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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Nineteen: Now you can feel it breaking!


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


a m o r a s/ m o n t r i n h o s

LadyNewt na área! Conforme prometi, tem vingancinha boa nesse capítulo.
Followres do além, mande vibrações ao final desse texto, Plz!
Precisamos saber se estamos indo na direção certa com essa fic e poucas pessoas comentam aqui, o que sinceramente me deixa frustrada.
Aos que sempre dão um alô e sofrem com Anny, vibram com Charlie, odeiam Kate, querem estrangular Thomas e transar com Newt, obrigada!!

Conforme eu SEMPREEEE digo antes de um chapter bomba:

REZA UM PAI NOSSO
SEGURA NO PUTA MERDA
E VAAAAAIII……..

LadyNewt
Verlak
OsnapitzNadur

Capítulo 20 - Chapter Nineteen: Now you can feel it breaking!


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Nineteen: Now you can feel it breaking!

“Don’t say you love unless you mean it, because I might do something crazy like believe it” – Cassie, Skins.

Point of View of Newton August Greene

 

— Por que mesmo estou te ajudando? — perguntou Anny, pelo que parecia ser a vigésima vez, nas minhas contas. A ruiva instalava as luzes na árvore que havia em nosso jardim posterior. Vestia um moletom meu, que ia até seus joelhos, uma legging azul escura, Vans pretos e um gorro preto. Aquela sim era a Anny que eu conhecia!

— Porque eu tenho que fazer a Charlotte se apaixonar por mim, lembra? — respondi gentilmente, ajudando-a a colocar as luzes no topo do tronco, alto demais para ela alcançar.

— Hum. — murmurou ela, fazendo uma careta. — Vou passar a noite na Biblioteca, lendo. Quando vocês terminarem, me chame. — emendou, saindo do jardim e entrando na cozinha – E pelo amor de Deus, não transe com ela!

Não pude evitar um sorriso. Anny podia estar empenhada naquela vingança, mas a minha Anny, a ruivinha doce, gentil, inteligente e que adora ler ainda estava ali, gritando para que aquilo terminasse logo.

Algumas horas depois, a campainha denunciava o início do meu plano.

— Srta.Grey! — falei ao abrir a porta com um sorisso bobo no rosto.

Charlotte estava deslumbrante. Com um vestido azul escuro que realçava ainda mais seus olhos de mesma cor, salto 10 preto e o cabelo quase negro caindo em cascata pelos ombros pálidos, parecia uma princesa saída de um conto de fadas da Disney.

Sorrindo sensualmente, me curvei e beijei sua mão direita, fazendo-a suspirar levemente.

— Newton. — murmurou ela, com um meio sorriso.

Ela ainda está abatida por causa de Harvard..., pensei silenciosamente.

— Pare de me chamar assim, Lottie. — provoquei, puxando-a para dentro gentilmente. Seu corpo se chocou contra o meu, fazendo-me sentir seu perfume deliciosamente doce. Afundei meu rosto em sua clavícula, tragando seu cheiro maravilhoso para mim. — Tão cheirosa, Srta.Grey. — balbuciei, depositando um beijo molhado ali e depois me recompondo.

Charlotte me encarou em um misto de raiva e encanto por eu ter parado com qualquer investida. Puxei-a para o jardim, onde ela estacou admirando toda a decoração que eu havia passado a tarde inteira arrumando.

Havíamos tirado todos os gnomos de plástico que minha mãe costumava deixar ali e arrastado a mesa de dois lugares que ficava na cozinha para o jardim. As arvores, a varanda, tudo estava iluminado por pequenas luzes - aquelas que a gente coloca na árvore de Natal. Já a mesa, posta delicadamente por mim e Anny, depois de assistirmos alguns vídeos de onde deveria ficar cada coisa, era iluminada por um castiçal que apoiava três velas longas. Claro que eu havia ligado as luzes da varanda, senão estaria tudo escuro.

— Newt... Que lindo. — sussurrou a morena, os olhos azuis brilhando. Isso que ela ainda não viu o presente..., pensei, olhando pra caixinha preta pequena no canto da mesa.

Sorri, agradecendo e levei-a até a mesa. Puxei a cadeira dela, empurrei depois que ela se sentou e enfim, sentei na minha. Começamos a conversar sobre Harvard e sobre o processo que estava acontecendo sobre a família dela. Vendo a tensão de Charlie, resolvi mudar de assunto. Começamos a conversar sobre coisas banais: música, estilos de filmes, seriados e livros...

E naquelas horas que passamos ali, conversando e comendo um delicioso risotto de arroz negro e frutos do mar, pedido por volta das 18 horas para enganá-la que eu era um Master Cheff na cozinha, conheci uma Charlotte meiga, falante e que adorava séries criminalísticas e de suspense. Não sei quanto tempo passamos ali. Sei só que eu apreciei cada segundo e que para mim, foi tudo rápido demais.

Eu poderia ficar ali vendo Charlotte falar de suas cenas favoritas de cada temporada de CSI e rindo para o resto da minha vida. Porém uma mensagem me fez lembrar o porque de tudo aquilo.

Newtie, já são quase meia-noite. Agilize ai, não posso dormir aqui na Biblioteca. E Kate ainda está puta comigo.23:29

Respirando fundo e sabendo tudo o que iria acontecer a partir dali, fiquei feliz por Anny já ter batizado o champanhe naquela tarde. Charlie sorria mais do que o normal. Senti uma pontada de culpa me atingir.

— Charlie, eu queria te dar uma coisa. — comecei, pegando a caixinha e encarando os olhos azuis enevoados dela.

— O que é? — perguntou a morena, a curiosidade borbulhando em seu olhar embaçado.

— Eu queria te pedir desculpas por causa de Harvard. Sei que você se afastou um pouco de mim… E também quero pedir desculpas por todas as lágrimas que fiz você derramar. Eu odeio te ver chorar, por isso fiz esse jantar para me redimir e te ver sorrindo. — falei devagar e claro, desejando que ela entendesse tudo o que eu estava dizendo.

Lágrimas começaram a dançar nos olhos da morena. Levantei-me e me ajoelhei ao seu lado.

— Não comprei um anel porque achei cedo demais e quero ir devagar com você. Mas comprei isso. — abri a caixinha revelando um colar de ouro com um pingente em forma de telescópio. O pingente era adornado de brilhantes e uma safira pequena, representando uma estrela.

— Oh meu Deus, Newt eu não...

— Shhh... — falei, colocando meu indicador sobre os lábios dela. — Não diga nada. Diga só que aceita minhas desculpas. E que sempre que usar esse colar vai pensar em mim. Por favor. — pedi encarando-a com um sorriso galanteador.

Ela somente assentiu, deixando uma lágrima escorrer. Beijei seu rosto, limpando a lágrima. Depois levantei-me e coloquei o colar nela. Eu estava devendo uma a Anny. O colar encaixava direitinho no pescoço dela e o pingente combinava com seu tom de pele pálido.

— Como sabia que eu gosto observar as estrelas? — perguntou ela, a voz mais firme. Estávamos deitados no gramado do jardim, observando as estrelas e as constelações. Virei meu rosto, encontrando seus olhos azuis.

— Eu sei tudo sobre quem eu amo, Charlie. — sussurrei, tocando seu rosto de leve.

— Você me ama? — perguntou a menina, o brilho nos olhos cada vez maior.

Engoli em seco. Eu não sabia a resposta para aquela pergunta.

— Sim. Eu te amo. — murmurei, sem saber se era verdade ou não. Eu não podia me apaixonar. Quero dizer, não por Charlotte. Não pela menina que destruiu o psicológico da minha prima, fazendo-a ficar neurótica e viciada em ecxtasy.

Mas eu não sei o que aconteceu depois disso. Sei só que minha língua estava dentro da boca de Charlie e que a morena pressionava seu corpo contra o meu fortemente. Suas mãos puxavam meu cabelo, enviando uma onda de arrepios para meu corpo febril e, principalmente, meu membro.

Ela estava em meu colo e gemia contra minha boca, rebolando algumas vezes sobre minha ereção crescente. Contive um gemido. Aquilo não estava no script. Resolvi pular diversas cenas e ir direto para o golpe final. (Se eu conseguisse chegar até meu quarto com aquela gostosa me provocando).

— Charlie, não. — falei, quando ela começou a chupar meu pescoço e dirigir às mãos para o meu volume.

— Eu quero você, Newton. — sussurrou ela, tão baixo que achei que ela não tivesse dito nada até ela repetir a frase: — Eu quero você. Agora – sorriu fugaz contra a minha boca, com seus olhos em fendas.

Não aguentei. Beijei a morena com urgência, sentindo seu corpo pressionar o meu. Em meio a beijos, mordidas e chupões, nós subimos – lentamente – até o meu quarto. Assim que deitei Charlotte na cama e lembrei-me da câmera na escrivaninha, tratei de fazer aquilo ser rápido. Era o melhor pra mim.

Beijei Charlie uma última vez, sentindo a forma perfeita como seus lábios se moldavam aos meus; sentindo seu sabor único e perfeito; sentindo seu corpo que eu tanto desejava, abaixo de mim. Tirei rapidamente seu vestido, deixando-a exposta, somente de lingerie. Quando ela começou a desabotoar minha camisa social, engoli em seco e segurei seu pulso com força.

— Newt, o que...

— Ah, Charlotte… — comecei, em tom cético, com um sorriso maldoso nos lábios. — Você não achou que eu fosse mesmo transar com uma vádia como você, achou?! — emendei, apertando seu pulso com mais raiva do que previa.

— O que... — não a deixei terminar de falar. Somente dei-lhe as costas, dizendo:

— O notebook. Assista ao vídeo. Adeus, Lottie. — saí dali apressado, sentindo-me um monstro.

Feito, Anny. Charlotte Elizabeth Grey vai pensar muito bem antes de partir o coração de outra garota ou garoto! Por que agora o dela está quebrado. XX01h15min

Ao enviar a mensagem a minha prima, me arrependi de tudo ao descer os primeiros degraus da escada da minha casa. Charlie era má. Era. No passado mesmo. Nada daquilo fazia sentido. A garota que conheci era doce e inteligente, bem ao contrário do que Anny tinha pintado para mim anos atrás quando foi morar conosco em Londres.

Com uma dor agúda no peito e algumas lágrimas molhando meu rosto febril, desci correndo até a garagem, montando na Ducati e me afastando da merda que estava por vir.

 

Point of View of Charlotte Elizabeth Grey

 

Sem entender nada do que Greene tinha feito, abri o notebook e apertei o play, sentindo tudo desmoronar a minha volta.

— Charlotte Elizabeth Grey. Um nome forte para uma garota forte. Ou você só finge, Lottie? Posso te chamar de Lottie? Okay, vai ser Lottie a partir de agora. Sinceramente, quando minha prima me falou de você, fiquei pensando: Nossa, essa deve ser uma garota difícil – Newt dizia no video, com uma cara que me dava nojo.

— Mas foram só algumas palavras bonitas e vagas, alguns olhares fingidos e negar sexo para você que ai está: Uma garota que só quer um príncipe encantado. Ora, Lottie, pensei sinceramente que você fosse mais resistente. Mas você não é. Fica passando essa pose de durona, de garota que nunca vai se apaixonar, mas tenho certeza que agora você está chorando. Não está Lottie? – sim, eu estava aos prantos sentada na cama dele, puxando seu edredon, tentando cobrir meu corpo seminu…

— “Agora sei que tenho um coração, pois ele está partido”. Magico de Oz, não? Combina com você, não é garota de lata? Sempre negando que tinha um, e agora está ai, chorando porque um cara partiu-o. Desculpe-me rir, é que sua situação me lembra muito a de alguém... Hm, que é mesmo?! Ah sim! Minha prima, Anitta.

— Acho que você a conhece. Ruiva, baixinha, sempre na dela, com um gorro. Bom, ela era assim. Mas sorria, sempre querendo fazer os amigos sorrirem. Até você resolver encanar e quebrar o coraçãozinho dela. O que você fez com a Anny não foi nada legal, sabia, Lottie? Depois da sua brincadeirinha, enquanto você e seu primo riam dela, ela cavava as covas dos próprios pais após encontrá-los mortos em casa. Enquanto você ia em festinhas, ficava chapada e dava para meio mundo, Anitta estava destruída, sem amor e esperança.

— Quando eu encontrei minha prima dentro de uma cova aberta, magra, imunda e fria, achei que ela tivesse morrido. E, na verdade, ela morreu. E dali ressurgiu outra Anitta. Porque a menina sorridente, risonha, que sempre se esforçava para parar as brigas e causar sorrisos, morreu. Entende a gravidade do que você fez, Lottie?

— Você destruiu uma alma. Você é uma pessoa má. Desalmada. Sem coração. Mas, depois que eu soube de tudo, jurei para minha prima que iria fazer você pagar. E olhe você agora, frágil, querendo tirar meu cheiro de si e chorando. Agora imagine uma garota de 15 anos nessa situação. E quando ela acha que encontrou um colo para chorar, que vai ter alguém para acolhê-la... Bum! Estão todos mortos a tiros.

— Espero que você pense sobre o que fez. Porque, só agora que você está sentindo tudo o que minha prima sentiu é que você está com algum remorso, não é mesmo?! Então pense bem antes de partir o coração de alguém. Pense bem antes de ser essa vadia que você vem sendo desde sempre.

— Porque agora, Srta.Grey, você é só uma garotinha chorona.

 

 


Notas Finais


Mon Señor!
To coisada, como diz OsnapitzNadur!
Pera ái que eu vou ali tatuar a frase da Cassie lá de cima. To falando sério! Necesssssiiitooooo!


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