o seu? – Esse tal de Hoseok é normal ou ele tem algum tipo de problema? Ele não para de sorrir e se remexer estranho no sofá. E será que não dá pra perceber que eu estou um pouco, muito bêbado?

- Seok... – A vontade de vomitar veio com tudo e eu coloquei uma das mão sobre a boca. Me levantei e sai em direção a um banheiro. Mas aquele local era enorme.

- Espera Seok!

- Onde tem um banheiro? – virei e ele pode ver minha cara de enjoo.

- Por aqui! – segurou em meu pulso e me puxou por uns corredores que não prestei muita atenção, mas que no fim estávamos no banheiro e eu botei tudo pra fora mesmo.

 

Como dizem, “botei os bofes pra fora”! Sai do cômodo onde tinha a privada e segui até a parte das pias lavando meu rosto e minha boca. Hoseok incomodo ainda estava lá. Porém, o sorriso não estava mais em sua face.

 

- Seok, você está bem?

- Meu nome não é Seok. – Quis rir e por acidente deixei escapar um risinho. – Meu nome é Kim Seokjin. Prazer.

- Ata, só falou “Seok” por quase estar vomitando! – Esse menino era lerdo mesmo? Ou se fazia? Ele conseguia ser pior que o Jeongguk.

- É... – desviei o olhar de sua direção e fui secar-me. Sai do banheiro e ele me seguiu. Onde eu ia ele estava trás.

 

Isso estava me perturbando. Ele estava parecendo aqueles cachorros chatos que o dono diz pra não vir e mesmo assim eles vão e ficam se fazendo de desentendidos e fingem que não estão nos seguindo. Toda vez que eu virava pra trás ele desviava a atenção e era ridículo porque eu sabia que ele estava me seguindo.

 

Quase me perco, só não me perdi por causa da música alta que vinha de onde estava a festa. Entrei no salão recebendo alguns olhares. Hoseok ainda me seguia mas parece que ele viu algo e se empolgou indo embora e eu claro, aproveitei para sair de perto dele.

 

Namjoon não estava em nenhum canto. Me preocupei e o pior era que não tinha como comunica-lo. Mas parece que ele ouviu meus pensamentos questionando sobre ele. Apareceu magicamente em minha frente como um verdadeiro príncipe.

 

- Me procurava? – Sorriu e suas covinhas apareceram.

- Sim, eu fui vomitar em um banheiro ai. E apareceu um cara muito... – Antes que eu pudesse acabar com o rapaz o mesmo surgiu risonho das costas de meu novo amigo.

- Oh, é ele mesmo Namjoon! Ele estava fugindo de mim, esse Seok é uma piada! – ambos riram e eu me senti estranho.

- Vocês se conhecem?

- Sim. Somos amigos. – Foi a vez de Namjoon se pronunciar e o que resultou em uma segurança. Então o estranho era amigo dele, ou seja, não era uma pessoa totalmente anormal. Mas ele sorri muito.

- Você sorri direto assim?

- Só quando estou feliz, e agora estou, porque eu conheci o príncipe encantado que o Nam se apai... – Namjoon voou em cima do menino tampando a boca do mesmo.

- Nada não, você precisa tomar remédios agora Jin, vem comigo. – Soltou o menino que se debatia e segurou em minha mão destra.

 

Sua mão era quente e confortável. Senti minhas bochechas esquentarem um pouco. O que seria isso? Eu estaria com febre?

 

Tomei remédios para dor de cabeça, enjoo, dor de estomago, dores nas articulações e ainda para dores nos olhos. Acho que Namjoon é enfermeiro só pode. Ficamos um pouco afastados da multidão e das músicas altas.

 

Estávamos sentados conversando tranquilamente em um sofá cama de frente para uma das vistas mais privilegiadas de Paris. A grande Torre Eiffel.

 

Estava tudo tão bem, até que Hoseok apareceu. Mas dessa vez não foi perturbador porque ele se sentou conosco e ficamos ali trocando ideias. Descobri que Hoseok era happer e produtor musical e que conheceu Nam no trabalho. Mas até agora não sabia onde Namjoon trabalhava.

 

Deu minha hora e eu tinha que ir e dormir pelo menos um pouco antes da viagem de volta a Coreia, que teria pela parte do início da tarde. Me despedi de ambos e dessa vez pedi o número de Namjoon. Ele me passou e eu dei um toque para que ele salvasse no seu também.

 

 

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Mas um desfile. Minha vida é desfilar então eu nem reclamo mais. Já tinha se passado alguns meses desde que conheci Namjoon e continuávamos conversando. Nossa amizade só crescia a cada dia mais. E algo estranho crescia e se aquecia em mim quando ele dizia coisas fofas e quando eu recebia seus presentes. E não estou falando de coisas caras e joias. E sim de pelúcias, corações rosas e cartas datilografadas.

 

Nam era muito carinhoso. Muito diferente da aparecia bruta e sem coração que as vezes deixava transparecer. E ele me deixava tão bem, todos perceberam e principalmente minha mãe e Jeongguk me encheram o saco. Por sorte, dublei os dois.

 

Já estava pronto para entrar na passarela. Adora desfiles em casa. Meus pais iam me ver e meus amigos também. Mas a presença que me deixou mais surpreso foi a de Kim Namjoon na plateia. Quando eu passei meus olhos se ligaram ao dele, e sem querer deixei um sorriso a mais transparecer.

 

Um sorriso de vergonha, o que foi flagrado pelos flash. Não sei se levaria bronca mas eu estava feliz, fazia muito tempo desde que vi meu amigo.

 

Depois do desfile fui correndo literalmente para onde ele estava. Igualmente a primeira vez que eu o vi. Na porta do camarim. Meu joguei em seus braços e ele me apertou contra seu corpo. Tomara que não tenha sentido como meu coração estava acelerado.

 

- Você foi incrível como sempre. Estou tão orgulhoso... – Deixou um selar bem demorado na minha testa e eu fechei os olhos por reflexo.

- Obrigado... Estou tão feliz em te ver aqui! Pensei que só ia te encontrar quando retornasse a Paris. Pensei que morava lá.

- Não, não, moro aqui. Estava passando uns longos meses lá a trabalho. – E eu ainda tinha curiosidade em perguntar o trabalho, mas pelo visto era algo bem simples pra ele ter vergonha de falar e evitar tanto falar no assunto. – Vim aqui por duas coisas. Uma, matar a saudade e a outra, te convidar para sair comigo esta noite.

- Claro que quero!

 

Avisei que sairia e fui sem me importar se devia ou não ficar para ser se teria algo para eu resolver. Sempre eu ficava por último, hoje eu estava muito feliz para ficar, e mereço um descanso.

 

Era a primeira vez saindo com Namjoon, vendo como ele se locomovia no caso. E não me assustei, era um carro bem simples e velho até diria. Uma caminhonete. Não fazia diferença, eu gostei. Era mais confortável que alguns carros que eu era obrigado a usar. Eu tinha até medo de triscar em algo dentro.

 

O perfume do menino estava por todo lugar e eu me sentia nas nuvens. Estava de fato me sentindo bem, normal, simples e querido de verdade. Fomos a um restaurante perto do Rio Han. Era um lugar muito calmo e simples. A arquitetura era antiga. E o sabor da comida estava uma delícia.

 

Pedimos muita comida e o melhor, tudo era baratinho. Então, comemos bem, muito e por pouco preço. Como estávamos bem próximo, resolvi convidar Nam para sentar e observar o Rio. E ele topou na hora. Conversávamos sobre uma suposta invasão alienígena e o posto cinquenta e nove das forças armadas coreanas, quando ele segurou minha mão.

 

Me calei na hora e ele enlaçou nosso dedos. Me limitei a terminar de abaixa-los. Então um silencio se instalou entre nós. Mas era uma silencio bom. Eu podia ouvir a respiração dele acelerada tanto quanto a minha e me perguntei mentalmente o motivo.

 

- Sabe... – Ele começou quase sussurrando quebrando o silencio e me espantando um pouco – Eu tenho uma coisa importante para te falar. Quero que preste atenção.

- Já estou prestando. – Sorri e ele fez o mesmo.

- Kim Seokjin, não sei que magia a fada madrinha jogou na sua roupa naquela noite, mas você estava mais radiante que todos os outros dias quando desfilava. Eu sou seu fã desde que apareceu na mídia. Eu sou apaixonado por você antes mesmo de tomar coragem e ir em um desfile seu. E é verdade ‘tá. E eu não sou stalker, mas é que você é muito famoso, fica difícil ler alguns noticiário e não se deparar com seu nome em algum canto. – Sorrio envergonhado e suspirou, como se tomasse coragem para algo. – E é com todo esse carinho, essa simplicidade e esse momento bonito que eu tomo coragem mais uma vez, dessa vez para te pedir uma coisa. – Ele se ajoelhou na minha frente tirando um anel delicado prata de dentro da calca jeans que usava. – Você aceita namorar comigo?

 

Se eu estava emocionado? Querendo chorar? Querendo responder logo? Querendo sair correndo? Querendo logo me casar com Namjoon? Sim, para todas e mais perguntas como essas. Mas eu precisava primeiro respirar, tinha prendido a respiração ao ouvir o pedido. Soltei tomando fôlego.

 

- Tá bem? Eu fiz mal em te pedir em namoro? – Sua expressão era preocupada.

- Não... É que eu não imaginava que você gostasse de mim... Da mesma forma que eu gosto de você. – Seus olhos brilharam ou foi impressão minha?

 

Ele colocou o anel em minha mão direita e deixou um selar casto em cima da prata. E ai ele me olhou. Nossa, que olhar apaixonado. Foi se aproximando lentamente, e eu já previ o que viria pela frente.

 

E não errei. Nosso primeiro beijo. Foi um selar calmo e bem demorado mesmo. Meu coração era uma sinfonia inteira dentro da minha caixa torácica. Ele pediu para adentrar a minha boca e eu aceitei o convite abrindo devagar a mesma. Senti sua língua quente deslizando para dentro. O que me causou um arrepio bom.

 

Não tinha mais vida por onde estávamos, ainda bem. Era bom estar assim com o Namjoon, mas não estar assim na frente dos malditos paparazzis. Poderiam acabar com a vida de Nam e com a minha. Quer dizer, talvez Namjoon ficasse por cima, afinal seria “o homem simples que beijou Kim Seokjin, o modelo”.

 

Eu devia era estar mais concentrado em sentir a macies da língua do mais novo em vez de pensar na desgraça. Ele era muito dominador, porém carinhoso. Cessamos o ósculo ainda com aquela vontade de continuar. Embora ofegantes não estávamos sem ar.

 

- Beijar você é muito melhor do que eu imaginei... – Confessou e eu corei.

- Você já tinha imaginado me beijar?

- Isso e muito mais... – Que Ojin me perdoe mas Thor não chega aos pés de Namjoon. Ah... Esse sorriso, assim você vai me enfartar garoto. – Se você deixar eu te mostro o que eu imaginava!

 

Apenas acenei concordando e Namjoon se pegou em seus braços, me carregando. Sussurrou algo como “vou te levar a minha casa, espere só mais um pouco”. E seguiu comigo até o carro estacionado.

 

Não sei se era eu, ou ele. Mas o carro, o ar, tudo estava quente. E eu estava ansioso. Não era mais virgem, mas mesmo assim não era dado. Então isso significa que fazia um pouco de tempo em que eu não dormia com ninguém. Que no caso, foram todas mulheres. Ele era o primeiro homem.

 

Ai a casa caiu. Eu estava gostando de um homem como eu. Eu havia acabado de beijar de língua um homem como eu. Eu estava indo para a casa de um homem como eu, para fazer algo que ele imaginava fazer comigo mas que eu já tenho ideia do que seja. Eu sou um homem... Ele também é um homem... A que ponto eu cheguei?

 

Pois é Paris, amor é cego, não tem sexo, idade, tamanho e nem nacionalidade mesmo.

 

Estava tão perdido em pensamentos que nem vi quando chegamos. Era uma casa clássica e era localizada em um bairro simples, estávamos longe dos brilhos de Gangman. Eu me sentia tão bem. Ele abriu a porta para mim e segurou em minha mão, me guiando até a porta da frente. Um verdadeiro cavalheiro.

 

Travou o carro e abriu a porta. Assim entrei. Estava tudo muito bem arrumado e pelo que percebi nenhum sinal de poeira ou algum tipo de sujo. Ou ele era limpo ou tinha uma ótima empregada. Ou o dois. Não tinha nada demais naquele cômodo. Era uma sala simples com uma decoração muito amadeirada. Era da forma que combinava com ele. E da forma que me agradava.

 

Segui ainda segurando em sua mão para a parte de cima da casa. Que tinha acesso por uma escadaria.

 

Logo ele abriu uma das portas do pequeno corredor me mostrando um quarto muito bonito e espaçoso. Limpo e cheiroso. Aquele perfume amadeirado novamente. Inebriante.

 

Enquanto eu me perdia naquele cheiro nem percebi quando Namjoon se aproximou de minhas costas. Ele tinha soltado finalmente minha mão assim que chegamos no quarto. Enlaçou os braços na minha cintura e seu nariz sugou meu perfume na área do pescoço. Virei o rosto lhe dando espaço.

 

Logo ele começou a me beijar e deixar leves mordidinhas que me arrepiavam toda vez. Caminhamos lentamente assim até que senti a madeira da cama bater nos meus joelhos. O móvel era alto. E parecia extremamente macia. Ele me virou bruscamente e atacou meus lábios.

 

Namjoon era um loco sedento pela minha boca. Na verdade por mim no total. Eu podia sentir que ele me queria de corpo, só que principalmente de alma. Até porque ele nunca me cantou, nunca fez brincadeirinhas com teor sexual, ou abusou de mim como naquele dia da festa. Então ele merecia de fato esse agrado, ainda mais que estávamos namorando agora. E eu também queria, não vou mentir.

 

Segurou em meus ombros e nos separou, deixando uma linha de baba sair de nossas bocas. Sentei na cama e ele se pôs no meio de minhas pernas. Acariciando eu rosto, olhou diretamente em minhas orbes.

 

- Você quer que eu faça amor com você agora? Se não quiser apenas te boto pra dormir e deito bem pertinho pra te sentir. – Senti meu coração explodir de paixão e meus olhos se encheram de agua. – O-o que eu fiz? Eu falei algo de errado? Eu te magoei?

- Não... Sei bobo. – Funguei – Eu quero sim, quero fazer amor com você. – Sorri e recebi um selar.

 

Namjoon se levantou e foi até uma porta que julguei sem o banheiro. Voltou de lá com duas coisas em mãos. Um preservativo e um potinho de lubrificante. Deixou ambos no criado mudo ao lado da cama e se afastou um pouco para somente meus olhos capturarem a imagem deliciosamente perigosa a minha frente.

 

Capturei cada ato, cada peça sendo arrancada ou sendo deslizada pela pele do outro. E logo ele já estava voltando a caminhar até mim, apenas com uma boxer preta bem apertada que deixava visível o volume de seu membro e como já estava excitado.

 

Se abaixou e começou a desabotoar minha camisa, a tirando. Fez o mesmo processo com a calça jeans escura que eu usava. Deixou as roupas dobradas no chão e me deixou apenas de boxer. Eu estava com muita vergonha. Mas passou assim que ouvi suas palavras.

 

- Eu amo você... Não irei machuca-lo e se não quiser mais eu paro.

 

Sorri fechado e ele deixou um selar na minha testa. Que se transformou em um caminho de beijo que foram parar na minha clavícula e minhas costas no colchão podendo finalmente senti-lo abaixo de minhas costas.

 

Os beijos se intercalavam as mordidas e agora com o acréscimo de chupões. Não fortes, isso significava que talvez minha pele poderia sair ilesa. Nossos membros se roçavam incansavelmente e isso já estava me deixando maluco. Até que sussurrei no pé do ouvido alheio.

 

- Nam... seja um saeng bom e faça o hyung sentir prazer de verdade...

 

Senti ele se arrepiar por completo. E virou um lobo. Arrancou a única peça de roupa que ele tinha e começou a passar a mão lentamente sobre a extensão rígida de seu pênis. Gemi, só aquele cena me aquecia por inteiro, parecia que ele estava dentro de mim.

 

Se masturbou um pouco mais e meus gemidos estavam o ajudando porque rápido ele já estava bem ereto e assim, pronto para colocar a camisinha. E mais um ponto para o senhor Kim. A proteção.

 

Abriu com cuidado o pacote e colocou com cuidado o preservativo em seu membro. Agora caminhou até mim, puxando devagar minha boxer. Eu já estava muito duro e sentia o pré-gozo sair, molhando o tecido fino que estava inutilmente me protegendo.

 

Assim que a peça foi tirada, meu pênis saltou e pude ver Namjoon admirado. Ele ignorou a cena e subiu até ter meus lábios. Nos beijamos dessa vez até faltar o ar. Ele assim que soltou do osculo foi em direção ao pote com lubrificante.

 

Eu já sabia o que ele precisava fazer. Então me ergui de quatro sobre o colchão e ouvi o riso nasalado. Senti a cama afundar um pouco e logo algo gelado ser posto bem na entrada de meu ânus, e um dedo tentar adentrar.

 

Ardeu, meu interior rejeitava mas mesmo assim ele era persistente. Mas ai ele tirou. Ouvi um barulho de melado e virei os olhos para observar sobre o ombro, e percebi que Namjoon passava em si o conteúdo. Tudo para facilitar e não doer tanto em mim, mas eu já imaginava que ia doer de qualquer forma.

 

Melhor minimizar que não se precaver. Então senti novamente algo circundando a entrada para meu interior. E suas mãos grandes se espalmaram em minha cintura apertando.

 

- Se machucar me diga, que pararei.

 

E escorregou para dentro de mim. Com somente uma estocada. Só que diferente do que achei, não doeu tanto. Estava incomodando porque ele não se movia, mas parece que percebeu que eu estava normal e começou a ir para frente e para trás bem lentamente.

 

Acho que Namjoon tinha exagerado no lubrificante porque eu não sentia agonia e nem dores muito grandes que não podia aguentar. Claro que era incomodo, mas de certa forma era bom. Eu estava sentindo algo diferente.

 

Um calor, um borbulhar na barriga. Um suar frio, um arrepio gostoso. Será que eu já ia gozar? Mas já? Namjoon nem tinha começado direito. Mas era outra coisa. Uma coisa mais gotosa que sentir um orgasmo. Se sentir amado por quem te ama. E eu estava assim.

 

A velocidade aumentou, incluindo meus gemidos e os arfares do mais novo. Até que senti ele acertar minha próstata. O ponto sensível para um homem.

 

E parece que percebeu pois começou a se dedicar naquele local e eu estava adorando aquela sensação. Beijos eram depositados em minhas costas e isso aliviava qualquer dor que quisesse se apoderar de minhas costas. Vamos cair na real, estar de quatro por muito tempo dói a costa.

 

E então senti aquela coisa boa, aquela leveza e aquele jato de liquido esbranquiçado saiu de mim. Deixei cair os braços sobre a cama lentamente e mantive a bunda empinada para Namjoon e ele pareceu pegar mais impulso e potência. Foi forte, bruto, porém delicado e amoroso. E senti seu corpo amolecer e as estocadas diminuírem de velocidade.

 

Ele bem que deveria ter gozado, não pude sentir direito por conta da camisinha. Ele a retirou e jogou logo no lixo da maneira correta. Voltou a passos lentos e se deitou em cima de mim. Seu membro passava por minha entrada e isso causava uma sensação muito boa.

 

- Preciso te contar um segredo... – sussurrou e mordeu lentamente o lóbulo de minha orelha esquerda. Me sentei na cama, com um pouco de dificuldade e o fitei atento. Ele pegou minhas mãos e beijou. – Eu fui muito bruto?

- Não. – sorri.

- Nem muito rápido? Eu não consegui me segurar mais, eu estava quase gozando antes de entrar em você! – Admitiu e eu concordei porque era assim mesmo que eu me sentia também. – Tenho que te contar uma coisa muito importante.

- Conte.

- Eu... Não sou pobre e nem muito menos desconhecido. Sou Kim Namjoon, dono de muitas empresas de música e conheço seu pai, por causa do meu. Eles são amigos e eu te observo desde que eu era pequeno. – Tá. Por essa eu não esperava. – Cresci e assumi as coisas de meu pai pra ele poder finalmente tirar férias sem volta, e me desculpa não ter te contado isso antes. Eu ia falar, ia te entregar um colar de diamantes no dia do desfile em Paris mas ouvi uma conversa sua com alguém e joguei fora e só dei o urso, que por acaso sempre foi pra você. Mas a Elisabeth se apaixonou por ele e pediu para segurar. – Acho que eu fazia uma cara engraçada. – Você está bravo comigo?

- Essa casa é mesmo sua? E aquele carro?

- Tudo é meu, eu apenas não gosto do luxo e não ligo para o que o outros dizem. – Ele tinha razão... Namjoon está certo, pra quê me imortar, a vida é minha mesmo. Mas vou pagar de ofendido.

- Eu... acreditei em você... – Fingi choro e virei o rosto para o lado e Namjoon se desesperou o que ajudou na minha risada sair antes da hora. – E foi a melhor coisa de todas ter feito isso. – Depois de tranquilizar a risada disse e me aproximei selando os lábios.

 

Namjoon era de fato humilde, ele era rico, conhecido, porém não se importava com o luxo e sim com pequenos gestos e coisas. Só sei de uma coisa, duas na verdade. Uma é que eu vou seguir os passos e ser como ele, e a duas é que eu descobri algo muito importante.

 

- Descobri uma coisa...

- O que?

- Que eu te amo muito! – Sorri e nos beijamos novamente. Era tão doce.

- Eu também te amo muito. Jin, você aceitou namorar com o Kim Namjoon simples, será que aceita namorar agora também o Kim Namjoon empresário? – Fez aquela carinha de cachorro pidão que eu já amava.

- Claro, seu bobo! – me joguei em seus braços e votamos a nos beijar.

 

“Se a noite acabou por ai? Mero engano. Fizemos foi muita coisa ainda. E é magnifico poder estar com quem amo. Namjoon descobriu a minha essência e eu descobri a dele e nos apaixonamos. Ele quis me mostrar um mundo onde não existia falsidade e eu lhe mostrei que gostava desse tal mundo. E se fosse para estar com ele do meu lado qualquer mundo eu iria enfrentar, porque ele seria minha energia sempre que eu ficasse fraco. Ele seria meu porto mais que seguro. E eu seria o seu. E assim íamos nos proteger, nos cuidar e viver cultivando nossa plantinha mais querida. Nosso amor.

 

Vivemos em um mundo materialista sim. E apesar de parecer eu NÃO sou um garoto materialista.

 

 

Eu ainda acho a ideia de escrever nesse diário besteira mas estou ainda aqui! Fazer o que!? Te odeio Jeon Jeongguk. Mentira. <3”

 

 

[$]

 

 

Passei a morar junto de Namjoon na, agora, nossa casa. Não ligava mais para os paparazzi e nem para essas pessoas que não tem o que fazer e ficam falando da vida dos outros, vulgo, blogs de fofoca.

 

Assumi em rede meu namoro e primeiramente para meus pais claro. Minha mãe disse que já suspeitava que eu fosse “do outro lado da força” como brincou meu pai. Eles disseram que desde sempre eu fui um pouco delicado demais para ser um homem macho alfa. Estranha colocação mas okay.

 

Hoseok mora aqui em Seul, e ele trabalha de fato com o Nam. Agora faz todo sentido. Conheci Jimin e Taehyung, e quis fugir, eles são piores que o Hoseok sozinho.

 

Eu continuo sendo modelo da Vougue.com e estou ainda mais por cima. Não me mato trabalhando e ganho super bem. Que orgulho para meus pais. Minha mãe que eu diga.

 

Namjoon é o melhor namorado e empresário barra dois. Ele me ajuda nos desfiles me assessorando e eu ajudo ele na produtora que acabei por dividindo os bens com ele, pois agora estamos noivos.

 

E eu acho que vou morrer de tanta alegria.

 

Ah... Eu amo tanto o Namjoon.

 

- E eu te amo ainda mais, Jin hyung...

 

[$]


Notas Finais


e ai o que acharam? mereço beijos ou pedradas?
Tá gente, desculpa se não foi o que imaginaram :c ou pensaram que seria. (me refiro ao lemon trevoso ali de cima). Prometo fazer lemons de verdade, mas sabem a que horas terminei de escrever? TRÊS HORAS DA MADRUGADA DE HOJE!
me deem um credito, eu estava virando zumbi já :v e ainda saiu quase 7k ;;

o namjin tá tão cheiroso né? Não aguentei, quando ouvi a música e fiquei refletindo pensei logo "não tem casal melhor que o namjin".
Ia fazer do otp mas né (':
jin de modelo é o meu fim, esse menino nasceu pra desfilar. apenas digo isso :v e o namjoon!? podre de rico mas humilde <3 eu amo tanto esses dois ~

Carneirinhos, vou deixar três links aqui ~
1. Musica da madonna (minha diva) que ouvi, voltei a me viciar e me inpirei a escrever u.u
https://www.youtube.com/watch?v=Iu_nlPaI_0E
2. Musica da versão masculina que eu achei não sei como kkkkk (é a musica que usei para fazer o fmv)
https://www.youtube.com/watch?v=BEsC_PtWpJw
3. E por fim mas não menos importante. O fmv simpliszinho mas de coração que eu fiz pra fic :3
https://youtu.be/n-BJmjsjyoE

Bom, é isso. comentem, aceito tudo <3 de carinhos a tapas kkk
e um aviso pra quem lê capela elétrica e efeito borboleta: vai ter att u.u mas não vou dizer o dia hehehehe sou do mal 3:)

beijoooooooooooooooos carneirinhos, fiquem com Deus e até ~


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