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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Eleven - She's just not into you...


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Amoras
Amoros
Monstrinhas
and
Monstrinhos

LadyNewt na área! Tudo bem???
Mais um chapter de SE para vocês!
Curtam! Comentem! Aproveitem!

Uma feliz sexta-feira!!!!
BeijinXX
Muah!

Capítulo 12 - Chapter Eleven - She's just not into you...


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Eleven - She's just not into you...

Point of View of Newton August Greene

 

Após beijar Charlotte no porto, resolvi sumir um pouco para deixar a morena instigada. Mal nos falamos na escola durante a semana e escondi nossa ficada de Anny. Não queria chateá-la com aquilo, revelando que estraguei uma parte do plano. Tenho que admitir que seguir meus instintos foi bem melhor do que ficar bancando o galã diante dela. Ao menos uma vez por dia nos falávamos pelo whatsapp, provocando um ao outro, seja com frases de músicas ou fotos interessantes.

Como de costume, Charlie me mandou uma mensagem no meio da tarde. Parecia irritada com algo que tinha acontecido na sua casa.

Eu quero matar a sua prima! Por favor, diga algo para me acalmar, Newton!!!! ARGH!!!!! 15:01

Eu transo melhor que Louis Tomlinson. Quer testar?15:02

Respondi irônico na certeza de ter arrancado uma gargalhada dela no outro lado do telefone. Perguntei depois se queria me encontrar em algum lugar. Ela se esquivou, dizendo que estava indo para a casa da mãe resolver umas coisas importantes. O que seria mais importante do que eu? HA HA HA !  Como estava sem nada para fazer naquela tarde e todo meu plano da festa a noite adiantado, resolvi ir mesmo assim atrás dela, afinal, seria mais um plus para fazê-la ficar perto de mim e destilar todo meu charme inglês em cima daquela tesuda.

Estranhei quando não notei seu Porsche Spyder estacionado no jardim de forma grosseira, como ela sempre fazia, atropelando as tulipas lindas de sua mãe.

Fui recebido por Felippa, que alertou que a Srta. Grey tinha acabo de sair junto com a matriarca para cumprir com suas obrigações naquele dia – Sr. Greene, a Srta. Elizabeth foi para o orfanato que a família Grey mantém no lado norte de Seattle. Vou pedir para Malcom lhe passar o endereço.

Orfanato? Charlie enfiada dentro de um orfanato? Conta outra! Fazendo o que? Assustando criancinhas e sendo tão ou mais malvada que Carol de Walking Dead?

Estava curioso e teria que ver aquilo com meus próprios olhos. Malcom me explicou o caminho e segui com a Ducati para lá, observar de perto o outro lado altruísta da família Grey.

O orfanato ficava um pouco afastado da cidade. A construção era cercada por verde, grandes árvores e tinha um visual bem infantil e descontraído, bem diferente do que a gente observa em filmes; cheio de crianças tristes e meio largadas, com pessoas carrascas andando de um lado para o outro.

Os pequenos dali estavam felizes, pareciam se divertir e os funcionários passaram uma sensaçãoo boa. Andando por um dos corredores topei com Scarlett, que pareceu surpresa comigo ali.

- Olá, meu querido! Veio nos ajudar hoje? - não fazia noção de como proceder, mas apenas concordei com a cabeça – Ótimo! Charlie está lá fora treinando algumas crianças na piscina. Espero que tenha trazido seu calção de banho. Você vai precisar!

Não entendi muito bem aquilo, mas continuei caminhando até onde Scarlett havia indicado. No corredor, desenhos, trabalhos das crianças e alguns quadros da família de Grey. Pude notar um deles em homenagem a Gale Hartigan Grey, matriarca da família, provavelmente pai de Charlie. Nunca topei com ele. Será que os pais eram divorciados ou o cara era falecido? Tinha outra foto bonitinha da morena com uns seis anos de idade, cheia de sardinhas no rosto, metade dos dentes faltando e ela vestia uma camiseta dos BackStreetBoys!!! Bati uma selfie e com certeza mostraria para Anitta. Quem sabe aquilo servisse de inspiração para as maldades da minha prima.

Quando cheguei na piscina, um inchame de crianças gritava e se amontoava em cima de Charlotte, empolgados com a aula de natação. Observei tudo de longe, querendo evitar que os pequeninos me molhassem, já que estava sem as roupas adequadas para aquela prática esportiva. Um tempo depois percebi que a garota havia notado minha presença ali e sem que eu suspeitasse, ordenou que seus alunos me empurrassem na piscina sem dó, poupando apenas meu celular e minha carteira.

Não tinha nem como ficar bravo com ela, afinal, todos estavam gargalhando da minha cara, exalando felicidade ao ver um loiro molhado e acuado na piscina.

- Você está lindo, Greene! – Charlie riu, me medindo de cima a baixo quando saí da água.

- Inacreditável Grey. Você me paga, garota – disse sorrindo, tentando torcer minha camiseta, enquanto ela me entregava uma toalha e roupas limpas.

- Não são novas, mas acho que servem em você. O banheiro é por ali – indicou o local através do jardim – E ande logo! Agora vamos brincar de esconde-esconde. E eu AMO esconde-esconde – falou empolgada, como se tivesse 10 anos de idade.

Todos já me aguardavam numa roda, onde Charlie explicava as regras do jogo. Poderíamos nos esconder em qualquer lugar do orfanato, exceto dentro dos quartos e refeitório. Finn, um garoto moreno engraçado, aparentemente com 12 anos de idade, era quem ia bater cara e procurar por todos. Ao iniciar a contagem, todas as crianças e inclusive a Srta. Grey já haviam corrido depressa dali, largando-me sozinho no meio do pátio. Acho que não brincava daquilo desde os meus 9 anos. Ainda consegui ver onde Charlotte se enfiava para se esconder e lógico, fui atrás. Ela entrou na garagem e enfiou-se dentro de um barco antigo, coberto com uma lona vermelha. Levou um susto quando dei um chega pra lá no seu corpo, deitando em silêncio ao lado dela.

Ela mordia os lábios e parecia tensa – Céus, é só um esconde-esconde Charlie, você parece tensa – toquei seu rosto e ela retirou minha mão apressada. Parecia estar me evitando.

- Não é um simples esconde-esconde. Prometi ao Finn que se ele me encontrasse, eu deixaria ele enfiar uma torta de chantilly na minha cara.

- Como? – perguntei gargalhando alto, fazendo ela tapar minha boca com raiva.

- Shiiiii, Greene. Você vai estragar tudo. Fale mais baixo! – ela pediu, afastando o corpo do meu.

Sussurrando, comecei a conversar com ela, enquanto encarava sua face no espaço apertado do barco, imaginando se ali era seguro, salvo de bichos asquerosos como aranhas. Eu odiava aranhas – Não sabia que era boazinha e fazia boa ação com criancinhas - puxei papo furado com ela.

- Sempre fiz boas ações com quem realmente merece, Greene. Eu adoro vir aqui. Venho ao menos 1 vez por semana. Meu pai ficaria orgulhoso – deixou escapar e eu não sabia se o verbo no passado referente ao pai era uma coisa boa ou não. Então apenas escutei ela sussurrar as coisas bacanas que fazia por lá.

Francamente? Aquela era sem dúvida alguma uma Charlotte Elizabeth Grey diferente, que ninguém da escola tinha noção que existia. Charlie não era menina de se gabar das coisas boas que fazia, como aquilo. Pelo contrário, ela se gabava pelas coisas erradas, noitadas regadas a bebedeiras e drogas, homens pulando no seu pescoço e futilidades sem fim. Ela era atraente, inteligente e agora perfeita fazendo caridade.

- Quem era aquele cara que te deu carona outro dia na escola? – questionei bem curioso, tentando disfarçar minha preocupação.

- Está com ciúmes, Greene? – sorriu satisfeita, encarando a lona acima das nossas cabeças.

- Não! – sibilei inseguro e ela percebeu, tanto que deu uma risada saborosa, mordendo os lábios.

- É só um amigo – disse ríspida.

- E você beija todos os seus amigos daquele jeito? – Mas que merda, Greene?! Que porra você está fazendo?!

- Só os que me interessam sexualmente! – me encarou esfregando a língua nos lábios.

- E você se interessa dessa maneira... por mim? – serrei os dentes e sorri, como um emoji sarcástico.

- O que você acha? – devolveu, indiferente, cruzando os braços.

- Acho que você está bem curiosa para saber o que lhe aguarda aqui! – apontei com orgulho para meu recheio entre as pernas, me gabando.

Ela estalou a língua e desviou do assunto. Lógico que ela desviou do assunto. A garota era diplomada na arte de instigar as pessoas. Esperava que eu também fosse PHD nesse quesito.

- Você alguma vez já amou alguém, Charlie? – lancei sem querer, fitando seus olhos azuis, agora perdidos com a minha pergunta.

- Amar? Sim! Claro, Greene! – me surpreendi com sua resposta inesperada.

- Quem foi o sortudo?

- Meu gato maneta! - riu debochada, controlando-se para não exceder o barulho - O amor machuca as pessoas, Newton. Faz elas se sentirem fracas e vulneráveis. Ele só serve para foder e complicar as coisas – engoliu a seco, suspirando.

- É por isso então que foge dele? Do amor?

- Não fujo dele, seu tonto. Muitas pessoas me amam! – se gabou, voltando a ficar séria.

- Ah, pode apostar que sim! – zombei – Mas acho que foge dele. É como um mecanismo de defesa. Você tem medo de se machucar, tem medo que alguém quebre seu coração.

- Ninguém nunca vai quebrar meu coração! – afirmou categórica, agora olhando fundo nos meus olhos, ficando levemente corada – Porque eu não tenho um coração, Greene!

Enquanto ela falava aquela frase triste, fitava sua boca rubra se mexer sem parar e por vezes desejei calá-la com um beijo. Maldição, seria muito bom me afundar nela, fazendo-a pagar com a língua. Mas como um bom lorde, apenas sorri e escutei suas palavras, tentando me concentrar em Charlotte e não o meu pau empolgado entre as minhas pernas. Como será que era meter nessa boca ágil e provocativa, capaz de me devorar até o fundo da sua garganta? Foco, criatura! Porra!

Quando ela finalmente sossegou, fechando os olhos levemente marejados, toquei novamente seu rosto, pronto para beijá-la. Bastou eu me mover 1 centímetro, para começar a sentir algo subindo pelo meu shorts, causando um leve arrepio em mim. Até pensei que era Charlotte e sua mãozinha safada me provocando, mas ela levou ambas as mãos ao nariz naquele exato instante, segurando um espirro.

Assustado, virei para ela com uma cara de pavor – Charlie, tem algo subindo pela minha perna!

- Como assim tem algo subindo pela sua perna, Greene? – perguntou tão ou mais aflita que eu.

- Charlie... – chamei ela mais uma vez com a voz trêmula, suando frio – Tá subindo.... – falei com os dentes serrados, segurando meu impulso em voar dali. Ela vai achar que você é uma menininha! Se controle, seu bosta!

- Deixa ver se eu consigo dar uma olhada nisso daí – ela se mexeu um pouco, tentando descobrir o que caminhava pela minha perna.

Oi? Você vai mesmo meter a sua cabeça entre as minhas coxas? Isso garota! Espere eu abaixar minha cueca para poder me chupar!

- Argh, Greene! – Ela voltou para o lugar sem nem dar uma lambidinha em mim... - É só uma aranha! Se controle! Parece até uma garotinha assustada! – disse com deboche, agindo naturalmente. Okay. Charlotte Elizabeth Grey não tinha medo de aranhas. Anotado. Mas eu tinha!

Num pulo gigantesco, saí gritando feito um imbecíl, sacudindo meu corpo, denunciando ao Finn onde Charlie se escondia, já que ela mais gargalhava da minha cara do que outra coisa. Ela me acharia um perdedor...

- Aha! Eu te peguei Charlie! – o garoto dizia feliz, enquanto a morena me estrangulava com os olhos.

Me livrei da aranha após pular 235 vezes pelo jardim, porém Charlotte tinha que pagar sua dívida e todos se reuniram perto da piscina para apreciar o espetáculo, inclusive a mãe dela, que observava a cena do meu lado, com um sorriso de satisfação no rosto.

- Charlie sempre é assim? – perguntei curioso a Scarlett.

- Charlotte sempre deixa eles fazerem o que quiserem com ela – pronunciou absolutamente orgulhosa da filha.

- Ela nunca fala nada sobre o pai... – falei de propósito, esperando alguma informação valiosa da mãe da garota.

Scarlett me olhou com um semblante chateado, sussurrando – É uma estória complicada, Newton. Tenho certeza de que se um dia Lottie se sentir confortável, falará com você sobre isso – Merda! Nenhuma informação relevante – Como anda o namoro de vocês?

- Devagar! Ela é muito intensa e complicada... – fiz uma careta, encarando Grey ao fundo, preparando-se para a vingança de Finn.

- Sabe, quando Charlotte nasceu, eu nunca me senti tão ardente e impetuosa. Os hormônios mexeram seriamente comigo na gravidez. Lembro-me de segurá-la pela primeira vez nos braços, como se tivesse uma bomba relógio prestes a explodir. Tenha paciência, Newton. Charlotte é uma boa menina e as vezes faz coisas feias para chamar a atenção. Eu não a culpo... Eu podia ser mais presente... – disse calma, sorrindo fraco para mim. Algo no passado dela havia deixado-a assim. Isso estava claro para mim.

Um burburinho cortou minha conversa com Scarlett e finalmente a torta se espatifou na cara linda da morena, gargalhando sem parar junto com Finn. Sua mãe tirou algumas fotos dos dois juntos, e seguiu para dentro, levemente abalada com nossa conversa.

Joguei uma toalha de rosto para ela se limpar, ainda rindo com a cena engraçada – Vem Charlie, eu te levo para casa! Mas antes preciso te dar uma lambida!! – insisti gargalhando ao desliar meu dedo pela sua face ainda suja de chantily. Precisava beijá-la, caralho!

- Oh, desculpe Greene, mas não vai dar. Tenho salão marcado agora às 17 horas; pé, mão e cabelo. A festa é hoje, se esqueceu? – fugiu das minhas investidas mais uma vez. Ela não está tão afim de mim... fuck!

Chateado, fiz um biquinho e cara de filhote de cachorro perdido – Bom, então nos vemos na festa. Tem certeza de que não precisa da minha ajuda com os preparativos?

- Tommy e sua prima estão lá organizando tudo.

- Então foi por isso que você ficou brava? Só porque Anny estava lá ajudando Anderson? – questionei.

- Não Newt. Estou brava porque sua prima estava quase transando com meu primo em cima do balcão da cozinha!

- O QUE? – deixei escapar aquilo, totalmente irritado, puto e possuído – Desculpe Charlie, mas tenho que ir! Te vejo a noite! - Depositei um beijo demorado na sua bochecha e saí afobado, largando a garota sem entender nada. Com rapidez, saquei meu celular do bolso ao me afastar e liguei desesperado para Anny, esquecendo da minha vontade insana de beijar Charlotte. Assim que ela atendeu o telefone, despejei bem bravo – Se você transar com ele hoje, eu juro que aborto os planos para essa noite e todo o seu desejo vai por água abaixo! – ameacei, desejando realmente abortar uma parte dos planos após observar Charlie meiga, inteligente e altruísta no meio de diversas crianças sem família. E eu ainda precisava beija-la. MUITO!



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