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História Math Teacher - Pure pleasure


Escrita por: desolationr0w

Capítulo 12 - Pure pleasure


Luke já estava acordado quando eu resolvi abrir os olhos. O sol que entrava pela varanda estava me incomodando, mas o sofá não me dava espaço o bastante para virar e me esconder da luz, então, por mais que eu ainda estivesse cansada, não conseguia mais dormir.

- Que horas são? – Perguntei. Nós nos sentamos e ele tateou em volta à procura do celular, mas seus movimentos cessaram quando escutou uma porta abrir no fim do corredor. Eu arregalei os olhos e o encarei, tentando descobrir o que deveria fazer, mas ele estava tão travado quanto eu.

- Ninguém me avisou que tinha visita! – Michael parou ao lado do sofá, a surpresa em seus olhos durou pouco, logo sendo substituída por malícia e me deixando bastante desconfortável.

- Michael, essa é a Madison – A expressão de Luke demonstrava que a reação de Michael era exatamente o que ele esperava, e, de certo modo, essa parte me fez pensar sobre algumas coisas que não havia cogitado antes.

- Essa é a Madison? – Michael fixou o olhar sobre mim novamente, levantando as sobrancelhas. Minha vontade era me encolher até ser engolida pelo sofá, mas tentei meu máximo não deixar isso transparecer. Quando Michael caminhou até a minha frente e estendeu a mão, eu a apertei e lhe ofereci um sorriso - que pelo menos eu achava ser - confiante.

Michael me fazia sentir intimidada, talvez como nem mesmo Luke havia me feito sentir. O jeito como ele falava fazia parecer que ele sabia sobre mim coisas que não deveria saber. Ele me olhava com curiosidade, e seu sorriso era um pouco irônico demais para o meu gosto.

Eu pedi licença e falei para Luke que iria até seu quarto para checar meu celular, mas estava na cara que eu só queria sair dali o mais rápido possível. Eu peguei meu celular na mochila e sentei em sua cama, me assustando ao encontrar mais de 20 ligações e várias mensagens de Alexa e Ethan. Eu retornei, com a maior pressa do mundo, a última chamada, que havia vindo do Ethan.

- ONDE VOCÊ ESTÁ? – Eu me assustei com a voz de Alexa, surtando ainda mais, internamente, ao perceber que eu não tinha pensando numa boa resposta para sua pergunta. Eu não podia dizer que havia ido para casa, ela podia muito bem resolver aparecer de surpresa, eu também não podia dizer que havia ido dormir na casa de algum dos amigos do Ethan, já que eles provavelmente também haviam passado a noite na casa do Mark, só me restava uma mentira, mas eu não sabia se ela iria acreditar.

- Relaxa, Alexa. – Eu pude ouvi-la borbulhar de raiva do outro lado da linha. – Eu conheci alguém e acabei passando a noite com ele, tá bom?

- É sério isso? – E agora ela estava sorrindo. Eu sabia. Se tinha uma coisa que agradava a Alexa, era quando eu agia um pouco menos introvertida, e um pouco mais como ela. – Acho bom você não estar mentindo para mim, Madison Andrews!

- Não estou, idiota – Eu ri ao falar, mas por dentro estava me dissolvendo em remorso. – Eu vou voltar para casa mais tarde, a gente se fala, ok?

- Tudo bem, mas da próxima vez me avisa antes, cara! – Por mais que Alexa fizesse o tipo que adora uma farra, ela também fazia o tipo mãe. Pelo menos comigo. – Eu encontrei o seu casaco no jardim hoje cedo e não consegui te achar em canto nenhum, fiquei super preocupada!

- Me desculpa, Lex – E ela não sabia, mas no fundo eu estava pedindo desculpa não apenas por não ter avisado que iria embora, mas por todas as mentiras passadas e as que estavam por vir.

Luke entrou no quarto alguns minutos depois segurando duas canecas. Ele me entregou uma, e eu fiquei contente ao perceber que era café e não chá, e se sentou na beirada da cama, há alguns centímetros de mim.

- Me desculpa pelo Michael, ele é meio babaca às vezes. – De certo modo, a babaquice do Michael me trazia algum alívio. Eu me sentia um tanto inadequada perto do Luke, talvez não por ser realmente infantil, mas pelo simples fato de ser mais nova que ele. Observar que seu melhor amigo também se tornava inadequado quando comparado a ele era bastante agradável.

- Não precisa se desculpar... posso te perguntar algo?  – Até porque eu nunca vi o ponto em pedir desculpa pelas ações de outros. Ele não tem culpa, pronto. – Você já havia dito algo sobre mim para ele?

- Hm... Sim – Admitiu, parecendo meio sem graça e desviando seu olhar do meu. – O Michael sabe sobre você, desde o início.

- Desde o início? – Agora era minha vez de ficar sem graça, com as bochechas coradas e sem saber para onde olhar. Eu estava sentada com as pernas cruzadas, minhas mãos agarravam a blusa como um meio de me distrair, pois na verdade eu queria estar tocando nele, mas eu nunca sabia iniciar essas coisas. – Que início?

- Lembra daquela noite que eu esbarrei em você, no Market? – Um sorriso enorme tomou conta do meu rosto. Eu nunca imaginaria que ele havia me notado de outro jeito já naquela noite. – Eu contei sobre você no dia seguinte. Mas eu não quero que você pense que eu tentei me aproximar de você com isso em mente, eu realmente só queria te ajudar, as coisas aconteceram de um jeito que eu não tive controle.

- Eu não me importaria, - Ele franziu, não entendendo bem o que eu queria dizer – eu só queria ficar perto de você, e me aproveitei disso com as aulas particulares. Mas eu nunca imaginei que iria chegar a isso, sabe? Eu nunca pensei que você iria me ver como algo além de uma aluna.

- Bom, então, acho que no fim das contas ambos conseguimos tudo o que queríamos, não? – Ele colocou nossas canecas sobre o criado mudo antes de encostar as costas na parede e me puxar para seu colo, deixando suas coxas entre as minhas. Eu suspirei com o contato dos nossos corpos, apoiando as mãos sobre seus ombros para poder manter o equilíbrio, e me aproveitando de nossa proximidade para observá-lo de perto.

- Você quer mesmo continuar com isso? – Quando eu comecei a falar, seus olhos desviaram para a minha boca, mas assim que ele percebeu o que eu havia dito, sua feição tornou-se séria outra vez.

- Você não–

- Eu quero, claro – O interrompi e senti seus ombros relaxarem sob meu toque, - Eu só não quero que você mude de ideia do nada. Você tem essas mudanças repentinas, e eu odeio isso.

- Eu não tenho nada disso, Madison – Revirou os olhos e tirou as mãos de minha cintura para poder cruzar os braços sob o peito, ficando na defensiva.

- Você tem sim, e é uma merda, por que eu nunca sei se você vai se comportar como meu professor ou como meu... – Meu o quê? Ele não era nada meu, e isso tornava as coisas ainda mais difíceis de discutir.

- Seu o quê? – Ele perguntou, me tesando com um sorrisinho de lado. Eu estava quase surtando, sem saber como continuar a frase, e ele parecia muito bem entretido com a situação.

- Você entendeu, Luke! – Foi minha vez de cruzar os braços, esperando por sua resposta.

- Sinceramente, Madison, é difícil para mim também – Eu sabia que era, isso era um fato, mas talvez se ele conversasse comigo sobre isso ajudasse em alguma coisa. Antes de conhecer Luke, eu me considerava fechada. Mas aí percebi que ele conseguia fazer com que eu lhe contasse sobre tudo com a maior facilidade, mas ele raramente compartilhava algo comigo sem que eu precisasse insistir no assunto.

- Eu sei que é, mas você sempre fala que é difícil e nunca faz a mínima questão de explicar por quê! – Eu me levantei de seu colo e saí da cama, ficado de pé. Luke passou a mão pelos cabelos, como sempre fazia quando estava ficando nervoso, e se moveu para sentar na beirada da cama, à minha frente.

- Eu tento não falar para não colocar mais coisa na sua cabeça, mas se você quer que eu fale, tudo bem – Ele não parecia enraivado ou irritado, mas frustrado. Provavelmente não eram nem oito da manhã ainda, mas cá estávamos, brigando, poucas horas após eu ter o feito acordar no meio da noite para me buscar do outro lado da cidade. – Se parece complicado para você o jeito como eu te trato, imagina para mim; eu te vejo toda manhã, mas tenho que agir como se você não fosse nada demais e como se nós nunca tivéssemos trocado mais que algumas palavras! Mas eu também coloco em risco o meu emprego e a minha reputação para ficar com você em toda ocasião que me aparece! Eu sou sete anos mais velho do que você, eu deveria ser o responsável aqui, mas ainda assim eu não consigo me controlar, eu faço qualquer coisa que você me pede, até bancar a porra da babá, Madison!

- Se eu te dou tanto problema, é melhor a gente não ter nada – Eu estava dando o meu máximo para engolir o choro, mas o jeito como minha voz estava trêmula e desafinada me entregava. – Eu não te obriguei a fazer nada por mim.

- É exatamente isso que eu tô falando, Madison – Ele estendeu a mão para pegar a minha e poder me puxar mais para perto, já que eu estava me afastando mais com cada palavra. – A gente vai ter problemas e eles não são sua culpa, nem minha, nós só vamos ter que aprender a lidar com eles. E eu faço tudo não porque você me obriga, eu nunca disse isso, eu faço porque eu gosto pra caralho de você, e quero te ver bem, entendeu? Eu fiquei preocupado com você ontem à noite, e por isso fui te buscar! Eu fui porque eu me importo!

Eu tenho quase certeza de que ele estava esperando um beijo, um abraço, ou qualquer tipo de reação afetuosa agora, mas eu estava paralisada. Luke havia soltado tudo em cima de mim de uma só vez, e era muito para assimilar em apenas alguns segundos. Eu continuava a encara-lo, boquiaberta, enquanto seus olhos azuis esperavam de mim alguma resposta. Eu não sabia bem que palavras utilizar, então fui em sua direção, lhe abraçando com força e fazendo com que nós dois caíssemos sobre a cama, Luke soltando uma risada embaixo de mim.

- Você gosta de mim, de verdade? – Perguntei depois de nos separarmos do abraço, ficando lado a lado, deitados na cama e encarando o teto. Sua respiração era tão tranquila que cheguei a pensar que havia caído no sono, mas quando o olhei de canto de olho vi que ele ainda olhava para cima. Ele balançou a cabeça positivamente, sabendo que eu estava vendo. – Eu também gosto de você.

- Eu sei, eu ouvi quando me falou. – Ele rolou o corpo para cima de mim, se apoiando com as mãos ao meu lado para não me machucar, e abaixou a cabeça para me beijar.

E foi aí que eu percebi que desde o momento em que ele havia me buscado na casa do Matt em Abbotsford, estávamos apenas desperdiçando o tempo que poderia ter sido muito bem gasto nos beijando. Dormir, comer, e, principalmente, discutir; tudo isso parecia inútil quando os lábios dele estavam grudados nos meus e suas mãos passeavam pelo meu corpo.

Não demorou muito para que se tornasse algo mais, e Luke desceu um pouco o corpo e os beijos passaram a ser distribuídos pelo meu pescoço, enquanto eu acariciava seus cabelos com uma mão e usava a outra para segurar firmemente em sua camiseta. Seus dedos passaram pelas minhas coxas e eu cruzei as pernas atrás de suas costas, tentando acabar com o espaço existente entre nós. Ele pareceu perceber o que eu estava fazendo e me incentivou ainda mais quando uma de suas mãos subiu pelas minhas costas, entrando por baixo da minha blusa, e me pressionou contra si, seu peito tocando o meu. Eu fiz menção de puxar sua camiseta para cima e ele logo se separou de mim pelo que me pareceu menos de um segundo, atirando a peça de roupa para algum canto do quarto.

Eu aproveitei o seu momento despreparado para empurrá-lo contra o colchão e me posicionar em seu colo, tendo a oportunidade de sentir seu membro, já um tanto enrijecido, me tocar, ainda que suas boxers ainda estivessem separando-o de mim. Eu abaixei o tronco para poder continuar a beija-lo e isso tornou o contanto ainda maior, suas mãos correndo para os meus quadris, me pressionando ainda mais contra ele como modo de me pedir que continuasse me movimentando. Mesmo que houvessem algumas peças de roupas no meio do caminho, impedindo que nós pudéssemos nos satisfazer totalmente, senti-lo daquele jeito já era o bastante para fazer uma sensação de formigamento vir às pontas dos meus dedos, sem contar com o calor que subia pela minha barriga e a minha calcinha, que ficava cada vez mais molhada, tamanho era meu entusiasmo.

Ele levantou minha blusa, tocando desde a minha barriga até chegar aos meus seios, apalpando-os por cima do meu sutiã. Eu o ajudei com a blusa, me deixando apenas de sutiã no seu colo. Nós continuamos assim por algum tempo, as suas mãos alternavam entre apertar meus seios, ainda por cima do sutiã, ou apalpar minha bunda com força e pressionar ainda mais meus quadris contra os seus.  Eu sabia que eu poderia muito bem gozar se continuássemos nesse ritmo, e talvez não estivesse nem tão longe, mas Luke nos interrompeu antes de me por de volta na cama, ficando de joelhos entre as minhas pernas e pedindo permissão para remover as boxers que ele havia me emprestado, que estavam no meu corpo. Eu assenti, e ele puxou a peça de roupa, seus dedos traçando minhas pernas no caminho e fazendo com que meu corpo todo se arrepiasse. 

Luke inclinou-se para cima de mim novamente, beijando meu pescoço enquanto sua mão subia pela minha coxa, chegando perigosamente perto da minha calcinha. Ele parou ali, não sei se para me provocar ou me dar tempo de voltar atrás, mas eu apertei seu braço e soltei um gemido meio frustrado, pedindo para que ele continuasse. E foi o que ele fez. Quando seus dedos finalmente me tocaram por cima da calcinha, eu respirei fundo, me preparando para o que estava por vir, e pude então perceber quão molhada eu realmente estava. Ele me passou um olhar safado, provavelmente por ter percebido o mesmo, e puxou minha calcinha para baixo apenas o bastante para ter espaço para me tocar. Eu senti seus dedos indicador e médio pressionarem contra meu sexo, e precisei morder o lábio para não gemer alto demais.

- Quem foi que te deixou toda molhadinha, assim? – Ele afastou a mão e olhou para mim, seus olhos azuis cheios de malícia. Eu não consegui reagir de nenhum modo além de levantar os quadris da cama, pedindo que ele voltasse a me tocar. – Vai, me responde.

- Você... – Fechei os olhos quando pude sentir seus dedos novamente, agora massageando meu clitóris com movimentos circulares. – Luke...

- Boa garota. – Ele sorriu, acelerando um pouco os movimentos e então beijando desde o meu pescoço até os meus seios, onde fez questão de deixar marcas vermelhas na parte que o sutiã não era capaz de cobrir. Enquanto isso, eu me controlava para não fazer muito barulho, sabendo que as paredes não eram lá muito grossas, mas seu nome escapou algumas vezes, além dos gemidos que acompanhavam minha respiração ofegante. Luke posicionou dois dedos em minha entrada, continuando a me massagear com o polegar enquanto me penetrava. Eu sentia meus músculos se contraindo e sabia que não iria aguentar muito mais, minhas unhas agarrando em seus ombros como se isso fosse, de algum modo, me ajudar a não gemer tão alto.

- Goza pra mim, - Ele sussurrou em meu ouvido e eu me desfiz sob seus dedos pelo que parecia uma eternidade, um zumbido tomando conta do meu ouvido e gotas de suor se espalhando por todo o meu corpo. Eu abri os olhos e Luke foi parando aos poucos, o prazer foi sumindo e foi substituído pela sensação de dormência que tomou conta de mim. Ele me olhou de cima a baixo com um sorriso orgulhoso e convencido antes de levar os dedos à boca e chupar qualquer vestígio de mim que havia ali. – Você não faz ideia do quanto eu esperei por isso. 



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