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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirteen - Over the Moonlight


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


AMORAS(OS) E MONSTRINHAS (OS)
- NÃO DEIXEM DE ASSISTIR O TRAILER OFICIAL DE SMALL EVIL. LINK DISPONÍVEL NOS COMENTÁRIOS FINAIS. ESTÁ LACRADOR, PHODÁSTICO E BAPHONICO.
Enjoy the chapter

bjinXX orgulhosos de
LadyNewt
Verlak
OsnapitzNadur

Capítulo 14 - Chapter Thirteen - Over the Moonlight


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Thirteen - Over the Moonlight

"The moment I saw you, I knew it’d be the closest I’d get to being… close. I didn’t know what to do with that feeling: Happiness." - Effy Stonem, Skins

 

 

Point of View of Newton August Greene

 

- Tenho uma surpresa pra você... – murmurei rouco ao pé do ouvido dela, entrelaçando nossos dedos. Senti milhares de olhares fuzilando nós dois ao cortarmos a galera excitada naquele mar de tinta e cheiro de sexo barato rolando solto na festa – Você merece coisa melhor isso, Lottie – dei um sorriso a garota curiosa, seguindo meu plano.

Subimos alguns lances de escada, na lateral esquerda da cobertura.

- Esse é o nosso heliponto, por que está me levando pra cá? – questionou com aqueles olhos azuis brilhantes, capazes de cegar até o mais esperto dos homens na face da terra. Tive que disfarçar minha cara. Eu mergulharia facilmente neles se deixasse. E morreria afogado.

- Que tal uma voltinha? – sugeri ao abrir a porta do helicóptero dela, ajudando Charlotte a sentar no banco do copiloto.

- Você está maluco Newton?

- Não! – respondi curto e sarcástico, sentando-me no comando e mordendo meus lábios ao colocar o fone da aeronave na cabeça dela – Acho bom você afivelar seus cintos. Essa é só a segunda vez que voo sozinho. E eu tenho certeza absoluta de que não piloto muito bem.

Charlie arregalou os olhos e apertou a tira sobre o peito rapidamente, respirando descompassada, deixando claro que estava começando a curtir aquela situação arriscada. Liguei o helicóptero e segui rumo ao aeroporto de Seattle, fazendo aquela festa ridícula parar por alguns minutos para contemplar o loirinho aqui roubando a anfitriã de todos. Acho que na decolagem vi Gally socando uma pilastra de concreto! Sorry, vou roubá-la mesmo!  Durante o curto trajeto ela apenas sorria toda vez que me fitava com olhares rápidos e discretos. Preparei uma playlist anos 80 para a viagem, que já tocava baixinho em nossos ouvidos e cantarolávamos num chiar gostoso. Finalmente um ser na face da terra que curtia as mesmas músicas que eu – Isso me fez ter um fio de esperança pela humanidade novamente!

Ao descermos no hangar da minha família, Peter nos aguardava na porta do avião de meus pais, com uma garrafa de champagne nas mãos.

- Sr. Grenne, Srta. Grey – acenou com a cabeça, me entregando a bebida – Chegaremos no nosso destino em aproximadamente 3 horas e meia senhor. Deseja mais alguma coisa antes de partirmos?

- Não Peter. Obrigado – subi logo atrás dela, observando sua reação. Qualquer garota ficaria espantada com todo aquele luxo e conforto, todo preparado para aquele momento. Mas Charlotte Elizabeth Grey não era assim. Eu teria que ser muito mais criativo e inventivo se quisesse conquistar aquela garota pra mim.

- Por que tenho a sensação que você quer me impressionar? – ela deu de ombros ao sentar-se de frente pra mim, retirando com desdém as pétalas de rosas vermelhas de tive o maior cuidado em colocar ali mais cedo. Abri a garrafa e servi uma taça a ela.

- Charlie, meu anjo, tenho que ir muito mais a fundo para arrancar algum sentimento de você. Isso daqui é só o começo – virei a taça de uma só vez, fazendo ela perfurar minha alma com aquele olhar matador.

3.052 milhas nos separavam do nosso destino quando decolamos de Seattle. Durante toda a viagem Charlotte tentava desvendar para onde eu a estava levando e se esquivava de qualquer pergunta minha que fosse mais íntima ou sobre algo do seu passado. Guns n’ Roses. A-Ha. White Snake. Poison. Heart. The Clash e bandas infinitas, todas juntas e misturadas eram nossa companhia no avião. A maior parte do tempo apenas cantamos ou desviamos olhares provocativos, prometendo jogar uma partida épica de Guitar Hero quando voltássemos para casa após eu revelar que tinha uma banda de Rock no colégio em Londres.

Queijo Brie, uvas, mel, damascos, casquinha de siri, duas garrafas de Moet&Chandon Don Perignon safra 1961 depois e três horas e vinte e um minutos, nove antes dos prometidos por Peter, pousamos no aeroporto de Cambridge, Massachusetts.

- Antes que desça, preciso que coloque uma venda nesses olhos – ela me lançou um olhar de reprovação, seguido de um biquinho charmoso, mas assentiu desconfiada. Saquei uma gravata do bolso da minha jaqueta e caminhei lentamente até ela, sentindo sua respiração falhar por um nanosegundo. Grey havia falhado a respiração! Estava ficando bom nisso. Afastei seus longos cabelos negros para o lado e pude sentir o quanto Charlotte era cheirosa e aquele maldito cheiro tentava me entorpecer. Apertei o tecido contra seus olhos e guiei seu corpo para fora, aguardando Peter retirar minha moto do compartimento de cargas.

Ajudei-a a montar na parte traseira e subi em seguida, partindo para a tão aguardada surpresa daquela noite. Já era por volta das 3 da manhã quando estacionei a moto na parte externa de um antigo prédio, de arquitetura robusta e imponente.

- Chegamos no seu destino, minha pequena Lottie – arranquei a venda dela, fazendo seu queixo cair com a visão diante dos seus olhos.

- Mas o que...? – perguntou espantada, saltando da moto com seus olhos brilhando de orgulho e satisfação – Newton, eu não acredito no que você fez!

- Achei que precisava te mostrar isso, embora você já conheça o lugar. Mas a melhor parte vem agora! Vamos! – segurei em suas mãos e arrastei nós dois dali, antes que algum guarda nos visse.

Seguimos por um extenso gramado vazio, correndo abaixados. Fiz sinal para ela ficar quieta após notar as luzes da ronda no local, prensando ela contra uma parede de tijolos. Com a nossa proximidade, respirando a centímetros dos seus lábios, Grey gemeu fitando minha boca. Poderia e queria beijá-la, o que seria perfeito para tentar apagar meu fogo, mas pretendia controlar o  incêndio ali de uma outra maneira. Continuamos o plano até chegarmos no antigo ginásio. Obviamente a porta estava trancada, então enrolei minha jaqueta no pulso e quebrei o vidro, liberando o trinco interno da fechadura. Notei a garota tensa.

- Acalme-se, vai dar tudo certo – pedi com meu melhor sorriso no rosto.

- Newton, pelo amor de Deus, isso não pode dar errado! – disse receosa até demais para uma garota do seu feitio. Eu sabia que ali muita coisa estava em jogo para ela, mas era tarde demais para voltarmos atrás.

- Confie em mim – dei um beijo protetor na sua testa ao avançar pelo corredor de medalhas, correndo na ponta dos pés. Charlotte observava tudo encantada, abaixando seu queixo de tanta admiração. Gostaria de saber o que se passava dentro da cabecinha confusa dela. Destravei a última porta que nos separava do nosso destino final e ao fazer isso, observei a expressão de satisfação nos olhos daquela garota ao meu lado.

- Bem vinda ao ginásio de natação de Harvard, sua segunda casa – pisquei, permitindo que ela entrasse no local antes de mim.

O complexo era gigantesco, com diversas arquibancadas, bandeiras da universidade espalhadas pelas paredes e no centro daquilo tudo encontrava-se o sonho de consumo de Charlie, a piscina.

- Newton, isso daqui é...

- Pare de me chamar de Newton. Para os íntimos sou Newt – falei desabotoando minha camisa, tirando minha calça em seguida. A competição ali era árdua, até porque ela nem havia reparado no meu notório esforço em parecer sexy tirando minha roupa. Seus olhos ainda não haviam desgrudado a piscina olímpica a sua frente, exceto quando pulei de boxer na água quente, espirrando algumas gotas nela.

- Tá esperando o que? Pule! – provoquei jogando um punhado de água em sua direção.

- Eu não tenho maiô – ela estalou a boca, se esquivando da minha proposta.

- E desde quando isso é problema? Qual é Charlie, já te vi com menos roupa que isso na casa da sua mãe. Prometo me comportar – lancei um olhar ingênuo, virando de costas em seguida. Ela precisava experimentar aquilo, então fiz o que todo cavalheiro faria; dei privacidade a ela, virando meu rosto na direção oposta a sua.

- Você é muito estranho Newt – ouvi ela dizer antes de saltar na piscina.

Quando me virei dei de cara com uma Charlotte linda e exuberante, só de calcinha e sutiã preto de renda, permitindo que aquela água morna beijasse sua pele com sutileza – foco Newt, você precisa de foco! - Propus então uma competição – Que tal apostarmos uma corrida até o outro lado? Aposto que chego antes que você, Srta. Grey, em qualquer modalidade – me gabei na certeza de levar uma surra dela naquela piscina. Eu estava em um ambiente totalmente hostil.

- Aposta aceita! – ela nadou até a beirada da piscina e subiu, posicionando-se em cima de uma das raias para saltar. Fiz o mesmo, iniciando a contagem e evitando olhar para seu corpo seminu.

- Preparada? – ela ajustou o corpo e eu também – Um... dois... três e... já! – gritei eufórico, enquanto ela saltou e começou a nadar crawl tão rápido, que nem sequer retirou a cabeça para fora da superfície para respirar. No auge da minha malandragem, obviamente não saltei. Desci correndo da raia e percorri o mais rápido que pude os cinquenta metros até o outro lado. Cheguei antes por uma diferença mínima, saltando dentro da raia dela, assustando a nadadora empenhada.

Nossos corpos colidiram na minha euforia e sem querer Grey bateu os lábios em meu ombro. Ficou inchado no mesmo instante e antes que ela pudesse fazer qualquer outro movimento para se afastar de mim, girei seu corpo com rapidez e travei ela no meio de meus braços, entre a parede de azulejos da piscina e meu corpo ofegante.

Ficamos por longos segundos apenas encarando um ao outro. As gotas de água ainda escorriam pela sua face, que transmitiam o brilho fraco da lua que escapava entre as frestas das longas janelas de vidro do ginásio.

- Precisamos cuidar desse seu machucado – quebrei o silêncio, lançando meu indicador sobre sua boca levemente roxa. Assim que toquei seu rosto, ela fechou os olhos e apoiou a cabeça sobre minha mão.

- Eu estou bem Newton – ela insistiu, abrindo os olhos.

- Já falei para me chamar de Newt – avancei em sua face, grudando nossos lábios.

Era como me lembrava e ainda sentia o gosto na boca: o encaixe era perfeito, simétrico e saboroso. Charlotte tinha gosto de fogo, ardendo e queimando entre minha língua entorpecida com o toque firme e sensual da sua. Enquanto a beijava, deslizei uma das minhas mãos pela sua cintura, puxando seu corpo mais para perto do meu.

- Não me provoque – pedi ao sentir ela entrelaçando as pernas no meu tronco, fazendo meu membro rígido pulsar com vigor contra seu sexo, enquanto seu bumbum se encarregou em fazer um movimento de vai e vem gostoso. Ela riu na minha boca, deslizando sua língua ferroz pelo meu pescoço e minha clavícula. Suas mãos ágeis estavam quase alcançando meu volume preso na cueca – É sério, Lottie! – afastei nossos corpos, interrompendo o beijo.

Ela me olhava confusa, quase que como uma criança de castigo por seus atos impróprios – Meu nome é Charlie! – cuspiu brava.

- Quero fazer isso direito com você. Não sou como os outros caras que só querem sexo e drogas – falei sorrindo, dando um selinho nela e tirando uma mexa do seu cabelo molhado do rosto – Eu gosto de você. De verdade. E vou fazer você se apaixonar por mim – ela rolou os olhos com desdém e dei um tranco no seu corpo, surpreendendo-a – Estou falando sério, Charlotte Elizabeth Grey. Sei que em algum lugar desse peito existe um coração. E quando você menos esperar, vou fazer ele pulsar por mim.

- Ele já puls... – a morena foi curtada bruscamente da sua declaração.

As luzes do ginásio foram acessas, interrompendo a cena. Charlie deu um pulo, escondendo-se atrás de mim como um filhote de peixe acuado pela presa.

- Os dois façam o favor de retirarem-se da piscina. Vamos dar uma volta até a delegacia do Campus – o vigia disse bravo, com o semblante fechado.

Sai da água e me vesti rapidamente, enquanto ele encarava Charlie ainda na piscina, com um olhar obsceno na fuça – Saia já daí garota! – gritou.

- Que tal se o Sr. se virar e dar um pouco de privacidade a esta dama? – sugeri rude, sacando que o babaca queria dar uma espiada na garota de lingerie a sua frente. A contra gosto ele virou e ajudei Charlotte a se vestir.

Seguimos juntos dentro de uma viatura e a todo instante Charlie me olhava aflita, quase que chorando. Segurei sua mão demonstrando apoio e cochichei – Relaxe, vou assumir toda a culpa por isso. Sua ficha ficará limpa aqui – ela me devolveu um sorriso fraco, denunciando sua real preocupação sobre a admissão naquele ano na faculdade. Harvard era o sonho de Charlie desde quando começou a nadar e agora tudo estava ameaçado por causa da minha ideia estúpida.

Aguardamos uns 30 minutos preenchendo uma ficha, até um homem de terno e gravata, com a maior cara de sono dar o ar da graça por lá, fazendo caretas a nós dois.

- Newton August Greene? – a voz firme me chamou – Você tem direito a uma ligação e está dispensado.

- Mas... – protestei, levantando na direção do homem – A culpa toda foi minha. Ela não tem nada a ver com isso. Eu convenci esta garota a arrombar o ginásio. A MALDITA CULPA É MINHA! – gritei bravo, fazendo Charlie saltar da cadeira quando grudei no pescoço daquele babaca.

- Já que está todo dominado por este sentimento de culpa Sr. Greene, passe então o restante deste noite na nossa humilde cela! Ainda sim tem direito a uma ligação – fez sinal para um segurança me levar dali.

- Srta. Charlotte Elizabeth Grey? – voz rouca pronunciou com maldade o nome dela – A Srta está bem mais encrencada. O reitor lhe aguarda na sala dele para uma conversa – ele segurava a carta de admissão dela nas mãos e um olhar perverso na face.

Deixei uma lágrima escapar pelos meus olhos quando Charlie levantou e olhou desesperada para mim. Balbuciei desculpa entre meus lábios, com uma cara de culpado assim que ela lançou suas turquesas marejadas na minha direção, saíndo para encontrar o maldito reitor. Logo quando a porta da delegacia se fechou, enxuguei a falsa lágrima, saquei meu celular do bolso e mandei uma mensagem para Anitta antes de ser levado para passar minha primeira noite no xadrez.

Timing perfeito Anny. Etapa número 1 concluída com sucesso. Charlotte Elizabeth “Bitch” Grey pode dar adeus ao seu tão sonhado sonho molhado em Harvard! Newtie XX05:21


Notas Finais


Foram tantos tiros, porradas e bombas, que esse chapter lavou a alma de alguns!!!

LINK DO TRAILER OFICIAL DE SMALL EVIL :https://youtu.be/VmMNst3NsZ8

Por favor Followers do coração, o retorno de vocês é muito importante para nós, meras escritoras de mentes férteis e criativas. O que acharam do TRAILER????

beijinXX
Muah!


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