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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Twenty Two - Gotcha!


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


H e y H o

Sobre esse chapter de hoje: aqui se faz, aqui se paga. Só digo isso.
Eita circulo vicioso esse, né?!
Alguém vai confessar algo hoje… ai ai ai ai ai

B o a L e i t u r a

Capítulo 23 - Chapter Twenty Two - Gotcha!


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Twenty Two - Gotcha!

Point of View of Newton August Greene

 

Okay. Os socos ainda estavam doendo e meu corpo tinha alguns hematomas das pancadas de Thomas e Gally. Eu mereci, eu sei. E o pior de tudo é que Charlie estava desaparecida da escola já há alguns dias e me sentia um bosta por isso. Se algo acontecesse com ela nunca me perdoaria. Anny parecia satisfeita com o trote e bem mais segura depois que soube que sua rival resolveu se esconder, chorar ou se matar num canto qualquer da cidade.

Precisava buscar Anny no shopping, então segui para lá aproveitando para espreitar pela cidade por algum sinal de Charlotte. Havia me decidido: instalaria algum rastreador no telefone dela assim que a morena aparecesse. Não ia correr o risco de perde-la de vista, ainda mais sabendo que ela estava instável e que seria capaz de fazer alguma besteira.

Como a casa da mãe dela era perto do shopping, passei lá rapidamente antes de pegar minha prima. Toquei a campainha e Scarlett me recebeu, igualmente preocupada com o sumisso da filha, que nem nas aulas de natação estava indo mais.

- Desculpe-me querido. Lottie sumiu já faz alguns dias. Thomas disse que ela está com problemas. Vocês terminaram? – me pressionou contra a parede, fazendo-me sentir um bosta.

- Sim... – balbuciei como um bebê, deixando meus olhos repletos de lágrimas atingirem a mãe da garota. Ela tentou me abraçar. Fugi depressa de lá, envergonhado por fazer mal a filha dela, deixando Scarlett plantada na porta de sua casa me encarando.

Droga, Charlie não estava com a mãe, como suspeitava. Foi ai então que me lembrei do porto de Seattle, mas pelo horário, não dava tempo de ir lá checar. Irritado, esperei por Anitta mais uns 15 minutos no estacionamento, até ela aparecer com algumas sacolas da Victoria’s Secrets.

- Vamos logo, Anny! Tenho coisas para resolver! – soei mais grosso do que ela merecia.

- Eu hein Newtie, o que deu em você? Por acaso não vai atrás da vádia, vai?

- Não quero falar sobre isso, por favor – fechei a cara, entreguei o capacete a ruiva e segui voando para casa.

A pressa era tanta, que acelerei mais do que o habitual, fazendo Anny me apertar e reclamar da velocidade. Senti algo estranho na Ducati assim que cheguei a quase 120km/h na pequena estrada que dava acesso a nossa casa. De relanci observei um líquido vazando perto do motor e sabia o que aquilo significava.

- ANNY, SEGURE-SE! – gritei aflito, sem conseguir diminuir a velocidade da moto – ESTAMOS SEM FREIO!

Minha cintura foi fortemente comprimida pela garota, já apavorada com o que podia acontecer. Eu também estava assustado, mas tinha que pensar rápido, até porque onde estávamos, era declive, ou seja, a velocidade aumentava gradativamente a medida que desciamos. Lembrei-me de um atalho, com uma pequena subida. Isso com certeza faria a moto desacelerar. Peguei a saída, que por sorte estava livre, e segui. Mas algo não estava nos meus planos. Já fazia um bom tempo que não usava aquele caminho e para minha surpresa uma lombada tinha sido construída.

- NÓS VAMOS CAIR! – adverti Anny antes da queda.

Conforme o primeiro pneu alcançou a elevação amarela, a Ducati tombou conosco. Moto para um lado. Eu e ela para o outro. Girei rapidamente meu corpo no ar, protegendo o de Anny com o meu tronco. Deslizamos com velocidade pelo asfalto, esfolando minha jaqueta e logo aquilo alcançaria a minha pele. Nem quis pensar sobre isso. Lancei um último olhar a minha prima, antes de apagar no chão.

 

Point of View of Anitta Jolie Greene

 

Com o forte impacto contra na calçada, fui lançada no jardim de uma casa. Por sorte a grama alta e fofa aparou a queda, mas a dor que sentia na minha mão era surreal.

Assustada, conferi meus dedos e um deles estava quebrado. Nem me importei com aquilo. Com um pouco de dificuldade levantei-me do solo e corri até onde o corpo de Newt estava imóvel.

- Newt! Newt! – chamei seu nome algumas vezes, sem retorno na resposta – Merda! ALGUÉM? SOCORRO! ALGUÉM CHAME UMA AMBULÂNCIA! – solicitei desesperada com aquela cena.

Sabia que não podia tocá-lo, mas chequei ao menos seu pulso na esperança dele estar vivo. E estava. Alguns moradores das casas vizinhas saíram para fora, tentando me tranquilizar, pois os paramédicos já estavam a caminho.

Fiquei o tempo todo ao lado do meu primo, que ensaiou uma leve acordada, mas apagou logo em seguida.

- Concusão – conluíu um senhor de idade simpático, solicito e muito calmo. Tentava passar segurança a todo instante, até que o socorro finalmente chegou.

Dois médicos desceram do carro e trouxeram uma maca. Um terceiro anotava meu depoimento, colhendo dados para saber como proceder com meu primo. Imobilizaram o seu corpo e transportaram até a ambulância. O velhinho anotou meu telefone e disse que ficaria com a moto de Newt para buscarmos quando ele estivesse melhor. Agradeci o apoio e fui com meu primo para o hospital.

Encarava seu corpo mole e agora machucado, sentindo remorso e muita raiva. Thomas estava por trás daquilo. Certeza! E Anderson me pagaria por isso. Devia ser algum tipo de vingancinha por Newtie ter revelado ao mundo quem era a porra da Charlotte.

No hospital insistiram em nos separar, mas tive uma crise de choro e o médico então permitiu que eu ficasse ao lado dele, desde que não atrapalhasse em nada e deixasse que alguém cuidasse do meu dedo quebrado.

Uma equipe o examinava, checando seus reflexos e fraturas. Por sorte algumas costelas machucadas, um grande arranhão nas costas pela quedra e como o senhor velho suspeitava, ele teve uma concussão. Ficaria de molho aquela noite e depois estava dispensado para regressar para casa.

Passei a noite ao seu lado, até ele despertar lá pelas 3 da manhã assustado, gritando o nome de Charlotte.

- Shiiiii, eu estou aqui Newtie – seus olhos nem se abriram e ele deu um sorriso. Fiz um leve cafuné na sua cabeça, dando um beijo em sua testa.

- Ahhh Charlie. Que bom que está aqui. Eu te amo tanto, garota. Me desculpe por partir seu coração – sussurrou grogue, sorrindo para mim.

Basta! Larguei na hora seus cabelos e senti uma facada no peito. Como assim “eu te amo tanto, garota?” Não a Charlotte! Não ela! Não a vadia que ferrou com a minha vida. Corri para fora do quarto. Precisava tomar um ar desesperadamente. O médico me viu aflita andando de um lado para o outro e aproximou-se de mim.

- Tudo bem, minha jovem? – questionou preocupado.

- Não! – fui grossa, deixando algumas lágrimas escaparem entre minhas pálpebras.

- Tente relaxar. Seu primo vai ficar bem. Vai agir estranho e falar coisas desconexas por um tempo, mas logo vai voltar ao normal. Apesar do capacete, a pancada foi muito forte. Se ele continuar a agir estranho por mais de dois dias, precisa nos comunicar para uma nova tomografia, okay?

Concordei com a cabeça. Que as palavras desse doutor sejam a mais pura verdade: seu comportamento e aquelas palavras eram só culpa da concussão.

Newt. Não. Podia. Amar. Charlie!


Notas Finais


Anitta, meu bem, aceita que dói menos!
Quem não ama a Charlie?
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA


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