-Não te interessa qual é o meu nome! Não sei nem quem você é, não te conheço, por que eu falaria o meu nome?!-Falo com medo.
-Calma ai baby!-Ele falou se levantando e pegando a garrafa do chão.
Baby? baby? Não! Pare agora mesmo eu não gosto desse apelido.
-Poxa baby, eu gosto, deve ser por isso que você não gosta né? Baby. KKKKKK''
-Não me chama de baby... PARA DE ME AZUCRINAR PORRA!-Respondo ela.
-Garota, você não bate bem da cabeça não é?-Disse ele com uma careta se encostando no balcão.
Ignorei o comentário dele.
-Você ainda não me respondeu, quem é você?-Pergunto me levantando ficando em uma postura defensiva.
-Eu sou uma pessoa muito legal, simpática, e linda que veio aparar a grama. E você?-Falou ele enchendo a garrafa com água e tomando novamente.
-Ah, é você.-Falei desanimada.-Por que você não tocou a campainha? E por que você está na cozinha? Pelo que eu saiba, não tem grama na cozinha.
-Ai grossa.-Falou ele fazendo drama com uma das mãos no coração.-Eu toquei a campainha até eu perder a paciência e como tava tudo aberto entrei e fui pros fundos aparar a grama, fiquei com sede e vim beber água, já fiz a metade do trabalho mas pra eu continuar preciso do dinheiro, e como aquela moça gostosa de cabelos rosas não esta aqui, eu te pergunto quem é você?
-Você esta falando da Agatha? KKKKKKKKK pelo jeito você deve ser um virjão mesmo, sou a sobrinha, Morgan Moldren, e seu nome qual é?
-Eu posso apostar que não sou um virjão agora se quiser.-Falou com a cara maliciosa.-De qualquer forma sou o Castiel Gardner, eu acho que já ouvi seu nome em algum lugar...-Ele falou pensando.
Fiquei com medo de novo, imagina se ele sabe o que eu fiz ou o que eu sou e da onde vim. Tinha feito um acordo com a minha tia de ninguém saber de nada do meu passado, mas e se descobrissem?
-Da onde foi? V-você sabe?-Perguntei.
-Acho que foi da escola... Acho que você é a aluna nova que vai estudar lá.
-Como assim?! Eu estudar? E como você saberia disso?!
-Digamos que tem uma garota gostosinha que sabe de tudo o que ocorre na escola, o nome dela é Peggy, é comestível mas é muito chata.
-E eu quero saber disso? Eu falei que você era virjão, acha todo mundo gostosa mas não come nem as mais feinhas.
Falei indo pro balcão pegar o dinheiro para entregar pra ele, quando fui caminhar até ele, o mesmo já estava na minha frente.
-Você de novo com essa história de virjão?-Falou ele botando as duas mãos no balcão me prendendo lá, cada vez mais próximo do meu rosto.-Tipo, eu não acho todo mundo gostosa, por exemplo, você é uma tábua baby.-Falou me provocando logo voltando a sua posição que estava.
-Eu já falei pra você parar de me chamar assim! E toma logo esse dinheiro e vá terminar o que você começou!-Falei nervosa e com vergonha.
-Eu amo provocar.-Falou ele rindo da minha cara e pegando o dinheiro logo indo lá pros fundos.
-''Olha, uma coisa vocês tem em comum! O de adorar provocar e de serem burros! KKKKK''
-Burra é tua mãe.
-O QUE VOCÊ DISSE GAROTA?-Ele falou exaltado se virando pra mim.
-O QUE VOCÊ QUER? NÃO FALEI COM VOCÊ PORRA, ME DEIXA EM PAZ.
-''Pelo jeito o efeito do remédio ta passando, logo, logo só vai ser a minha voz na sua mente baby...''
-VOCÊ TAMBÉM CALA BOCA SUA MALDITA, SÓ FALA MERDA VOCÊ INFERNIZA A MINHA VIDA VOCÊ É DESPREZÍVEL.
-Ta, agora to estranhando, você ta bem?-Falou ele se aproximando.
-''Essa é a sua chance, mate-o que nem o Viktor, mate-o, eu sei que você gosta do sangue em suas mãos baby.''
-FICA QUIETAAAAA POR FAVOR CALA A BOCA VOZ, CALA A BOCA EU NÃO VOU!-Falei perdendo a cabeça e chorando desesperadamente.
-''Você é fraca! Te falta ódio pela vida! Te falta maldade, saiba que se você continuar assim vai acabar morrendo cedo baby...''
-EU PRECISO DO MEU REMÉDIO, SAI DA MINHA FRENTE PORRA.-Gritei correndo em direção ao banheiro empurrando o tal Castiel.
Cheguei ao banheiro procurando o remédio desesperadamente deixando vários outros remédios e loções caírem no chão, algumas até quebraram e machucaram a minha perna, quando achei a seringa me sentei no chão onde tinha um monte de caco de vidro, e apliquei na veia do meu braço logo sentindo um prazer enorme de alívio, joguei a minha cabeça pra trás me encostando na parede do banheiro.
Quando percebi o vendedor de Koleston vulgo Castiel estava olhando aquela cena toda encostado na porta com os braços cruzados. Ele viu a minha crise, puta que pariu.
-Ok, o que foi o que aconteceu?-Perguntou ele.
-Não é da sua conta.-Respondi ainda sentada.
-Você sabe que ta sentada em um monte de caco de vidro né?
-Eu sei seu idiota.
-E sabe que tem sangue escorrendo da sua perna né?-Falou isso como se fosse normal.
-O que?-Olhei a minha perna e realmente estava toda cheia de sangue.-Puta merda.
-Ai, ai... Te levanta e senta na privada.-Falou ele dando um suspiro.
-O que?-Perguntei confusa.
-Só faz o que eu to falando porra.-Falou sem paciência.
Como eu já estava cansada fiz o que ele disse, vi ele procurar alguma coisa no chão, era gaze um pano para machucados, algodão e Merthiolate. Ele pegou um pouco de água com as mãos e meio que limpou os cortes e depois passou algodão, passou Merthiolate em todos os cortes e colocou o gaze, incrível é que ele fez tudo devagar e cuidadosamente, quem dira que um garoto bruto como aquele faria algo como isso.
-Pronto.
Ele estava de joelhos então ele se levantou lavou as mão e falou isso e se retirando.
-Obrigada.-Sussurrei pra mim mesma.
-PELO MENOS TU É EDUCADA!-Gritou ele lá da sala.
Como ele conseguiu ouvir? Cara estranho.
-''Admite querida, você gostou desse estranho KKKK.''
-Só nos seus sonhos voz.
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