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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Fifteen - Enemy


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Amoras, Amoros, Monstrinhas e Monstrinho,

Temos novos leitores por aqui!
Ebaaa! Esperamos que curtam nossa fic e caso sintam uma conexão, passem nos comentários para dar um retorno e um alô.
Demoramos um pouquinho para postar mas aqui está um novo chapter dessa belezinha!
Boa leitura.
BjinXX
LadyNewt

Capítulo 16 - Chapter Fifteen - Enemy


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Fifteen - Enemy

“Do I not destroy my enemies when I make them my friends?” 
― Abraham Lincoln

 

Point of View of Anitta Greene

 

- Meu Deus, Tom! – demonstrei preocupação com o que eu parcialmente já sabia sobre a detenção de Newtie e Bitch Grey em Harvard – E agora, o que faremos?

- Vou para Cambridge, Massachusetts. Prefiro que fique aqui com Kate. Eu resolvo essa encrenca dos dois – ele parou de falar e pareceu confuso, balançando a cabeça – Seu primo e Charlie... estão juntos? – questionou.

Dei de ombros – Não faço ideia Tom. Parece que Newt gosta de sofrer – arranquei um riso dele finalmente.

- Que Deus o abençoe então. Só um louco para querer domar Charlie! – ele desdenhou, apahando as chaves do carro – Caso Kate não acorde até ás 8h, ligue para esse telefone – ele entregou um cartão com o número de um médico e explicou – Ele é de confiança. Quando Eu ou Charlie passamos da conta, ele sempre vem ajudar.

- Vocês tem um médico particular que cobre a cagada de vocês? Wow! – perguntei espantanda.

- Dr. Pattinson é médico da nossa família. Prefere que minha tia Scarlett descubra que a filha transa com meio mundo, anda 24 horas por dia bêbada e drogada por ai fazendo merda?

- Prefiro que sua prima aprenda a respeitar os outros e não saia por ai fodendo a vida de todo mundo! – lancei rude, de saco cheio daquela garota.

Thomas me lançou um olhar de reprovação. Desde que me conheço por gente, Anderson era muito protetor com ela, como se Charlotte fosse o bichinho de estimação dele. Sempre cuidando, cobrindo as merdas, dando conselhos e protegendo a morena das consequências que ela merecia sofrer justamente. Se não fossem primos, até diria que transavam a noite toda naquela cobertura, de tão íntimos que eram. Chegava a ser intrigante!

- Mais alguma coisa, Tom? – soei meiga e solicita.

- Quero mais um beijo! – ele pediu. Sorri internamente com a proposta.

Nos aproximamos e dessa vez fui mais voraz em relação a ele, avançado com tudo até sua boca. Quando terminamos, vi um Thomas avermelhado, com falta de ar e desestabilizado pelo beijo.

Assim que ele saiu atrás da prima, foi a oportunidade perfeita para analisar e explorar o covil deles. Não pude deixar de correr obviamente para o andar superior, conferindo o quarto de Anderson e Charlotte. Dei com a cara na porta ao notar que haviam leitores de digital no que eu julgava ser o quarto deles – Mas que merda! – Que tipo de gente coloca leitores de digital na porta do quarto?

Ao descer, uma coisa me incomodou. Havia um lindo piano Steinway preto perto da grande janela de vidro que dava visão privilegiada a Seattle. Me questionei qual dos dois moradores daquela casa seria capaz de tocar aquilo e me ocorreu uma idéia; qualquer que fosse o dono daquela peça caríssima, seria um choque para a escola inteira revelar aquele segredinho vindo de dois pervertidos e intocáveis como Thomas e Grey. Por isso, busquei na minha bolsa uma microcamera que planejava instalar no quarto de Anderson mais cedo, porém seria perfeita deixa-la ali captando aquilo. Com certeza usaria as imagens para algum trote.

Depois de instalado, segui para cuidar de Kate, ainda apagada no quarto. Não sei como, mas Minho havia mandado uma mensagem pra mim, preocupado com a garota. Não me recordo de ter dado meu número ao garoto. Quando menos percebi, ele já estava atrás de mim, parado na porta do quarto.

- Que susto, Minho! Como entrou aqui?

- Acredite, Thomas me deu uma chave da sua casa! Sou o único privilegiado! – se gabou.

- Que bom pra você – falei dando de ombros.

- Como ela está? – perguntou curioso, sentando-se ao lado dela na cama.

- Segundo seu “amigo”; ela vai sobreviver. Mas escuta, por que está aqui? – questionei. Ele corou e tentou disfarçar – Minho, por que está aqui? – insisti mais uma vez.

- É que...É... Eu... Ta bom vai. Eu queria entender por que me beijou mais cedo na festa. Não precisa mentir pra mim Anny, eu sei que foi por causa do Thomas – falou chateado, abaixando o olhar.

- Desculpa Minho, não tinha intenção de magoar você – me justifiquei, tentando reparar minha cagada.

- Tudo bem – ele balançou a cabeça – Por que Kate ficou com ele?

- Eu não sei – disfarcei, quando na verdade sabia que era parte de algum plano de Anderson e Charlotte.

- Ele sabia que eu gostava dela poxa... – confessou.

- Pera aí, Minho! Você gosta da Kate? Por que nunca falou nada pra ela?

- Não faço idéia, Anny. As vezes queria ser mais atirado e seguro como o Thomas... – lamentou.

- Não, Minho. Não diga isso – falei pegando na sua mão – Você é perfeito do jeito que é. Não queira mudar isso em você. Tenho certeza de que logo Kate perceberá o cara fantástico que tem do lado.

- Você acha? – seus olhos se encheram de esperança novamente.

- Claro que acho! – dei um abraço apertado, completamente contente com o que eu acabara de descobrir. Minho seria ótimo para Kate! Estava empolgada em servir de cupido a eles! Minha amiga precisava de uma luz ao lado dela, alguém que conseguisse iluminar sua cabecinha confusa e orientasse Kate. Sorri para ele, voltando minha atenção para a garota apagada na cama. Pensativa,  imaginei o que Thomas seria capaz de fazer com Newtie quando descobrisse que ele era o responsável por tirar o sonho de Harvard da Bitch Grey.

... E meu priminho era um bosta no quesito luta livre...

 

Point of View of Charlotte Elizabeth Grey

 

Assim que Thomas cruzou a porta da reitoria, voei em seus braços, completamente chorosa e desesperada.

- Calma Charlie, eu estou aqui. Respire – disse afagando meus cabelos e me envolvendo num abraço apertado – O que aconteceu?

- Eu perdi Thomas. E-eu... n-não p-posso m-mais e-entrar e-em H-Harvard – cai aos prantos pela vigésima vez nas últimas horas.

- Charlotte, pelo amor de Deus, como assim? – perguntou espantado, me afastando dos seus braços.

- O Reitor disse que meu ato foi totalmente contra as regras da instituição, repudiando meu comportamento e justificando que aquilo não se aplicava aos alunos de Harvard.

- Mas... você pode ter outra chance, não pode?

- Só em uma votação numa assembleia com o corpo docente, direção, coordenador do meu curso e talvez o treinador do time de natação – falei desanimada.

- Vamos dar um jeito nisso, okay Charlie? Olhe pra mim – ele levantou meu rosto e me encarou firme – Nós. Vamos. Dar. Um. Jeito. Nisso. Vamos contratar o melhor advogado dos Estados Unidos se preciso e ano que vem você vai entrar de cabeça erguida por aqueles portões, você está me ouvindo? – eu acenti com a cabeça – Vamos embora daqui – ele me puxou para fora.

- Tommy, precisamos pegar Newt – adverti, preocupada – Ele também foi pego e está preso na delegacia do Campus.

Thomas fez uma cara de poucos amigos, e me acompanhou relutante até o local para liberarmos Newt. No instante em que o loiro cruzou a porta de saída da delegacia, Thomas avançou em cima dele, enfiando um soco no meio da cara do garoto.

- Isso é por você ter fodido com a minha prima! Onde você estava com a cabeça de fazer uma estupidez dessa, seu filho de uma puta?! – cuspiu espumando de ódio. O loiro cambaleou para trás, atordoado pelo súbito golpe.

Meu primo ainda puxou Newt pela gola da jaqueta, pronto para dar mais um soco nele. Entrei no meio dos dois justo na hora em que Tommy sem querer acertou seu punho em riste no meu queixo, me jogando com tudo no chão. A dor era insuportável e tive que engolir as minhas lágrimas.

- VOCÊ NÃO FEZ ISSO COM ELA, ANDERSON! – Newt gritou e voou possuído  em cima de Thomas, enfiando diversos socos, tapas e chutes contra ele. Os dois se engalfinharam numa crescente bola de neve, entre gritos e palavrões medonhos. Foi preciso que dois guardas intervissem na disputa, separando os meninos.

- Se você encostar um dedo nela de novo eu juro que te mato! – Newt gritava raivoso, se debatendo nos braços de um segurança que o segurava.

- Foi sem querer, seu merda! Aquele soco era pra você, filho de uma puta! Você acha mesmo que machucaria a Charlie? – meu primo urrava, nos braços de outro guarda que fazia uma força tremenda para segurá-lo. Nunca vi Thomas tão possuído assim. Aliás, nunca tinha visto ele me defendendo daquela maneira...

- Srta, deseja prestar queixa sobre isso? – o moço perguntou quando finalmente consegui me levantar do chão, fazendo uma careta de dor.

- Claro que não! Foi sem querer. Obrigada mesmo assim, Senhor – um deles soltou Thomas e o outro passou a levar Newt para outra direção – PERA AÍ! ONDE ELE VAI? – perguntei histérica, já correndo na direção do loiro, sem me preocupar com o maxilar dolorido pelo soco ou se Thomas estava me encarando com a fuça torcida.

- Acho melhor voltarmos para Seattle separados, Charlie – Newt colocou sua mão quente em meu rosto, tocando meu machucado -  Não é uma boa idéia eu ficar do lado do seu primo por hoje – ele lamentou e eu suspirei, abaixando minha cabeça – Não faça assim que você parte meu coração – ele disse ao erguer meu rosto com dois dedos, depositando um beijo carinhoso no meu queixo.

Senti minha barriga doer. Era uma dor nova. Uma sensação estranha nunca habitada ali antes. Será que eram as famosas borboletas no estômago? Será que finalmente algum homem nessa vida seria capaz de arrancar algo a mais de mim? Não queria me despedir de Newt. Não podia mais ficar longe dele. Eu precisava do seu toque. Eu necessitava do seu beijo, do seu carinho, da sua atenção. Droga! Ele me deixava fraca. Isso era péssimo.

- Fica comigo? – pedi manhosa, lançando meus olhos azuis diretamente para sua boca.

- Eu não posso, Charlie. Me desculpe – devolveu seco.

Neste instante um nó gigante apertou minha garganta. Totalmente desesperada em deixá-lo partir, lancei meus braços sobre seu pescoço e afundei minha boca com urgência na sua, que recebeu o toque com paixão. Ele deixou escapar um gemido gostoso entre os dentes quando me afastei para buscar ar. Pude ouvir Thomas rangendo os dentes ao fundo.

- Pratique a apnéia do beijo Charlie. Vou precisar disso mais tarde quando voltar para Seattle – ele piscou pra mim, partindo em seguida.

Quando me recompus e voltei para onde o guarda ainda segurava Thomas, desviei o olhar do meu primo, lançando – Feche essa boca. Foi extamente isso que você viu! – caminhei na direção do taxi, esperando o garoto mimado cair na real e me seguir.

Surpreendendo-me, Tommy seguiu calado o trajeto todo até o aeroporto, esfregando na minha cara que ele sabia se comportar na frente dos outros, mas bastou eu pisar os pés dentro do nosso avião e Malcon fechar a porta da cabine, que começou a discussão.

- MAS QUE MERDA VOCÊ ESTAVA FAZENDO COM AQUELE BABACA? – gritou descompassado, vermelho de raiva.

- Não te interessa. Só você tem direito de se divertir com os Greenes por aqui? – zombei.

- DEIXA DE SER INFANTIL, CHARLOTTE!

- Eu? Infantil? Então me explica o que foi aquela cena de você quase comendo a Anitta no balcão da cozinha, quebrando a maldita regra da casa? – Tommy calou-se, engolindo a seco – Deixa eu te falar uma coisa Thomas; eu gosto dele. É isso mesmo que você ouvir. EU. GOSTO. DA. PORRA. DO. NEWT. Satisfeito? E nada do que você fizer ou disser vai me fazer ficar longe dele.

Com uma gigantesca gargalhada, meu primo me encarou – Ora, ora, ora! Charlotte Elizabeth Grey finalmente de quatro por alguém – bateu palmas, debochando – Não sabia que tinha sentimentos. Bom saber. Agora escuta o que eu vou te dizer: se esse filho de uma puta mexer de novo com você ou partir seu coração, considere Newton August Greene um cara morto, VOCÊ ME OUVIU, CHARLIE? M O R T O!

Diante da sua ameacinha, cruzei meus braços, enfiando o fone de ouvido e ligando meu iPod. Não satisfeito, o moreno avançou e cima de mim, arrancando as entradas de som do meu ouvido, ainda disposto a continuar a treta.

- Eu ainda estou falando com você! – sibilou, como se fosse meu pai – Caso não tenha notado, você perdeu Harvard. Seu sonho foi destruído por um imbecíl de um cara que quis te impressionar. Olha só pra você! Ao invés de ficar chateada com a faculdade, está emburrada por causa de um pinto! – disse grosso.

- E você e a Anit...

- A conversa não é sobre ela! – me cortou – A situação é diferente aqui. Eu preciso comer aquela menina, por isso estou rondando ela. Mas você pelo visto anda cega por aquele filhote de Exú. Acorde, Charlotte. Desde quando deixou de ser uma vadia para virar a namoradinha perfeita de alguém?

Meus olhos cintilaram de lágrimas com suas palavras, molhando rapidamente minhas bochechas. Um aperto tomou conta de mim, desacreditando no que meu próprio primo tinha me chamado – vadia. Instintivamente soltei o cinto e corri até o banheiro, trancando-me lá. Tentava a todo custo manter a calma e voltar para os eixos, observando a menina refletida no espelho. Eu não era assim. Eu não era fraca. Eu não temia ninguém. E principalmente, eu não sofria. Nem por um machucado. Nem por uma perda. E muito menos por um homem.

- O que está acontecendo comigo? – sussurrei fraco pra mim mesma, encarando meu rosto pálido e perdido no espelho. Eu chorava, mas já não tinha noção do por quê.

Na primeira batida de Thomas na porta pedindo desculpas com a voz embargada, senti meu estômago revirar e botei tudo para fora, descarregando o que me afligia. Não sei o que era pior; Thomas odiando Newt e me passando sermão como se ele fosse o rei da razão ou, as sensações nunca sentidas antes, presentes dentro de mim, acima, embaixo e por todo os lados do meu corpo após o loiro partir sem a minha presença.

Aquele britânico do caralho ainda foderia a minha vida.

 


Notas Finais


Pra quem curte Newtmas fic, temos duas para indicar:

- Wallflowers, de minha autoria.
LINK DO TRAILER: https://youtu.be/WOeu2gOr05c

- Let Me Go, de autoria da Verlak.

Vale a leitura!
XX


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