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História Maybe - Eu quero você


Escrita por: bittersweetmary

Notas do Autor


É importante ressaltar que eu AINDA estou em semana de provas e isso é um problema, mas não vou deixar os problemas me afastarem da escrita. Indo ao capítulo, quero deixar bem claro que esse capitulo contém uma coisa que as pessoas podem não gostar muito de ler (ou, gostar demais ¬u¬) e eu me sinto na obrigação de avisar: Este capitulo contém sexo lésbico.
Eu sei que deixei bem claro que rolaria algo do tipo nas "tags" e nos gêneros da história, mas eu definitivamente não quero que ninguém se sinta mal porque foi ler uma historinha fofinha de shoujo-ai e tinha um fucking sexo no meio. Então, quero esclarecer que esse capitulo foi um agrado que fiz para alguns leitores (que pediram por isso) e que se você, que leu até aqui, quiser pular este capitulo, estará tudo bem. Não vai mudar muita coisa, exceto a relação entre a Arym e a Danni.
Contudo, obrigada por ler e por se importar.
Obs.: Se você for o tipo de pessoa de pessoa que não lê sexo nas fanfics por não gostar, me perdoe por fazer esperar tanto tempo para algo que você não gosta. Sinto muito. Mesmo. Prometo que o 11 sai logo! Só pra te agradar. <3

Capítulo 10 - Eu quero você


Danni era do tipo de garota que não se parecia muito com uma garota, mas não era isso que me atraía nela. Era outra coisa. Era sua forma sarcástica e irônica de falar, sorrir e ser. Seus olhos, que eram tão lindos. Eles eram incógnitos para mim. Eu queria entender tudo o que se passava na cabeça daquela garota, mas eu não conseguia. Não conseguia ler, não conseguia ver, nem entender. Já se fazia algumas semanas que nos conhecíamos. (talvez duas ou três) mas eu nunca havia sentido tanta segurança em alguém como sentia em Danni. Meu coração acelerava só por pensar que aquela garota poderia algum dia ser minha. Sua pele clara, seu corte de cabelo masculino e castanho escuro. Seus olhos cortantes e sua forma de falar. Tudo nela me dava vontade de ter ela, pelo menos uma vez. E se eu não a tivesse, eu queria poder olhar nos olhos dela e dizer: “Hey... Eu quero você.”

E foi o que eu fiz.

Enquanto Danni me fitava, sobre mim, eu sentia uma necessidade extrema de beija-la e deixar ela me tocar. Mas eu não sabia como falar em palavras, eu havia apenas entendido o olhar, aquele olhar, que você dá quando quer muito alguma coisa, como um cachorrinho manhoso, e ela me observava como se entendesse exatamente o que eu queria.

 Seus olhos se tornaram doces risquinhos quando ela abriu um sorriso meigo e começou a me encher de beijos na zona do meu pescoço. Por incrível que pareça, não havia maldade ali, mesmo com toda minha excitação, ela fazia como se quisesse apenas brincar comigo e com todos os meus sentimentos. Apertei-lhe os ombros e depois escorreguei minhas mãos até sua cintura, onde segurei a barra de sua camisa, na intenção de tira-la, Danni me olhou como se eu houvesse feito uma coisa muito errada. E eu não entendia exatamente o que. Ela me observou por mais um tempo, e então passou seu dedo indicador pelos meus lábios. Apenas me olhando, ela se deitou ao meu lado, já que o sofá era grande, e não havia palavra a ser dita por todo aquele momento. Eu pensei até que ele já havia acabado e que o fogo já havia cessado quando a Danni me beijou de uma forma maravilhosamente lenta. Não era como qualquer outro beijo, cheio de saliva e desesperado como se fosse a última vez.

O beijo da Danni era calmo, tranquilo, com um roçar de lábios sensíveis no começo, e uma intensidade que fazia com que qualquer um se apaixonasse, ao menos, eu me apaixonei. Sua intensidade não era doentia, mas era gostosa e quase palpável. Ela me beijou por alguns minutos (que pareceram segundos) e então, eu quis um pouco mais depois de vê-la se afastando e abrindo os olhos aos poucos. Eu levei minha mão até sua nuca e acariciei os cabelos dali, enquanto continuava com aquele beijo maravilhoso. Mordi o lábio inferior dela e me afastei. Ela me olhou um pouco, tirou minha franja da testa e beijou ali. Eu sorri. Sentia-me tão bem com aquela garota que poderia passar o resto da vida com ela. É possível existir um romance que te conquiste por completo em menos de um mês? Porque se for, era, com toda certeza, o caso que eu tinha com a Danni. Eu queria beijá-la outra vez, não por estar meio alta pela bebida, mas porque eu realmente sentia que a amava. Danni não recuou, nem foi pra trás, nem nada do tipo, até que seu telefone tocou. Ela olhou um tempo para mim, depois, deu de ombros.

- Não vai atender? – perguntei.

- Não sei se é importante. – ela disse, enquanto fitava a direção do celular.

- Não vai saber se é enquanto não for olhar. – eu comentei, sorrindo.

Ela deu um sorriso ladino, e então se levantou como em um pulo. Garota ágil do caramba.  Ela olhou o celular por um tempo, enquanto o toque de Rewind de um grupo chamado Got7 soava por todo o pequeno cômodo. Engoliu seco, e num deslize claro, recusou a ligação (já que o toque simplesmente cessou depois do ato.) e eu sorri, deitando-me de bruços enquanto a olhava. Foi incrível como ela andou calmamente pelo cômodo e apagou as luzes. Nunca havia reparado, mas Danni tinha duas luminárias, uma azul e uma rosa (daquelas que explodem bolhas perto de algum som) de cores neon. Era bonito observar, ainda que as bolhas apenas se mexessem lá dentro quando algum som se manifestava. Então eu falei “Que lindas.” Quando a Danni sorriu e disse “Você não viu nada.” E então ligou uma música envolvente da banda Neighbourhood. Ela voltou a se deitar sobre mim, mesmo comigo de bruços. Deixou uma pena de cada lado da minha cintura e beijou meu pescoço, apoiando-se nas mãos. Era gostoso imaginar que ela estava de quatro em cima de mim, e então me virei para ver a cena (já que eu tinha espaço para isso.) ela sorriu pra mim, e então eu a puxei, e como se já estivesse no script, foi se encaixando a mim, enquanto voltávamos a nos beijar. Dessa vez, não tentei avançar. Eu queria muito aquilo, mas eu não desrespeitaria a Danni. Nunca em momento nenhum.

Para minha surpresa ela sussurrou em meu ouvido, após se afastar de mim. “Arym Wild...” e eu senti toda minha espinha arrepiar. Como se somente o timbre de voz daquela garota fosse a minha ruína. Eu sorri e então fechei os olhos ao sentir a mordida fraca dela sobre meu lóbulo direito. Minha ruína. Completa. Eu acariciei seu rosto enquanto ela se decidia com a boca em meu pescoço, ora chupando, ora mordendo. Não para me machucar, mas para me estimular. E ela fazia direitinho, já que todo o meu corpo parecia estar desesperado. Eu sentia minha necessidade pulsar ao meio de minhas pernas. Ela parecia sentir que eu precisava daquilo, mas que não me daria tão cedo. Muito pelo contrário, seu sorriso era sarcástico como sempre, me dando aquela pitada, talvez, patada, gigante de desejo.

 Foi quando ela decidiu que talvez eu ficasse mais bonita sem camisa, já que resolveu tirá-la de mim enquanto tentávamos nos olhar. Ao ficar sem camisa, lembrei-me estar com um sutiã sem bojo, de renda preta, com algumas rosas em vinho, desenhadas e eu senti meu rosto corar pela primeira vez enquanto Danni admirava a cena de ter uma garota extremamente branca de roupa intima na cor preta. Eu achava aquilo sensual, e ela parecia também achar. Ela sorriu.

- Não vou fazer nada que você não queira Arym.

Foi a primeira vez que eu a ouvi falar meu nome com tanta doçura, pois normalmente parecia pensar que me chamava apenas “Wild”

- Não há nada que eu não queira fazer, Danni.

Respondi de forma sapeca, e ela, com cuidado, voltou a deitar-se ao meu lado. Talvez gostasse daquele ângulo. Desceu a mão direita até meu tórax, o tocando em linha reta com o dedo indicador, como se gostasse de sentir minha pele arrepiar-se de tanto desejo e desespero ao mesmo tempo, ela sorriu quando eu fechei os olhos e tentei me lembrar como se respirava. Ela sorriu. E então, se sentou.

- Arym. Aqui não é o lugar. – ela comentou, ao me pegar no colo, totalmente desprevenida, me levando para seu quarto.

Por incrível que pareça, o quarto de Danni não tinha nada a ver com o meu. Nele havia um notebook sob uma mesinha improvisada, e uma única cama, grande, no lugar de quatro de solteiros. Um abajur de luz clara iluminava o quarto, e ela fez questão de me pôr sobre a cama, e ao se posicionar outra vez sobre mim, descer aos beijos por todo o meu abdômen até chegar ao cós de meu jeans. Ela abriu os botões com calma, e eu quase enfartei ao sentir que ela abria o zíper, também. Senti minha respiração descompassar, enquanto pensava com quantas outras garotas ela já devia ter feito aquilo, já que parecia fazer com tanta maestria.

Ela desceu meu jeans pelas minhas pernas fartas e eu não ousava abrir os olhos, enquanto eu sentia que ela me admirava. Eu não sei pra onde ela foi, mas ouvi seus passos se afastarem do cômodo. Então a música aumentou. Cry baby, era o nome. E eu a ouvi voltar, quando senti que ela estava subindo na cama, resolvi abrir os olhos. Como se fosse para me causar um infarto, ela estava com um top rente ao corpo, também de cor preta, com as costas ao estilo nadador. Então eu pedi, em tom de súplica.

- Não me enrole mais, por favor.

Acontece que eu já sentia toda minha região intima completamente úmida, enquanto eu puxava sua mão direita para meu seio esquerdo. Ela não pareceu nada surpresa, apenas riu, de forma debochada e ao dar de ombros abriu um sorriso largo ao falar um “Desculpe, senhorita.” Cheio de ironia que me deu vontade de socá-la. Danni era assim, me causava amor, me causava ódio, me causava absolutamente tudo. Todos os extremos de minha vida pertenciam a ela, enquanto ela acariciava meu seio com todo aquele cuidado que parecia até ser medo, mas não era medo. Era outra coisa. Era experiência. Definitivamente, não era medo. Se ela tivesse medo, não teria como abrir meu sutiã e me tocar o mamilo rígido daquela forma, entre os dedos polegar e indicador, me levando ao céu ali mesmo. Deixei um gemido (abafado por minha mordida ao lábio inferior) sair e ela sorriu de ladino. Fechei os olhos, decidi que não passaria tanta vergonha se só sentisse ao invés de ver. Mas então eles abriram de novo, parecia que meu subconsciente queria deixar bem claro que eu precisava daquela memória. Ela abaixou um pouco a cabeça e então eu soube que aquela garota realmente não era nenhuma santa. Ao roçar a língua sobre meu mamilo direito enquanto acariciava o meu outro seio despido eu senti minhas costas arquearem. Céus. Era a melhor coisa da minha vida! E eu queria aquilo, de verdade. Ela parecia brincar com a língua enquanto, de olhos fechados, sugava, com cuidado e uma experiência que já estava me fazendo querer subir sobre ela e virar a ativa daquela história, mas não. Eu não atacaria a Danni como eu queria. Pode ser egoísta, mas aparentemente eu gostava de ser apenas tocada, ao invés de tocar. Senti meu clitóris pulsar quando ela desceu a mão livre ao meio de minhas pernas, e eu as abri sem receio. Ela não hesitou em toca-lo com cuidado, o que me fez gemer de desejo, de paixão. Eu tentei tocar seu seio pequeno, mas ela me olhou como se eu não devesse tentar aquilo outra vez. Então apenas deixei que seu olhar me levasse e voltei a ser apenas um brinquedinho, e poderia até ser estranho, mas... Eu adorava aquela sensação. Meu coração acelerado e a respiração fora de mim só serviram para me levar a um delírio claro, onde eu me deixava levar pela voz masculina e o instrumental delicioso. Só não era mais delicioso do que o toque da Danni em minha genital. Sentia-me tão desejada, tão linda, tão... Mulher. Ela não precisara tirar minha ultima peça, parecia se dar bem ali dentro, foi quando, depois de tanto me estimular, ela fez uma coisa que me destruiu de tanto prazer, num mesclo de dor e agonia. Ela havia colocado, com cuidado, o dedo indicador dentro de mim e movimentado devagar. Eu nunca havia sido penetrada, por nada, nem ninguém, nem eu mesma. Então foi algo totalmente diferente para mim. Deixei um grito curto de “AH!” sair pela minha garganta e ela observou-me por um tempo.

- Tudo bem...? – parecia preocupada, com seu tom de voz totalmente diferente do de costume.

- I-Isso é...-minha respiração sequer me deixava terminar a frase, ainda que eu me esforçasse.

- Bom? – ela sussurrou em meu ouvido, e eu concordei com a cabeça enquanto gemia. Mesmo que me controlasse, era impossível não me entregar ao prazer enquanto aquela mulher me levava ao delírio.

Eu estava desesperada por mais, mais rápido, mais forte, mais! Mas Danni não fazia absolutamente nada, a não ser movimentar o dedo devagar dentro de mim, como se quisesse me levar à loucura da forma mais torturante possível. Sádica. Era isso que Danni era. Sádica. E eu a adorava. Masoquista. Era isso que eu era. Uma garotinha metida à mandona que adorava ser usada e tocada por uma sádica de sorriso sarcástico, voz irônica e olhar cortante. Sentia todo o meu ser se encher de prazer quando praticamente implorei para ela, com os olhos, para me dar um pouco mais daquilo. Ela deu uma risada soprada e então tirou o dedo de dentro de mim, tocando meu clitóris em movimentos circulares. Eu queria gemer, gritar, mas apenas mordia meu lábio inferior ao me agarrar aos lençóis macios daquela cama gostosa. Daquela experiência maravilhosa. E então ela me beijou. Dessa vez, com uma selvageria deliciosa que eu adorei acompanhar, enquanto sentia-me capaz de explodir a qualquer momento, com aquelas pontadas clássicas em meu baixo ventre, o que me deixava louca. O sorriso dela se encaixava em meio ao beijo, e eu sentia seu dedo novamente me penetrar, dessa vez, não só um, mas sim, dois. Eu poderia morrer ali mesmo, com aquela sensação tão boa. Foi quando ela voltou a chupar meus mamilos rosados enquanto entrava e saía de dentro de mim, me deixando cada vez mais lambuzada com meu próprio liquido. Foi quando eu a senti tocar um ponto que me fizera soltar outro “AH!” de tão bom. Fechei os olhos e senti meus dedos perderem a circulação, de tão forte que tentava apertar o colchão, já que os lençóis não ajudavam muito para me controlar. Como se Danni soubesse exatamente o que estava acontecendo, afundou seus dedos ali com gosto, e eu senti minhas costas arquearem e um grito morrer em minha garganta. Dei liberdade aos gemidos para saírem enquanto Danni chupava meu pescoço, sem parar com os movimentos. Eram apenas as preliminares, mas meu problema de sempre não me deixava acabar nada que fosse muito bom. Eu não podia esquentar. Se meu corpo aumentasse um pouco a sua temperatura eu simplesmente apagava, e eu podia garantir que estava pegando fogo. Então, quando eu senti que estava lá, com certeza de ter acabado de alcançar o céu, vi as coisas embaçarem, enquanto Danni sorria com gosto por ter feito o seu trabalho com êxito, e então eu sorri. E tudo ficou escuro. Sentia ódio. Só me lembro disso, antes de alcançar um sono profundo. 


Notas Finais


Grandes emoções, ou não. Na verdade, eu não queria muito escrever esse capitulo de uma vez, queria deixar ele como um "extra" para quem tanto pediu LOGO uma relação que fizesse jus à tag +18.
Umas anotações importantes: Eu não pretendia demorar tanto para postar, e na verdade, já estimei em quantos capítulos vou acabar essa fic. Apenas tive um problema atrás do outro que me impediu. Mas espero que você continue lendo, mesmo assim. Me perdoem por um capitulo tão ruim. Continuem lendo, e obrigada por se importar. ♥


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