"Tudo bem, aqui estamos nós. Divirta-se. Vou te buscar mais tarde macaquinha."
"Tchau mamãe", elas se abraçaram e Sarah observou Kira até ela desaparecer dentro do prédio.
Enquanto se virava para voltar para casa, notou o carro familiar do outro lado da rua. Era ela. Sem dúvida. Ela usava óculos escuros e se escondia atrás da forte película. Sarah se aproximou. O vidro do passageiro baixando.
"Então você está finalmente monitorando dois clones?" Ela se debruçou sobre a janela aberta.
"Muito engraçado. Vamos lá, entre."
“Não tenho certeza se deveria, na verdade, tenho certeza de que não.” Ela se afastou da janela e saiu caminhando. O carro a seguiu, deslizando lentamente ao seu lado.
“Preciso conversar com você.”
“Ow, acho que isso é o contrário do que combinamos, conversar apenas o necessário, lembra?” Sem olhar na direção de Delphine, a morena continuou andando calmamente. Ela ainda estava brava pelo modo como a francesa a tinha tratado na Dyad, a rejeição, e uma parte dela sabia que seria muito errado ficar a sós com Delphine novamente.
Delphine acelerou e enfiou o carro na calçada na frente dela, sem cerimônia, tirou os óculos escuros e a encarou séria “Por favor, Sarah?”
E era isso, esse era todo o esforço que a loira precisava fazer para ter sua atenção. Porque ela não queria relutar, nem superficialmente ela conseguia se convencer. Ela entrou no carro e elas fizeram uma viagem silenciosa até o apartamento de Delphine.
Elas entraram pela porta sem se olharem, a morena tirou a jaqueta de couro e jogou em cima da superfície mais próxima “Então, o que você quer agora Cormier?”
Ela mal terminou de se virar e Delphine estava sobre ela, as mãos afundando em seus cabelos bagunçados, o corpo pressionado contra o seu, seu lábio inferior sendo capturado por lábios sedentos. Sarah ainda conseguiu resistir, tentando empurrar a loira para longe de si “Nós não podemos-“
“Tais-toi Sarah” Delphine avançou de novo, sem se deixar abalar pela relutância da outra mulher.
“Eu não entendo porra nenhuma de fran-“ Sarah recuou um passo, esbarrando no sofá atrás dela.
“Eu disse, cala a boca! ” A loira a agarrou pela cintura dessa vez e pressionou seus lábios juntos novamente, a língua pedindo passagem. Mas Sarah a afastou, tentando dar a volta no sofá, o que só fez com que ficasse presa entre o sofá e a francesa.
“Merda Delphine” A morena se rendeu, passando os braços em torno do pescoço dela e se entregando ao beijo selvagem, dando passagem para a língua ávida da loira. A francesa a fez se sentar puxando rapidamente suas calças pelas pernas, depois a blusa e se ajoelhando em frente a ela, no meio de suas pernas.
“O que você tá fazendo?” Sarah resmungou ao sentir as mãos ávidas de Delphine percorrendo todo o seu corpo. Não que ela não soubesse, mas ela precisava expressar alguma relutância.
“Je vais te baiser.” A loira tirou sua própria camisa de botão e em seguida desceu os lábios pelo pescoço dela, sugando, enquanto as mãos alcançavam o fecho do sutiã da morena, mordendo sua clavícula, deixando uma trilha de saliva pelo vale dos seus seios, enquanto descia ainda mais. As mãos firmes puxaram a calcinha de Sarah pelas pernas, a jogando pela sala. Sua boca encontrou a parte interna de uma coxa, provando a firmeza da carne entre os dentes.
Ela não conseguiu conter o gemido quando a língua de Delphine percorreu todo o seu centro num beijo molhado e sedento, a loira gemia contra ela como se estivesse provando algo delicioso. Ela afundou os dedos nos cachos perfeitos, a pressionando mais contra si, arqueando os quadris em direção a boca macia.
A loira sentiu a excitação da morena contra seu queixo e deslizou um dedo para dentro dela, sendo recompensada com um gemido particularmente alto, então deslizou o segundo. Combinando o ritmo de sua língua com as estocadas profundas, Sarah rapidamente foi se aproximando do clímax. Delphine curvou os dedos no seu ponto G, sentindo Sarah apertar contra eles, a pressão das mãos da morena contra sua cabeça se intensificando, e então, ela jogou a cabeça para trás contra o sofá, num gemido curto e seu corpo enrijeceu, arqueando ainda mais os quadris.
Delphine se livrou do resto de suas roupas, enquanto Sarah ofegava, tentando se recuperar e sentou em seu colo, traçando a linha do maxilar com a língua e capturando o lóbulo da orelha antes de sussurrar em seu ouvido, sofregamente “Je suis très excite”.
Sarah provou o próprio gosto na língua macia, as mãos descendo pela barriga lisa, a boca descendo para tomar um mamilo rosado entre os lábios, provocando com a ponta da língua, depois com os dentes. Ela desceu a mão por entre as pernas da francesa, encontrando ela completamente úmida.
“Você tá tão molhada” Sarah ofegou, ao lambuzar os dedos na excitação da outra. Delphine olhou para ela mordendo o lábio inferior. Ela trouxe os dedos até a boca da francesa, revestindo os lábios rosados com sua própria excitação, a loira lambeu os dedos de uma extremidade a outra e depois os tomou em sua boca, provando o seu gosto nos dedos trêmulos. Ela sugou uma e outra vez, com os olhos fechados, e a morena foi incapaz de afasta-los da boca faminta, da língua provocante.
Sarah moveu a outra mão para o seu centro, deslizando facilmente dois dedos para dentro, à medida que Delphine abocanhava seus dedos, ela aumentava o ritmo em seu interior, gemendo com a visão. Sentindo que seria capaz de gozar outra vez sem nenhum estimulo além da imagem da francesa gemendo em suas mãos.
A loira soltou seus dedos e se apoiou em seus joelhos, impulsionando o quadril para frente, rebolando em seu colo, a cabeça jogada para trás, os lábios perfeitos entreabertos, resmungando frases em francês que Sarah não entendia, mas que soavam como um encantamento, a obrigando a manter o ritmo.
“Je vais jouir” Delphine agarrou os cabelos revoltos da morena, seu corpo enrijecendo, com o cenho franzido e a boca aberta em prazer, ela olhou nos olhos de Sarah enquanto o orgasmo atravessava seu corpo.
Horas depois em meio a lençóis bagunçados e cheirando a sexo e suor, seus corpos marcados por mordidas, arranhões e chupões, Sarah decidiu que ela tinha uma missão antes que seu corpo a traísse e ela dormisse na cama de Delphine: levantar e ir embora. Ela começou a levantar, achava que a francesa já estava dormindo, exausta.
“Não vá.” A voz fraca, o sotaque forte.
“Eu preciso, nós não podemos fazer as coisas dessa forma Delphine” Ela parou, sentada na beira do colchão.
“Fica, só hoje. ” Sarah olhou para ela, parecia quase inocente “Amanhã eu vou resolver tudo isso”.
“Do que você está falando?”
Ela voltou a deitar, envolvendo o corpo esguio em seus braços, encostando a boca na curva do pescoço e inspirando o perfume caro com o cheiro doce da pele da francesa.
“Amanhã Sarah, amanhã você vai entender.”
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.