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História Matryoshka - .bem-vinda


Escrita por: ananalamm_

Notas do Autor


ALO VIADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

"Olha aqui sua vagabonda mentirosa, tu não disse que os capítulos iam sair toda quinta? que potasria é essa?"
Primeiramente: oi procês gente <3
Segundamente: Então né pessoas, eu disse que ia postar capítulos todas as quintas, mas é que rolou uns bang e aí não deu pra postar...
Enfim, vou explicar melhor nas notas finais c:

Sucker deseja uma boa leitura á vocês <3






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Capítulo 3 - .bem-vinda


 

Tóquio, Japão

07h50min A.M

 

O corredor onde Gumi se encontrava, já estava completamente vazio, sem nenhum sinal que uma multidão de alunos passara por ali. O saguão principal era silencioso, um momento perfeito para as vozes a atazanarem – como faziam na maioria das vezes que estava sozinha.

Tinha conferido o horário e um minuto havia se passado depois da campa ter batido. Estava atrasada.

Subiu uma escada que a levava para o segundo andar e deu de cara com uma menina baixinha de cabelos e olhos esverdeados, esta parecia apressada, da mesma forma que Gumi estava. A verdinha não pensou duas vezes, engoliu seco e parecia ter perdido a timidez em um só tempo.

— Com licença. – disse quase sussurrando. A tal menino parou a sua frente, segurando uma pilha gigantesca de papéis.

— Ah, você deve ser uma novata! – ela estendeu a mão, sorridente. Gumi, hesitando bastante, apertou. – Meu nome é Miku Hatsune, e o seu?

— Gumi Lukyanova... – ela soltou a mão, que por céus, parecia um chafariz de suor frio. – Estou procurando, hm... A sala do 1° ano. Sabe onde fica?

— Ah, eu também sou do 1° ano! É por aqui. – ela disse por fim, indo em direção ao final do corredor. –

Gumi a seguiu com passos acelerados, como se alcançar a tal garota, fosse à primeira coisa na sua lista de prioridades. Ambas haviam parado em frente a uma superfície clara de madeira. Miku abriu a porta e quase gritando, chamou o professor. Claramente, parecia ter interrompido a aula, entretanto, não deu à mínima.

— Sensei! Chegou uma novata. – Ela disse apontando com a cabeça, para Gumi. Que ficou parada na porta.

Ele solicitou uma pilha de documentos que o pai de Gumi havia passado a tarde preenchendo no dia anterior. Ela logo os entregou, evitando encarar alguns olhares que podia sentir sobre sua figura pequena e franzina, e logo teve os papéis de volta.

— Gumi Lukyanova... – O tutor anotara na lista de chamada. – Apresente-se para a turma. – sussurrou no intuito de que apenas ela ouvisse.

Ela deu um olhar de relance para toda a turma. Já se sentia enjoada em pensar que teria de se apresentar para uma sala com cerca de trinta pessoas com todos os olhares voltados para si. Não podia simplesmente se sentar e prestar atenção na aula como todos?

E então, o professor logo notou que estava tímida e envergonhada para se auto-apresentar. Se pôs a falar.

Minna... Essa é a Lukyanova Gumi, nossa nova colega de classe. – Ele disse. – Pode se sentar ali. – sussurrara e apontara para um lugar vazio, ao lado de um rapaz loiro.

Gumi deu um suspiro pesado e seguiu os passos até a carteira que o professor hvia indicado.

Ela observou alguns alunos que estavam próximos de onde estava. Quando parou os olhos, num simples segundo por um garoto que a olhava fixamente, como se ela fosse um único ponto de foco em uma superfície desfocada, um arrepio subiu pela espinha.

Este era tão branco quanto ela, tinha o rosto simétrico e os lábios cor de vinho que com certeza, a maioria das garotas mataria para tê-los. Cabelos loiros e dourados. E olhos profundamente azuis, que pareciam enxergar a alma de quem os encarassem.

Gumi podia sentir o peso daquela superfície azul sobre si.

Ao sentar-se, ela abriu o caderno e tentou prestar a devida atenção na aula, que não era completamente desanimada e parecia sugar sua alma como as aulas em Zhidkova.

Embora tentasse, não conseguia centrar os pensamentos na lousa, ou nas palavras do professor. Em meio às poucas anotações que havia escrito, existia uma ou outra coisa que registrava sem coerência, ou algo completamente aleatório. Ela acabou rindo, realmente era maluquinha.

— Len. – O professor chamara pelo rapaz dos olhos azuis que agora tinha um nome.

O garoto havia se levantado lentamente. Logo que se pôs a frente do educador, eles trocaram duas ou três palavras, e algumas folhas foram entregues a ele. Quando estava voltando ao seu lugar, ficou ao lado de Gumi e a cutucou.

— Ei. – a chamou, a livrando de seus pensamentos. Logo que se virou, ambos os olhares se encontraram. – O sensei mandou te entregar. – pôs os papéis sobre a mesa dela.

— Hm, obrigada. – Gumi falou baixinho, parecia ter saído de um transe hipnótico.

Len deu um pequeno sorriso que desapareceu com a mesma velocidade que surgira em seu rosto. Era um sorriso bonito.

Gumi ficou lendo todo o material que lhe foi dado enquanto estava ausente no restante da aula. Havia perdido muita coisa, e teria de se esforçar um pouco a mais pra acompanhar o ritmo dos alunos.

Diferentemente do som estridente e culminante que era a campa de Zhidkova, a campainha dali era calma e suave. Para a alegria da maioria dos alunos, o tempo de aula havia acabado.

— Até amanhã. – O professor disse ao sair da sala.

Depois que o professor havia se retirado, aquela turma, que parecia tão calma a primeira vez que Gumi colocou os olhos nela, agora não tinha mais nenhum sinal de ser tão calma assim.

Ela observou a turma por alguns instantes, porém teve o olhar fixo no tal rapaz dos olhos profundamente azuis que a encarava, sem expressão alguma, que logo foi tomada por um sorriso fraco.

— Oi. — disse ele.

Gumi entreolhou aqueles olhos misteriosos, que a deixaram completamente desconcertada.

— Oi... – Ajustou alguns fios que caíam sobre o rosto, e dessa forma, mostrando mais de seu semblante. Estava com vergonha, era óbvio, no entanto não queria deixar se sucumbir pela timidez.

— Qual o seu nome? – indagou.

— Gumi Lukyanova... – Respondeu como se dissesse á uma criança que um mais um é dois. Len riu, quase que para si mesmo.

— Eu sei que é uma pergunta óbvia, eu to tentando puxar assunto. – deu de ombros e contemplou a figura em sua frente. – Você é muito branca!

Já estava demorando a que alguém não dissesse algo do tipo. Gumi era uma albina anêmica praticamente, e não, isso não é exagero.

— Obrigada... Eu acho. – ela passou alguns dedos sobre a nuca.

— Por nada. – ele estendeu a mão. – Sou o Len Kagamine.

Embora tenha demorado, apertou a mão de Len. Era quente e macia, ao contrário das dela, que pareciam abrasivas pedras de gelo. Gumi não esperava uma ação daquelas, de verdade. Ela sabia o quão “fria” era a sociedade japonesa, e que apertar as mãos de um desconhecido era algo incomum.

Uma menina, com os olhos e cabelos iguais ao de Len – porém, mais longos – parou a sua frente. Parecia uma patricinha-de-filme-colegial-norte-americano. Estava acompanhada de um rapaz, também loiro, só que um pouco mais escuro e com um tapa-olho branco.

— Oi Gumi! – O sorriso reto e até mesmo fofo, que ela exibira, eliminou todas as possibilidades da tal garota realmente ser uma patricinha-de-filme-colegial-norte-americano. – Sou a Rin Kagamine, a representante de turma, junto com o Oliver. – disse apontando para o garoto com bandagens, que deu um sorriso quase imperceptível.

— Olá. – Gumi acenou para ela, e não conteve a vontade de perguntar. – Vocês são irmãos?

— Não me lembre disso. – Len rolou os olhos.

Ela abriu a boca, mas logo fechou, quando uma mulher chamou-a e Oliver também. Ambos saíram da sala, e mais uma vez, Gumi contemplou a turma agitada.

— Turma barulhenta né? – O loiro estalou os dedos. E encarou-a novamente.                   

— Um pouco. – A verdinha deu ombros, evitando centrar o visão no garoto de olhos desconcertantes.

— Você tá sendo educada com esse “um pouco”. – riu inerme. – Mas com o tempo, se acostuma.

— Oi mais uma vez, novata! – A garota de cabelos esverdeados colocou os punhos sobre a mesa e olhou para Len. — Já tá conhecendo a moça, né?

— E você já tá começando a me encher, né? – Ele cruzou os braços. A garota deu língua.

— Menina, tá passando mal ou é branca assim mesmo? – Questionou ignorando completamente a existência de Len.

— Sou assim mesmo. – ainda se sentia um tanto envergonhada em como sua pele deixava as pessoas em duvida se estava passando mal, ou acabado de ver um fantasma.

— Entendi... Você é branca que meu Deus. – ela cruzou os braços. Gumi imaginou como Miku iria arranjar problemas facilmente em Zhidkova. Não havia ninguém tão maluca como ela lá.  — Mas enfim, bem-vinda a o Instituto Yamasa, novata.

 

 

 


Notas Finais


Pra quem não manja dos japonês:
Sensei - Professor, ou mestre.
Minna - Pessoal, gente.

Perdoem o capitulo que não ficou lá essas coisas.
O motivo pra eu ter demorado é que eu tava com um tumor no meu joelho, mas já tirei e tals. E teve outros bang que aconteceu hoje e tals.
"Tá Sucker, ce tava com um tumor no joelho, e não na mão, sua vacilona"
Sei disso, prometo recompensar vocês com dois capitulos nessa semana <3
Novamente, desculpem pela demora mas uma vez.






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