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História Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Twenty Seven - Space Needle - part II


Escrita por: LadyNewt , verlak e OsnapitzNadur

Notas do Autor


H i P e O p L e !!!

We are back!
Dessa vez foi rapidin e vocês nem tiveram tempo de sentir tanto assim nossa falta.
Mentes abertas para o chapter de hoje, okay?!
Assunto delicado vindo a tona…

b o a l e i t u r a


ps: quero o Newt desse chapter pra mim! arrrggghhhh

Capítulo 28 - Chapter Twenty Seven - Space Needle - part II


Fanfic / Fanfiction Maze Runner - Small Evil Season 01 - Chapter Twenty Seven - Space Needle - part II

"The scars you can't see, are the hardest to heal"

 

Point of View of Newton August Greene

Já estava no Space Needle há tempos, no canto do bar, só aguardando a hora em que Charlotte fosse chegar. Ainda não havia me deciddo se falaria com ela naquela noite. Precisava pedir perdão pelo que fiz, mas estava com receio de como ela fosse reagir a minha presença. Desde o trote ela me evitava ao extremo, se esquivando de qualquer ambiente onde pudéssemos coexistir juntos. Durante as duas semanas de férias em Londres, pensei 24 horas por dia nela. Foi inevitável. Ver suas fotos em Ibiza se divertindo horrores ao lado de Anderson e uns caras bombadinhos me deixou arrasado, apesar de ter certeza de que quem postava aquela putaria toda no perfil dela era o priminho babaca querendo me provocar e me deixar de TPM. Dito e feito. Ele conseguiu.

Assim que ela chegou no Space Needle, senti meu peito arder ao observar todos encarando minha garota com desejo. Sim, Charlie era minha garota e eu a teria de volta pra mim. Ela usava um vestido longo azul, lógico, por que azul era a cor que mais favorecia seus olhos e sua pele. Era um modelo frente única, deixando suas costas nuas e provocativas me entorpecerem. Mesmo com todo aquele tecido fino tampando seu corpo, a medida que ela se mexia, conseguia mirar suas curvas debaixo daquilo – Como pude fazer isso com ela? – me questionei a medida que ela andava cabisbaixa entre as pessoas, com um sorriso fraco no rosto pálido. Eu era o merda que havia apagado seu brilho e estava me sentindo péssimo por isso. As únicas pessoas que ela permitia chegar perto eram Thomas, Kate, Minho e agora Gally, que babava feito um cãozinho adestrado em cima dela.

Num primeiro instante ficou com Kate na pista, dispensando qualquer homem que tentava conseguir um segundo da sua atenção. Confesso que vibrei e regojozei com isso. A cena era interessante. Após Minho retornar ao encontro das duas, Charlie saiu acompanhada de Gally, largando o amiguinho asiático comediante beijando a outra garota.

Vi o loiro truculento e desajeitado com um riso filho da puta no canto da boca, levando ela para um canto, observando a paisagem entre a densa camada de vidro giratório do restaurante. Toda hora trocava o copo dela, obrigando-a a beber mais e mais Cosmopolitans. Tenho que admitir que no universo não existe drink que case mais perfeitamente com esta garota. Após alguns cochichos no pé do ouvido dela e risos forçados (da parte da minha Lottie aparentemente), Gally tocou suas costas, fazendo Charlie se esquivar da investida – Tire. Suas. Mãos. Dela – gritei pra mim mesmo antes de virar mais um copo de whisky.

Acho que Ariana Grande havia acabado de pisar no palco abrindo seu show com Break Free. Anitta devia estar surtando em algum canto por ai ou perseguindo o Anderson como uma serial killer. Minha prima tinha orgasmos com essa musiquinha brochante. Nem me importei com a galera correndo em massa para a pista, dando gritinhos empolgados para a cantora, disputando um espaço. Gally e Charlotte também não ligaram muito para a bagunça. Os dois estavam em um papo tão envolvente, que daria a vida da Rainha Elizabeth (Acharam que eu daria a minha? Estão malucos? Quero gozar cada segundo ao lado da Srta. Grey ainda, licença) para saber o que estavam falando. Bati com força meu punho fechado no balcão, apenas invejando-o.

O barman despejou uma outra dose de Whisky e esse segundo de distração, onde inocentemente observei-o entretido em me embriagar, foi o suficiente para perder o exato momento em que Gally beijava Charlotte no canto da balada. Meu estômago doeu, mas não mais que meu coração. Sem saber, Charlie estava se vingando de mim e do jeito que ela devia estar sensível e frágil, cairia na lábia barata de qualquer um que quisesse somente levá-la para cama, se aproveitando da sua recém ingenuidade adquirida.

Continuei fitando a investida do loiro com muita raiva. Mais raiva de mim para ser exato. Era eu quem deveria estar com aquela mulher em meus braços e provavelmente terminar a noite em sua cama, sendo o escolhido. Por que com Charlotte, você era a caça. Se ela transava com você, que ficasse bem claro que era ela quem comandava o jogo. - Eu devo ser gay, não é possível. Já deixei essa mulher rebolar em cima do meu pau e larguei ela sozinha, seminua, na minha cama!!! Caralho, Greene!

Com uma das mãos entrelaçadas em seus cabelos, a outra o grandalhão usava para acariciar as costas nuas dela, lentamente,  enquanto absorvia o prazer intenso que era beijar a minha mulher. Eu tinha outra imagem de Gally pegando garotas. Sempre achei que ele seria um ogro, neto do Shrek, devorando elas como o troglodita que é. Mas com Charlie ele estava calmo e paciente, aproveitando cada recanto da maldita boca dela! Podia sentir o cheiro e o gosto de Lottie ainda enlaçados em mim, que agora pertenciam a outro homem. Fiquei enjoado ao vê-lo escorregando suas mãos pela cintura dela, colando aqueles corpos cada vez mais.

- Ele está beijando o pescoço dela? – indignado, perguntei ao barman em alto e bom tom.

- É... – ele completou, analisando a cena com ambos os cotovelos no balcão – Está sim. Cara de sorte. Provavelmente vai acabar comendo ela...

- Você não está me ajudando! – protestei, hiperventilando.

- Pelo visto gosta de sofrer.

- Eu fui um idiota. Só digo isso... – admiti para meu novo melhor amigo no bar, ainda mirando o beijo eterno daqueles dois.

- Deixa eu adivinhar; você levou um fora da Srta. Grey?

Encarei o barman, expandindo minha íris – Você a conhece?

- Todos aqui conhecem a Srta. Grey. Ela e o Sr. Anderson são frequentadores assíduos do nosso restaurante. Ao menos quatro vezes ao mês recebemos eles aqui na área reservada.

- Ela já trouxe algum cara com ela pra cá? – questionei curioso, virando o resto de bebida do meu copo.

- Somente um carinha japonês, engraçadinho. Ela já jantou com ele sozinha aqui. Acho que era aquele ali... – ele apontou para Minho no sofá, beijando Kate.

- Hm... – resmunguei intrigado. Será que Charlie e Minho já tinham...

- Não! – o barman respondeu minha pergunta mental – Eles não se beijaram. Apenas ficaram horas sentados conversando e rindo. São melhores amigos. Quer um conselho? – o cara perguntou, calibrando meu copo com mais bebida. Eu apenas concordei com a cabeça – Fique longe dela. Ela vai partir seu coração.

- Eu é que parti o dela... – sussurrei desanimado, ainda incrédulo com o beijo infinito entre Gally e Charlie.

- Não sei se te dou parabéns por conseguir algo inédito, ou meus pêsames pela estupidez. Em todo caso, você entrou para a estatísca.

- Que estatística? – questionei curioso, torcendo meu nariz.

- Dos idiotas que se apaixonam por ela. Bem vindo ao clube! – ele ergueu seu shot de tequila num brinde, fazendo-me virar meu whisky em solidariedade.

Após algum tempo rodando com o grandalhão na sua cola, que a toda hora procurava alisar o corpo dela, ambos sumiram da minha vista ao decidirem ir para o meio da pista. Tive um leve chilique, finalmente levantando-me do bar – Wooow! – sibilei ao não sentir direito minhas pernas, um tanto quanto trôpego. Virei uma garrafa de água em segundos, antes de sair empenhado na caça a Charlotte.

Idiota, fui me lembrar somente meia hora depois de que havia instalado um rastreador no telefone da morena dois dias atrás enquanto ela conversava distraída com Kate e Minho na arquibancada do campo de futebol da escola, durante uma partida sem graça. Acessei o aplicativo no celular, que indicava uma Charlotte Elizabeth Grey já longe do prédio – Oi? Como assim longe do Space Needle? Onde ela pensa que vai?

Preocupado elevado a décima fucking potência, larguei tudo e corri para o elevador buscar meu Mini Cooper no estacionamento, a única opção que tinha restado após Thomas destruir minha moto. Mandei uma mensagem para minha prima avisando que estava indo embora da festa. Nunca diria para a psicoruiva algo como: “Ann, estou indo atrás da Srta. Grey porque meu ego está ferido e não vou deixá-la sozinha com o excesso de sobrancelha do Gally”. Anitta me esfaquearia e provavelmente me arrastaria pelos cabelos para  o médico, fazer novos exames sobre minha concussão.

Rodei uns dez minutos de carro, sofrendo com Shawn Mendes e Stitches num incansável repeat, pensando no quanto esse cantor deve ter sofrido pela Srta. Grey para escrever aquela musiquinha de corno – Prazer, eu era corno como ele também. Maldição!

Estacionei meu Mini na frente de um local bizarro, cheio de motoqueiros estilo Exterminador do Futuro, quando o aplicativo anunciou meu destino final. Charlotte estava num bar estranho, conhecido por seus frequentadores briguentos e de baixo nível, na área oeste de Seattle. Como Gally ousara levar minha dama num lugar daqueles?

Vesti o que julgava ser minha melhor cara de bad boy, arregacei as mangas da minha camisa, baguncei meus cabelos e entrei na pocilga com o peito estufado, vasculhando o local a procura de Charlie. Nada no bar. Nada na sinuca. Nada nos sofás empoeirados. Nada no palco caíndo aos pedaços. Nada nos banheiros fétidos. Intrigado, chequei o aplicativo novamente. Eu estava bem em cima dela. Foi quando me dei conta de que havia uma escada que provavelmente levava para um porão parcialmente escuro. Desci a maldita com pressa, já irritado com o que minha mente maquinava a todo instante. O rock pesado, nada clássico comparado com as bandas de origem britânica que curtia, abafavam qualquer som que denunciasse problemas. As paredes de tijolos estavam pichadas e o cheiro daquele burraco era incomum, enjoativo e já estava impregnado nas minhas narinas sensíveis a qualquer odor que não fosse o perfume natural de Grey.

Do último degrau pude ver Charlotte quase apagada em cima de uma mesa velha de sinuca, com seu estonteante vestido levantado até os seios, calcinha ainda presa entre sua sandália de salto, com Gally encaixando sua cintura entre as pernas dela, dando estocadas violentas contra seu sexo. Ele segurava o quadril da morena com força, gemendo a cada investida nela – Vamos lá Charlie! Gema mais um pouco pra mim! – ele dizia no mais puro êxtase, enterrando seu pau entre as pernas dela.

Do outro lado um cara loiro mais velho segurava o pescoço de Charlie, pressionando-o e devorando sua pele alva, além de puxar seus cabelos a medida que alocava seu membro nojento para fora da calça, colocando a mão da garota sobre ele para masturba-lo. Alisava seus seios e dizia coisas obcenas em seu ouvido  - Espere até nós dois te fodermos, Grey. Um em cada buraco desse seu corpinho delicioso... – sibilou cretino.

Charlie gemia baixinho, tentando suportar a pressão. Deixou algumas lágrimas de dor rolarem sobre seu rosto adormecido, provavelmente drogada pelo grandalhão. Não sei a quanto tempo ela aguentava aquilo. Rezei para que tivesse apenas começado.

Ainda pude ver Gally enfiando um tapa na cara dela, gritando – ISSO CHARLIE! NÃO RESISTA. SINTA MEU PAU TE COMENDO GOSTOSO, SUA PUTINHA!

Nessa hora fiquei cego de ódio. Uma fúria absurda invadiu meu corpo e serrei os dentes com força. Hoje eu seria um maldito Hooligan, fodendo quem estava fodendo minha Charlotte Elizabeth Grey sem permissão!

Busquei pelo soco inglês no bolso do meu blazer (agradecendo mentalmente por tê-lo trazido no caso de precisar socar alguém, porque já previa Charlie dando trabalho essa noite) e rumei ao encontro dos agressores inescrupulosos da minha garota.

- Hey, seus escrotos! – disse alto e claro, fazendo os babacas me encararem assustados – Vocês estão mortos! – ameacei partindo para cima deles. O primeiro que acertei foi Gally, com um gancho de esquerda bem na ponta do seu queixo, apagando o loiro em segundos. Obrigado Van Dame e Rocky Balboa pelas aulas de luta em seus filmes clássicos. Okay, agradeço também Tyler por me ensinar a brigar nas madrugadas de bebedeira em Londres.

O outro cara, ao ver Gally desmaiado no chão, assustou e na mesma hora largou Charlie, levantando as mãos. Mesmo não resistindo a briga, apertei o foda-se e voei pra cima dele também, acabando com a raça daquele filho de uma puta. Acho que no final ele tinha um maxilar deslocado e três costelas fraturas. Meti tanta porrada nele, mas tanta porrada, que os nós dos meus dedos estavam sangrando.

Charlotte estava grogue e estirada na mesa, tentando manter os olhos abertos – Shiiiiii, vai ficar tudo bem agora, Lottie – beijei sua testa, acariciando sua face atordoada.

Devolvi sua calcinha no lugar, ajeitei o vestido azul e carreguei ela para fora dali em meu colo. Ela não parava de murmurar e chorar baixinho. No carro afivelei seu cinto e parti com urgência para sua cobertura, no mais puro silêncio. Hora ou outra eu fungava, incrédulo com o que tinha acontecido. Lottie estava imóvel, parcialmente inconsciênte. No quarto farol fechado que encontrei pelo caminho ela abriu suas turquesas encobertas por uma melancolia e buscou pela minha mão no câmbio do Cooper, apertando-a com urgência. Acelerei o mais rápido possível até a cobertura, sem soltar dela.

Já no segundo andar da casa, destravei a porta do seu quarto com sua digital e repousei a carcaça dela sobre a cama, enquanto enchia a banheira da sua suíte com água morna e espuma. Poderia me divertir horas analisando suas coisas naquele quarto perfeito e tentando entender um pouco mais sobre a intimidade daquela garota misteriosa e fechada, mas tinha outros planos ali. Mesmo ela num constante estado de vai e vem, insisti – Lottie, preciso dar um banho em você. Eu não vou te machucar. Prometo. Você tem que confiar em mim.

Despi minha garota com cuidado, e seguimos para o banheiro, onde mergulhei na água quente seu corpo frio e marcado pela violência. Charlie ainda ia e voltava, totalmente grogue, sem ter muita noção do que estava acontecendo. Passei a banhá-la com carinho, limpando seu corpo lindo e delicado, agora agredido pelo sexo não consentido daquela noite – Eu estou aqui. Vai ficar tudo bem, Lottie – disse baixinho, tentando ignorar o nó na minha garganta e a vontade de voltar naquele bar e matar aqueles filhos de uma puta. As vezes uma lágrima singela escorria de seus olhos fechados. Desejei morrer ao vê-la dessa forma.

Enrolei Charlie na toalha e voltei com ela para o quarto, vestindo uma camisola qualquer. Cobri seu corpo e dei um demorado beijo na testa, para só depois perceber que a garota apagada estava usando o colar eu que havia lhe dado no dia em que praticamente destruí sua alma. Chorei baixinho por aquilo. Eu definitivamente era um monstro.

Sentei na poltrona perto da janela e liguei para o médico particular deles após acessar a agenda dela pelo meu celular. O Dr. Pattinson chegou em menos de vinte minutos e correu para examiná-la. Fez algumas perguntas que eu não sabia responder, como o fato de Gally ter ou não usado camisinha quando a violentou, gozando dentro dela.

- Provavelmente foi dopada com Boa Noite Cinderela ou Heroína – concluiu ao examinar seu braço levemente roxo por uma picada. Preparou um soro, repassou algumas instruções e pediu que eu ligasse para ele assim que ela acordasse na manhã seguinte, para alguns exames. Separou um coquetel de remédios, como pílula do dia seguinte e outras coisas para evitar algum problema pelo abuso e me fez jurar que ela tomaria aquilo assim que despertasse.

- Precisamos cuidar dessa sua mão – o médico falou ao notar os nós dos meus dedos arrebentados e ainda sangrando.

- Isso não é nada – me fiz de durão, enquanto Dr. Pattinson limpava os cortes, concentrado.

Meus olhos não desviaram um segundo sequer do corpo de Lottie apagado na cama. Ela respirava devagar, as vezes produzindo umas expressões de dor.

- Ela vai ficar bem. Você foi muito corajoso – o homem mais velho disse, tentando me tranquilizar ao notar minha tensão – Sorte que a Srta. Grey finalmente encontrou alguém que se preocupe com ela – disse.

- Ela já tem o Anderson... – falei imaturo, sentindo-me péssimo por tudo que ela tinha passado nessa noite.

- É diferente, Newt. O carinho entre eles é infinito, tenho que admitir, afinal, os dois passaram muitas coisas juntos que só eu sei os mínimos detalhes... Mas com você é outra história. Só tente não estragar tudo. Ela precisa de você – ele disse preciso, fazendo-me desconfiar de que aquele homem sabia o que eu tinha feito a ela dias atrás.

Quando ele finalmente foi embora, voltei para a poltrona em seu quarto e fiquei o restante da madrugada cuidando de Charlie, segurando sua mão. Sua estante de medalhas de natação na minha frente me dava vontade de vomitar toda vez que me lembrava do que tinha feito com relação a Harvard.

Mas nada disso era pior do que ter partido o coração dela...


Notas Finais


Oh Lord… tadinha da Charlie…
Quem tá com peninha da Bitch Grey se fodendo?
E Gally? Que putoooooooo.


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