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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Twelve - Neon Glow Party


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Hey Followers!

AMAMOS a capa desse chapter de hoje. Todos os nossos demoninhos tão lindos e felizes, curtindo uma baladeeeeenhã!
Prontos para um agito?
1, 2, 3...
Que comece LA FIESTA!!!!

BjinXX
LadyNewt
Verlak

Capítulo 13 - Chapter Twelve - Neon Glow Party


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Twelve - Neon Glow Party

Point of View of Katherine Bennet

 

E lá estava eu no elevador com mais umas 12 pessoas desconhecidas, totalmente espremidas, seguindo para a cobertura de Thomas e Charlotte Grey. Não conseguia esconder o frio na barriga que me assolava desde a hora que recebi o convite para aquela festa. Vamos combinar que para uma garota como eu, que vive escondida na sombra da melhor amiga, aquilo soava como uma boa oportunidade de poder ao menos uma vez na vida fazer algo interessante, sem estar com Anny no meu encalço.

A questão era; eu amava ela. Muito mesmo. Anitta era minha melhor amiga e mantivemos contato constante desde que seus pais morreram e mudou-se para Londres, mas, de uma certa forma, Anny parecia sempre muito dependente de mim e aquilo me sufocava. Já estava na hora de Katherine Bennet mostrar ao mundo quem ela realmente era, embora eu ainda não fizesse ideia alguma disso também.

Assim que as 12 pessoas deixaram o elevador, dei três passos em direção a festa, que já estava rolando há algum tempo. Vi alguns rostos conhecidos da escola se esfregando num canto, outros enchendo a cara no bar ou apreciando o show dos garçons semi nús, corpos musculosos e rostinhos tão belos quanto os dos modelos da Abercrombie, fazendo malabarismos com copos e fogo sobre o balcão incrível do bar.

Todos ali sabiam que as festas de Thomas e Charlotte eram as mais disputadas de Seattle. Os dois primos não poupavam grana mesmo quando o assunto era aparecer e mostrar para o mundo o porque eles eram “Os Desejáveis”. Lembro-me de ter ficado extremamente enciumada quando a garota fez 16 anos e chamou Katy Perry para cantar na sua festa, sem falar no fato dela ter dançado valsa com Orlando Bloom e óbvio, rolar diversos boatos de que ela tinha dormido com ele naquela noite, como se fosse seu presente de aniversário. Obviamente, eu não havia sido convidada, até porque Anny já tinha partido e caso o convite se estendesse até mim, seria meramente por crédito dela, e não meu.

Vi Thomas extremamente lindo e encantador, sendo o centro das atenções perto da pista. Céus, gostaria que ele reparasse em mim ao menos uma vez na vida. Charlotte dançava empolgada, com 97% da ala masculina babando aos seus pés e Gally de marcação serrada ao seu lado. Quando ela me viu, veio correndo na minha direção.

- Kate!!!!! – saltou num abraço inusitado, me deixando extremamente confusa. Desde quando tínhamos aquela intimidade toda?! – Fico feliz que tenha vindo! Vem! Vamos beber algo!

Ela me puxou pelo braço e nem fiz questão de reagir. Antes ser vista com Charlotte Grey do que debaixo das asas de Anitta Greene. A garota me deu um copo com uma bebida verde estranha e amarga e advertiu que eu deveria virá-la de uma só vez. Obedeci, afinal, ela entende das coisas! Pensei ter visto algo branco repousando no fundo do copo, mas Charlotte colocou dois dedos no vidro e forçou a descida do líquido pela minha garganta. No exato instante aquilo tocou meu estômago de uma forma bruta e fiz uma careta péssima, denunciando minha inexperiência no assunto.

- Você vai sobreviver! – ela disse virando um copo para ela, me levando para a pista de dança – Kate, tem alguém aqui que deseja muito dançar com você! – lançou sexy, puxando alguém.

A ênfase da palavra muito deu arrepios na minha espinha após ela dar uma gargalhada maldita. Como assim alguém desejava muito dançar comigo? Já estava levemente tonta e embriagada. A música alta e o empurra-empurra no meio da pista fizeram minha cabeça girar. Quando finalmente consegui estabelecer o foco da minha visão, quase caí para trás, porém aquelas mãos ágeis foram mais rápidas e seguraram com firmeza meu quadril, antes que eu tombasse no chão.

- T-Thomas...? – perguntei incrédula.

- Oi Kate! Estava esperando ansioso por você! – provocativo, deu um beijo molhado no canto da minha bochecha, quase atingindo meus lábios trêmulos com aquela ação.

Okay. Vamos recapitular. Eu estava na festa mais badalada de Seattle, com Thomas Daniel Anderson na minha frente, passando seus braços firmes e deliciosos pelo meu pescoço, puxando-me de encontro a sua... boca??

Não tive tempo de concluir meus pensamento. Sua língua ágil e feroz já roçava dentro de mim, causando uma total paralisia nos meus atos. Thomas Daniel Anderson estava me beijando e tudo que eu conseguia fazer era NADA! Eu sonhava com aquilo desde a quinta série, quando me mudei de Indianápolis para aquela cidade fria e chuvosa, onde o único sol da minha vida era Thomas passando pra lá e pra cá pelo corredor, sem ao menos notar a minha presença. E lá estava eu, com seus lábios colados ao meu e tudo que eu conseguia fazer era ficar parada, feito uma pata!

- Relaxe Kate. Você está muito tensa, babe – pediu ao escorregar seu nariz pelo meu pescoço, chupando minha pele arrepiada com aquele toque.

Vi Anny nos encarando com a expressão fechada ao longe e não pude deixar de sorrir por dentro – Obrigada Anitta pelo estímulo – concluí entrelaçando minhas mãos em seus cabelos castanhos, grudando com urgência nossas bocas.

 

Point of View of Anitta Jolie Greene

 

Foi preciso contar até dez mentalmente para não voar no pescoço de Kate com a cena dela praticamente sendo devorada por Thomas no meio da pista de dança. Não sei se era raiva ou ciúmes, mas não deixaria aquilo passar batido.

Numa guerra, o ponto fraco do oponente sempre funcionava na chantagem, então passei a procurar pelo melhor amigo de Anderson. Pagaria com a mesma moeda.

Minho estava sozinho e quieto num canto, sentado perto da piscina bebericando algo. Nunca entendi como aquele garoto doce e engraço conseguia ser amigo de alguém tão podre e pervertido como Thomas. Sem falar uma palavra, apenas me joguei em cima dele, encaixando meu corpo sobre seu colo. Antes que Minho ameaçasse abrir a boca, segurei com as duas mãos seu rosto, mordi meus lábios para provoca-lo e antes de beijá-lo, certifiquei-me de que Thomas estava de olho na cena. Era óbvio que estava. Ele não havia tirado os olhos de mim desde tarde, quando quase caí na sua lábia em cima daquela bancada do apartamento dele.

Me encarando com o cenho espantado, dei uma piscadela dirigida a Tom antes de cair de boca no asiático. Ele beijava incrivelmente bem e poderia até perder alguns minutos a mais naquele jogo. Suas mãos buscavam com urgência meu corpo e senti um leve desconforto com aquilo. O toque era bom, mas ele não era Thomas. Thomas sim era capaz de me desestruturar. Odiava esse poder que ele ainda exercia sobre mim e meu corpo depois de tantos anos.

Desgrudei de sua boca, buscando um pouco de ar. Minho me olhava espantado, sem entender absolutamente nada. Sorri por pouco tempo.

Com o canto do olho pude notar Charlotte apressada, arrastando Gally com ela, dirigindo-se até a mesa do DJ. Aquilo cheirava armação, por isso saltei de cima do garoto com a mesma rapidez que cheguei ali.

- Você é uma delícia. Mas preciso resolver algo antes – dei um beijo em sua bochecha e saí sorrateira da vista de todos.

Newton August Greene, onde você se meteu? Sua garota está aprontando alguma 21:56 – mandei desesperada ao meu primo, que até então não tinha dado o ar da graça na festa.

Digamos que estou providenciando algo especial para “minha” garota. Chego aí em 5. XX - 21:57.

Tinha uma vaga ideia do que Charlotte pretendia, então fui direto para a casa de máquinas que ficava escondida atrás da cozinha. Passei por alguns funcionários, que não entenderam absolutamente nada o que eu estava fazendo ali. O som alto foi interrompido abruptamente e consegui ouvir risadas escandalosas – filha de uma mãe

Antes que todo o vídeo da minha ridícula exposição de três anos atrás fosse totalmente revelado mais uma vez diante dos convidados e alunos no imenso telão, abri com raiva a caixa de luz da cobertura e arranquei os fios dali, causando um apagão. Segundo passo: fugir dali.

Gritinhos e mais gritinhos foram ouvidos. Pessoas exaltadas e confusas circulavam para todos os lados, trombando umas nas outras.

- O que você pensa que está fazendo, Greene? – Thomas segurava meu braço com raiva, serrando os dentes após me flagrar estragando o trote da prima.

- Tornando a sua festa mais interessante. Neon. Lembra? Chegou a hora! – puxei ele comigo para ascendermos os feixes de luz Neon que havíamos instalado a tarde. Joguei alguns potes de tinta e algumas bexigas recheadas com o mesmo conteúdo em suas mãos e ordenei – Tiro ao alvo. Pode começar sua diversão.

Anderson sorriu malicioso e passou a atirar tinta para todos os lados, esquecendo por completo do vídeo idiota que Charlie pretendia passar. Após ligar os holofotes, catei alguns potes e comecei a distribuir entre os convidados. A maior vontade era tacar uma lata inteira na cabeça de Charlotte, que com certeza estava escondida entre as pernas do DJ. Corri até a pick up dele e dito e feito. A garota estava lá abaixada, fugindo da guerra de tinta na companhia de Gally.

- Bela tentativa de me ferrar! – encarei ela enfurecida por ter exibido uma pequena parte da minha vergonha de 3 anos atrás.

- O que você quer hein, sua tonta? – perguntou levando-se, estufando o peito para me encarar.

- O que eu quero? Ah, minha querida, eu quero é fod... – Newt apareceu do nada, tapando levemente minha boca com sua mão, segurando minha ira.

- Quanta grosseria Anitta. Não é assim que tratamos anfitriões na Inglaterra – disse beijando a mão de Charlotte, fazendo condolências como um perfeito cavalheiro. Ele encarou ela da cabeça aos pés, com um sorriso bobo no rosto –Você está... Maldição Charile! Você está maravilhosa – brincou com ela após dar um beijo demorado naquela bochecha maquiada demais! Gally fez uma careta de raiva e bateu em retirada super bravo enquanto eu revirei os olhos com aquela cena patética. Gally realmente não se tocava que ela só estava usando-o. Coitado do capacho dela!

Arfei fundo e balancei negativamente minha cabeça, após Newtie piscar pra mim – Por hoje você está salva, Grey. Agradeça ao super homem aí – adverti apontando para meu primo, deixando os dois sozinhos.

Ainda tinha algo importante para resolver aquela noite e procurava Kate para um acerto de contas. Encontrei minha melhor amiga totalmente bêbada, semi-nua, suja de tinta e se esfregando num cara qualquer perto de alguns puffs. Levantei ela com um tranco e puxei-a para perto de mim.

- O que deu em você Katherine? – ainda estava um pouco alterada com tudo que havia acontecido naquela noite.

- Ohhh. Me desculpe dona Anitta Greene. Esqueci que só você tem o direito de ser o centro das atenções! – senti o bafo de vodka minar da sua boca.

- Você está bêbada Kate! Vou te levar para casa – peguei-a pelo braço.

- Nem ouse encostar sua mão em mim. Você não é minha mãe. VOCÊ NÃO MANDA EM MIM! – ela gritou brava e totalmente descompassada. Mesmo assim puxei ela pelo pulso, guiando nossos corpos para fora dali.

- Me solta Anny! Tá bravinha por que beijei seu Tom? – provocou, afastando meu braço.

- Primeiro, ele não é meu. Segundo, acorda sua boba! Ele só estava te usando Kate, caramba! Provavelmente era parte do trote deles!

- Não ligo de ser usada por ele hoje. Você me usou sua vida inteira! – Kate cuspiu com raiva aquela frase maldosa em mim.

Definitivamente não estava acreditando naquelas palavras que escaparam bela boca da minha melhor amiga. Um nó se formou na minha garganta e as lágrimas juntaram-se no canto dos meus olhos. Eu. Não. Iria. Chorar. Não ali, na frente de todos.

- Okay Kate. Como quiser. Aja como uma perfeita vadia hoje! – virei as costas e me afastei dela, antes que explodisse com tudo aquilo.

Ao menos o plano de Newt contra Charlotte começaria agora!!!!


Notas Finais


Ow Fuck! Anny foi ligeira hoje!
O que será que vão tentar aprontar pra cima da Charlie?
Algum palpite?

XX


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