1. Spirit Fanfics >
  2. Maze Runner - Small Evil Season 01 >
  3. Chapter Sixteen - Don't mess with me

História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Sixteen - Don't mess with me


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


Oieeees!
Voltamos com mais um chapter lacrador!
Enquanto uns vão curtir o carna na avenida, nos bailinhos ou na cama vendo Newtflix, Anitta Jolie Greene vai curtir com a cara de Anderson BUNITUUUUU!
Preparem o confete… pq a festa vai começar!
3, 2, 1… valendooooooooo

Capítulo 17 - Chapter Sixteen - Don't mess with me


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Sixteen - Don't mess with me

Point of View of Anitta Jolie Greene

 

Tudo estava saindo como planejado. Entrei na sala de computação acoplada à do Diretor Stevenson e tirei minha pendrive do bolso. Foram necessários alguns minutos e algumas tentativas para que eu conseguisse modificar os códigos e acessar a programação do dia. Era terça-feira e como de costume na rede de colégios públicos sustentados pelo governo, todos os alunos tinham de se dirigir ao ginásio principal para cantar o hino nacional. Normalmente eles passavam alguma montagem mal feita e idiota enquanto todos catávamos e hoje não seria diferente.

Exceto pelo fato que, o vídeo seria bem mais interessante. Eu já havia visto e editado aquele vídeo umas seis vezes na madrugada anterior após a festa, sentido uma cólica de ansiedade me consumir enquanto planejava tudo aquilo. Mas agora que eu estava ali, faltando apertar somente um botão para dar rumo à meu trote, eu não sabia se realmente queria fazer aquilo. Quero dizer, Thomas merecia, claro, mas... Será que não estou me perdendo em meio a essa vingança? A Anny de três anos atrás nunca faria isso, na realidade, a Anny de três anos atrás estaria babando com o vídeo que pretendo espalhar. Balançando a cabeça negativamente, xinguei-me diversas vezes por fraquejar por alguns minutos. Apertei o enter, verifiquei se os códigos estavam corretos, apaguei os históricos de entrada e os cookies deixados no sistema, tirei minha pendrive dali e sai da sala de computação rebolando e sorrindo.

Abri a pendrive e arranquei o chip dela. Joguei o chip numa lixeira e o corpo da pendrive em outro. Depois segui para o banheiro feminino, como se nada tivesse acontecido. Sendo candidata a presidente do Grêmio Estudantil do Seattle High School, eu tinha acesso privado as câmeras. Mais uma vez usando alguns códigos e um sistema de hackeamento, apaguei três minutos da gravação, que foi o tempo que demorei lá dentro. Anexando a edição que eu havia feito na madrugada anterior, o vídeo ficava uniforme e perfeito, como se eu nunca houvesse entrado naquela sala, mas sim Katherine.

Eu adoro Kate, mas ela precisava aprender a não mexer com Thomas. E ainda mais, precisa aprender a não interferir nos meus planos. Foi um tédio ficar esperando a Bela Adormecida acordar do seu vexame na festa e ainda ter que explicar por que a bonita estava dormindo na casa de Thomas. Eu queria comemorar com Newt a vitória sobre Charlotte e Harvard e não bancar a babá.

Analisando as consequências dos meus atos, o máximo que vai acontecer com ela, com um histórico tão limpinho como o que ela tem é pegar uma detenção. E Kate merece passar algumas horas pensando em não mexer mais com minhas iscas. Sorrindo, apaguei o histórico do celular e sai do banheiro, andando rapidamente para o ginásio.

Cheguei bem a tempo de me posicionar ao lado de Newt e uma garota que eu não conhecia.

— Onde você estava? — sussurrou o louro em minha orelha, meio nervoso, meio curioso.

— Preparando uma surpresinha pro Tom. — respondi no mesmo tom que ele, só que com um sorriso maldoso.

Newt deu uma risadinha e revirou os olhos, ficando em posição de sentido para cantar o hino, fitando Charlotte de longe. O rosto dele estava roxo pelas porradas de Anderson, que segurava a prima para não deixá-la se aproximar de Newtie. Ciumento do cacete!

Fiquei ereta e entrelacei minhas mãos uma na outra, esperando inocentemente que o hino começasse. Procurei Thomas rapidamente com o olhar e achei-o há alguns metros, conversando com Charlotte e Gally fervorosamente.

Ah, Tommy, você mal imagina o que te espera. , pensei maldosamente, sorrindo.

Finalmente a gravação começou a passar. Mas ao invés dos acordes iniciais do hino e de imagens de guerra, amor a pátria e heroísmo, um vídeo real começou a passar. Era de um moreno que caminhava em direção ao seu piano. Ele usava uma dessas cuecas de velho, bem solta, branca com listrar azuis e uma regata preta. Contive uma risadinha, mas pude ouvir as gargalhadas dos outros alunos e as expressões de espanto em seus rostos. Meus olhos procuraram os de Thomas. O moreno assistia a tudo com uma expressão séria congelada no rosto.

O vídeo continuo a passar, logo revelando o rosto do moreno e que ele tocando Yiruma. Algumas meninas suspiraram assistindo aquela merda, mas meu público, os garotos, riam sem parar e já começavam a empurrar e caçoar de Thomas.

— Você nunca me decepciona, não é mesmo, monstrinha?! — perguntou Newt, cutucando minhas costelas e rindo das edições de explosões de glitter e de unicórnios voando que eu havia feito.

Mas eu não estava prestando mais a atenção. Meus olhos estavam fixos em Thomas. Charlotte dizia alguma coisa para ele, mas o moreno afastou o braço dela e saiu correndo. Meu sorriso só aumentou.

— Ainda não terminei. — pisquei para Newt, saindo do ginásio e indo em direção a porta oposta a que Thomas havia saído. Ele iria para o terraço da escola e eu chegaria lá alguns minutos depois dele, com a intenção de confortar meu “amor”.  

Ou era o que ele deveria pensar. Porque... Anitta Greene não tem nenhum amor.

 

Point of View of Thomas Daniel Anderson

 

Aquela merda não estava acontecendo. Não comigo. Nunca com Thomas Daniel Anderson. Na primeira risada escrachada, senti uma pontada aguda no peito e tive que tentar manter minha pose até toda aquela cena acabar. Acho que fui grosso com Charlie. De novo. Merda! Já foi um parto fazer as pazes com ela após meu surto de ciúmes no avião.

Sai desgovernado pelo corredor vazio, rezando para não encontrar ninguém pela frente. Subi apressado os lances de escada até meu destino, pulando eles de dois em dois. Assim que alcancei o terraço da escola, arfei.

Arfei fundo, mas a droga do ar não vinha. Meu peito crescia incessantemente em busca de oxigênio, mas absolutamente nada entrava nos meus pulmões – Puta merda! Uma crise de pânico!

A última crise que tive foi quando eu e Charlotte colocamos fogo sem querer nas luvas de frio dela, dentro do London Eye, a 135 metros de altura, um ano e meio atrás. Assim que a fumaça atingiu os detectores de incêndio, a roda gigante travou exatamente quando estávamos no pico mais alto daquela droga.

Como se não bastasse, o incêndio propagou rapidamente para o cachecol dela e em seguida para o casaco 7/8 recém adquirido em uma de suas lojas preferidas, a Burberry. Charlie não sabia se me socorria, ficava pelada ou apagava o fogo. Enquanto ela se decidia, eu estava lentamente morrendo sufocado no meu próprio desespero.

E era exatamente assim que eu estava agora, me afogando num mar de nada, sentindo minhas mãos suadas e minhas pernas fraquejando. Caí no chão e por lá fiquei, tentando inspirar e controlar minha respiração, sem sucesso. Tentei imaginar quem era “o” ou “a” filha de uma puta que havia feito aquilo comigo, me expondo daquela forma. A única pessoa que sabia sobre o piano era a Charlie. Ela não seria capaz de fazer isso. A Charlie não! Minho frequentava minha casa, mas nunca toquei na frente dele. Tirando ele, a única pessoa que ficou um bom tempo lá foi... KATE! Kate ficou um tempão em casa após a festa, recuperando-se da bebedeira. Até mesmo quando voltei para casa com Charlotte, Kate estava lá com o médico e Anny já havia partido. Será que ela havia armado pra mim?

Tudo estava começando a ficar turvo e escuro quando ela apareceu, retirando minha cabeça do solo e repousando sobre seu colo.

- Respire Tom. Respire. Tente se acalmar – Anny pediu, acariciando meus cabelos.

Com muito custo, consegui pronunciar, com a voz bem fraca – Eu... não... consi-consi-consigooooo.

- Meu Deus Anderson, você está roxo! – ela gritou apavorada com a cena, levantando-se chocada. Andou de um lado para o outro atordoada, até voltar a ficar agachada na minha frente.

- Eu estou aqui. Calma. Vou te ajudar!

Anny colocou suas mãos sobre meu peito, e começou a assoprar lentamente na direção do meu rosto.

- Devagar Tom, acompanhe minhas mãos. Um. Dois. Três. Respire – ela fazia os movimentos junto comigo, tentando ao máximo me acalmar – De novo. Um. Dois. Três. Respire Tom! – obedeci ela e aos poucos o ar foi voltando.

Impressionante com ele tinha o dom para me acalmar. Após uns quatro minutos naquela manobra, ela levantou meu tronco e me sentou no chão.

- Consegue falar? – ela perguntou cautelosa. Eu concordei com a cabeça – Por favor Tom, não fique chateado com a maldade que fizeram com você. Eu... Eu achei simplesmente lindo você tocando piano – seu olhos brilhavam para mim.

- Achou? – perguntei inocente. Tinha medo sobre o que ela poderia pensar de mim. Anny sorriu e assentiu, me encorajando a falar – Toco desde os quatro anos. Minha mãe sempre achou lindo. No começo eu não gostava, mas com o passar dos anos, comecei a ficar apaixonado por aquilo. Me desestressa. Me deixa completo e feliz. E me lembra dela. Da minha falecida mãe.

- Eu te entendo Tom. Não ligue para eles, sério. Estão com inveja de você. Aposto que todas as meninas desta escola agora estão 99% caidinhas por ti!

- Eu não ligo para elas. Eu só ligo para você, Greene – disse arrastado, mirando sua boca, denunciando o que eu mais queria naquela hora.

Anitta Jolie Greene entendeu o recado e escorregou a língua sobre os próprios lábios, aproximando-se do meu rosto.

- Diga o que você quer, Thomas! – ela brincou comigo a 5 centímetros na minha boca.

- Eu quero você, Anny! – falei sem medo algum. Senti ela ficar rubra e esconder um risinho malicioso no canto da boca.

- Você me quer, por que de uma certa forma gosta de mim, ou, você me quer por que deseja só me foder? Até por que tirando sua prima e eu, você já comeu toda esta escola.

Ignorei sua piadinha. Grudei minhas mãos em seus cabelos com força, puxando a orelha dela até meus lábios. Anny assustou, mas não recuou – Eu quero te foder – arrisquei, só para observar a reação dela diante daquela afirmativa.

- Então o que você está esperando, Thomas – ela bateu um dedo do meu peito – Daniel – ela modeu os lábios – Anderson – avançou na meu colo, me entorpecendo com aquela boca.


Notas Finais


AI. MEU. PAI!
O que esses dois vão aprontar????


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...