História Maybe.. I love you. - Sadness

Pov. (S/N)

- JACK – parei bruscamente e gritando. Virei para encara-lo e o Kookie e o Tae pareciam assustados também. Dei um tapa no Jack – QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA SAIR ME BEIJANDO DAQUELE JEITO – eu estava irritadíssima – NÃO SOU SUAS NEGA, TA ENTENDO? – empurrei o mesmo – A PROXIMA VEZ QUE VOCÊ OUSAR ME TOCAR, EU MATO VOCÊ – senti umas mãos me agarrarem pela cintura, era Kookie.

- Calma, (S/N), você ta muito alterada. Vamos sair daqui – falou ele, baixo.

- NÃO – continue gritando – ME DEIXA, JEON JUNGKOOK. – falei tentando encara-lo.

- Você vai me agradecer depois – continuo falando baixo. E me tirou dali. So ouvi o tae.

- Aproxima vez que chegar perto dela, se considere um cara morto – falou com uma voz assustadora. – agora some da minha frente. – e tae correu ate nos.

Esperneei por mais uns 5 min.

- Acho que você cansou – falou kookie me soltando. Coloquei as mãos no rosto e me deixei cair, mas ele me segurou antes. Comecei a chorar novamente.

- Vai ficar tudo bem, panda – falou kookie me abraçando e logo sinto outro corpo se chocar contra os nossos, era Tae se juntando ao abraço.

- Vai sim – começou Tae. – eu prometo. – Ficamos assim por uns 5 min, ate eu consegui controlar o choro e meu celular começar a tocar, era meu pai. Limpei as lagrimas e arrumei a voz.

Ligação on

- Oi, papai – falei tentando parecer animada. Os meninos me olharam confusa, depois rir por perceber que eu estava falando em português. Ri com eles.

- Oi querida – falou meio estranho – tudo bem?

- Uhum, claro. E por ai? – estava tudo bem ne? Isso que aconteceu são só coisas da adolescência.                                                                                                                       

- Bem, preciso te dar uma notícia – falou sério – você está perto de algum lugar onde possa sentar?

- Pai, você está me deixando preocupada. - sentei no banco da praça.

- Já se sentou? – perguntou

- Sim – falei rápido – agora me conte o que houve? – eu já estava tremendo de nervosa. Os rapazes perceberam e foram pra perto de mim.

- É sua mãe.. – engoli em seco – ela se foi filha.

- Eoq? – perguntei, duvidando do que meus ouvidos tinham escutado.

- Ela – suspirou pesado – morreu, meu amor eu sinto muito.. – eu estava com a mão na boca, pra não gritar e as lagrimas já desciam sem cessar. – não venha ao enterro, não tem como você vir, já verifiquei isso. Eu sinto muito mesmo.

- Ela sofreu? – foi a única coisa que consegui dizer.

- Os médicos disseram que foi instantâneo. – falou quase inaudível

- INSTATÂNEO? – eu já estava exaltada a essa altura. – COMO INSTANTANEO? – Já não consegui mais falar direito – quanto tempo é um instante, pai? Um segundo? Dez? Ela pode ter sentido uma dor horrível. Mas que diabos significa: “instantâneo”. Nada é instantâneo. Arroz instantâneo leva cinco minutos pra ficar pronto, pudim instantâneo leva uma hora. Duvido que um instante de dor intensa pareça um instante. – suspirei pesado e comecei a gritar pra ver se toda aquela dor e angustia sai de mim.

- Eu sinto muito meu amor – falou tentando parecer calmo – queria que tivesse aqui para eu te consolar. Preciso resolver umas coisa – suspirou – ligue quando estiver mais calma. Então eu desabei de vez, cai no chão aos prantos, não conseguia mais parar, meus pulmões pareciam que ia estourar, meu coração pedia pra ser arrancado.

Ligação off

- O que aconteceu (S/N) ? – perguntou Taetae com a voz mais preocupado do mundo. So balancei a cabeça negativamente, ele me pegou nos braços, estilo noiva, coloquei meus braços em volta do pescoço dele, e minha cabeça na curvatura do seu pescoço, e continuei a chorar.

(quebra de tempo)

Acordei sem saber onde eu estava, ate que percebi que era meu quarto. Notei que estava com a mesma roupa de ontem, eu não tinha processado muito bem a informação ainda. Entrei no banheiro, olhei no espelho, eu estava um lixo. Tirei a roupa e entrei no box, liguei a agua fria, me sentei no chão e voltei a chorar, não acredito que ela morrer. Que me deixou.. e eu não pude nem dizer tchau. Passei uns 40 min assim, ate que decide tomar um banho de verdade, sai do banhei enrolada na toalha, passei desodorante e colônia corporal, ate decidi ver que horar eram, 2 da tarde de quarta. Me assustei. Perdi aula e trabalho, não que eu estivesse me importando com isso no momento, mas eu tenho uma bolsa ne. E bem eles mereciam uma explicação. Assim que sai do quarto senti um cheiro bom vindo da cozinha e uma agitação estranha na casa.

Dei de cara do os homens da minha vida, todos ficaram surpresos em me ver, Tae veio me abraçar.

- Você se sente melhor? – falou me abraçando. Eu ia voltar a chorar, mas me controlei. Assentiu negativamente.  – Você quer nos contar o que houve? – respirei pesadamente. E me sentei no sofá.

- Minha omma..- falei devagar sem encara-los – morreu. – todos engoliram em seco, coloquei as mãos no rosto e lá estava eu chorando de novo. Senti vários braços ao meu redor, todos estavam ali me abraçando.

- Estamos aqui, com você, pequena. – falou Jimin – nunca vamos te deixar. – Só chorei mais. Lembrando de todos os momentos bons que passamos juntos.

- Amo vocês – falei tentando me recompor e eles me soltaram.

- Também amamos você – falaram em unissom.

- Agora vem comer um pouco, se não você vai ficar dodói – falou Jin me arrastando pra cozinha.

- Pensamos que você não fosse acordar – namjoon falou com a boca cheia. Olhei-o sem entender. – pandas hibernam, achamos que tinha hibernado. – falou normal. Eu sorri.

- Bakas – falei com um sorriso.

- Ue – falou Jimin – ele so disse verdade. – disse beijando o topo da minha cabeça.

Eles passaram o dia aqui, eu chorava de vez em quando, rimos bastante, ama esses guris, era meus melhores amigos. Mas um rosto me fez falta. Tentei não focar nisso, se não ia acabar chorando mais. Umas 9 da noite todos foram embora, menos Jin que tinham ficado pra cuidar de mim, uma omma mesmo. Ri ao pensar nisso.

- Panda – perguntou vacilante. Olhei pra ele, curiosa – eu sei que não é um bom momento – mordeu o lábio inferior de nervoso – mas é que daqui a duas semana é o aniversario do Namjoon..

- E você quer fazer a festa aqui?! – disse com o melhor sorriso que consegui, ele ficou surpreso e envergonhado. Apertei as bochechas dele. – Claro que pode, omma. – falei rindo. Ele bateu de leve no meu braço.

- Você é ótima, sabia? – disse me abraçando.

- Eu sei – respondi convencida. Logo adormeci.

- Acorda, dorminhoca – falou Jin me sacudindo.

- So mais 5 minutos – puxei o coberto pro rosto.

- Nada de 5 minutos. Bora levantar – me empurrou da cama, por sorte não me estabaquei no chão

- Seu louco – ele ria, joguei meu travesseiro nele e corri pro banheiro.