1. Spirit Fanfics >
  2. Matters of the Heart >
  3. Inconveniences of feelings

História Matters of the Heart - Inconveniences of feelings


Escrita por: Clara_Waters

Notas do Autor


Música tema pra quem curte um pianinho enquanto lê:
Romeo & Juliet 2013 - Come, gentle night - Abel Korzeniowski
(Recomendo apenas para quem consegue manter a atenção na leitura enquanto ouve,eu por exemplo não consigo,fico bem dispersa mas deixo aqui para quem gosta e se sente relaxado além de dar uma textura mais real ao capítulo.)
Espero que gostem!

Capítulo 2 - Inconveniences of feelings



The Bird Thief
Nosso encontro com os Haddock não havia sido um dos melhores.Tudo bem,eu admito.Os dois quase haviam sido mortos e eu havia visto o rosto do principe herdeiro,algo muito importante dadas as circunstâncias.Mas se pudessemos parar para pensar no assunto,talvez pudesse ser pior,certo?Enquanto andávamos na volta do Lago da Lua,indiscutivelmente,Woodtalk resolveu me dar um pequeno discurso sobre o quão irresponsável e suicida eu havia sido.
- Quer dizer,eu poderia ter morrido!Mas se você morresse...seu pai não me daria tal luxo.- ele chutou uma arvore.
-É,foi mal. - mordi o lábio.O sol começava a abaixar,alaranjando o céu acima das arvores escuras.Nossos passo contra o chão de folhas secas emitiam um barulho gostoso e aconchegante.
- Mas chega de falar disso.- ele suspirou.- Ouvi dizer que vai jantar com os Merryweather esta noite.
- Oh yeah. - fingi empolgação jogando o chapéu para o alto e o pegando novamente.
-Sabe que os homens falam não é?Estão especulando que você está noivo da Princesa ou algo do tipo.
Rezei para que ele não notasse meu rosto avermelhar diante de tal comentário.
- Eu até cheguei a considerar isso...Mas você não gosta deste tipo de garota,gosta?- ele disse debochado.- Acho que prefere as mais...encorpadas.Digamos assim.Não me leve a mal,ela é tipo realeza e tal comparada a mim.Mas quando a sequestramos aquela vez não vi nada de especial.Ela mais parece uma criança e...
- Dá pra você ficar quieto?- bradei.- Você teria sorte se ela sequer soubesse seu nome.
- Opa,calma aí.- ele levantou os braços em defesa.- Mas você disse que odiava ela!Lembra?Mimada,arrogante,bruxa...
- Eu posso mudar de opinião.
- Tá mas ela não chega nem perto das garotas que bem...
Meu pescoço coçou.
- Gabrielle e Tereza podem ser bem bonitas. - admiti. - Gostosas pra caramba.
- É.
- Mas Maria é uma princesa.
- Isso não é desculpa.Ela nem bonita é.
- Acha isso? - fechei o punho atrás das costas.Me irritava a tamanha ignorância que ele conservava dentro de si.
- É... um três.
Me virei de súbito sacando a adaga contra sua garganta.O agarrei pelo colarinho com a outra mão e o pressionei contra a primeira árvore que encontrei.
- Lembra-se por quê te chamamos de Woodtalk? - sussurrei.
- Ow,será que nosso querido De Noir está apaixonado?
- Será que essa sua linda boquinha além de falar fica quieta também?!
Senti a ponta de sua faca em meu estômago e pressionei meu corpo ainda mais contra ela.Ele fraquejou claramente tentando me iterromper.Seus olhos castanhos escuros se perderam no medo.
- Vamos lá pequeno papo de madeira.- rosnei fincando meus olhos em sua garganta.- Mate o filho de seu líder,mate seu único protetor.Por quê acha que Dulac ainda não o quebrou?Você depende de mim.
Suspirou finalmente largando a faca.O larguei seguindo com passos pesados de volta ao castelo.
-Puxa Robin. - Woodtalk gemeu. - Por um momento realmente pensei que fosse me matar.- forçou uma risadinha nervosa.
-Fale sobre a Princesa de novo e talvez eu o faça.
***
Finalmente foi chegada a hora de partida.Nunca em toda minha vida me senti tão ridiculo.No castelo não haviam espelhos mas eu conseguia ver a cara dos Merryweather quando me vissem.Maria riria de mim.
E eu não gostava quando ela direcionava aquele sorriso diabólico para mim.
Me fazia sentir como o lixo mais descartável do mundo.
- Ora.- meu pai exclamou surpreso ao me encontrar nos portões.Resolvi descer pela janela e ir por fora para que ninguém me visse daquele jeito.- As roupas que Loveday mandou lhe cairam muito bem.Quase que não o reconheci.
- Eu odeio isso.
- É eu imagino. - respondeu subindo no cavalo negro gemendo pelo peso.- Vamos,com sorte chegaremos antes da garoa.
Subi em meu cavalo cinzento e o segui pela escuridão.Cerca de vinte minutos depois avistamos o lar dos Merryweather sendo iluminado pela luz do luar.Ao nos aproximarmos da enorme porta pude ouvir a música vindo da sala de estar.Era provavelmente Loveday que a tocava,conseguia me lembrar dela do casamento.Era muito linda,quisera eu ter a sorte de ter aprendido piano.Mas Loveday sempre se deu melhor com a música e eu com o barulho de folhas secas da floresta.
- Sr. De Noir!- Benjamin abriu a porta com um enorme sorriso.-Robin!Bem vindos!Tirem seus casacos.
Tirei o casaco de veludo que papai havia me arrumado e observei o local.Completamente limpo e claro,totalmente diferente de meu lar.A música continuava portanto procurei a fonte de tanta beleza.
E foi mais beleza que encontrei.
— Mas que bela música!- meu pai exclamou seguindo meu olhar para Maria.- Essa menina é uma verdadeira princesa da lua!
Explêndida.
Era o único adjetivo eu eu podia encontrar para ela agora.Ali naquele piano explêndido,tocando uma música explêndida e permanecendo completamente explêndida.O vestido verde escuro destacava seus lindos e volumosos cachos ruivos soltos por seus ombros agora crescidos quase até sua cintura.A pele era branca como a geada que cobria os campos da floresta no inverno e os olhos escuros permaneciam completamente focados e atentos aos dedos que se movimentavam com agilidade pelo piano.Finalmente a música acabou e ela soltou um suspiro de alívio.Então levantou o seu olhar,não para a Sra.Lavandisca que tão alto aplaudia ou quem sabe para meu pai que sorria largamente em sua direção
mas sim para mim.
Eu,Robin de Noir.
Seu rosto empalideceu,se é que isso era possível e ela abriu a boca,os lábios secos e rachados permaneceram parados numa posição de completo choque.
— Maria!- meu pai beijou-lhe a mão ,ela tentou abrir um sorriso eu acho.Porém ela não parava de me olhar,e eu não parava de lhe olhar.Como se o tempo tivesse parado e congelado naquela troca de olhares completamente estranha.- Está linda,me lembra muito á sua...
- Mãe. - ela suspirou,o busto subiu e desceu.- É eu sei,obrigada.
Tão pretensiosa e tão intrigante de se observar.Era como se toda sua atenção fosse focada em apenas uma coisa de cada vez,como se a cada coisa que falasse dedicasse todo seu ser.Era uma menina estranhamente intensa,ela sempre fora desde que a conheci.Ainda mantinha comigo mesmo,todas nossas conversas enjauladas em um pequeno baú da mente.Assim como a cicatriz em minha mão,que insistia em me lembrar do quão perigosa ela poderia ser portando apenas uma agulha.
—Robin venha cumprimentar sua princesa!- papai gritou.
"Minha princesa"
Que merda foi aquela?
— Por favor não fale assim.-ela pediu com um sorriso.- Não sou da realeza ou nada do tipo.
— Mas é uma Princesa da Lua,com título merecido se me permite dizer.- ele respondeu com um sorrisinho.Ele a havia tratado tão mal antes e agora...era como um cachorrinho.
Meu pai era um cachorrinho.
Maria fazia Coeur De Noir agir como um cachorrinho.
Me aproximei devagar tentando ao máximo parecer natural diante daquela criatura.Meu coração batia tão rápido que eu tinha medo que pudessem ouvir.
— Pode fechar a boca princesa.- puxei sua mão a assustando.Beijei-a mais breve que pude e a observei continuar a se apavorar.Era como se eu fosse um fantasma,estava eu tão estranho assim?
— É eu sei. - dei de ombros tentando quebrar a cara de taxo dela.-Meu pai achava inadequado couro negro e penas,os chapeis...e tudo relacionado ao nosso clã.
— Que coisa irônica.- ela falou baixo,acho que tentava abrir um sorriso.Será que estava rindo por dentro?
— Você cresceu? - perguntei do nada.O que eu estava falando?Eu tinha algum problema?Por que não calava a boca?
— Gosto de pensar que sim. - ela respondeu sarcástica.Ela realmente havia crescido desde o casamento,como era possível?Em um mês as garotas podiam mudar tanto assim?
— Está igual a Loveday na sua idade.O cabelo...- apontei para a cabeça sem saber mais o que dizer.- Ficou muito bom.
— O seu também. - ela respondeu.Acho que um tanto por se sentir obrigada. - Tantos cachos,quem diria.
— É. - respondi olhando para o teto."É"? "É"?! O que mais eu poderia dizer para arruinar aquela conversa? "Bom Maria,meu pai quer que eu me case com você e eu estou considerando a proposta." "Então Maria hoje meu melhor amigo te xingou e eu quase o assassinei." "Então Maria será que eu posso agir mais estúpido do que já sou?".
Enquanto pensava nessas mil e uma alternativas o silêncio pairou sobre nós.Ela parecia deveras desconfortável.Meu Deus, o que que eu era pra ela?Venenoso?
— Crianças.- ouvi Loveday. Só restavam nós nois na sala de estar.- Todos estão esperando. - ela sorriu de lado com os olhos brilhando.
—Oh sim. - Maria respondeu claramente aliviada por algúem tira-lá daquela situação.O mais estranho foi o que avistei,algo que eu não havia notado antes.
Que um raio caia na cabeça de Woodtalk quando lhe desmereceu.
Enquanto olhava e pensava comigo mesmo como os hormônios eram uma dádiva milagrosa,ela talvez tenha falado comigo uma ou duas vezes.
— Oh desculpe.- respondi voltando a realidade.-Apenas notei uma coisa nova.
Ela erusbeceu quase ficando da cor de seus próprios cabelos.Sai andando atrás de Loveday me sentindo bem auto confiante e logo depois... 
O tal lixo descartável que eu dissera.
***
- Eu e Maria temos um anúncio á ser feito.- exclamou a Sra.Lavandisca se levantando de súbito na enorme mesa.Todos pararam de falar para lhes dar atenção.- Por favor querida se levante.
Levei meu olhar até Maria que se levantou alisando o corpete.Parecia estranhamente nervosa.
- Hum.- ela engoliu em seco.- Temo trazer péssimas notícias.Infelizmente meu cunhado,Jackson Overland,faleceu de pneumonia hoje.Minha irmã está devastada.
-Oh!- Loveday exclamou.Meu queixo caiu de imediato,do que ela estava falando?Irmã?Cunhado?
- Aonde quer chegar com isso Maria?- Benjamin fraquejou.
Ela juntou as mãos procurando palavras.
- Ela me enviou um telegrama agora antes do jantar,anunciando sua vinda ao Vale da Lua.
Observei os olhos de meu pai se arregalarem.
- Espere um momento.- ele os iterrompeu sério.- Que história é essa de irmã?!Outra princesa da lua?
- É.- disse eu confuso.- Jamais contou que tinha uma irmã.
- Apenas por sangue infelizmente.- abaixou os olhos.- Merida é minha irmã mais velha,ela se casou aos quinze anos com o Sr.Overland.Eu não a vi desde então...
- Mas Maria é a única Princesa da Lua. - Loveday assegurou.-A menina Merida havia sido tida com o primeiro esposo da mãe de Maria,que morreu precoce.
- Oh,entendo.- meu pai suspirou aliviado.- Então ela não é uma Merryweather no fim das contas.
- Oficialmente não.- Maria concordou.- Mas não tem mais para onde ir,ele não á deixou herança,nem filhos.
- Espere um momento.- disse Benjamin. - Ela já está vindo?E não teve a coerência de me procurar primeiro?
- Leia o bilhete você mesmo tio. - ela lhe entregou um pequenino papel.
- Ela será bem vinda.- Loveday declarou séria.- Certo Ben?
- Temo não ter muita escolha.- ele suspirou.- Jamais a conheci mas é parte da familia de algum modo.Jane era uma boa mãe e mulher,devo isto á ela.
- Não vejo Merida á muitos anos.- Maria disse se sentando. - Espero que não seja a mesma que assombra minhas memórias.
- Maria!- a Sra.Lavandisca a repreendeu.Maria parecia muito abatida com essa notícia,e visando que nunca havia contado sobre a irmã provavelmente ela deveria ser terrível,
- Ela não pode ser tão desagradavel,pode?- Benjamin questionou apertando os olhos.
- Eu não diria desagrádavel senhor.- a Sra.Lavandisca se sentou apanhando outro bolinho.- Um tanto fria e introvertida.
- A-a morte de mamãe lhe causou muita dor eu suponho.- Maria fraquejou.A observei se perder nos pensamentos.Tão forte mas ao mesmo tempo tão fraca.Maria poderia não ser a jóia mais bela desse mundo mas de todas as qualidades que possuía,seu desprezo pelo desconforto era de longe o maior.Eu a via lutar em vão,contra qualquer coisa que destruísse sua incomparavel maneira de lidar com o mundo.Com classe,dignidade e independência.Era estranho imaginar ela tendo uma irmã mais velha.
- Nunca foi sua culpa Maria.Merida sempre teve problemas...você sabe.
- Viver com ela arruinará minha felicidade.
Loveday olhou para mim,rogando que disesse algo.
- Quem sabe a vinda dela aqui pode ajeitar as coisas entre vocês.- mordi o lábio dando de ombros.- Para encorajar a afeição,nada melhor que a rotina.
Maria levantou-me o olhar,os olhos brilharam de incerteza e medo.Loveday deixou a colher cair em cima da sopa causando um barulho alto que ecoo por toda a casa.
- Sim!- ela disse.- Robin você é um gênio!
- Sou?- perguntei.
- Sim!Sim! Papai mas que ótima idéia a que acabei de ter!
- Ora!Fale de uma vez!- ele respondeu batendo o punho contra a mesa.
- Irmãos sem há muito se ver...- ela murmurou,os olhos girando tendo todo tipo de idéia.-A rotina pode melhorar minha relação com Robin!Papai não enxerga?Deixe-o morar conosco!
Oh não.
Oh não.
Ele realmente estava considerando a proposta,a encarou por alguns segundos levantando-me o olhar.O encarei totalmente pasmo.
Não era por Loveday que ele faria aquilo.
- Não!Eu recuso!- Benjamin iterrompeu.Loveday o encarou afrouxando seus ombros. - Querida,não enxerga?Três crianças em uma casa?Não iremos ter sossego.
- Merida é uma adulta.- Loveday estalou a língua.- Responsavel e independente,assim como Robin.
- É...É totalmente inadequado um jovem morar no mesmo teto que outras moças.O sangue não os une.- A Sra.Lavandisca se desesperou.- Ma-Maria não gostaria disso,gostaria?- segurou de súbito a mão de Maria que mantia a mesma expressão que eu.
- N-Não cabe a mim decidir.- ela ruborizou.- Se Loveday quer mesmo encorajar a afeição...
- O quê?!- Benjamin gritou.
- E-Entre ela e s-seu irmão Tio Benjamin.
- Por favor.- Loveday segurou seu rosto.Ele caiu em sua mão como um filhote.
- Se não necessariamente atrapalhar...ele pode dormir na torre oposta á de Maria.Longe dos aposentos das mulheres.
- Ei!- bati uma palma na mesa chamando a atenção de todos.- Eu não tenho nada a dizer sobre isso?!
- Não e nem irá.- meu pai ladrou.
-Mas...
Todos passaram a me encarar,    que tipo de irmão eu seria se recusasse?Mas viver em um lugar daquele?Robin de Noir?
Eles só podiam estar de brincadeira.
- Vo-Você não quer Robin? - Loveday sussurrou juntando as mãos.Apertei o punho embaixo da mesa.Não queria ferir os sentimentos de Loveday.
- Está bem. - suspirei. - Um mês,e se não der certo eu me mando de volta para o clã.
Meu pai exprimiu um sorriso de satisfação,bateu as palmas na mesa e se levantou.
- De longe,o melhor jantar de minha vida.
***
The Moon Princess
O jantar havia sido oficialmente um desastre.Sendo servido como sobremesa o fatídico anúncio de que agora Robin de Noir passaria a viver conosco.Robin de Noir!O irônico e desnecessário fardo De Noir, vivendo conosco,vivendo comigo!Agora eu seria obrigada a ver seu rosto todo dia por um mês inteiro,e de quebra ainda conviver com minha irmã bastarda e sem carácter que arruinou minha infância.
Bom,pelo menos foi isso que pensei no ínicio.
Queria tentar entender meu papel e reação para com tudo aquilo,do que eu reclamava se não havia me oposto á idéia durante o jantar?Por que me sentira tão confusa com isso?Por que considerava negativamente  e então reconsiderava como uma coisa maravilhosa?
Robin De Noir e maravilhosa não se encaixavam na mesma sentença.
Após as apropriadas despedidas fui para meu quarto.O teto nesta noite em particular se encontrava cheio de estrelas,após todas caírem depois da maldição jamais pensei que fossem voltar.Aprontei um banho sob as estrelas trazendo a banheira de cerâmica branca para dentro do quarto como sempre fazia.Por algum motivo senti a necessidade de arrasta-la para mais perto de meu espelho adornado,aonde poderia me observar enquanto me lavava.Maria Merryweather o que você havia se tornado?Cabelos mais compridos,olhos mais escuros,lábios mais vermelhos e pele mais clara.Loveday havia dito ser uma benção da lua ou algo do tipo,como se quebrar a maldição tivesse sido o passo final para eu me tornar uma mulher completa.Eu estava com treze anos antes da maldição,a benção foi dada dias antes de meu aniversário e agora com quatorze anos era como se décadas haviam se passado.Sete dias,sete anos...
Que diferença fazia?Era tudo tempo.
Enquanto Robin,abordando seus dezoito anos e uns quebrados permanecia com o mesmo comportamento infantil e olhos sonhadores.Ele era a prova viva de comoos meninos amadureciam mais tarde... ou no caso de Robin talvez nunca.Exprimi um sorriso brincalhão para mim mesma no espelho.
"Ele estava muito elegante no jantar", pensei. 
Repassei nosso encontro fatídico rindo comigo mesma,até que parei para pondeirar sobre o quão infantil havia sido o comportamento dele ao encarar meus...
Caham.
Limpei a garganta esticando o pescoço enquanto esfregava a esponja com força nas costas.
"Robin de Noir seu monte de merda."
Subitamente a porta bateu resultando em um gritinho agudo da minha pessoa.
- Maria? - ouvi Loveday por trás da porta. - Posso entrar?
- N-Não! - exclamei. - Estou me lavando!
- No quarto? - ouvi ela dar uma risada abafada. - Sob as estrelas?Deus,como eu sempre pensei em fazer a mesma coisa!
- Desculpe cortar o... assunto.Mas o que deseja me comunicar tão tarde da noite?- arqueei as sobrancelhas.Loveday era como um soldadinho de chumbo,se você der corda ela vai até o fim...
- Oh sim!Perdão.Apenas vim avisar que Robin chegara amanhã de manhã,meu pai aparenta querer se livrar dele o mais rápido possível. - ela riu novamente. - Enfim,por conseguinte o café da manhã atrasara para que ele possa se juntar a nós e ser apresentado a casa logo em seguida.
- Entendido. - revirei os olhos para o espelho.Tio Benjamin era incorrígivel,o menino mal chegava com as malas e ele já lhe enfiaria a rotina pela garganta.
"Boa noite Maria."
"Boa noite Loveday."
"Maria?"
"Sim?"
"Não estou forçando nada que você não se sinta a vontade,não é?Quer dizer,você sabe que eu não o quero aqui por mim"
"Eu sei Loveday."

 


Notas Finais


Gente para evitar confusões sobre a relação sanguínea da familia da Maria vou explicar tudinho aqui ta?
Os Merryweather ( ou Bomtempos ) são a familia em que as princesas da lua nascem.O pai de Maria é um Merryweather.Por Merida ser filha da mãe de maria com outro homem isso não a coloca como Merryweather. (se por um acaso ela fosse filha do pai de Maria então por ser a mais velha ela seria a princesa da lua o que não faria sentido já que é a Maria que salva o vale.Por isso coloquei esse detalhe a parte. )
Então resumindo elas são irmãs apenas por parte de mãe ( de onde herdaram seus cabelos ruivos e encaracolados ^^).
Beijão!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...